Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

13 junho 2017

Série   “PIANISTAS  DE  JAZZ
Algumas Poucas Linhas Sobre o Piano e os Pianistas
36ª Parte  -  I
(36)(a)  TETE MONTOLIU   Da Catalunha  Para O Mundo   (Resenha em 02 módulos)

O pianista Vicenç Montoliu y Massana, artisticamente “TETE MONTOLIU” (pronuncia-se Tetê Montolíu), nasceu em Barcelona (no “Ensanche” / “Eixample”, a parte nova da cidade, na Calle Muntaner), capital da Catalunha, em 28 de março de 1933, vindo a falecer aos 64 anos no dia 24 de agosto de 1997 em sua terra natal.
Cego de nascença, neto e filho de músicos profissionais (o pai, Vicenç Montoliu, formou parte da “Banda Municipal de Barcelona” e da “Orquestra del Gran Teatro del Liceo” , tocava clarinete, saxofones e oboé e tinha a intenção de que seu filho tocasse música clássica) e da aficcionada por JAZZ Ângela Massana (que acostumou Tete a ouvir desde criança  “Fats” Waller, Art Tatum, Earl Hines, Duke Ellington e outros expoentes da ARTE POPULAR MAIOR),
Tete, cego de nascença e já desde os 04 anos demonstrando dotes para o piano, foi incentivado a estudar seriamente, o que o levou ao aprendizado inicial em aulas particulares aos 05 anos, com a pianista e professora Petri Palou.
Segundo o próprio TETE MONTOLIU ele tinha que estudar música:  “...o me hacia músico o me ponia a vender cupones....”  (na Espanha os deficientes e em particular os cegos possuem uma loteria, “la quiñela”, cujos cupons são vendidos pelos próprios, com extrações diárias).
Ingressou no “Conservatório Superior de Música de Barcelona” em 1946, onde estudou piano, órgão, harmônica, solfejo e composição, graduando-se com brilhante histórico curricular.   Seu aprendizado no piano foi extremamente disciplinado, já que tocava com a mão esquerda e utilizava a direita para a leitura em Braille, exigindo-lhe  elevado poder de memorização e alta capacidade de persistência.   Esse fato demonstra, uma vez mais (como no caso  de Django Reinhardt, por exemplo), que obstáculos nada mais são que incentivos para os  bem dotados de  caráter.
Dos 13 aos 15 anos participou regularmente nas “jam sessions” do “Hot Club de Barcelona”, local onde foi “descoberto” pelo grande sax.tenorista Don Byas (então residindo em Barcelona, “la ciudad condal”), que reconhecendo seus já grandes talento e desenvolvimento técnico, foi capaz de aconselhá-lo e instruí-lo sobre o JAZZ, permitindo a Tete  aprofundar o conhecimento do gênero;   os dois, Tete e Don Byas, chegaram a tocar juntos em muitas ocasiões, desde então.
A partir dos 15, 16 anos, TETE liderou seus próprios grupos tocando em salões de Barcelona. 
Aos 21 anos Tete Montoliu gravou pela primeira vez, entre junho e setembro de 1954.      Quando TETE contava 22 anos, em 1955, Lionel Hampton cumpriu 02 concertos em Barcelona, tendo na ocasião a oportunidade de assistir a uma apresentação de Tete, ficando entusiasmado com suas habilidades técnicas e considerou que estava diante de um superdotado;   segundo suas palavras, “o melhor pianista de Jazz da Europa”.     Convidou TETE a unir-se à sua orquestra para larga temporada na Europa e para gravar com a banda:   estava decolando a carreira internacional de TETE MONTOLIU !
TETE gostava de acompanhar músicos das Américas do Sul e Central, particularmente os ligados ao bolero, além de participar de apresentações na Catalunha (particularmente na capital Barcelona) e no sul da França. 
Data desse período o aprofundamento da admiração de TETE pelo pianismo de “Fats” Waller, que havia ouvido ainda criança, mas já agora em outros nível de apreciação e de  entendimento.    Interessou-se então e também pelos trabalhos de John Lewis, Horace Silver e Oscar Peterson o que, de certa forma, influenciou e melhorou de forma  substancial sua técnica e seu estilo.
Em 1958 apresentou-se em trio no Festival de Cannes (Doug Watkins / baixo e Art Taylor / bateria), para em seguida tocar com Dizzy Gillespie, Donald Byrd e Kenny Clarke (“Mr. Clock”).
Em 1959 apresentou-se no “1º Festival de Jazz de San Remo” (acompanhado por Pete LaRocca, baterista de New York que depois trabalhou com Art Farmer) e em 1960, sob contrato com a “Blue Note” local, atuou em Berlim e Frankfurt (rádio local) com Albert Mangelsdorff, Chet Baker, Sahib Shihab, Herb Geller e Benny Bailey.
Quando estava na Espanha nesse ano de 1960, era comum encontrar TETE atuando ao lado de Pedro Iturralde em Madrid (“Whiskey Jazz Club”, na “Calle Marqués de Villamagna”, primeiro “Whiskey Jazz” de Madrid e que foi inaugurado por TETE), onde conheceu o baterista Peer Wyboris, um de seus mais fiéis colaboradores desde então.
TETE MONTOLIU voltou a apresentar-se na Alemanha, em Frankfurt, em 1961, em 1963 em clubes de  Copenhague e em 1964 no “Molde Jazz Festival” da Noruega;   assim e continuadamente, TETE já era figura permanente no circuito europeu de JAZZ, apresentando-se ao lado de Dexter Gordon, Kenny Dorham, Archie Shepp e outros.
Retornando ao ano de 1961 e em Frankfurt, foi montado um dos grupos que mais influenciou a vanguarda do JAZZ europeu:  ao lado de TETE ao piano, alinhavam Ben Jaedig / sax.tenor, Dick Spencer / sax.alto, Peter Trunk / baixo e Alfons Blesses / bateria;    esse grupo dissolveu-se em 1963.    Também nesse ano de 1961, assim como no ano seguinte de 1962, TETE MONTOLIU foi agraciado com o prêmio de “Melhor Pianista Europeu de Jazz”.    
Integrou quarteto com o multi-instumentista Roland Kirk, apresentando-se em temporada por toda a Europa, inclusive com a “European All Stars”, permitindo-lhe contato com o então muito jovem baixista Niels-Henning Orsted Pedersen (17 “aninhos” na época, mas que infeliz e recentemente nos deixou em 19 de abril de 2005).
Esses anos de 1963 e 1964 assinalam também seguidas apresentações de TETE MONTOLIU no “Montmatre Jazz House” de Copenhague, acompanhando músicos do calibre de Ben Webster, Dexter Gordon, Lucky Thompson, Kenny Dorham, Stephane Grapelli, Niels-Henning e Benny Golson.     
Em 1965 e no regresso a Barcelona, TETE formou um trio com Eric Peter / baixo e Billy Brooks / bateria,  trio esse que atuou até 1966 no lendário “CJB - Club Jamboree de Barcelona” e realizou uma série de gravações para a etiqueta “Concentric”, até hoje consideradas como das mais importantes realizadas na Espanha, além de apresentar-se em diversos festivais de JAZZ, entre os quais o  de Antibes, Jean-les-Pins (com Anita O’Day), o de Bolonha na Itália e muitos outros.     Nesse biênio (1965 / 1966) é que residí por pouco tempo em Barcelona (Calle Balmes) e tive o prazer de assistir a esse “mago das 88” em noite no “CJB”,
Também no “Club Jamboree de Barcelona”  TETE teve oportunidade de atuar ao lado de músicos do quilate de Art Farmer, Dexter Gordon, Booker Erwin, Donald Bird, Bill Coleman, Pony Poindexter, Lee Konitz, Lucky Thompson, Stephane Grapelli e muitos outros.
Tendo sido dissolvido o trio montado em 1965, a partir de 1966 TETE mudou-se para a Holanda onde atuou para diversas emissoras de rádio e de televisão, além de converter esse pais como seu ponto mais imediato para apresentações por toda a Europa.
A convite da Câmara de Comércio americana, em 1967 TETE apresenta-se nos U.S.A. para alguns concertos, mas o êxito obtido fez com que sua estadia em solo americano se prolongasse por cerca de 03 meses, com atuações em piano.solo e em em trio com Richard Davis e Elvin Jones, no “Up Of The Gate”.      O trio TETE / Davis/ Elvin chegou a realizar uma gravação, todavia não lançada no mercado.
TETE MONTOLIU percorreu os anos 70 do século passado com grandes êxitos na Europa, atuando na então Iugoslávia (Lubljana, Zagreb e em Belgrado com Dusko Dojkovic), na Finlândia (em Pori, com Lei Right) onde foi acompanhado à bateria (sim senhor ! ! !) por um então “jovem” Chick Corea, na Alemanha (em Munique, no “Jazz Domicilie”), na França (Festival de Jazz de Chateau-Valon) e em Londres, Paris e Bruxelas.
Em 1972 na Holanda (maio) e em Barcelona (novembro) TETE gravou com Ben Webster, para em 1974 e por larga temporada de verão acompanhar a Johnny Griffin (“The Little Giant”), em trio, por inúmeras cidades espanholas;   ainda em 1974 teve oportunidade de tocar com Joe Henderson.
Em 1975 TETE voltou a atuar no  “Jazz Domicilie”, realizou temporada na Holanda com Dexter Gordon e participou do “Festival de Jazz de Konsberg” na Noruega, ao lado de Niels-Henning e Albert “Tootie” Heath.
A temporada de 01 mês no Japão, em piano.solo, foi o fato internacional mais significativo na carreira de TETE no ano de 1977, além de apresentação ao lado de George Coleman no “Ronnie Scott’s Club” de Londres, de 01 mês de atuação no “Paull’s Club” de Bruxelas, encerrando o ano com suas apresentações nos clubes “La Cova Del Drac”, “Zeleste”, “Jazz Cava” (de Terrasa), e “Satchmo”, além das atuações em diversas cidades espanholas.
Em 1978 TETE MONTOLIU foi figura regular no clube “Satchmo”, ao lado do francês Michel Roques, além de atuações em Madrid, Lausane e na rádio “Suisse Romand”.
Em 1979 TETE realizou uma de suas grandes aspirações:   foi o protagonista de concerto no “Palau de la Música Catalana”.    Nesse mesmo ano esteve em Londres, para apresentar-se ao lado do guitarrista Joe Pass no “Ronnie Scott’s Club”, participando em seguida do “Festival Internacional do Mar do Norte” ao lado de Oscar Peterson, Cecil Taylor, Duke Jordan e Dexter Gordon (músico com quem teve oportunidade de gravar em diversas ocasiões).
Ainda em 1979 TETE realizou temporada nos U.S.A. e no Canadá, iniciada no “Festival de Monterrey”, sendo ali aclamado como um dos grandes músicos de JAZZ da época.  Nessa temporada gravou por 02 vezes, uma delas com Chick Corea em Los Angeles (este então não mais como “baterista”).   Apresentou-se, também, no “Keystone Córner” 
Retornando dos U.S.A. TETE realizou nova temporada na Europa, acompanhando a Jackie McLean, para em seguida e na primavera de 1980 retornar ao Canadá e aos U.S.A. para novas temporadas, ocasião em que participou do “Boston Concert”, gravado diretamente da “Berkley High School of Music”, em disco largamente elogiado.
Ainda em 1980 TETE MONTOLIU iniciou seus trios com Herbie Lewis / baixo e Billy Higgins / bateria e com John Heard / baixo e Albert “Tootie” Heath / bateria.
Com a morte de Bill Evans (a caminho do “Mont Sinai Hospital” em 15 de setembro de 1980), um muitíssimo mais que grande amigo de TETE MONTOLIU, este realizou em Barcelona uma sucessão de apresentações em homenagem ao grande pianista.
Nos anos 80 do século passado TETE MONTOLIU realizou diversas temporadas com músicos norte-americanos, em contextos “all stars”:     destacaram-se nessas formações Johnny Griffin, Joe Henderson, George Coleman, Sonny Sttit, Slide Hampton, Jerome Richardson e Eddie “Lockjaw” Davis. 
Em duo com o vibrafonista Bobby Hutcherson e na cumplicidade musical com o então já consagrado Niels-Henning, TETE MONTOLIU atuou com enorme satisfação em diversas ocasiões.
Em 1982 TETE MONTOLIU foi destaque no “Festival de Jazz de San Sebastian”, onde foi  homenageado.
Temporadas européias com Johnny Griffin marcaram as atuações de TETE MONTOLIU em 1983.
1984  =  temporada nos U.S.A. com Bobby Hutcherson em duo, com Jerome Richardson apresentações na Europa e atuação com Eddie “Lockjaw” Davis em Zurique, no “Widder Bar”.
No ano de 1985 TETE apresentou-se no “Carnegie Hall”, com enorme sucesso de crítica e de público, além de ser o “padrinho” do “Festival de Jazz de Andorra” e constituir-se em destaque no “Festival de Jazz de Nice”.   
Em 1986 apresentou-se no “Festival de Jazz de Madrid” ao lado de  Harold Land, com o qual e em seguida realizou grande temporada por toda a Espanha, para depois participar do “Festival de Jazz de La Habana”(Cuba).
Em 1987 é a vez de duo com Dizzy Gillespie realizar temporada na França.         TETE apresentou-se durante 03 semanas em Buenos Aires e depois seguiu para o Canadá:  Montreal, Toronto, Edmonton e outras cidades foram seus palcos.
Em 1988 TETE MONTOLIU apresentou-se em 02 de fevereiro no “Teatro Real de Madrid”, em concerto de gala, onde executou em 42’30” sua suíte “Monkiana”, verdadeiro "tratado" sobre Thelonius.  
Em meio a  vasto contingente de músicos de ponta, TETE MONTOLIU participou da temporada da “Orquestra Ecos del Bebop”, para em seguida excursionar com Paquito D’Rivera.
No ano seguinte integrou as apresentações do “Timeless All Stars” por toda a Espanha, simultaneamente com a manutenção em Barcelona de trio com Horacio Fumero e Peer Wyiboris, em apresentações nas quais também se exibiu em  “piano.solo”, forma na qual pode desfilar seu vasto repertório e sua quase infinita capacidade de improvisação, ademais de permitir-lhe desenvolver projeto de uma série de 13 discos sob a denominação de “The Music I Like To Play”, da qual foram editados os 04 primeiros.
Em 1989 participou na Itália de homenagem a Dizzy Gillespie, ao lado de Milt Jackson, Randy Brecker, Johnny Griffin, Max Roach e do próprio Dizzy.
Os anos 90 do século passado vão encontrar Tete apresentando-se no Japão no “Keinsgton Córner” local durante 02 semanas.  
Gravou para as etiquetas “Alfa Records” e “Concord Jazz” (leia-se Carl Jefferson, fundador), em 1992 formou novo trio (Hein Van de Gein / baixo e Idris Muhammad / bateria) para apresentações em festivais, além de protagonizar a abertura dos “Jogos Paraolímpicos Barcelona-92” em memorável concerto com Bobby Hutcherson.
Ainda em 1992 foi o convidado da “Orquestra Sinfônica de Cadaqués”, para o “Festival Internacional del Castell de Perlada” (Catalunha), onde interpretou a suíte “Porgy and Bess” de George Gershwin.
Foi homenageado no “Palau de La Musica Catalana” em 1993 no “Festival Internacional de Jazz de Barcelona” pelos seus 60 anos, atuando ao lado de Johnny Griffin e Roy Hargrove.   Seguiram-se nesse ano temporadas por cidades espanholas e européias com o trio formado em 1992 (ele mais Hein Van de Gein / baixo e Idris Muhammad / bateria) e agregando o saxofonista Ralph Moore.
1994 foi o ano em que Tete Montoliu apresentou-se em piano.solo no Egito (“Palácio da Ópera de El Cairo”), em Amã (Jordânia) e em Damasco e Aleppo (Síria).  O êxito dessas apresentações fez com que retornasse aos mesmos locais no Oriente, ainda nesse mesmo ano e no ano seguinte.  Atuou em diversas cidades européias e espanholas a par de, no Natal, formar duo com Joe Henderson no “Festival de Jazz de Terrasa” (Catalunha).
Em 1995 TETE participa em diversos festivais de JAZZ:   Vitória-Gasteiz (em piano.duo com Chick Corea), Marciac, Genebra (duo com Niels-Henning) e Junas (França, com Horacio Fumero e Peer Wiboris).     Para apresentações em Sevilha Tete incorporou o saxofonista francês Guy Laffite ao seu trio.    
Alcançou marca superior às 100 (cem) gravações para o mercado fonográfico;   entre  essas gravações destaca-se uma antologia de puro bom gosto musical quando em 1995, com seu trio, se reuniu à cantora Mayte Martin para gravar o CD “Free Boleros”, em realidade uma coletânea de boleros clássicos interpretados por um trio em estado de graça (TETE MONTOLIU elabora discursos pianísticos de pura beleza, com toques de “blues”), acompanhando uma verdadeira “CANTORA” (dicção, divisão, timbre, extensão, emoção.........):   tive a satisfação de ganhar essa gravação do finado Mestre “LLULLA” (Luiz Carlos Antunes, produtor e apresentador do programa radiofônico “O Assunto é Jazz”, Rádio Fluminense-FM de Niterói / RJ, líder de audiência em seu horário das terças-feiras das 22.00 às 24.00 horas, que chegou a alcançar a incrível marca de 2.457 edições contadas de 06 de dezembro de 1958 até 27 de setembro de 1994).

Retornaremos nos próximos dias

3 comentários:

MARIO JORGE JACQUES disse...

Maravilha PEDRO dissecada a magnífica carreira desse não menos magnífico pianista excelente

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado MÁRIO JORGE:

Na próxima semana finalizarei. Trata-se de um de meus "de cabeceira".
Abraços,

PEDRO CARDOSO

Nelson disse...

Belo trabalho, Mestre Pedro "Q Apóstolo"(do Jazz).

Uma resenha excelsa, de um grande pianista de jazz e que, todavia, apesar de ter "tocado com os melhores do gênero", "viajado tocando pelo mundo" , nunca veio à "terrinha". É....."a cultura não faz morada aqui". Lamentável.

Obrigado e um abraço do

"Nels"