Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

CRÉDITOS DO PODCAST # 346

31 janeiro 2017

LIDER
EXECUTANTES
TEMAS e AUTORES
GRAVAÇÕES
LOCAL / DATA
GLORIA LYNNES
Gloria Lynne (vcl) acc por grande orquestra composta por membros da banda de Count Basie e Ernie Wilkins (direção)
DAY IN DAY OUT
(Rube Bloom / Johnny Mercer)
New York, 20/maio/1960
THE FOUR FRESHMEN
The Four Freshmen: Bob Flanigan (vcl,tb), Don Barbour (vcl,gt), Ross Barbour (vcl,bat), Ken Albers (vcl,tp) acc por  The Stan Kenton Orchestra: Bud Brisbois, Rolf Ericson, Bill Mathieu, Roger Middleton, Dalton Smith (tp), Kent Larsen, Archie LeCoque, Don Sebesky (tb), Jim Amlotte, Bobby Knight (b-tb), Charlie Mariano (sa), Ronnie Rubin, Bill Trujillo (st), Marvin Holladay, Jack Nimitz (sbar), Stan Kenton (pi), Pete Chivily (bx), Jimmy Campbell (bat), Mike Pachcco (bgo) e Gene Roland (arranjo)
Live at "Purdue University", La Fayette, Indiana, 10/outubro/ 1959
CHRIS CONNOR
Chris Connor (vcl) acc by Danny Stiles, Burt Collins (tp), Willie Dennis (tb), Phil Woods (sa), Ronnie Ball (pi,arr,cond), George Duvivier (bx) e Ed Shaughnessy (bat)
New York, 19/setembro/1960
GENE AMMONS e SONNY STITT
Gene Ammons e Sonny Stitt (st), John Houston (pi), Buster Williams (bx) e George Brown (bat)
COUNTER CLOCKWISE
(Sonny Stitt)
Chicago, IL, 27agosto/1961
HERBERT HORATIO NICHOLS
Herbie Nichols (pi), Al McKibbon (bx) e Art Blakey (bat)
THE THIRD WORLD (Herbie Nichols)
Hackensack, N.J., 6/maio/1955
ZIMBO TRIO
Amilton Godoy (pi),  Luis Chaves (bx) e Rubens Alberto Barsoti (bat)
NADA SERÁ COMO ANTES
(Milton Nascimento)
São Paulo, 1985
ESPERANZA SPALDING 
Aruan Ortiz (pi), Esperanza Spalding (bx,vcl) e Francisco Mela (bat)
HUMPTY DUMPTY
(Chick Corea)
Westwood, CA, abril/2005
JOHNNY SMITH
Stan Getz (st), Sanford Gold (pi), Johnny Smith (gt, ldr), Eddie Safranski (bx) e Don Lamond (bat)
MOONLIGHT IN VERMONT
(John Blackburn / Karl Suessdorf)
New York, 11/março/1952
PAUL QUINICHETTE
Buck Clayton, Shad Collins (tp), Paul Quinichette (st), Jack Washington (sbar), Nat Pierce (pi), Freddie Green (gt), Eddie Jones (bx) e Jo Jones (bat)
LOVE JUMPED OUT
(Buck Clayton)
Hackensack, N.J., 5/setembro/1958
DANNY ZEITLIN
Denny Zeitlin (pi), Buster Williams (bx) e Matt Wilson (bat)
OUT FOR A STROLL
(Denny Zeitlin)
Culver City, CA, novembro/2001
WARREN VACHÉ
Warren Vache (cnt,vcl), Randy Sandke (tp), Kenny Drew, Jr. (pi), Murray Wall (bx) e Jimmy Cobb (bat)
WOULD YOU LIKE TO TAKE A WALK ?
(Mort Dixon / Billy Rose / Harry Warren)
New York, 14/maio/1996
MILES DAVIS
Miles Davis (tp), Jackie McLean (sa), Sonny Rollins (st), Walter Bishop, Jr. (pi), Tommy Potter (bx) e Art Blakey (bat)
BLUEING (Lee Konitz)
New York, 5/outubro/1951

DOIS CDs DA THAD JONES-MEL LEWIS ORCHESTRA

30 janeiro 2017



MEL LEWIS e THAD JONES














O selo Resonance lançou dois CDs gravados no Village Vanguard em Nova York pela famosa orquestra de Thad Jones / Mel Lewis em 1966 com música que já havia sido publicada antes.
Esta é uma gravação histórica, porque era a primeira noite de gravação da orquestra no famoso clube de jazz, que iria continuar a operar lá toda segunda à noite por 12 anos. O grupo começou a tocar no clube em 07 de fevereiro de 1966.
Essa tradição foi cumprida mais tarde pela Mel Lewis Orchestra e atualmente (já há muitos anos) pela Orquestra de Jazz Vanguard.
A orquestra de Thad Jones-Mel Lewis foi imensamente influente nos seus dias pelos seus arranjos, composições e sons inovadores para meados dos anos 60, abrindo um novo capítulo na história do desenvolvimento das "big bands". O grupo tem dezenas de álbuns a seu crédito.
Esta nova publicação dupla resume cerca de 100 horas de música gravada. A publicação possui um livro de 92 páginas contendo fotografias, muitas, pouco conhecidas, notas, comentários, entrevistas e memórias. Todos os membros da banda original que ainda estão vivos contribuíram com suas memórias.
Os temas que foram exibidos nos 2 CD’s são os seguintes, bem como as formações das bandas:

DISCO 1 - Gravado em 07 de fevereiro de 1966

Banda: Thad Jones (tp,flh,arr,cond), Jimmy Nottingham, Snooky Young, Jimmy Owens, Bill Berry (tp), Garnett Brown, Jack Rains (tb), Bob Brookmeyer (v-tb), Cliff Heather (b-tb), Jerome Richardson, Jerry Dodgion (sa,cl,fl), Joe Farrell (st,cl,fl) Eddie Daniels (st,cl) Marv "Doc" Hollady (sbar) Hank Jones (pi), Sam Herman (gt, perc), Richard Davis (bx) e Mel Lewis (bat)

Back Bone (13:21)
All My Yesterdays (4:22)
Big Dipper (5:51)
Mornin' Reverend (4:49)
The Little Pixie (14:24)
Big Dipper (alt take) (5:44)

DISCO 2 - Gravado em 21 de março de 1966

Banda: Thad Jones (tp,flh,arr,cond), Jimmy Nottingham, Bill Berry, Jimmy Owens, Danny Stiles (tp), Jack Rains, Garnett Brown, Tom McIntosh (tb), Cliff Heather (b-tb), Jerome Richardson, Jerry Dodgion (sa,cl,fl) Joe Farrell (st,cl,fl), Eddie Daniels (st,cl), Pepper Adams (sbar), Hank Jones (pi), Sam Herman (gt), Richard Davis (bx) e Mel Lewis (bat)

Low Down (4:38)
Lover Man (5:24)
Ah, That's Freedom (10:08)
Don't Ever Leave Me (4:28)
Willow Weep For Me (6:15)
Mean What You Say (5:51)
Once Around (12:44)
Polka Dots & Moonbeams (4:02)
Mornin' Reverend (5:49)
All My Yesterdays (4:24)Back Bone (12:58)
Back Bone (12:58)
                                             Série   “PIANISTAS  DE  JAZZ
Algumas Poucas Linhas Sobre o Piano e os Pianistas
26ª Parte
(26)  KENNY  BARRON      Premiado como poucos    (Resenha curta, revisão)

Kenneth Barron, KENNY BARRON, pianista e compositor norte-americano, nasceu no dia 09 de junho de 1943 na Filadélfia, estado da Pensilvânia (estado do Leste norte-americano e cuja capital é Harrisburgh,  contando com 342 cidades, sendo as mais conhecidas Newport. Pittsburgh, Carlisle, Gettysburgh, Hermitage e Indiana, cidade homônima do estado de Indiana, localizado mais a Oeste da Pensilvânia e entre Ohio e Illinois).
BARRON é irmão mais novo do saxofonista tenor e soprano, compositor e professor de música  Bill Barron (27 de março de 1927 a 21 de setembro de 1989) e iniciou suas lições de piano aos 12 anos com o irmão do grande pianista Ray Bryant (Raphael Hommer Bryant, também da Filadélfia e nascido em 24 de dezembro de 1931)
Com mais 02 anos de lições, muita prática e contando 14 anos em 1957, BARRON experimenta sua primeira participação profissional na banda de Mel Melvin, por indicação do irmão que já tocava no grupo de Melvin.
Seguidamente atuou nas formações de Philly Joe Jones e de Yusef Lateef, para depois mudar-se para New York com o irmão, ambos trabalhando juntos com Ted Curson (nascido em 03 de junho de 1935, trumpete, flugelhorn e composição), da terra natal de ambos, mais novo que Jimmy Barron e mais velho que KENNY BARRON.
Logo após BARRON colabora com James Moody, com Lee Morgan e com Lou Donaldson  -   estamos em 1961, BARRON havia completado nada mais que 18 anos e já podíamos considerá-lo um “veterano”, em função daqueles com quem havia tocado.
Em 1962 BARRON toca com Roy Haynes para, por recomendação de James Moody, substituir Lalo Schiffrin no quinteto de Dizzy Gillespie;    nesse grupo a exposição de BARRON para o público e a crítica é bem mais evidente, carreando-lhe prestígio.
KENNY BARRON participou do documentário “Dizzy Gillespie” (U.S.A., 1965, 22 minutos, dirigido por Les Blank), em que Gillespie fala sobre sua trajetória e apresenta-se em quinteto com James Moody / sax.tenor, KENNY BARRON / piano, Chris White / baixo e Rudy Collins / bateria;  a apresentação ocorreu em Hermosa Beach, paraíso dos “Lighthouse”
Ainda assim e em 1966 BARRON deixa Gillespie para tocar seguidamente com Freddie Hubbard, Jimmy Owens e Stanley Turrentine.
Nessas décadas (1960 / 1970), ainda que com marcadas e seletivas diferenças estilísticas, é que BARRON vai despontar ao lado de uma geração de diversos outros pianistas: Randy Weston, Joanne Bracken, Jaki Byard, Monty Alexander, Roger Kellaway e Dollar Brand.
Em março de 1970 BARRON passa a fazer parte do quarteto de Yusef Lateef, para depois atuar com Milt Jackson, com Jimmy Heath e, no período de 1974 a 1975, com Stan Getz.
Em 1972 BARRON, então com apenas 29 anos, já dava aulas de piano no “Jazzmobile Workshop” e, desde 1973, ministrava aulas práticas e de teoria musical na “Rutgers University”, magistério que se prolongou por 25 anos !
Também ministrou aulas e palestras no “Juilliard School Of Music” (alguns de seus mais destacados alunos foram Aaron Parks, Earl MacDonald, Harry Pickens e Noah Baerman).
Em 1975 o baixista Ron Carter criou um quarteto com BARRON, outro contrabaixista, Buster Williams,  e o baterista Ben  Riley (BARRON integrou a banda de Buddy Rich em curta permanência no início de 1976, mas a união com Ron Carter foi bastante duradoura, até 1980).
Nesse intervalo ele graduou-se em 1978 como “Bacharel em Artes” pelo “Metropolitan Center” de New York.
Nos anos 1980 BARRON gravou em duo com o grande Tommy Flanagan (Together”)
Em 1981 BARRON foi co-fundador ao lado de Charlie Rouse do grupo “Sphere”, destinado a difundir e a perpetuar a obra do grande Thelonius “Sphere” Monk;  o grupo permaneceu o mesmo e íntegro até sua dissolução.
Também foi integrante do então denominado “Classical Jazz Quartet”.
Ainda assim e em 1984 BARRON trabalhou com e vibrafonista Bobby Hutcherson, além de acompanhar a muitos outros músicos, tal como Stan Getz na temporada européia do verão de 1987.    Também com Stan Getz BARRON gravou inúmeros álbuns no período de 1987 até 1991, voltados para a “bossa nova”, podendo citar-se como mais destacados “The Lost Sessions” e “Serenity” (gravado ao vivo em 06 de julho de 1987 no “Café Montmartre” em Copenhaguem para o selo “EmArcy”, em que ao lado de Rufus Reid e Victor Lewis os dois desfilam magníficas pérolas como “On Green Dolphin Street” e “I Remember You”, além de mais 03 faixas). 
A discografia de KENNY BARRON é mais que alentada, contando com mais de 70 gravações tanto como acompanhante (de 1961 e até 1987) e, ainda e a partir de 1973, como líder.
O estilo e a trajetória de BARRON mantém, com as devidas proporções, certo paralelismo com as de Hank Jones e de Tommy Flanagan, já que acompanhou a dezenas de músicos, foi capaz de adaptar-se aos diferentes contextos com eficiência e eficácia, sem jamais “personalizar-se” ante esses músicos acompanhados.
Basta que o ouçamos acompanhar Freddie Hubbard “a la Herbie Hancock”, assim como apoiar o mesmo Hubbard e a Joe Henderson “a la McCoy Tyner” ou, ainda, a Ray Anderson “a la Oscar Peterson” e, principalmente, mostrar-se “monkiano” ao lado de Charlie Rouse / sax.tenor, Buster Williams / contrabaixo e Ben Riley / bateria no clássico de Thelonius Monk “Trinkle Tinkle” gravado em Perugia / Itália em 14 de julho e 1986, quando desfila ao longo de 11’16” toda a sintaxe de Monk.    Com tudo isso é bem capaz de mostrar-nos sua “descendência” de Dizzy Gillespie enquanto “bopper”.
A partir do início da década de 1980 BARRON, em certa medida, converteu-se para a crítica e o público em depositário da já atingida “tradição” do piano-jazz moderno, na “mainstream” do JAZZ, dedicando-se de maneira clara à sonoridade, ao desenvolvimento harmônico refinado com exploração de aspectos rítmicos pouco visitados por seus pares, mas sem jamais desprender-se do mais acentuado “swing”.
As premiações recebidas por KENNY BARRON ao longo de sua trajetória são testemunho evidente do reconhecimento do público, da crítica e de organismos da mais alta importância, principalmente a partir dos seus mais de 30 anos de carreira:  foi indicado em 09 ocasiões para o “Grammy Awards” na década de 1990, foi indicado para o “American Jazz Hall Of Fame”, tornou-se em 1999 o vencedor da enquete entre os críticos promovida pela revista”Down Beat” na categoria de “melhor pianista” (47º “Annual Critics Poll”), foi considerado o melhor pianista no “Jazz Awards” nesse mesmo ano (votado por centenas de  críticos e jornalistas de JAZZ, músicos e figuras da indústria do JAZZ), foi nomeado “Fellow” para a “American Academy Of Arts And Sciences”, para citar alguns exemplos.     
Entre as principais gravações de KENNY BARRON como líder,  além das já citadas anteriormente e restringido-nos a umas poucas (já que sua discografia é extensa), indicamos:
-          “Sunset To Dawn”, selo “Muse Records”, 1973
-          “Innoncence”, selo “Wolf”, 1978
-          “Green Chimneys”, selo “Criss Cross’, 1983
-          “Scratch”, selo “Enja”, 1985
-          “Live At Fat Tuesdays”, selo “Enja”, 1988
-          “Rhythm-a-ning”, selo “Candid”, 1989
-          “The Only One”, selo “Reservoir”, 1990
-         “Other Places”, selo “Verve / Gitanes”, 1993 (nessa gravação temos BARRON            ao lado de Ralph Moore/saxes alto e soprano, Bobby Hutcherson/vibrafone,                   Rufus Reid/biaxo, Victor Lewis/bateria e Mino Cunelu/percussão em 09 temas,              dos quais 06 da autoria de BARRON)
-          “Canta Brazil”, selo “Sunnysville”, 2002
-          “Minor Blues”, selo “Venus Jazz”, 2009.
A participação de BARRON como “sideman” é gigantesca, destacando-se as gravações com Ron Carter, Charles Davis, Booker Ervin, Ella Fitzgerald, Stan Getz, Joe Henderson, Ron Holloway,  Bobby Hutcherson, Freddie hubbard, Marvin Peterson e Tyrone Washington, entre outros.
BARRON visitou  o Rio de Janeiro apresentando-se nos dias 13 e 14/dezembro/2002 na casa “Mistura Fina”, muitíssimo bem acompanhado por músicos nossos:  Mauro Senise (sax.alto), Romero Lubambo (guitarra), Nilson Matta (contrabaixo) e Duduka Fonseca (bateria).
Aos 68 anos em 2011 KENNY BARRON seguiu seu percurso na “estrada” (07/julho  em trio na “Wesleyan University” em Middletown / Conecticut, 11/julho em piano-solo na “The Schooner Room” do “Halifax Jazz Festival” no Canadá, 16/julho em trio no “Chateau De Beaupre” em Beaupre / França, 20/julho na “92nt St Y” em New York etc etc), além de ter comprometido alentado “cardápio” de apresentações até maio de 2012, esta última no “Topeka Ramada Hotel” em Topeka.
Ano após ano a sucessão de atividades de BARRON tem sido intensa, tendo sido  programado aos 72 anos para 23/outubro/2015, em trio, no “McCarter Theater” de Princeton/New Jersey, no dia seguinte e também em trio no “Stewart Theater” da North Carolina State University e em 06/novembro para se apresentar no “Seminário Anual de JAZZ (o 45º) da University Of Pittsburgh:   ufa.............
BARRON recebeu a “MAC Lifetime Achievement Award” em 2005, o Doutorado Honorário da “Berklee College Of Musica” em 2011 e da “Sunny Empire State” em 2013, além do “Legacy Award” da “Mid-Atlantic Arts Foundation”, passando a integrar o “American Jazz Hall Of Fame”..  A Associação de Jornalistas de Jazz dos USA nomeou-o o “Melhor Pianista” em 06 ocasiões.
Para aqueles que quiserem apreciar a arte de BARRON, seu site oficial (“kenny barron.com”) disponibiliza 03 vídeos, um deles com entrevista do pianista.
Vida longa e muito JAZZ é o que lhe desejamos.

Prosseguiremos  nos  próximos  dias

P O D C A S T # 3 4 6

27 janeiro 2017

DANNY ZEITLIN 
GLORIA LYNNE


HERBERT HORATIO 
JOHNNY SMITH 


SE QUISER BAIXAR O ARQUIVO DE ÁUDIO USE O LINK ABAIXO:

http://www25.zippyshare.com/v/mCeazFsz/file.html

RECORDANDO A PIONEIRA TROMPETISTA

26 janeiro 2017





















Recordamos  BILLIE ROGERS, a trompetista que se tornou famosa na Orchestra Woody Herman, com quem atuou por três anos a partir de 1941 e que foi um dos principais solistas. Billie morreu há três anos, aos 96 anos de idade, em 18 janeiro de 2014 .
Billie Rogers depois de Herman formou sua própria Billie Rogers Orchestra. Ela foi a primeira mulher a ter maior importância em uma grande banda de jazz e uma das pioneiras do gênero, juntamente com Valaida Snow. Ambas figuram com destaque no filme documentário " The Girls In The Band " sobre a história difícil das mulheres serem aceitas no jazz.
Depois de dirigir sua banda por um par de anos, quando gravou 2 álbuns, ela entrou para a orquestra Jerry Wald gravando 3 álbuns e 1 álbum com o trombonista Tommy Pederson, depois formou um sexteto muito bem sucedido, porém não houve registros.
O verdadeiro nome desta trompetista, que nasceu em 31 de maio de 1917 em North Plains, Oregon, era Zelda Louise Smith. Ela foi criada em uma família de músicos. Seu pai, William Cody Smith (1885-1970), tocava violino, sax alto e banjo. Sua mãe, Bertha Emde (1892-1976) tocou piano ragtime e acordeão. Seu irmão mais velho, Lester Smith (1913-1936), foi proficiente nos saxes. Seu irmão mais jovem, Kenneth Smith Gaylord (1920-2005), tocava sax-tenor. Billie muito jovem já tocava em conjuntos na cidade de Rainier, Washington, onde seus pais se mudaram de Oregon, quando ela era pequena. Pouco depois estava em turnê com seus próprios grupos, até que Woody Herman a "descobriu" e a contratou num momento em que eles tocavam em Los Angeles e assim gravaram 12 álbuns.
A partir da década de 50 Billie foi dedicada à produção musical e só continuou a tocar de vez em quando, mas deixou uma boa discografia, que começou em 1941 com Woody Herman, que inclui algumas de suas interpretações vocais também.



(traduzido e adaptado do blog Noticias de Jazz de Pablo Aguirre)

24 janeiro 2017

Série   “PIANISTAS  DE  JAZZ
Algumas Poucas Linhas Sobre o Piano e os Pianistas
25ª Parte
(25)(d) ERROLL GARNER     Excelência sem estudo    Sequência e final

BIBLIOGRAFIA
As enciclopédias clássicas e os livros sobre JAZZ, em geral e obrigatoriamente citam ERROLL GARNER mas, em contrapartida, a imensa maioria dessas publicações não lhe reserva espaço à altura de sua música. Mesmo com verbetes e citações em mais de 100 livros sobre JAZZ, limitamo-nos a uns poucos selecionados e bem escritos, como a seguir.
i. Gran Enciclopédia del Jazz, Editora SARPE, 1ª edição, 1980, Espanha, páginas 675-676. Verbete bem conciso sobre GARNER, ainda que a certa altura com crítica repetida por outros (boas obras iniciais e, posteriormente, material de consumo);
ii. Os Grandes Criadores do Jazz, Gérald Arnaud / Jacques Chesnel, 1ª edição, 1989, Portugal (tradução de original francês), página 50; um exemplo de qualidade de crítica em espaço adequado;
iii. Os Grandes do Jazz, Ediciones del Prado, 1ª edição, 1996, Brasil (tradução de original espanhol), 4º volume, páginas 97 a 108; talvez o melhor sobre GARNER como bibliografia, apesar da péssima tradução;
iv. Arte do Piano - Compositores e Intérpretes, Sylvio Lago, 1ª edição, 2007, Brasil, principalmente páginas de 527 até 530; com certeza um dos melhores verbetes sobre ERROLL desde o ponto de vista musical e de técnica pianística; além do verbete mais 12 citações sobre GARNER, em verbetes sobre diversos outros pianistas de JAZZ, caracterizando influências e descendências desse “mago das 88 teclas”.
FILMOGRAFIA
Todos os filmes e documentários indicados a seguir constituem-se em excelentes momentos sonoros e visuais para desfrutar-se da arte de ERROLL GARNER.
i. A New Kind Of Love
USA, 1963, longa metragem em P&B com 109 minutos sob a direção de Melville Shavelson e parte da trilha sonora com GARNER.
ii. Especial de Erroll Garner
BBC/Inglaterra, 1964, programa de televisão com 41 minutos, produção de Terry Hemebery e apresentação de Steve Race para a importante séria “JAZZ 625”. GARNER em trio (Kelly Martin no baixo e Eddie Calhoun à bateria), sempre ao vivo.
iii. NEGRESCO - EINE TOLICHE AFFAIRE (My Bed Is Not For Sleeping)
Alemanha, 1967, longa metragem com 93 minutos, direção de Klaus Lemke e presença de GARNER como convidado.
iv. Play Misty For Me
USA, 1971, longa metragem com 96 minutos, GARNER na trilha sonora e estréia na direção cinematográfica de Clint Eastwood.
v. JAZZLAND - Special Erroll Garner
ORTF / França, coleção J.C.Averty, documentário de 29/05/1972 com 30 minutos, série “Vintage -  Estudio 13", trazendo GARNER em trio mais José Mangual na conga, com destaque para um “Misty “ inolvidável.
vi. DRIVE-IN
USA, 1976, longa metragem com 96 minutos sob a direção de Rod Amateau, Ray Stevens interpretando “Misty”.
vii. POTO AND CABENGO
Alemanha / USA em co-produção, 1979, 73 minutos, direção de Jean-Pierro Gorin e ERROLL GARNER na trilha sonora com o clássico “I Found A Million Dollar Baby”.
viii. ERROLL GARNER IN PERFORMANCE
USA, 1995, edição da “Kultur” em P&B com 72 minutos, reedição bem ampliada do item “ii” anterior (“Especial de Erroll Garner”), totalizando 19 temas em duas partes e um “extra” fotográfico com GARNER.
ix. ERROLL GARNER - Live In “63 & “64
DVD da série “JAZZ ICONS’”, 2009, P&B, apresentações de GARNER (em estado de graça) na Bélgica e na Suécia, liderando Eddie Calhoun no baixo e Kely Martin na bateria, em um total de 17 temas. O melhor de GARNER ! ! !
DISCOGRAFIA
Citamos a seguir pequena mas essencial discografia recomendada de ERROLL GARNER, dentro do universo que nos legou e à parte dos lançamentos no Brasil citados no “Apêndice I” anterior (relacionados pelo Mestre Luiz Carlos Antunes, LULA).
I. EASY TO LOVE
Polygram, 1990, 11 faixas escolhidas pelo pianista/arranjador Sy Johnson, dentro do material inédito de GARNER devidamente preservado. Todas as faixas com Eddie Calhoun ao contrabaixo e Kelly Martin na bateria, gravadas entre os anos 50 e 60 do século passado. O ator / comediante / pianista / escritor Dudley Moore assina as notas do encarte.
II. DANCING ON THE CEILING
Polygram, 1990. 11 faixas com a mesma formação anterior, cobrindo o período de 1961 até 1965.
III. TOO MARVELOUS FOR WORDS
Polygram, 1990, 14 faixas, notas do encarte por Leonard Feather, ERROLL em trio com Wyatt Ruther / baixo e Eugene Heard / bateria.
IV. THE ORIGINAL MISTY
Polygram, 1990, 13 faixas, com destaques para “Misty”, “Seven-Eleven Jump” e “In A Mellow Tone”.
V. SÉRIE COMPACT JAZZ - ERROLL GARNER
Polygram, 1990, 14 temas com algumas repetições do CD anterior.
VI. BODY AND SOUL
CBS / Sony, série “masterpieces”, 1990, contendo 20 temas.
VII. CONCERT BY THE SEA
CBS / Sony, também da série “Columbia Jazz Masterpieces”, 1990, notas do encarte por Stanley Dance e 11 faixas que reprisam o LP original, um “hiper-clássico” 
VIII. LONG AGO AND FAR WAY
CBS / Sony, 1990, 16 faixas, inclusive “Penthouse Serenade”, com ERROL GARNER em trio (John Simmons / baixo e Shadow Wilson / bateria).
IX. MAMBO MOVES GARNER
Polygram, 1991, 11 faixas que incluem “Cherokee” e “Russian Lullaby”.
X. JAZZ ‘ROUND MIDNIGHT
Polygram, 1991, contendo 16 faixas, com destaque para “Misty” e “Over The Rainbow”
XI. ERROLL GARNER - JAZZ PORTRAITS
Sarabandas, 1993, 18 temas entre os quais os dois gravados com Charlie Parker (“Cool Blues” e “Bird’s Nest”). Esses 18 temas cobrem o período de 1946 (“Frantonality”) até 1956 (“The Man I Love”) e nos traz GARNER em diversas formações.
XII. SOLITAIRE
Polygram, 1993, 11 temas que replicam o LP original (gravações de 1955) com a adição de mais 04 faixas, destacando-se entre essas 04 o tema “Salud Segovia”.
XIII. ERROLL GARNER - BOX SET
TELARC, 1999, contendo 06 CD’s, sendo que cada CD contem 02 albuns, todos eles originalmente da gravadora de GARNER, “OCTAVE Records”. Sob o comando de Martha Glaser esses CD’s foram produzidos e distribuídos no mercado, tanto nesse “box set” quanto individualmente.
01. That’s My Kick - Gemini
02. Campus Concert - Feeling In Believing
03. Dreamstreet - One World Concert
04. Magician - Gershwin and Kern
05. Close-Up In Swing - A New kind Of Love
06. Now Playing: A Night At The Movies - Up In Erroll’s Room
Cada um dos 06 CD’s contem em torno de 20 faixas, sempre com Martha Glaser tecendo comentários nos respectivos encartes, em produção bem cuidada.
XIV. THE ESSENCE OF ERROLL GARNER
Sony, 1994, 12 faixas: “Poor Buterfly”, “Lover”, “Laura”, “Avalon” e outras pérolas. 
XV. PENTHOUSE SERENADE
Savoy Jazz, 1994, com 14 temas muito bem selecionados e ótima qualidade de gravação, considerando a época das gravações originais.
XVI. SERENADE TO LAURA
Savoy Jazz, 1994, 14 temas que incluem “Moonglow”, “Confessin’”, “Stormy Weather”, “The Man I Love” e outros “standards”.
XVII. YESTERDAYS
Savoy, 1994, mais 13 temas do baú da Savoy, inclusive um “Dark Eyes” como somente GARNER poderia produzir.
XVIII. VERVE JAZZ MASTERS, VOLUME 7 - ERROLL GARNER
Distribuição Polygram, 1994, 15 faixas das quais 07 com GARNER em piano.solo e as demais em trio mais a conga de Candido Camero.
XIX. CONTRASTS
VERVE / EmArcy, 1998, 13 faixas, notas do encarte por Mark Gardner com base na colaboração de Martha Glaser, Stephen Rayner e Wyatt “Bull” Ruther.    Preciosa reedição, inclusive com o aproveitamento do material fotográfico original.
XX. QUADROMANIA - ERROLL GARNER - HONEYSUCKLE ROSE
Membran, 2005, coleção alemã, contendo 73 faixas (1947 até 1950) em “box” com 04 CD’s. O encarte alinha corretamente todas as formações, que vão de “piano.solo”, passam por “trios” e chegam até 08 faixas em “sexteto”.  Verdadeiro "curso" sobre o pianismo de GARNER.
APÊNDICE II
Homenagens a ERROLL - Congresso e Correios 
Em Washington e no dia 15 de junho de 1976 a Câmara dos Representantes do Congresso Americano promoveu homenagem a GARNER em comemoração aos seus 55 anos, tendo como orador o cidadão de Pittsburgh sr. Moorehead, que assim falou:
ERROLL GARNER, natural de Pittsburgh e um dos músicos mais populares em todo o mundo, celebra seu natalício. Aproveito esta oportunidade para saudar esse gigante musical e lembrar aos colegas da Câmara dos Representantes alguns dos feitos e das contribuições desse pianista e compositor.
Começando muito cedo na Pensilvânia esse homem ganhou aclamação mundial e brindou alegria e grande compreensão com sua música única e inovadora, para os povos de todas as partes do mundo. É particularmente oportuno saudar GARNER nesse ano do Bicentenário (referência ao bicentenário da Declaração da Independência dos USA que seria comemorado em 04 de julho de 1976), dado que ele é um artista profundamente enraizado no cenário americano. Uma lenda viva desde o início da década de 1920, GARNER nasceu com um grande e natural dom para a música. Auto-didata iniciou-se no piano com 03 anos de idade atuando profissionalmente em Pittsburgh quando tinha 07 anos, na rádio KDKA e em teatros locais. O auto-desenvolvimento do seu talento poude ser apreciado desde os riverboats do Rio Allegheny, até seu desempenho nas maiores salas de concerto da América e do mundo.
GARNER é um artista original, inovador e acatado como uma das mais destacadas vozes musicais do século. Nos 25 anos mais recentes ele vem sendo reconhecido como uma das influências mais importantes do piano contemporâneo.
Em 1950 GARNER estreava em piano-solo; mais tarde, em 1957, ele era solista convidado de orquestras sinfônicas por todos os USA. Foi um pioneiro em abrir portas para outros artistas em salas de concerto, emissoras de televisão, colégios, feiras/congressos, teatros e hotéis. Permanentemente atuou para melhorar seu desempenho e ampliar as condições para suas audiências, resistindo com consistência às ofertas para situações de segregação, em qualquer parte do mundo.
GARNER é o único artista com idioma do JAZZ a excursionar para temporadas sob os auspícios do veterano empresário de música clássica S. HUROK.
GARNER tem sido honrado e aclamado internacionalmente. Ele foi agraciado com as chaves de numerosas cidades americanas, incluindo Pittsburgh, Indianopolis, Kansas City e Boston, assim como foi homenageado por Governadores de diversos Estados.
Um dos prêmios internacionais favoritos de GARNER é o "Gran Prix du Disque" da Academia Francesa de Artes. Seu trabalho está devidamente registrado e enterrado no Teatro da Comédia Francesa em cápsula do tempo. Os críticos franceses chamam GARNER de Homem com 40 Dedos e o Picasso do Piano.
A Republica de Mali emitiu selo postal homenageando GARNER e ele foi convidado para atuar nos "Command Performances" por toda a Europa.
O trabalho de GARNER como compositor é bem significativo; são muitas as composições de sua autoria, incluindo-se a mais famosa - Misty - que lhe aumentou o reconhecimento como compositor. "Misty" foi gravada por muitos e muitos artistas e em todos os gêneros - sinfonias, por, rock, soul e, mais recentemente, no campo da música country and western, voltando a ganhar o pódio da "ASCAP".    Essa canção também foi tema do filme "Play Misty For Me", assim como permaneceu por mais de uma década como tema musical do "Today Show" da televisão NBC.
Por uma única gravação GARNER tem sido premiado em todo o mundo: seu álbum "Concert By The Sea" é considerado um marco como best-seller em disco por muitos anos.
No ano passado GARNER foi homenageado no Catálogo do 25º Aniversário da Enciclopédia Schwann, como um dos 03 músicos de JAZZ que tiveram gravações incluidas durante todos os 25 anos da Schwann.
O Clube do Livro do Mês desse ano editou uma coleção especial com 03 albuns do trabalho de GARNER, sob o título de "O Erroll Garner Essencial".
A Rede Nacional de Educação Pública produziu meia hora de um especial sobre GARNER para a televisão, frequentemente exibido aqui e no exterior.
Por sua vida de trabalho criativo e inovador, esse homem é benvindo como artista e merece as maiores honras e o nosso respeito: soube cunhar seu desempenho no Pais e internacionalmente, além fronteiras, fazendo crescer amizades e os melhores sentimentos nas mais híbridas audiências, em todas as culturas e idades.
Por tudo isso é um prazer celebrar o aniversário de ERROLL GARNER, e estou certo que a Câmara dos Representantes lhe deseja muitos anos mais de trabalho pleno e atividade criativa.” 

Observação = também no Gabão e nos USA, GARNER foi homenageado com a emissão de selo postal, ambos com seu rosto.

APÊNDICE III
ERROLL GARNER - Municipal do Rio de Janeiro  e Jornais
GARNER apresentou-se no Teatro Municipal do Rio de Janeiro no dia 10 de junho de 1970 seguindo depois para São Paulo (03 apresentações), retornando ao Rio de Janeiro de onde embarcou para os USA. À época era Administrador do Teatro Municipal do Rio de Janeiro meu avô materno, Comendador Pedro Lauria, o que me proporcionou assistir ERROLL GARNER no camarote presidencial, como já estava acostumado nos espetáculos operísticos.
O “Jornal do Brasil” do Rio de Janeiro publicou artigo, antes da apresentação de GARNER, de onde extraímos os seguintes trechos:
- ERROLL GARNER, o homem para quem foi inventado o piano (segundo a revista "Newsweek") estará no próximo dia 10, às 21.00 horas, no Teatro Municipal, para proporcionar ao público do Rio de Janeiro uma experiência singular: é ele o único solista contemporâneo que atua com programa inteiramente improvisado.
- Tocando até hoje de ouvido, gravando em fita suas composições (que são transcritas por outros), GARNER possui milhares de admiradores em todo o mundo, desde os jazzófilos até os mais requintados frequentadores de concertos eruditos. Ganhador do Grande Prêmio do Disco da Academia Francesa de Artes, ele é o homem, segundo a revista "Newsweek", para quem foi inventado o piano
- GARNER, que segundo um jornalista norte-americano, toca como um homem de 40 dedos, é verdadeiramente um artista original. Sua música é impossível de qualificar. Ainda que alguns pianistas procurem imitar suas características mais marcantes, seu estilo é virtualmente imune a qualquer imitação. 

O jornal “O Fluminense” publicou artigo do Mestre Luiz Carlos Antunes, o LULA com o título “Erroll Garner é uma fábula”, em que constam os seguintes trechos:
- Sob aplausos os músicos tomam seus instrumentos e aguardam a chegada do líder. Entra no palco um preto, baixo, senta-se sobre o catálogo telefônico de New York colocado em cima da banqueta do piano, e dá início ao mais surpreendente concerto de JAZZ – não existe programa pré-estabelecido. Desde os primeiros acordes de “Falling Leaves” à última nota do “blues” que encerrou a audição, ERROLL fazia com seus acompanhantes um verdadeiro jogo da memória, usando para tanto suas surpreendentes introduções, improvisando, sempre improvisando.
- A apresentação de GARNER constou dos seguintes temas: “Falling Leaves”, “That’s All”, “Mambo Garner”, “Misty”, “My Funny Valentine”, “The Nearness Of You”, “Blues”, “Time After Time”, “One Nota Samba”, “Desafinado”, “Yesterday”, “I Can’t Get Started”, “More”, “Green Dolphin Street”, “April In Paris”, “The Shadow Of Your Smile”, “Strangers In The Night”, “Satin Doll”, “pout pourris de clássicos eruditos” e “Passing Through”.

Aquí encerramos as notas  sobre ERROLL GARNER e prosseguiremos nos próximos dias com outro pianista.

CRÉDITOS DO PODCAST # 345

LIDER
EXECUTANTES
TEMAS / AUTORES
GRAVAÇÕES LOCAL e DATA
BANDA MANTIQUEIRA
Nailor Proveta (sa, cl); Ubaldo Versolato (sbar,   fl); Josué dos Santos (st,); Cássio Ferreira (st, ssop); Valdir Ferreira (tb); Odésio Jericó, Walmir Gil e Nahor Gomes (tp, flh); François de Lima (v-tb); Jarbas Barbosa (gt); Edson Alves (b-gt e violão); Cleber Almeida e Fred Prince (percussão); Celso de Almeida (bat) - Participação especial: Wynton Marsalis (flugelhorn)
SEGURA ÊLE
(Pixinguinha / Benedito Lacerda)
Estúdio COMEQ (SP), maio/junho/ 2016
SHOTGUN JAZZ BAND
Marla Dixon (tp, ldr), Christopher Johnson (st), Ben Polcer (pi), Jon Gross (tuba) e John Dixon (banjo)
ALGIERS STRUT
(Kid Thomas Valentine) 
New Orleans, novembro/2011
OLIVER NELSON e LOU DONALDSON
Dave Burns, Ernie Royal (tp), Lou Donaldson, Phil Woods (sa), Bob Ashton (st), Danny Bank (sbar), Lloyd Mayers (org), Richard Davis (bx), Grady Tate (bat) e Oliver Nelson (arranjo/condução)
ROUGH HOUSE BLUES
(Lou Donaldson)
New York, dezembro/1964
CHARLIE JOHNSON
Charlie Johnson's Paradise Orchestra: Gus Aiken, Leroy Rutledge (tp), Regis Hartman (tb), Ben Whitted, Alec Alexander (cl,sa), Elmer Harrell (cl,st) Charlie Johnson (pi, ldr), Bobby Johnson (bj), Cyrus St. Clair (tu) e George Stafford (bat)
DON'T FORGET YOU'LL REGRET DAY BY DAY
(Edgar Dowell / Andy Razaf))
New York, fevereiro, 1925
TERENCE BLANCHARD
Terence Blanchard (tp), Sam Newsome (st), Bruce Barth (pi), Rodney Whitaker (bx) e Troy Davis (bat)
LIL' FAWDY
(Terence Blanchard) 
New York, 1991
EDDIE "LOCKJAW" DAVIS
Eddie "Lockjaw" Davis (ts) Shirley Scott (org) George Duvivier (b) Arthur Edgehill (d), Luis Perez (bongos) e Ray Barretto (cga)
WHEN YOUR LOVER HAS GONE (Einar Aaron Swan)  
New York, 20/dezembro/1959
ULF WAKENIUS
Carsten Dahl (pi), Ulf Wakenius (gt, ldr), Yasuhito Hayashi (bx) e Morten Lund (bat)
I DIDN'T KNOW WHAT TIME IT WAS
(Lorenz Hart / Richard Rodgers)
Copenhagen, Dinamarca, 2004
GARY CLARK JR 
Gary Clark, Jr. (gt, vcl), Mike Elizondo (b-gt), Zac Rae (keyboard) e J.J. Johnson (bat)              
NEXT DOOR NEIGHBOR BLUES
(Gary Clark, Jr.)
New York, outubro 2012
BRAZILIAN JAZZ QUARTET
Moacyr Peixoto (pi), José Ferreira Godinho Filho "Casé" (sa), Rubens Alberto Barsotti "Rubinho" (bat) e Luiz Chaves Oliveira da Paz "Luiz Chaves" (bx).
ALONE
(Sean Fenton / Sanne Putseys)
Rio de Janeiro, 1958
TOO MARVELOUS FOR WORD
(Johnny Mercer / Richard A. Whiting)
MARION MONTGOMERY
Marion Montgomery (vcl) acc Laurie Holloway (pi), Mitch Dalton (gt), Lennie Bush (bx) e Allan Ganley (bat)
MEAN TO ME
(Fred E. Ahlert / Roy Turk)
Live at "Ronnie Scott's Club", Londres, março/1987
MARIAN PETRESCU 
Marian Petrescu (pi), Andreas Oberg (gt), Mihai Petrescu (bx) e Hakon Mjaset Johansen (bat)
THERE IS NO GREATER LOVE
(Isham Jones / Marty Symes)
Oslo, Noruega, 29/janeiro/ 2006