Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

KENNEDY SALVOU A CARREIRA DE HAMPTON HAWES

23 novembro 2016



Coincidindo com o aniversário da morte de John F. Kennedy, lembramos neste blog um fato que tem a ver com ele e com a história do jazz.

Três meses antes de seu assassinato, o presidente John F. Kennedy concedeu um indulto presidencial ( "perdão presidencial") ao pianista Hampton Hawes, permitindo assim que o músico desenvolvesse uma carreira que acabou por ser uma das mais bem sucedida.
Hampton Hawes estava na prisão cumprindo uma longa sentença por uso e porte de drogas. Quando Kennedy foi eleito presidente, ocorreu uma onda de esperança aos discriminados setores minoritários dos EUA e mais tarde Hawes disse que pensou que Kennedy era o tipo de líder que poderia ajudá-lo.
Embora os funcionários da prisão o provocaram dizendo-lhe que o seu pedido não era realista, Hawes solicitou e preencheu os formulários para solicitar um indulto presidencial que foi enviado para a Casa Branca junto com 18 cartas de recomendação de pessoas de alguma importância que conheciam o pianista.
Para a surpresa de muitos Kennedy respondeu e concedeu a clemência presidencial, permitindo que o pianista podesse seguir sua carreira musical. Naqueles dias havia um monte de músicos de gêneros diferentes prisioneiros pelo uso de drogas ou tráfico. Hampton foi o único que foi perdoado por John F. Kennedy, que algumas semanas depois era assassinado em Dallas em 22 de novembro, 53 anos atrás.

(traduzido e adaptado do blog Noticias de Jazz de Pablo Aguirre)

Um comentário:

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado MÁRIO JORGE:

O fato nos mostra que uma mente sadia (ainda que com todas as imperfeições humanas típicas da clã dos Kennedy) pode brindar o mundo com boa dose de humanidade.
HH foi, sem nenhuma dúvida, um MESTRE DAS ! ! ! !

PEDRO CARDOSO