Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

60 ANOS SEM CLIFFORD BROWN

26 junho 2016

26 de junho, marca 60 anos da morte prematura do gênio do trompete Clifford Brown, cuja vida foi interrompida em um acidente automobilístico quando ele tinha 25 anos de idade e já se destacou como um dos "gigantes" de seu instrumento.
Figura influente, tem sido amplamente respeitado, conhecido e admirado no mundo do jazz mesmo nos dias de hoje. Incluímos em baixo sua última gravação ao vivo em 1956. É uma composição do Charlie Parker - Donna Lee.
A qualidade técnica da gravação não é o ideal, mas em toda ela pode-se apreciar o gênio criativo de Brown ao trompete. Não satisfeito, inspirado e com entusiasmo, Clifford leva espontaneamente o improviso para o segundo tempo após o piano. No final, sua voz é ouvida agradecendo de maneira um tanto tímida, dizendo o aplauso fazer você se sentir "maravilhoso" e comentando sobre o calor excessivo naquela noite no palco.
Nunca mais iria se gravar sua música!
adaptado de N(oticias de Jazz)

Clifford Brown (tp), Sam Docktery (pi), Ace Tisone (bx) e Ellis Tolen (bat)

Recorded at Music City, Philadelphia, June/25/1956 – NO DIA SEGUINTE OCORRERIA O DESASTRE FATAL

2 comentários:

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado MÁRIO JORGE:

A meu juizo desde longos anos esse foi o mais perfeito trumpetista de todos os tempos, dentro da sucessão Armstrong / Eldridge e tantos outros.
Respiração, digitação, construção do fraseado em legato, articulação, timbre, torrente de idéias e toda uma inesgotável gama de recursos, fizeram de Clifford o gênio do trumpete.

PEDRO CARDOSO

Nelson disse...

Powell, seu pianista, e que também faleceu no acidente que o vitimou, não queria que Brown dirigisse o carro, por que era mal motorista e já havia tido outro acidente anterior na direção de um auto, do qual sobreviveu. Mas, assim se foi um dos grandes trompetistas do jazz, que morreu prematuramente ao 25 anos. Calculamos onde não teria ido dentro do jazz caso a fatalidade não o atingisse.
"Dona Lee" um exemplo de sua virtuosidade de interpretação ao trompete.
Obrigado Mário,

"Nels".