Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

PEQUENA HISTÓRIA DO “WEST COAST JAZZ” (2a PARTE)

23 março 2016


PESQUISA E TEXTO POR NELSON REIS

D – Antologias do estilo em gravações

Como tudo que se faz nessa vida, especialmente na arte musical, por fatores monetários ou, simplesmente, por passar a gostar, surgem inúmeras figuras que irão abraçar essa maneira de tocar jazz.  Até “boppers”, como Howard McGhee, vão gravar com Shelly Manne, um dos fundadores do estilo.

Mas “o idioma” permanece célere nas mãos de gente como Richie Kamuca, os irmãos Condolli, Chet Baker, Russ Freeman, Bud Shank, Bob Cooper e, tantos outros. São quartetos, quintetos (inclusive do próprio Rogers) e, formações sempre pequenas que irão fazer a sustentação de uma fase curta e marcante desse estilo de execução jazzística.

Os selos “Pacific Jazz” (em especial ) e “Contemporary”, usufruiram tudo que puderam das gravações do “West Coast style”, uma época em que “o jazz californiano” ficou em evidência. Todavia, consignado, como já o fora antes o “jazz de Chicago”, como um “jazz de branco” obrigou, de certa forma, o “jazz de preto” se conformar com um melhor conhecimento das partituras musicais, o que não teria acontecido tanto em épocas anteriores de “puro improviso”. Advindo, logo à seguir, a reação com o “hard bop”, tipicamente negroide em seu fraseado e estilo.
As gravações feitas por Clifford Brown com o pessoal da Costa Oeste e, mesmo no quinteto com Max Roach, já vai, sutilmente, dando indicações dessa “passagem” da Califórnia para Nova York novamente, que sempre foi a “Meca do Jazz”.
Esses grupos que se formaram de “westcoasters”, deixa um legado de gravações extenso. Todavia, tudo pode ser – a rigor – simplificado em 5 (cinco) LP’s, conhecidos entre os jazzófilos como – “as Antologias” . Tratadas, individualmente de 1 a 5, conforme abaixo:




                       
VOL. 2
VOL. 1




VOL. 3

VOL. 4
VOL. 5


Surgiriam conflitos de classificação de estilo, muito próximos em época, existentes quase simultâneamente, como o Quinteto de Chico Hamilton (que fora baterista do quarteto original de Mulligan) e o Quarteto de Dave Brubeck, os quais não trazem – a nosso ver – identificação com o estilo considerado como “o puro West Coast”. São apenas derivações do cool jazz, criado por Tristano e seus pupilos ̶ Warne Marsh e Lee Konitz e configurado por Miles Davis - fonte de onde bebeu também o jazz californiano.

(continua na próxima semana)

















Um comentário:

Anônimo disse...

maravilha ótima postagem mais uma aula
Carlos Lima