Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

3° Festival de Jazz Manouche de Piracicaba (2015) ganha documentário

29 fevereiro 2016


A terceira e mais recente edição do já importante - Festival de Jazz Manouche de Piracicaba, realizada em outubro de 2015, foi registrada para um documentário. O filme é de Carlos André Donzelli.

O idealizador/organizador do evento, Fernando Seifarth.


Documentário sobre o 3˚ Festival de Jazz Manouche de Piracicaba (São Paulo, Brasil), por Carlos André Donzelli. Com Jazz Cigano Quinteto, Hot Jazz Club, Hot Club de Piracicaba, Bina Coquet, Thadeu Romano, Marcelo Cigano, Paul Mehling (USA, Hot Club San Francisco) e Robin Nolan (Amsterdan), Antonio Trivelin.

Para acessar o documentário clicar no link abaixo:

https://youtu.be/_c8dMitprsM


GYPSY ou MANOUCHE JAZZ  – estilo vinculado ao lendário e magnífico guitarrista e compositor Django Reinhardt (*1910 1953) belga e cigano de nascimento que trabalhou em Paris ao final dos anos 20 e anos 30. Credita-se também uma parcela de continuidade do estilo aos irmãos Boulou Ferre (1951) e Elios Ferre (1956) filhos de um velho acompanhador de Django Pierre "Matelot" (1) Ferre (1918 1989), todos guitarristas. Reinhardt combinou o colorido cromático da tradição musical cigana com o swing e a improvisação melódica ornamentada por arpejos criando um original estilo para a música de Jazz tendo ainda como parceiro o violinista Stéphane Grappelli (*1908 1997) integrando o magnífico grupo Hot Club de France. O GYPSY JAZZ, também conhecido como manouche (2)  jazz ou gypsy swing ainda floresce nos dias de hoje com muitos fãs e praticantes em todo o mundo, sendo mais presente na Europa. A guitarra e o violino são os principais solistas, embora o uso do clarinete e do acordeão seja comum. A guitarra rítmica é empregada de modo percussivo de tal forma que dispensa a bateria. Se bem que várias formações são usadas a mais encontrada é de uma guitarra lead, um violino, duas guitarras ritmo e um contrabaixo. Sobressaem-se no gênero os guitarristas Bireli Lagrene, Angelo Debarre, Al Di Meola e Stochelo Rosenberg e o violinista Florin Niculescu. Recentemente muitos grupos de GYPSY JAZZ têm se utilizado de ritmos tradicionais latinos como o samba, bossa nova, tango e rumba e um dos mais destacados é a banda 8½ Souvenirs. Festivais também são encontrados como o já afamado  Festival Internationale Jazz Manouche Django Reinhardt em Torino, Itália que em 2005 apresentou sua 4ª edição. Uma compilação excelente foi editada em 2007 pela Proper Records da Inglaterra em caixa com 4 CD (Properbox 128) com cerca de 30 diferentes grupos incluindo: Stephane Grappelli Hot Four, Michel Warlop Et Son Orchestre, Svenska Hotkvintetten, Sarane Ferret Et Le Quintette De Paris, Quintette Du Hot Club De Belgique e o Quintette Du Hot Club De France, dentre outros... 
No Brasil o Hot Club de Piracicaba cultua o GIPSY JAZZ. 



[1] - termo usado para o marinheiro aprendiz de 2ª classe da Marinha francesa.
[2] - povo descendente de antigos ciganos nômades que após viajarem pelos séculos XV e XVI fixaram permanência na Europa ocidental com sede na França, Holanda, Alemanha e Bélgica.
 (Texto do GLOSSÁRIO DO JAZZ)

Um comentário:

Anônimo disse...

Estimado MÁRIO JORGE:
Foi uma efetiva celebração do "JAZZ MANOUCHE", da música de qualidade, de integração músicos/música/público, que tive a honra de apresentar.
PIRACICABA vai fazendo história de QUALIDADE, com músicos nacionais e internacionais que, com amor e técnica, marcam o território.
Coisa de 1º mundo ! ! !

PEDRO CARDOSO