Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

SEAN JONES SE JUNTA A SFJAZZ COLLECTIVE

31 agosto 2015



O trompetista Sean Jones vai participar da próxima gravação do grupo aclamado "San Francisco Jazz Collective" (SFJazz Collective ) no restante deste ano e em 2016. Substituirá Avishai Cohen.

Além dele, o grupo é composto pelo saxofonista alto Miguel Zenon, o tenorista David Sanchez, o trombonista Robin Eubanks, vibrafonista Warren Wolf, pianista Edward Simon,  baixista Matt Penman e o baterista Obed Calvaire.
Tem se dito nos últimos anos, que este grupo é a versão atual do "Jazz Messengers", ocasionalmente trocando seus membros e cada ano é dedicado a um famoso músico e suas composições, com o qual publicará então um álbum anual.
Entre os músicos que têm sido parte do SFJazz Collective podemos citar: Joe Lovano, Joshua Redman, Renee Rosnes, Nicholas Payton, Dave Douglas, Bobby Hutcherson, Stefon Harris, Brian Blade, etc.
Depois de explorar a música de Ornette Coleman (2004), John Coltrane (2005), Herbie Hancock (2006), Thelonious Monk (2007), Wayne Shorter (2008), McCoy Tyner (2009), Horace Silver (2010), Stevie Wonder (2011-2012), Chick Corea (2013) e Joe Henderson (2014), o SFJazz Collective vai fazer o mesmo agora com a música do "Rei do Pop" Michael Jackson, no campo do jazz contemporâneo.

O grupo tem sido elogiado desde a sua formação pela inventividade e qualidade de seus arranjos e composições, bem como o nível dos solistas.
(adaptado de Noticias de Jazz)




OUVINDO O MAX NO BECO

30 agosto 2015

Recebi do meu querido amigo Cezar de Vasconcellos uma preciosa coleção de cds com os "mini" programas do saudoso amigo Maxwell Johnstone, que eram apresentados dentro do programa " O Assunto é Jazz", do outro saudoso amigo, o Lula. O vasto conhecimento do Jazz pelo Max e uma ótima seleção que ele fazia, tornaram seus programas muito especiais. O programa chamava-se "No Beco das Big Bands". 
Ainda não ouvi todos os cds da coleção, mas, os que ouvi até agora, me inspiraram para montar mais um programa da  minha série "Magias" e que chamei de "A Magia Das Big Bands". Neste primeiro programa estou apresentando uma Big Band de Tampa, Florida, que tem como líder, Dan McMillion. 
Um legítimo discípulo de Maynard Ferguson. 
Gostaria de dedicar esta minha série de programas aos amigos Max e Lula que, como poucos, souberam divulgar a música de Jazz que tanto amamos.
No Youtube: :http://youtu.be/d96OYzns4vU
Espero que vocês gostem.
Forte abraço.

P O D C A S T # 2 7 2

28 agosto 2015

CLAUDE TISSENDIER 
DOC CHEATAM
GRANT GREE
KEB' MO 






PARA DOWNLOAD DO ARQUIVO DE ÁUDIO CLICAR NO HIPERLINK ABAIXO:

http://www77.zippyshare.com/v/SQZ4N6vq/file.html

DICA ATRASADA (POR MIM) DO MESTRE RAF - THE REAL GROUP

27 agosto 2015

Um pouco antes de falecer, nosso saudoso Mestre Raffaelli me falou, enquanto conversávamos sobre o Manhattan Transfer, para que eu procurasse conhecer um grupo que fazia "a capella" muitas interpretações originais de temas jazzísticos. Ele me disse o nome The Real Group mas não fui checar na hora, entretido com alguma outra coisa à época. Eu só me lembrava que era de uma país da Escandinávia. Até que lendo alguma revista de jazz, passei pelo nome desses suecos e tudo voltou à tona.

Depois de baixar alguns discos que muito me agradaram de fato, fui procurar ver a "cara" deles no YouTube, de onde trouxe para vocês uma de suas primeiras interpretações de sucesso, Pass Me the Jazz. Espero que gostem, eles tem um bom material online.


Além da interpretação acima, vale procurar ainda por Prime Time Blues, Nature Boy, It Don't Mean a Thing, e Waltz for Debbie (para eles, Monicas Walz) entre tantas outras, além de um delicioso medley de temas de Count Basie, este levado em brilhante e variado scat singing, em ritmos que vão de frenético - quando o "baixista" manda demais! - até o mais suave e melodioso.

Uma dica mesmo de Mestre.

Divirtam-se. Abraços.


25 agosto 2015

Série   PIANISTAS  DE  JAZZ
Algumas Poucas Linhas Sobre o Piano e os Pianistas
17ª Parte
(22)     ART HODES   -   Professor e palestrante         (Resenha longa)
Arthur W. Hodes, ART HODES, pianista, historiador, escritor e professor de JAZZ tornou-se cidadão norte-americano mas nasceu na cidade de Nikoliev (sul da Ucrânia)  na Rússia em 14/novembro/1904, filho de casal que participava de corais russos, vindo a falecer com 88 anos em 03/março/1993 no Ingalls Memorial Hospital de Harvey, Illinois e após cirurgia vascular.   Além da esposa Jan ele deixou 03 filhas (Janet Gordley, Karen Sullivan e Margaret Figueroa), 02 filhos (Robert W. Hodes e Daniel R. Hodes), 12 netos e 02 bisnetos.two sons, Daniel R. Hodes and Robert W. Hodes, 12 grandchildren and two great-grandchildren.
A família de imigrantes aportou nos U.S.A. em 1905 (ART HODES então com 06 meses de idade), estabelecendo-se em Chicago/ Illinois (“the windy city”) a partir de 1909, onde ART HODES passou sua infância.
Muito se pode escrever sobre Chicago mas, em resumo, a cidade foi descoberta em 1673 por  Jacques Marquette (padre jesuíta francês) e Louis Jolliet (explorador e cartógrafo canadense), primeiros europeus a cruzar a região, guiados por indios amigos.     Foi palco de grandes acontecimentos, podendo citar-se:
-  em 1795 lá foi assinado o "Tratado de Pazz Greenville" pelo General Anthony Wayne - apelidado de "Mad Anthony" - com as tribos indígenas;
-  foi incorporada como cidade em 12/agosto/1833;
-  durante a Gerra Civil americana (12/abril/1861 à primavera/1965), foi um dos centros nervosos das operações  militares;
A denominação  “Chicago” é de origem indígena, ainda que não se saiba exatamente de que tribo.   Existem muitas teorias sobre o assunto, mas os historiadores mais conceituados afirmam que a palavra significa  “grande”,  “forte”,  tal como os índios se referiam ao Rio Mississipi, afirmando que seu ruido era o do  “grande Manitou”.
Com 12 anos ART HODES iniciou sua educação musical na “Jane Addam’s Hull House”. 
Parte do contato de ART HODES no JAZZ se deve à oportunidade de poder ouvir Benny Goodman, Gene Krupa e outras figuras importantes do  JAZZ em Chicago, então tradicionalistas, pré-swing.    Esses contatos foram ampliados até os 16 anos (1920) em que  HODES já tinha escutado e aprendido muito da linguagem e da sintaxe do JAZZ em função da proximidade com os grandes músicos que circulavam pela “cidade dos ventos”:  Jelly Roll Morton, Joe “King” Oliver e Louis Armstrong, entre outros.  Com certeza foi bastante influenciado pelo canto da grande Bessie Smith.
Em 1923 ele realizou sua estréia profissional nos “Rainbow Café” (na verdade um apartamento localizado na “West Madison Street” onde ele tocava para cantoras divertirem clientes).   ART HODES afirma que ganhava US$ 35.00 de salário e bônus adicional semanal de US$ 14.00.    Foi uma época em que ele  já possuía um carro,  usava boas roupas e sempre tinha dinheiro no bolso (“An Autobiography Of Black Jazz”, Dempsey J. Travis, 1983, 543 páginas, longa entrevista com ART HODES nas páginas 380-387).
Sua real e proveitosa iniciação para o JAZZ ocorreu em 1927 e deveu-se ao banjoísta Earl Murphy, que possuía farta coleção de gravações de Louis Armstrong e Bix Beiderbecke, que tocava constantemente.  ART HODES passou a estudar os solos desses “Mestres”, seus ritmos, acordes;   mais adiante ouviu Earl Hines e Jimmy Noone em “Sweet Lorraine”. 
Após realizar curta temporada nos “Wolverines”, tornou-se o pianista titular em 1927 e após a saída de Bix Beiderbecke.
Em 1927 HODES tocou com o grupo de Wingy Manone (com o qual registrou sua primeira gravação e estabeleceu laços por longo tempo) e durante boa parte da década de 1930 atuou em Chicago com Gene Krupa, Muggsy Spanier, Bud Freeman, Floyd O’Brien e Frank Teschemacher, mas ainda era pouco conhecido e conceituado.   Na mesma entrevista citada anteriormente ART HODES nos conta que era uma época difícil para viver de música, em função da  crise  de 1929
Tocou com o grupo do cantor e saxofonista Floyd Townes, foi pianista na formação do baterista Frank Snyder e apresentou-se em solo e com grupos próprios nos clubes de Chicago.
Com 34 anos e em 1938 HODES mudou-se para New York e realizou importantes gravações  com Mezz Mezzrow e Joe Marsala, o que lhe deu certa projeção.   A essa altura a “Rua 52” iniciava sua conversão para tornar-se a meca do JAZZ.
Na década de 1940 ele capitaneou diversos grupos voltados para o “blues” e o JAZZ tradicional, sem aderir ao então emergente “bebop”, fincando pé no tradicionalismo.
Foi “disc.jockey” de JAZZ em programa da rádio “WNYC” (apresentava  e comentava gravações de JAZZ, apresentava grupos ao vivo e, também, executava alguns temas ao  piano), publicou de fevereiro de 1943 a novembro de 1947 a revista “The Jazz Record”, mesmo título de sua gravadora, o que à época foi ação pioneira  -  primeiro músico JAZZ a possuir gravadora própria  -  utilizando-a para impulsionar gravações para  o selo Blue Note, ai incluída sessão com Sidney Bechet.
Teve artigos seus publicados nas revistas especializadas “Second Line”, “Jazz Revieuw” e “Chicago Tribune”.
No ano de 1949 ele fez parte da banda do clarinetista Tony Parenti.
Em 1950 ART HODES retornou para Chicago e passou a lecionar JAZZ no subúrbio  de Park Forest, onde também fixou residência, sempre educando e escrevendo sobre JAZZ.
Na década de 1960 ele manteve coluna mensal sobre JAZZ na “Down Beat”, além de  excursionar por todos os U.S.A. com suas apresentações denominadas "Sounds Of Jazz" (palestras e concertos de piano).
ART HODES também  teve oportunidade de  trabalhar na televisão no final dos anos 1960, onde ganhou um “EMMY” como autor do blues “Plain Ol”.   
Seus programas intitulados “Jazz Alley” eram sempre baseados no estilo Chicago, chegando a apresentar músicos da talha de Pee Wee Russell e Jimmy McPartland,  assim como apresentou em um dos programas “Pops” Foster.
Também realizou mais de um programa com a participação de Wild Bill Davison.
Simultaneamente com o trabalho na televisão ART HODES impulsionou seu trabalho como professor,  dando aulas de piano no onservatório “Park Forest”, próximo à sua residência.
No final de 1970 (outono) ele realizou temporada na Dinamarca e, retornando aos U.S.A. realizou larga temporada com o espetáculo “Stars Of Jazz Concert”, levando a tiracolo Barney Bigard, Eddie Condon e Wild Bill Davison.
Em dezembro de 1972 ele teve artigo seu publicado na importante revista “Esquire”.
Em 1973 realizou uma série de concertos com Jimmy McPartland e na metade da década de 1970 foi a vez da Europa revê-lo,
A carreira de ART HODES teve um “renascimento” no final da década de 1970 e início da de 1980, em função das críticas altamente entusiasmadas e do público nas suas apresentações em Chicago e New York em clubes e boates sempre lotadas (do nível da “Hanratty”), assim como no “Kool Jazz Festival”, o que o levou a prosseguir com essas apresentações até sofrer seguidos problemas de articulação e pouco antes  de seu falecimento.
Em maio de 1989 participou também da turnê denominada “A tour, the Legends of American Dixieland, followed in May 1989 with the same line-up.Legends Of American Dixieland”, com os mesmos  acompanhantes.
ART HODES tocou e gravou com dezenas de músicos de JAZZ, podendo destacar-se entre os principais  Louis Armstrong, Gene Krupa, Wingy Manone, Mugsy Spanier, Joe Marsala, Mezz Mezzrow, Sidney Bechet, Albert Nicholas, Wild Bill Davison e Vic Dickenson:   uma constelação ! ! !
É dificil definir o estilo pianístico de ART RODES, já que para o “stride” (remember Earl Hines) falta-lhe a força necessária na mão esquerda, ao passo que no “boogie-woogie” tem uma característica muito pessoal.   É acima de tudo um “bluesman”, com acordes em que os trêmolos sustentam muito bem o som da “linha de frente” (sopros), seja nos solos, seja nos “ensembles”;  enquanto solista carrega na intensidade e na precisa definição das notas. 
Em 1998, portanto cinco anos após seu falecimento, teve seu nome agraciado com a  inclusão no “Jazz Hall Of Fame”.
Entre suas dezenas de gravações podemos alinhar:
-           The Jazz Record Story, selo Jazzology, 1943–1946;
-           Tribute to the Greats, selo Delmark, 1976–1978, piano.solo;
-           Pagin' Mr. Jelly, selo Candid, 1988;
-           Keepin' Out Of Mischief  Now, selo Candid, 1988;
-           Art Hodes Blue Five and Six, selo Jazzology, 1987;
-           South Side Memories, selo Sackville ;
-           Blues in the Night, selo Sackville;
-           Together Again With Wild Bill Davison & John Petters, selo CMJ;
-           Sensation - With John Petters & Trevor Whiting, selo CMJ;
-           Coalition - With Wild Bill Davison & John Petters, selo Jazzology;
-           The Duets, selo Solo Arts, 2000;
-           I Remember Bessie, selo Delmark,  2013.
JazzoO pianismo, a técnica e o “feeling” de ART HODES podem ser muito bem apreciados na excelente coletânea de 03 DVD’s “ART HODES  -  JAZZ ALLEY” (claro que o título é oriundo da série de televisão dos anos 1960 “JAZZ ALLEY”) do selo Storyville Films, 2004, em que ao longo de 39 temas e com acompanhantes de peso ele nos mostra, em ambiente próprio, toda a sua versatilidade, sua característica maior nos “blues”, seu maior reduto.  Assim temos:
DVD volume 1
1ª Parte   -   ART HODES ao piano, Jimmy McPartland (trumpete), Pee Wee Russell (clarinete), Harry Hawthorne (baixo) e L.R.Wilson (bateria), nos temas “China Boy”, “St. James Infirmary”, “Oh! Baby”, “Meet Me In Chicago” e “Sugar”
2ª Parte   -   ART HODES ao piano, Doc Evans (trumpete) e Bob Cousins (bateria), nos  temas “Yoy Took Advantage Of Me”, “Singing’ The Blues”, “Once In A While”, “Squeeze Me”, “I Thought I Heard Buddy Bolden Says”, “Wolverine Blues”, “Everybody Loves My Baby” e “Sugar”
DVD volume 2
1ª Parte   -   ART HODES ao piano, George Brunies (trombone), Nappy Trottier (trumpete), Jimmy Granato (clarinet), Truck Parham (baixo) e Monty Mountjoy (bateria), nos temas “I Found A New Baby”, “Blues”, “Jazz Me Blues”, “Pearl Of Blues” e “Tiger Rag”
2ª Parte   -   ART HODES ao piano, Bud Freeman (sax.tenor), Bob Cousins (nessa parte no baixo) e R.Wilson (bateria), nos temas “Sunday”, “Sweet Sue”, “You Took Advantage Of Me”, “Dinah”, “Three Little Words” e “Blues”
DVD volume 3
1ª Parte   -   ART HODES ao piano, J.C.Higginbotham (trombone), Smokey Stover (trumpete), Tony Parenti (clarinete), Eddie Condon (banjo), R.L. ‘Rails’ Wilson (baixo) e Harry Hawthorne (bateria), nos temas “Squeeze Me”, “Ballin’ The Jack”, “Someday Sweetheart”, “I Got That Old Fashioned”, “Love In My Heart”, “Royal Garden  Blues” e “Blues”
2ª Parte   -   ART HODES ao piano, Barney Bigard (clarinete), R.L. ‘Rails’ Wilson (baixo) e Bob Cousins (bateria) nos temas “Squeeze Me”, “Rose Room”, “High Society”,  “Sweet Lorraine”, “Perdido”, “Blues”, “C Jam Blues”, “Caravan” e “When It’s Sleepy Time Down South”
O estojo  THE HISTORY OF PIANO JAZZ” do selo Le Chant Du Monde, 10 CD’s, produção alemã, brinda-nos no CD nº 5 com ART HODES em piano solo nos temas “South Side Shuffle” de sua autoria (gravação de 1939) e “Organ Grinder Blues” de Clarence Williams (gravação de 1940).

Prosseguiremos  nos  próximos  dias

CRÉDITOS DO PODCAST # 271

LIDER
EXECUTANTES
TEMAS / AUTORES
GRAVAÇÕES LOCAL e DATA
ART TATUM
Art Tatum (pi), Ben Webster (st), Red Callender (bx) e Bill Douglass (bat)
WHERE OR WHEN
(R. Rodgers / Lorentz Hart)
Los Angeles, CA, 11/setembro/ 1956
BARNEY WILEN
Kenny Dorham (tp), Barney Wilen (st), Duke Jordan (pi), Paul Rovere (bx) e Daniel Humair (bat)
WITH A SONG IN MY HEART
(R. Rodgers / Lorentz Hart)
Live "Club Saint-Germain", Paris, 24/abril/1959
CHICK COREA
Chick Corea (pi), Eddie Gomez (bx) e Paul Motian (bat)
THEY SAY THAT FALLING IN LOVE IS WONDERFUL
(R. Rodgers / Lorentz Hart)
Live "The Blue Note", New York, 17/maio/2010
COUNT BASIE
Gene Goe, Sonny Cohn, Waymon Reed, Joe Newman (tp), Grover Mitchell, Buddy Morrow, Frank Hooks (tb), Bill Hughes (b-tb), Bill Adkins (sa), Jerry Dodgion (sa,fl), Eddie "Lockjaw" Davis, Eric Dixon (st), Cecil Payne (sbar), Count Basie (pi), Freddie Green (gt), George Duvivier (bx) Harold Jones (bat) e Chico O'Farrill (arranjo)
HAVE YOU MET MISS JONES ?
  (R. Rodgers / Lorentz Hart)
New York, 25/janeiro/1970
EARL HINES
Earl Hines (piano solo)
LOVE ME TONIGHT
(R. Rodgers / Lorentz Hart)
New York, 1973
ARTIE SHAW
Gramercy Five: Artie Shaw (cl), Hank Jones (pi), Joe Puma (gt), Tommy Potter (bx) e Irv Kluger (bat)
DANCING ON THE CEILING
(R. Rodgers / Lorentz Hart)
Hollywood, CA, junho, 1954
JIMMY FORREST
Jimmy Forrest (st), Joe Zawinul (pi), Tommy Potter (bx) e Clarence Johnston (bat)
THIS CAN'T BE LOVE
(R. Rodgers / Lorentz Hart)
New York, 18/abril/1961
KENNY DREW
Kenny Drew (pi), Wilbur Ware (bx) e Philly Joe Jones (bat)
BEWITCHED, BOTHERED AND BEWILDERED
(R. Rodgers / Lorentz Hart)
New York, 15/outubro/1957
LEE WILEY
Lee Wiley (vcl) acc by Billy Butterfield (tp), Joe Bushkin (pi), Mort Stuhlmaker (bx) e George Wettling (bat), unidentified string quartet
MANHATTAN
(R. Rodgers / Lorentz Hart)
Radio Broadcast, “Stars on Parade”, New York, 30/setembro/1951
ROSEMARY CLOONEY
Rosemary Clooney (vcl), Buddy Cole (orgão, pi), Vince Terri (gt), Don Whitaker (bx) e Nick Fatool (bat)
BLUE MOON
(R. Rodgers / Lorentz Hart)
The Ford Road Show, Hollywood, CA, 1958
LENNIE NIEHAUS
Lennie Niehaus (sa), Stu Williamson (tp,v-tb), Bill Perkins (st), Jimmy Giuffre (sbar), Buddy Clark (bx) e Shelly Manne (bat)
THOU SWELL
(R. Rodgers / Lorentz Hart)
Los Angeles, 12/janeiro/1956
MICHEL PETRUCCIANI
Michel Petrucciani (pi) e Niels-Henning Orsted Pedersen (bx)
MY FUNNY VALENTINE
(R. Rodgers / Lorentz Hart) 
Live "Copenhagen Jazzhouse", Copenhagen, Dinamarca, 18/abril/1994
RAY CHARLES
Quincy Jones Orchestra: Ray Charles (vcl,org), Marcus Belgrave, John Hunt, Clark Terry, Ernie Royal, Joe Newman, Snooky Young (tp) Melba Liston, Al Grey, Quentin Jackson, Tom Mitchell (tb) Marshal Royal, Frank Wess (sa), David "Fathead" Newman, Paul Gonsalves, Zoot Sims, Billy Mitchell (st), Charlie Fowlkes (sbar), Freddie Green (gt),  Eddie Jones (bx), Charlie Persip (bat) e Quincy Jones (arranjo)
OH WHAT A BEAUTIFUL MORNING
(R. Rodgers / Oscar Hammerstein II)
New York, 23/junho/1959
BOBBY HACKETT
Bobby Hackett (cnt), Dave McKenna (pi), Bob Carter (bx) e Dick Scott (bat)
THE LADY IS A TRAMP
(R. Rodgers / Lorentz Hart) 
New York, 26/março/1959
B G
WOODY SHAW (tp), Kenny Barron (pi), Neil Swainson (bx) e Victor Jones (bat)
IT MIGHT AS WELL BE SPRING
(Richard Rodgers)
Englewood Cliffs, N.J., 24/março/1986

LEMBRANDO A LENDÁRIA MARIAN MCPARTLAND

24 agosto 2015


 









Margaret Marian McPartland nasceu em  Slough, Inglaterra a 20 março de 1918.
Depois de seu casamento com o trompetista Jimmy McPartland em fevereiro de 1945, residiu nos Estados Unidos. Em 1969, ela fundou a Halcyon Records, uma gravadora que produziu álbuns durante dez anos. Em 2000 ela foi nomeada uma National Endowment for the Arts como Mestre do Jazz. Em 2004 recebeu um Grammy pelo conjunto da obra. Em 2010 ela foi nomeada membro da Ordem do Império Britânico
Marian McPartland, uma dos pianistas de jazz mais amada e famosa, morreu há dois anos em sua casa em Port Washington, Nova Iorque, mulher extraordinária que nos dias de hoje a cadeia nacional NPR (National Public Radio), vai prestar homenagem a Marian onde teve durante muitos anos um programa de jazz aclamado desde 1978.
Técnica extraordinária, pianista do swing, juntamente com gosto refinado e inventividade, Marian McPartland era uma das poucas mulheres de sua geração músicos de jazz que fizeram um notável caminho em um mundo dominado quase que exclusivamente por homens.
Fez seus estudos musicais na famosa Escola de Música Guildhall de Londres e  se mudou para os EUA na década de 40, onde viveu pelo resto de sua vida. Foi também uma compositora formidável.
Sua carreira musical começou nos EUA no rótulo Savoy em 1951, quando lançou seu álbum - Jazz At Storyville. Desde então, gravou mais de 50 deles para a Capitol Records, na Jazz Alliance, na Concord Jazz e e em sua própria gravadora.
Sua carreira como comentarista de jazz em programas de rádio começou em 1964 na WBAI-FM, onde entrevistava músicos seus convidados, colocando seus discos. Mas o seu programa mais importante, Marian McParttland Jazz Piano, com um formato semelhante, começou em 1978 na NPR.
McPartland também publicou uma coletânea de ensaios em 1975. Ela também foi o tema de um documentário ─ The Piano Jazz de Marian McPartland, e teve um papel importante no recente documentário sobre a história da participação das mulheres no desenvolvimento do jazz - The Girls In The Band (ver postagem abaixo no blog).

A pianista, compositora e comentarista Marian McPartland agora é lembrada como uma das grandes estrelas do jazz.
(adaptado de Noticias de Jazz)

ESTE ANO A ORQUESTRA BASIE FAZ 80 ANOS

23 agosto 2015















21 de agosto - data de nascimento de Count Basie.

A lendária Count Basie Orchestra, dirigida hoje pelo baterista Dennis Mackrel (contratado por Basie há 30 anos), tem atuado nos últimos meses em várias cidades dos EUA e continua a dar concertos fora do pais. Mas, para celebrar o 80º aniversário do grupo que já fez turnês internacionais com um calendário apertado de concertos em várias cidades do Japão, onde o jazz em geral goza de grande popularidade, assim como na Austrália e Nova Zelândia.
O grupo ganhou 18 prêmios Grammy em sua história, tocou no famoso clube de jazz Ronnie Scotts de Londres e em várias outras capitais europeias.
Três anos atrás, a Count Basie Orchestra realizou uma bem sucedida turnê na Austrália, onde o show foi no prestigioso e espetacular Sydney Opera House. Este grupo tinha visitado a Austrália várias vezes após a morte de Basie, liderado por vários músicos, mas essa foi a primeira vez que a direção ficou a cargo do baterista Dennis Mackrel .

The Count Basie Orchestra foi uma das mais conhecidas da idade de ouro das bandas de swing, mas nos anos 50 e 60 evoluíram especialmente e se adaptou ao bop e hard-bop, particularmente no que diz respeito aos solistas.
À semelhança de outros grandes grupos, como Duke Ellington, Tommy Dorsey e Glenn Miller, que existem mesmo após a morte de seus lideres, esta orquestra tem continuado com novos músicos a tradição de Basie. Atualmente, conta com 18 músicos.
(adaptado de Noticias de Jazz)

P O D C A S T # 2 7 1

21 agosto 2015

RICHARD RODGERS
RODGERS E OSCAR HAMMERSTEIN II





PARA DOWNLOAD DO ARQUIVO DE ÁUDIO CLICAR NO HYPERLINK ABAIXO:
http://www36.zippyshare.com/v/XN5tqeFv/file.html

O FILME "THE GIRLS IN THE BAND" ESPERA DVD

18 agosto 2015




O aclamado documentário sobre a história difícil de contribuição das mulheres para o jazz, "THE GIRLS IN THE BAND", ainda exibido nos cinemas norte-americanos e até agora só atingiu um número limitado de pessoas. Depois de investigações feitas pelo "Jazz News" informaram que no futuro próximo estará disponível para o público em geral em DVD.


O filme documenta a participação de instrumentistas e cantores do sexo feminino no jazz dos anos 30 em diante, quando era dominada por músicos do sexo masculino e era abertamente hostil à participação das mulheres em orquestras, quando eles apenas começaram a abrir as portas para músicos mulheres no jazz.

A coisa impressionante é a qualidade e o grande número de mulheres que contribuíram artísticamente para o desenvolvimento do jazz, que, no entanto, têm sido relegadas ao esquecimento depois de receber pouco ou nenhum crédito. Havia todos os tipos de instrumentos de uma banda: piano, saxofone, clarinete, trompete, trombone, baixistas, guitarristas, bateristas, etc.

O filme é generoso e com documentos gráficos da história do jazz, bem como uma riqueza de entrevistas com músicos de jazz mulheres, historiadores, escritores e críticos de jazz. As narradoras também são alternadas e incluem músicos que tocavam nos anos 30 e 40, como a saxofonista alto Rosalind Cron (Roz Cron) e a pianista Marian McPartland. O filme trata o assunto com humor e algum sarcasmo, mas em nenhum momento perde a sua abordagem profissional e historicamente verdadeiro.

O documentário THE GIRLS IN THE BAND, do diretor Judi Chaikin, estreou anos atrás, em Manhattan e ganhou quase uma dúzia de grandes prêmios: "Melhor Documentário" no Palm Springs International Film Festival;  "Favorito do Público" no Victoria Film Festival e Omaha Film Festival; "Melhor Documentário Musical" no Docutah Film Festival, e "Melhor Documentário" no High Falls Film Festival dentre outros.

(Adaptado de Noticias de Jazz de Pablo Aguirre)