Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

16 abril 2015


Série   PIANISTAS  DE  JAZZ
Algumas Poucas Linhas Sobre o Piano e os Pianistas
9ª Parte
 
(11)      ALBERT  DAILEY   -   Produto  de  Maryland        (Resenha curta)
O pianista e compositor ALBERT DAILEY nasceu em Baltimore, estado de Maryland,  em 16 de junho de 1938, falecendo em sua terra natal com apenas 46 anos em 26 de junho de 1984.    O estado de Maryland é vizinho de Delaware e de Washington D.C.,  tendo como capital Annapolis e contando com 123 cidades importantes, com destaque para Kensington, North Beach, Aberdeen, Cambridge e Forest Hill. 
DAILEY estudou piano inicialmente a partir dos 06 anos, seguindo-se composição  e arranjo no “Peabody Conservatory” em sua cidade natal onde, desde os 15 e até os 17 anos, foi pianista no “Royal Theater”.
Depois acompanhou a cantora Damita Jo em temporada, para em seguida tornar-se o pianista do “Bohemian’s Cavern” dos 25 aos 27 anos (1963 a 1964), em Washington.
Após o “Bohemian’s” DAILEY migrou para New York trabalhando com diversos “top” de linha:  Roy Haynes, Dexter Gordon, Art Farmer, Sarah Vaughan, Hank Mobley, Charles Mingus, na banda de Thad Jones / Mel Lewis, Betty Carter, Sonny Rollins e, se fosse pouco, durante 02 anos com os “Jazz Messengers” de Art Blakey.
De 1973 a 1975 foi acompanhante de Stan Getz, em 1977 atuou com Archie Shepp e voltou a trabalhar com Dexter Gordon em 1979.
Simultaneamente durante esses últimos 02 anos e até 1983 trabalhou em estúdios de gravação, em especial para o selo “MUSE”, até que em  1984 uniu-se a Stan Getz  para, em duo, realizar extensa temporada na Costa Oeste.
DAILEY sempre se destacou por ser um pianista brilhante, de extrema precisão, clareza e perfeita  articulação e sonoridade, lembrando influências e o som de Barry Harris e Tommy Flanagan 
Por sua  vasta experiência DAILEY sempre foi muito requisitado por músicos das mais diversas estéticas, sem quaisquer tipos de dificuldades ou integração.   Ainda assim foi no trabalho em quarteto com Stan Getz que ele mais se destacou, inclusive remetendo claramente a Bill Evans pela utilização de acordes e inversões nas frases.
Destaques em suas gravações são “Lover Man” de Stan Getz (1975),     “To My Queen Revisited” com Walt Dickerson (1978) e “Yesterdays” de 1978 como titular.
DAILEY é pianista que nos fez pensar em até onde alcançaria após decolar em sua carreira, infelizmente cortada por morte prematura.
 
(12)      BILLY  ARNOLD      Levando o JAZZ à Europa          (Resenha curta)
William Arnold (1886 a 1954), BILLY ARNOLD, pianista e dirigente de orquestra, junto com seu irmão saxofonista Henry, foi grande responsável por levar o JAZZ até  a Europa.
Durante 20 anos de 1912 e até 1932 se apresentaram com suas orquestras na Inglaterra e intensamente na França.
Na fase inglesa de 1919 a 1921 eles eram “imitadores” da “Original Dixieland Jass Band”, com uma sonoridade bastante “dura”.
Na França adotaram estética mais suave, mas com arranjos complexos, veículos para os solos de Charles F. Kleiner no trumpete, Billy Trittle no trombone e, claro, do líder  BILLY ARNOLD no piano.
Em solo francês foram muito apreciados e difundidos por músicos jovens – Darius Milhaud e Jean Wiener – e jovens escritores, entre os quais Jean Cocteau.
Tornaram-se estrelas obrigatórias nos então mais famosos balneários franceses  (Cannes e Le Touquet).
Entre 1928 e 1932 BILLY ARNOLD tentou montar uma grande orquestra, mas a idéia não avançou e ao final desse período retornou aos U.S.A. abandonando o meio musical.
O irmão Henry permaneceu na França dirigindo pequenos grupos e eventualmente formações maiores.
Gravaram em 1920 (“Stop It”) e em 1923 (“Runnin’ Wild”,  “Louisville Lou” e “Virginia Blues”).   
Prosseguiremos  nos  próximos  dias

 

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