Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

UMA VOZ INESQUECÍVEL

08 março 2015

No final dos anos 50, um querido amigo e grande jazzófilo, Luiz Fernando Pinho, me informava de uma estação de rádio nas ondas curtas que transmitia um programa de jazz chamado Jazz Hour na rádio Voice Of America (VOA) e o locutor era o Willis Conover. Nesta mesma noite liguei o rádio Zenith de 3 faixas do meu querido pai, que as vezes ouvia comigo, e ouvimos o programa. Na mesma hora a potência e o timbre da voz do Willis nos impressionou e fiquei fã dele e do programa. Neste programa ouvi músicos fantásticos que se tornaram meus ídolos, além de aprender muito sobre jazz. 
Willis Conover nasceu em Bufalo, New York, no dia 18 de dezembro de 1920 e faleceu em Alexandria, Virginia, em 17 de Maio de 1996. De 1955 até 1962 ele foi o Mestre de Cerimônias do Festival de Newport. No American Jazz Festival, realizado no Rio de Janeiro em 17 de Julho de 1961, tive a grande oportunidade de conversar com ele e de declarar minha admiração pelo programa e pelos ensinamentos que ele transmitia. Nos seus programas ele realizou inesquecíveis entrevistas com os grandes ícones do jazz, tais como, Louis Armstrong, Duke Ellington, Sarah Vaughan, Gerry Mulligan e muitos outros. Transmitiu ao vivo os funerais de Louis Armistrong em um dos programas. Sua biografia foi publicada em 2007 pelo escritor Terence Ripmaster. 
Deixo com vocês duas aberturas usadas pelo programa Jazz Hour com a voz inesquecível de Willis Conover.






         





2 comentários:

MARIO JORGE JACQUES disse...

Grande lembrança Tibau, também ouvia a VOA, saudades. Ondas curtas, às vezes ía fugindo a recepção e tinha que aguardar o sinal voltar. Coisas da natureza incontrolável "fadding", mesmo os melhores rádios sofriam do problema. O programa era ótimo e conhecí muitos artistas alí. Lembrando também do programa, nesta mesma época, o de Paulo Santos ... meus "inícios" no jazz.
Valeu Tibau

APÓSTOLO disse...

Prezado TIBAU:
Quem nao teve a felicidade de ouvir, desconhece como éramos felizes em receber as novidades via ondas curtas.
Gravei um mini-documentário com WC que é verdadeiramente irresistível.