Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

JAZZ EM NOVA YORK

23 dezembro 2012

JAZZ EM NOVA YORK

O período da viagem foi escolhido para que eu pudesse ver Maria Schneider no Jazz Standard.

Assistimos aos 3 sets de sábado com direito a 3 composições novas, incluíndo Lembrança (dedicada a Paulo Moura). Foi um passeio inesquecível pelo repertório da orquestra, com solos de alta qualidade de Ingrid Jensen e Greg Gisbert nos trumpetes, Ryan Keberle no trombone, Frank Kimbrough no piano e principalmente de Donny McCaslin e Scott Robinson nos saxes. Clarence Penn na bateria é um espetáculo à parte.
A casa esteve cheia todos os sets e segundo o NYT, sold out toda a semana. O Jazz Standard não é muito confortável mas a comida é bem razoável. @@@@@

Quando chegamos a NY decobrí que poderíamos ver minha outra musa, Anat Cohen, em show único da David Ostwald's Louis Armstrong Centennial Band. Este grupo celebra a música de Satchmo toda a quarta feira no Birdland. Os músicos desta noite foram :
Anat Cohen - clarinete, Wycliffe Gordon - trombone e vocal, Randy Sandke - trumpete, James Chirillo - banjo além de David Ostwald na tuba e um baterista neo-zelandês que não peguei o nome.

Jazz tradicional com Anat dando o seu costumeiro show de simpatia, entusiasmo e competência, além de vocais e solos arrasadores de W.Gordon. @@@@1/2

Outra noite inesquecível foi assistir uma missa gospel na Abyssinian Baptist Church, fundada em 1808 que fica na rua 138 no Bronx.
Abertura com um velhíssimo cantor que ao piano entoou os primeiros cânticos. Depois entrou um coral de 8 negras com vozes espetaculares + 3 cantores, baixo, bateria e um líder apocalíptico!
É impossível resistir ao transe coletivo. Recomendo com entusiasmo.@@@@@

Um comentário final : Estive na J&R e na loja recomendada pelo Sazz ( Jazz Record Center ) e notei que com a internet e seus blogs/sites de jazz, são poucos os CDs que são realmente novidades hoje em dia para nós que surfamos na rede.

BraGil

4 comentários:

Sazz disse...

Grande Bragil, como sempre afagando e bem suas pitonisas até mesmo na "big Apple"
Abs & Merry Xmas

BraGil disse...

Sazz
Feliz natal para todos. Quanto a igreja batista, onde se lê Bronx, leia-se Harlem.
BraGil

MauNah disse...

BragIlo, mandou MUITO BEM! Adoraria ter estado aí também pra ouvir o que vc. ouviu.
Beleza de reportagem, fotos de primeira. Manda mais!
Abração.

MauNah disse...

Ah, e esqueci de falar. Aos domingos, um programão é ir ao Brooklyn ver o coral do Tabernáculo (Brooklyn Tabernacle Choir) na Rua Smith, 17, no serviço do meio-dia.

De metrô é moleza, salta-se na primeira estação depois do rio, a uma distancia de 2 quarteirões do templo. E a energia e o arrepio também são garantido por algo entre 200 e 280 vozes.

Imperdível.