Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

BRAZILIAN TRIO " CONSTELAÇÃO "

02 setembro 2012

Um super trio e um ótimo CD, sim recém lançado nos EUA o novo trabalho do nosso melhor trio instrumental, sem contar o Trio da Paz para evitar polemica com alguns, o que importa é que Helio Alves, Nilson Matta e Duduka da Fonseca que formam o Brazilian Trio radicados em New York, acabam de lançar pela Motema o cd " Constelação ".
São 10 faixas em alto nível, começando pela faixa título de Alfredo Cardim, seguindo "Bebe" de Helio Alves, "Embalo" (Tenório Jr.), "O Cantador" (Dori Caymmi), "Quebra Pedra" (Tom Jobim), "Direto ao Assunto" (Nilson Matta), "Luiza" (Tom Jobim), "O Bôto" (Tom Jobim), "Isabella" (Duduka da Fonseca) e finalmente "Bolivia" (Cedar Walton).
Sinceramente "difícil" dizer qual a melhor faixa, mas vou revelar que a versão de Luiza é a minha favorita, e acho que é trabalho para "Grammy" tão almejado e para mexer com a crítica especializada,  só espero que seja lançado por aqui.
Vale lembrar que o próprio Duduka lançou também o cd "Samba Jazz, Jazz Samba" pela Anzic, que espero comentar brevemente (ainda não ouvi).
Outras boas indicações "The Cyrus Chestnut Quartet" (1º cd de quarteto do Cyrus), Enrico Pieranunzi "Permutation", Eric Reed "The Daddest Monk" e o novo e inusitado "Rava On The Floor" do Enrico Rava Band tocando Michael Jackson.

É isso.



6 comentários:

Beto Kessel disse...

Sazzinho,

tem uma critica sobre este album do Brazilian Jazz Trio no site www.nycjazzrecord.com cuja edição de setembro já está na rede, conforme postei no CJUB anteontem.

Estou curioso para ouvir o Constelação, pois assisti o show deles no Mistura numa das produções do CJUb e fiquei magnetizado pela qualidade excepcional da trinca que representa o Brasil em alto nível no exterior.

Beto

Anônimo disse...

Já estou correndo atrás, Sazz! Boa dica para os frequentadores do blog e fãs desse grupaço de feras.
Valeu!
MauNah

Beto Kessel disse...

Reproduzo direto da pagina 18 do www.nycityjazzrecord.com

Pianist Helio Alves, bassist Nilson Matta, both from São Paulo, and drummer Duduka Da Fonseca,from Rio, are all New Yorkers now, known
collectively as Brazilian Trio. Constelação, their second release, contains an original from each
member, three infrequently played Jobim songs
(“Quebra Pedra”, “Luiza” and “O Boto”), Cedar
Walton’s “Bolivia” and a few bossa-jazz standards.
The threesome plays fast and loose, testy but tasty,synched like a six-armed spider. Alves’ “Bebe”
fronts his fluid, filigreed style, broken chords punctuated by sudden exclamations. Da Fonseca trades dynamic choruses with bass and drums on “Embalo” and gently fleshes out the texture of “O
Cantador”. Matta’s agile authority is evident throughout, notably on “LVM/Direto ao Assunto”.

Beto

José Domingos Raffaelli disse...

Caro Beto e demais confrades,

Recordando as apresentações do Brazilian Jazz Trio promovidas pelo CJUB, das quais tive a alegria de ser o apresentador, lembrei de um epísódio durante uma apresentação do trio. Estava numa mesinha ao fundo do Mistura Fina paralela ao palco quando sentou-se um cidadão que não conhecia que começou a matraquear comentando algumas passagens das interpretações do trio. Mas, logo percebi que era um bicão da carteirinha porque não sabia nada de nada sobre música e muito menos de jazz, abrindo a boca para dizer asneiras colossais. Era o protótipo do "chato remido" e, pior ainda, não me dava socego com seu matraquear. A certa altura, quando eu estava a ponto de levantar daquela mesa para não ter de aturar suas asneiras, o pianista Hélio Alves estava no meio de uma improvisação com sua habitual inventividade e categoria, quando o cidadão a meu lado, em sua ignorância ao tentar mostrar erudição, pois era o protótipo de megalômano, saiu-se com esta pérola aos berros: "Gosto muito das terças e quintas dele", ao que, já com a peciência esgotada, exclamei aborrecido em alto e bom som: "Prefiro as quartas e sábados", deixando-o sozinho com sua expressão facial de imbecil...

Sazz disse...

Beto,
De fato já tinha lido a coluna, mas o mais interessante nesse caso deixou de ser o CD em si, mas sim o comentário do nosso mestre maior, que nos surpreende mais e mais, pois essa nem eu sabia.

VIVA RAF ! ! !

Beto Kessel disse...

Raf, otimo comentario...calou o bicao, que deve estar ate hoje se arrependendo de ter comentado o show.

Obs. O Helio toca muito!!!

Beto