Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

ANIVERSÁRIO !

25 abril 2012

ANIVERSÁRIO !
Embora ainda meio emborcado num sacrificado pós –operatório, soube que o nosso Major completou mais um aniversário . Claro que enviamos os votos de saúde,felicidades e muitos podcasts para alegria da moçada.
Abcs. Mário.
llulla

JAZZ COM A GUITARRA DE WES MONTGOMERY

23 abril 2012

Apos um certo tempo sem postar, aproveito para num unico post desejar uma rapida recuperacao do nosso mestre Llulla, parabenizar o Sazzinho pelo aniversario na semana passada, lembrar dos 10 anos de CJUB no proximo dia 11.05.2012 e last but not least, mostrar um video com inesquecivel e genial guitarrista WES MONTGOMERY.... Beto Kessel

P O D C A S T # 9 9

20 abril 2012




PARA BAIXAR:


10 ANOS DE RIO DAS OSTRAS JAZZ & BLUES

divulgação

Mais de cem bandas nacionais e internacionais e cerca de oitocentas horas de shows. O Rio das Ostras Jazz & Blues comemora dez anos e se firma como o maior festival gratuito de jazz e blues da América Latina e um dos dez maiores do mundo.

De 6 a 10 de junho, Rio das Ostras, balneário a 170 km do Rio de Janeiro, se transformará, pela décima vez, na cidade do jazz e do blues. Serão cinco dias de festival, 29 shows gratuitos, e mais de 60 horas de boa música, com apresentações às 11h15min (Praça de São Pedro), 14h15min (Lagoa do Iriry) 17h15min (Praia da Tartaruga) e 20h (Costazul).

A décima edição do festival revisitará shows que marcaram as edições anteriores como os de Mike Stern e Romero Lubambo, Michael Hill, Celso Blues Boy e Roy Rogers, considerado o show de blues mais eletrizante da história do festival; e trará atrações inéditas em seus palcos, entre elas, o pianista Kenny Barron, o saxofonista David Sanborn, o guitarrista Duke Rubillard, o baterista Billy Cobham, o baixista camaronês Armand Sabal-Lecco e os brasileiros Maurício Einhorn, Hélio Delmiro e Cama de Gato.
Durante o festival, o público também poderá curtir e se divertir ao som da Orleans Street Jazz Band, street band de jazz tradicional e dixieland  liderada por Edu Mark.

Em dez anos foram mais de cem bandas e cerca de oitocentas horas de shows. Uma mistura de estilos e tendências musicais, apresentando um importante painel do blues e do jazz no Brasil e no exterior.
Hoje, o Rio das Ostras Jazz & Blues é considerado o maior festival de jazz e blues gratuito da América Latina, além de ter figurado no ranking da Down Beat como um dos dez maiores festivais de jazz e blues, gratuitos, do mundo.

Pelos palcos do Rio das Ostras Jazz & Blues passaram grandes músicos. Entre eles, John Mayall & Bluesbreakers, Stanley Jordan, Mike Stern, John Scofield, Magic Slim, Jane Monheit, Richard Bonna, James Carter, T.S.Monk, Charles Musselwhite, Wallace Ronney, Ravi Coltrane, Robben Ford, Soulive, Roy Rogers, Steffon Harris, Spyro Gyra, Yellowjackets, Medeski, Martin&Wood, Bill Evans, Nicholas Payton, José James, Roberto Fonseca, Tommy Castro, Ron Carter, Regina Carter, Russel Malone, Nenna Freelon, Kenny Garett, T.M.Stevens, John Hammond, Coco Montoya  e Bad Plus, Raul de Sousa, Yamandú Costa, Hamilton de Holanda, Egberto Gismonti, Wagner Tiso, Luciana Souza, Celso Blues Boy, Blues Etílicos, Dom Salvador e Naná Vasconcelos.

Mais do que um festival, o Rio das Ostras Jazz & Blues Festival é um lugar de encontros. Encontros de grandes músicos, de grandes histórias e de grandes plateias.

O Rio das Ostras Jazz & Blues é realizado pela Prefeitura de Rio das Ostras, através da Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio, com produção da Azul Produções.

PALCOS
Cidade do Jazz e do Blues  [Praia de Costazul – shows a partir das 20 horas]
A infraestrutura de Costazul conta, além do palco principal, com uma praça de alimentação com 25 restaurantes e bares, 12 pontos de venda (quiosques) de produtos artesanais da cidade, de CDs, revistas e camisetas e telão que transmite os shows ao vivo. Ainda em Costazul, há a Casa do Jazz e do Blues. No espaço, exposição de fotos e biografias dos artistas mais importantes dos gêneros, além da exibição de documentários e shows de bandas locais. A cidade do jazz e do blues fica no antigo camping de Rio das Ostras.

Praia da Tartaruga [show às 17h15min]
A Praia da Tartaruga abriga o palco mais charmoso do festival em uma pequena enseada, situada entre as praias do Abricó e Praia do Bosque. Na Tartaruga o público assiste aos shows sob o pôr-do-sol. O palco é montado sobre uma pedra que, literalmente, invade o mar.

Lagoa de Iriry  [show às 14h15min]
No palco da Lagoa de Iriry, o público está lado a lado com o artista em um anfiteatro circundado por vegetação típica de restinga. A Lagoa de Iriry fica no Jardim Bela Vista, em Costazul.

Concha Acústica da Praça de São Pedro [show às 11h15min]
Palco criado para a apresentação de novos talentos do jazz e do blues. Fica no centro de Rio das Ostras, ao ar livre e em frente ao mar.

OUTRO ARTIGO DO MESTRE RAF

13 abril 2012

THELONIOUS MONK - O ALTO SACERDOTE DO JAZZ EM “PIANO SOLOS”

O desenvolvimento do jazz ocorreu de modo vertiginoso. Em sua evolução, cada etapa de 10/15 anos marca a chegada de um novo estilo. São tantos os caminhos percorridos pelo jazz que um historiador tem sérias dificuldades em reconstituir sua árvore genealógica. Desde suas origens a evolução ocorreu graças ao talento de músicos criativos de estilos que acrescentaram novos caminhos às realizações precedentes.

O pianista Thelonious Monk fez parte do restrito círculo dos inovadores do jazz, contribuindo em muito para a renovação melódica-harmônica-rítmica dos anos 40 que originou o bebop. Suas composições e novas idéias foram vitais para a renovação do jazz moderno ao lado de Charlie Christian, Dizzy Gillespie, Kenny Clarke e outros pioneiros. Usando barba e chapéus extravagantes, Monk era considerado uma figura exótica, misteriosa e enigmática, mesmo num mundo em que a excentricidade era regra geral. Homem de poucas palavras, solitário, taciturno e com poucos amigos, seu comportamento contribuiu para criar uma cortina de mistério em sua personalidade. Sem outras fontes de influência além do jazz e da música americana em geral, forjou um estilo absolutamente original. Insensível às influências externas, declarou: “Ninguém inspirou minhas idéias, tudo que toco é diferente em melodia, harmonia e estrutura”.

Suas execuções ao piano contrariam a técnica ensinada nos conservatórios, alterando a digitação e a posição das mãos em relação ao teclado utilizando formas mais econômicas, modulações únicas e emitindo subestruturas harmônicas. Em seu fraseado com acordes originais de sonoridade exclusiva, está presente o elemento surpresa, indissolúvel do clima “monkeano”.

Como compositor, tinha o dom de criar melodias de rara beleza e conteúdo. Possuindo intenso senso dramático, ele foi um dos raros compositores, ao lado de Billy Strayhorn, Duke Ellington e Tadd Dameron, em cujas composições as segundas partes (ou bridges) são seqüências das melodias principais, realçadas nas obras primas “Round About Midnight”, “Ask Me Now”, “Crepesculle with Nellie”, “Reflections”, “Eronel” e “Monk’s Mood”.

Em 1954, Thelonious Monk gravou em Paris o disco “Piano Solos”. Era uma época difícil para ele, pois fora cancelada sua licença para tocar em clubes noturnos e, devido a isso, foi providencial a gravação desse disco, tendo total liberdade para escolher seu repertório. O resultado dessa gravação foram oito performances absolutamente inimitáveis, cuja beleza é acentuada em cada passagem por movimentos fluentes, ricas tessituras, contrastes de tempo e construção, alterações rítmicas e demais elementos que formavam o conglomerado de surpresas que Monk proporcionou em suas interpretações. A melodia de “Round About Midnight|” é de uma beleza exótica sombria, incomum; sua força melódica é tão marcante que, apesar de bastante executada, o improvisador raramente se afasta da sua melodia. “Evidence”, de surpreendentes linhas assimétricas, é baseada nas harmonias de “Just You, Just Me”, e o solo de Monk explora todas suas possibilidades harmônicas. Desde a exposição do clássico “Smoke Gets in Your Eyes”, ele estabelece o clima “monkeano”, fazendo uma recomposição da melodia, alterando alguns acordes e desenvolvendo paralelamente outro tema. Em “Well, You Needn’t”, tema famoso de Monk que marcou época, seu solo repleto de frases angulares aborda aspectos temáticos que poderiam ser desenvolvidos em novas composições. Seu humor é evidenciado pela forma como executa uma longa frase descendente após a citação de “Salt Peanuts”. “Reflections” é uma bela melodia simples que Monk executa com rara sensibilidade. “We See” é uma composição com engenhoso emprego de um truque na segunda parte na qual Monk desenvolve diversos motivos rítmicos. “Eronel” possui conteúdo lírico marcante que Monk transforma numa peça dramática e imprevisível com intervalos que aumentam gradativamente até o final, quando ocorre uma variação rítmica de grande efeito.

“Off Minor”, uma peça provocantemente percussiva, intrigou sobremaneira os pianistas dos anos 40. É um tema que somente Monk poderia ter criado.

“PIANO SOLOS” é um recital da música provocante e surpreendente de Thelonious Monk, um dos autênticos renovadores da linguagem do jazz.

P O D C A S T # 9 8





PARA BAIXAR:

http://www.divshare.com/download/17377859-6e1


MESTRE LLULLA EM CASA

07 abril 2012

Nosso companheiro Lula está em casa desde quinta feira, ainda um tanto debilitado, mas passando bem. Em breve o teremos de volta ao blog e até poderemos comemorar seu 80 anos no âmbito do CJUB e da AND.

02 abril 2012

ALGUMAS POUCAS LINHAS SOBRE A
GUITARRA E OS GUITARRISTAS - 20


O guitarrista e contrabaixista norte-americano David Michael Barbour, artisticamente DAVE BARBOUR, nasceu em Long Island, estado de Nova York no dia 28 de maio de 1912, vindo a falecer com 53 anos no dia 11 de dezembro de 1965, em Malibú, estado da Califórnia.
BARBOUR iniciou suas atividades como banjoista amador em orquestra escolar para, em 1934 aos 22 anos, debutar profissionalmente com o trumpetista, cantor, compositor e líder dos conjuntos “Wingy” Manone. A partir desse início profissional e para sempre, BARBOUR dedicou-se exclusivamente à guitarra.
Aqui fazemos breve parênteses para nos deter um pouco em “Wingy” Manone (nascido em New Orleans, Louisiana, que aos 09 anos perdeu um braço em acidente de bonde, daí seu apelido de “wing”, “asa”), figura emblemática na história do JAZZ, dado que atuou no início da década de 1920 nos “riverboats” que navegavam no Mississipi, como parte do grupo “Crescent City Jazzers”, conjunto de músicos brancos que chegou a gravar alguns discos; depois de participar de vários grupos e em outras tantas cidades, fixou-se a partir de 1934 em New York atuando em diversos clubes da famosa “Rua 52” (a rua que nunca dormia), entre os quais “Maria’s”, “Famous Door” e “Hickory House”; ficou famoso com o tema “Isle Of Capri”.
BARBOUR ficou apenas 01 ano com a formação de “Wingy” Nanone, passando a gravar com Louis Armstrong, Lil Hardin, Mildred Bailey, Teddy Wilson e Bunny Berigan.
BARBOUR, após esse início, atuou seguidamente com o vibrafonista Red Norvo (1935/1936), com o pianista, compositor, arranjador e líder de orquestra Lennie Hayton (1936/1937), em 1938 com o saxofonista e clarinetista do Alabama “Hal” Kemp (James Harold Kemp), em 1939 com o clarinetista Artie Shaw (Artie Arshawsky, autor do livro “Trouble With Cinderella” e que incorporou à sua “big-band” a grande Billie Holiday, o que lhe rendeu seguidos problemas em função da discriminação racial reinante), além de com Raymond Scott, com Clarlie Barnet (saxofonista, clarinetista e líder de “big-band”), com Glenn Miller (quem já não dançou ao som de “Moonlight Serenade”???...) e, em 1942, Benny Goodman (o “Rei do Swing”).
Logo após e em 1943 BARBOUR casou-se com a magnífica cantora Peggy Lee (Norma Dolores Egstron, de quem Duke Ellington afirmava que “If I’m the Duke, man, Peggy Lee is the Queen”), passando a acompanhá-la até o ano de 1951, quando se divorciaram.
A dupla obteve seguidos sucessos com suas composições e interpretações, destacando-se “Mañana” e “It’s A Good Day” em 1947.
Os dois podem ser apreciados no esplêndido estojo de 1998 “Miss Peggy Lee” (04 CD’s da Capitol Records, que contem volumoso livreto, texto por Gene Lees, com relato da carreira de Peggy Lee). Esse estojo contem 113 faixas com a voz de Peggy Lee, das quais 25 acompanhada por orquestra dirigida por BARBOUR, que também atua à guitarra em muitas outras (numa com o “The Brazilians”), em uma delas à bateria, enquanto que nas demais faixas temos orquestras dirigidas por Nelson Riddle, Frank Sinatra, Billy May, Benny Carter, Quincy Jones, Lou Levy, Bill Holman e outros = um luxo ! ! !
Em 1949 BARBOUR realizou temporada em Cuba, integrando a “big-band” de Woody Herman, passando a acompanhar outras cantoras (Jeri Southern e Nellie Lutcher).
Atuou em 1951 no longa metragem “Secret Fury”, ao lado da estrela Claudette Colbert.
Gradativamente e por 12 anos BARBOUR abandonou a atividade de músico profissional, tendo como derradeiro desempenho uma sessão de gravação sob o comando do grande Benny Carter, em 1962.
BARBOUR deve ser considerado um guitarrista que viveu a transição do JAZZ “tradicional” para o “bebop”, destacando-se no papel de acompanhante rítmico, onde desenvolveu seus efeitos de “legato” e de “staccato”. Por possuir sólida formação técnica à guitarra, BARBOUR sempre encontrou enorme facilidade para juntar-se às mais diversas formações musicais lideradas por expoentes do JAZZ.
Pode ser ouvido, sempre como acompanhante, nas gravações de:
- Teddy Wilson/Billie Holiday = “Spreadin’ Rhythm Around” de 1935;
- Jack Teagarden = “Casanova’s Lament” de 1943;
- André Previn = “Good Enough To Keep” de 1945;
- Louis Armstrong/Ella Fitzgerald = “Would You Like To Take A Walk?” de 1951;
- além do estojo com 04 CD’s já citado, “Miss Peggy Lee”.


Retornaremos à guitarra e aos guitarristas em próximo artigo
apostolojazz@uol.com.br

MESTRE LLULLA

01 abril 2012

Nosso companheiro Lula ainda hospitalizado passando bem, mas por conta de sua melhor recuperação para ter alta. Há uma grande esperança que consiga passar seus 80 anos!!! em casa, na próxima terça-feira dia 3. Torçamos.