Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

UMA JANELA SE ABRE

06 outubro 2011

E, permite não apenas a visão privilegiada de umas das paisagens mais bonitas do mundo mas, também, um sopro de ar sobre as desbotadas perspectivas dos amantes do jazz terem onde ouvi-lo ao vivo e em ambiente adequado (ou seja, com uma acústica decente).

Reabriu nesta terça-feira o antigo, afamado e glorioso Jazzmania, agora batizado de STUDIO RJ (fica em cima do bar Astor, ex-Barril 1800), não apenas com preparo acústico esmerado mas com a promessa de se tornar o point derradeiro - junto com o Vizta, no Marina Hotel do Leblon, que nos fins de semana tem programação jazzística produzida pelo nosso confrade RayNaldo, em parceria com o guitarrista Fernando Clark -, para a audição de musica de alta qualidade na cidade.

A princípio, o STUDIO RJ está reservando apenas as terças-feiras para as audições jazzísticas. Caberá aos frequentadores, com sua presença constante, demonstrar aos empresários que o dirigem que valerá a pena estender a programação para outros dias da semana.

A inauguração, festiva por todos os motivos imagináveis, foi com a Orquestra Ouro Negro, composta por uma brilhante constelação de músicos cariocas que, "comandados" por Mario Adnet e José Nogueira, gravou o maravilhoso CD duplo "Ouro Negro", com a recuperação das obras do extraordinário maestro e compositor Moacyr Santos, cuja biografia, por si só, é algo de sensacional. As próximas terças deste mês repetirão a dose da estréia, com música de altíssimo nível sendo executada por craques do calibre de Vittor Santos, Ricardo Silveira, Marcelo Martins, Henrique Band, Jurim Moreira, Jessé Sadoc e Marçalzinho, para nomear só alguns da maravilhosa big-band.

É programaço, imperdível, sob qualquer aspecto.

Ficamos ansiosos (e curiosos) por saber se a programação que se seguirá vai manter-se nesse nível tão elevado. Melhor, vai ser complicado, exceto se com atrações internacionais. E mesmo assim...

De todo modo, longa vida ao STUDIO RJ!!!

4 comentários:

Andre Tandeta disse...

Ficamos todos felizes . Sabemos,no entanto, que os amigos do CJUB muito raramente comparecem a apresentações de musicos daqui do Rio de Janeiro. Não quero recomeçar uma antiga polemica mas contra os numeros não ha contestação. Em n + 1 eventos jazzisticos com musicos locais em pouquissimas ,rarissimas, melhor dizendo, ocasiões encontrei os amigos daqui do CJUB. Louvem-se as exceções, Guzz e Beto. Tomara que eu esteja errado, mas por numeros icontestes e não por lembranças do glorioso passado do CJUB, dos eventos no Mistura Fina, o ultimo foi em 2006. Protestem,por favor.
Ressalto que no domingo passado, 2 de outubro, estiveram na Sala Badem Erico Cordeiro,John Lester, Rogerio e Olney. Blogueiros de jazz de fora do Rio.
Abraços

Anônimo disse...

"Mein bateristen freund",
No meu caso particular, tenho ido menos do q gostaria, sim. Este ano, só fui ver o Ricardo Silveira no Vizta (e quem era o batera?) e o tributo ao Raf, claro, na Baden. E a parada acima exposta.
Adoraria ter podido ido ver o V. Santos no Vizta e os tributos saxofonicos feitos pelo Daniel Garcia, alem da Baixada JBB, cujo som me impressiona, mas nem sempre a agenda deixa.
E aqui pra nos, embora reduto quase q derradeiro do jazz na cidade, o "espaço" Baden estava totalmente decadente e muito pouco atrativo para se levar convidados. Nas poucas vezes que fui quase inexistia plateia se se excetuasse aquela mesma dezena de faces de toda e qq gig jazzistica.
Espera-se que um lugar com um pouco mais de charme - o que o Jazzmania sempre esbanjou - as pessoas de modo geral se interessem mais. Inclusive a minha mulher, que tambem aprecia jazz mas, nunca quis ir à Baden.
Critica feita, aceita e justificada.
Mas o que se precisa mesmo, na verdade, é a união dos músicos de jazz do Rio, em comissão, para uma visita ao Prefeito - que tem enfiado grana em tudo o que é evento - para convence- lo de apoiar um grande Festival de Jazz DA CIDADE! Que deve ser a única desse porte, no mundo, que não tem um.
Abração,
MauNah

Andre Tandeta disse...

Carissimo Pres,
é sempre um prazer ler um texto ou comentario escrito por voce. Estilo,correção e clarissima exposição de ideias.
tudo certo só não sei porque a Sala Baden foi classificada como decadente? O que ha de errado nela ? De todo modo isso torna-se secundario quando sabemos que a Sala deixara de ser um espaço pra musica a partir do proximo dia 30.
Otima ideia sobre pleitear da prefeitura um festival de jazz.
Vamos em frente.
Abração

figbatera disse...

Tomara que o Studio RJ "aconteça" mesmo, ampliando a programação de música instrumental e nos dando mais essa opção dem cultura e lazer.