Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

HÁ 70 ANOS MORRIA JELLY ROLL MORTON

22 julho 2011

Em 10 de julho de 1941 morria um dos músicos mais criativos da história do Jazz, Ferdinand Joseph La Menthe, mais conhecido como Jelly Roll Morton.

Apesar do seu auto-elogio de “inventor do Jazz, ragtime etc.”, foi um músico espetacular que mudou essencialmente o “modus operandi” do chamado Jazz tradicional, através de suas composições e arranjos, fantásticos para a época, usando instrumentação diversa das comumente adotadas.

Por seus “Red Hot Peppers” passaram os melhores músicos de New Orleans, deixando um acervo de gravações preciosas. Seu senso de humor pode ser observado nos clássicos “Dead man blues” e “Side walk blues”. Homenagens a Jelly Roll Morton estão sendo prestadas em vários países, principalmente da Europa. E são passados 70 anos.

8 comentários:

José Domingos Raffaelli disse...

Salve Llulla,

Excelente referência a um dos mais criativos jazzmen dos primeiros tempos, deixando um riquíssimo legado para o futuro do jazz. Pianista que desbravou novos caminhos para seu instrumento, foi inspirado compositor e arranjador. Jelly Roll foi o primeiro a incluir em seus conjuntos três instrumentos de sopro na linha-de-frente, antes de Duke Ellington adotar a mesma formação em suas primeiras orquestras.

Mesmo tendo sido extremamente convencido e arragante, isso em nada influiu em sua música inspirada, criativa e muito è frente de sua época.

No meu cursos sobre a história do jazz incluo várias gravações desse que foi um dos primeiros gênios do jazz.

Grande abraço e keep swinging,

Raf

José Domingos Raffaelli disse...

Llulla,

Uma retificação: arrogante e não "arragante"....
Desculpe o erro,

Raf

llulla disse...

Alô Raffa,
Infelizente os mais novos nunca ouviram nada de Jelly Roll. Tive um amigo que possuia todaa ou quase todas as gravações que ele fez para a Biblioteca do Congresso. Quando colocava alguma coisa em nossas reuniões o protesto era gera.
abcs.
llulla

MARIO JORGE JACQUES disse...

Realmente um dos maiores esteios na fomação do jazz, se não inventou o jazz propriamente, deu-lhe o caminho, a diretriz junto com Armstrong do que seria a música de jazz, como interpretá-la, a partir de suas raízes do ragtime e blues.Além dos Red Hot Pepers como conjunto sua contribuição pianística foi fabulosa.

Paula Nadler disse...

Lester sempre fala desse pianista, diz que ele andava com um cartão onde constava 'inventor do jazz'.

Beijos!

APÓSTOLO disse...

Prezada PAULA:
É a mais pura verdade e possuo livros com fotos do cartão de JRMorton.

Mestre LULA:
Mais que oportuna a lembrança, já que como assinalam RAFFAELLI e MARIO JORGE, esse foi músico CRIADOR e "bússola" dos caminhos seguintes.
As gravações dele ao piano ou com os "pimentas" são soberanas.

Nelson disse...

Enquanto a maioria dos músicos de N.Orleans, da época, não escrevia e quase não sabia nada de ler música, Jelly, estava "naquela" de "terra de cégo".Manjam ?
Por isso, "botava banca" de "criador do jazz", com cartão e tudo. Mas ... que o jazz deve tudo que tem a ele e a Armstrong, isso é fato.

Agora, ruim mesmo vái ser "arrumar" esse "selinho" que Mestre Lulla tirou não sei de onde, e ilustrou a postagem.

Como diria o espirituoso Danilo Lemos, saudoso confrade dos "Saúvas de Niterói":

-"Olha ahi, ô Lulol !!!Depois,passa lá em casa, pr'a ouvir o "grande" Jelly Roll".

Abçs.

"Nels"








- "Grande" Jelly Roll

Abçs.

José Domingos Raffaelli disse...

Caro Llulla,

<>

Suas palavras do tópico acima lembram-me a frase de conhecido jazzófilo carioca afirmando constantemente que "o melhor disco que existe é o que será gravado amanhã porque o passado é passado, está morto e enterrado e ninguém se interessa por ele" !

Infelizmente essa é a mentalidade da grande maioria dos novatos jazzófilos, que desconhecem completamente a história do jazz.

Keep swinging,
Raffa