Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

O JAZZ AMADOR

11 maio 2011

Em qualquer léxico encontra-se o significado de amador, como em se tratando de alguém que faz algo por diletantismo, por gostar do que faz, sem objetivo primordial de sustento próprio com a atividade. Todavia, o termo não expressa ou dimensiona em qualidade o que o indivíduo executa ou produz, comparativamente ao profissionalismo de ofício. Essa dimensão de reconhecimento, somente surge através da avaliação pública, que poderá vir produzir notoriedade e estimulo ao possível profissionalismo. Todavia, o público de “puro jazz” viveu sempre em ambiente restrito, dada à tradição intimista da arte, que apesar de hoje nem tanto, os apreciadores quanto executantes se identificarem pela ambiência local em que ele se produz, propiciada pela natureza “da arte que faz amigos” e, onde os bons amadores criam suas identidades, mesmo sem uma expressa pretensão profissional.
Na “senda do jazz”, no Rio de Janeiro, dois “amadores” ficam indeléveis em nossa memória. Ambos bateristas. Ambos grandes figuras, como pessoas e companheiros da arte jazzística. Ambos com reconhecimento por bons músicos profissionais, os quais trafegam pela linha tênue que delimita a boa música popular brasileira e o considerado “eminentemente jazzístico”.
Refiro-me, em especial, aos grandes confrades Paulo Eugênio Andersen e a Oswaldo de Oliveira Castro. O primeiro, deixou-nos prematuramente há alguns anos e, o segundo, rogamos a Deus que o conserve por muito tempo em nosso convívio. A ambos, o nosso agradecimento pelas grandes e inesquecíveis lembranças de momentos de palco e fora dele, onde as suas simpatia e amizade para conosco, edificaram grandes momentos jazzísticos.
Nas figuras de cima para baixo: 1) Paulo Andersen, Oswaldo e Nelson em momento festivo no Clube de Jazz do Museu do Ingá, em Niterói (RJ). 2)Jam Session do CJMI, aparece o trompetista Wayne Madalena 3)Festival de Jazz de Mar Del Plata em 1963, aparecem: Bud Shank (flauta), Edson Maciel trombone, Tenório Junior (piano) e Oswaldinho (bateria). O baixista encoberto é Luiz Paulo Sett.






5 comentários:

MARIO JORGE JACQUES disse...

Grande Nelson, bem-vindo seja às postagens. Frequentamos muito o Club de Jazz do Ingá, aliás um dos fundadores e tivemos grandes noitadas por lá, muitas saudades. Lembro bem do Paulo Andersen, certa vez fez um solo com os maletts sensacional.

keep singing my dear

Mario Jorge

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Grande NELSON abrindo seus arquivos fotográficos implacáveis e mostrando-nos que "amadores" são "profissionais" que a mídia não vê, mas que nos deixam marcas de qualidade e de saudades.
Belo pontapé inicial, estimado NELSON, que esperamos ultrapassem os 90 minutos, as prorrogações, os penaltis, turno e returno.
Seja muitíssimo bem-vindo ! ! !

MauNah disse...

Mestre Nels, que maravilha!

Só ansiamos pelo full disclosure desse baú tão rico e bem documentado (mas, como diria outro Mestre da casa, sem atestado)!

A desenvoltura da estréia demonstra tratar-se de um veteran na arte da escrita e da manipulação internética, já chegou postando, além do texto, várias ilustrações.

The show must go on! e para isso contamos com vc.!

Abraços.

Bene-X disse...

Benvindo ao time, Nels !!!

Nelson disse...

Amigos e cjubianos,

Obrigado pelo apreço e incentivo, nos comentários dessa nossa postagem de abertura.
A ao amigo MaJor, nossos especiais agredecimentos, sem o que não aconteceria.
Estamos em viagem, mas atentos - vez por outra - à Internet/CJUB. Retornamos dia 30 do corrente, quando voltamos às lides do jazz.
Aos amigos leitores, o nosso muito obrigado.

Nelson Reis