Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

DUETO VOLTA A PRODUZIR FESTIVAL DE JAZZ EM SP - RIO TERÁ "VERSÃO REDUZIDA"

23 fevereiro 2011

Da Folha.com de hoje:

"Os saxofonistas Wayne Shorter e Joshua Redman, a cantora Sharon Jones e o baixista Marcus Miller estão entre as atrações do BMW Jazz Festival, que ocorre de 10 a 12 de junho, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo.

O evento, que terá performances ao ar livre, exibição de filmes, workshops e jam sessions em clubes paulistanos, é organizado pela mesma produtora dos extintos Free Jazz e Tim Festival, a Dueto, e tem curadoria do jornalista Zuza Homem de Mello e dos produtores Monique Gardenberg, Zé Nogueira e Pedrinho Albuquerque --mesmo núcleo do Free Jazz.

Dividido em noites temáticas, o festival terá um palco dedicado a destacar o sax, com a apresentação de norte-americanos que representam três gerações do instrumento: os veteranos Wayne Shorter e Billy Harper e Joshua Redman --como um dos destaques da turma que ficou conhecida como "young lions".

O programa dedicado ao jazz "roots" (de raiz) terá a Madison Bumblebees of Winnsboro, banda de música gospel da Carolina do Sul (EUA), que atualiza a tradição vocal dessa vertente com um naipe de trombones; a diva do r&b Sharon Jones, declarada influência da britânica Amy Winehouse; e os brasileiros da Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz, que revisitam a tradição jazzística com instrumentos de percussão.

Por fim, a terceira noite destaca novas propostas para o jazz, com o baixista Marcus Miller revisitando um clássico de Miles Davis, o álbum "Tutu" (1986). No mesmo palco, tocam ainda o pianista de origem norueguesa Tord Gustavsen e o contrabaixista francês Renaud Garcia-Fons.

Além dos shows no Auditório, Sharon Jones e a "big band" Funk Off Brass Band fazem performances gratuitas, ao ar livre, no parque Ibirapuera.

Segundo Monique Gardenberg, o formato é bastante parecido ao do finado Free Jazz, com uma área de convivência na entrada do Auditório, destinada a happy hours diárias com bandas nacionais.

Estão confirmados workshops gratuitos de Wayne Shorter, Marcus Miller e Garcia-Fons.

Por enquanto, apenas Sharon Jones e Joshua Redman se apresentam no Rio _em datas e locais ainda indefinidos.

Os valores e o início da venda de ingressos ainda não foram divulgados mas, segundo a produtora, terão preços "bem razoáveis".
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5 comentários:

Mario disse...

Pois é, São Paulo foi escolhida, o Rio fica com as sobras. A falta de espaço no Rio é crítica, de resto temos tudo, excelentes músicos, público e até patrocinadores.
O que prende o CJUB para a realização dos seus prestigiados concertos é somente um local adequado.
Vamos continuar a procurar: Copacabana, Ipanema, Leblon, etc.

Andre Tandeta disse...

Uma pequena correção:
Letieres Leite & Orquestra Rumpilezz fazem uma musica maravilhosa e complexa que jamais poderia caber na descrição que esta no texto("revisitam a tradição jazzistica com instrumentos de percussão"). E' um trabalho que junta a tradição musical do candomble baiano com instrumentos de sopro e tem influencias jazzisticas, sim , mas e' muito mais que isso. O Maestro Letieres Leite, dono de grande conhecimento musical e talento maior ainda, fez uma aprofundada pesquisa sobre a a musica dos rituais do candomble e transpos os ritmos para um conjunto de instrumentos de sopro acompanhados de percussão, não ha instrumentos de harmonia. Realmente aqui esta um descrição um pouco comprida mas , o que fazer? Simplificar como esta nesse texto e' que fica raso demais para um trabalho musical dessa envergadura. E' uma das coisas mais bonitas que ouvi nos ultimos anos.
Abraço

MauNah disse...

Acordei com a chamada para essa meio bela notícia estampada na capa do Segundo caderno do O Globo. Dentro, a constatação que Monique estava de volta ao mercado, desta vez na trilha aberta pelo nosso caro Toy Lima, a abertura do setor automobilístico como parceiro para festivais de jazz.

Em seguida, um email do I-Vans (com o codinome Nelson) passando o link para a mesma matéria.

Não é nada, é muita coisa. São Paulo, pujante, leva merecidamente - pelo enorme interesse do público - a maior parte do bolo. O Rio, terra do sambinha e do funk, deverá se contentar com a esmola, ainda assim melhor do que nada. Pelo menos em lugar adequado, o Golden Room, como propugnamos aqui há tempos.

Acorda, Prefeito Eduardo Paes! Você tem o maior cenário do mundo disponível e permanece incapaz de perceber o que seria bom para a cidade um "Festival de Jazz do Rio", uma semana de música de primeira nas mais lindas locações do planeta.

Parabéns, BMW, Monique, São Paulo (after Toy).

Obs: já estou aqui imaginando um Audi's Jazz (All This Jazz?)

Abraços.

Beto Kessel disse...

Quando cursava Economia na UFRJ, lembro de uma aluna veterana (uns dois anos a minha frente) que participava do Centro Academico da FEA-UFRJ e organizou um dos primeiros shows no teatro de Arena da Praia vermelha...O artista era Djavan e a organizadora era a Monique...Dai em diante foi o que se viu.em 1985, comecou o Free jazz e eu morando em SP fui ao Anhembi assistir Joe Pass e depois foram tantos outros eventos...

vamos torcer para o Projeto dar um bom filhote carioca..

Beto Kessel

Anônimo disse...

Ótimo, desde que não escalem as Martinalia, Elza Soares, Dona Yvone Lara e outras barbaridades de costume.