Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

PODCAST # 34

21 janeiro 2011



PARA BAIXAR: http://www.divshare.com/download/13819258-894

9 comentários:

APÓSTOLO disse...

Prezado MÁRIO JORGE:

Bela sequência = Keith relendo Bud Powell na "dobradinha", Warne Marsh soberbo e provando que a harmonia está na cabeça, Herb Geller correndo atrás do swing de Zoot, um magnífico "Museu" com o HCF (Django "matando a pau"), Clifford magnífico como sempre, mesmo em suas escapadas do hotel para gravar em Paris, enfim, aguardamos o próximo.

Nelson disse...

Amigo Mário,

Mais um excelente "podcast CJUB". Apesar da qualidade da gravação de palco, o excelente trio do Keith Jarrett houve-se magnífico. Acredito que o Gary Peacock tivesse que passar os calos dos dedos em um rebolo de esmeril, alguns dias após a apresentação, pelo esforço para poder tentar superar a qualidade da reprodução da sonoridade de gravação. Warne Marsh, um dos três diletos de Tristano,formidável junto com Pete Christlieb, porém nunca insuperável como junto ao "irmão de escola" Lee Konitz, nos anos 50.
O inefável Zoot, que notabilizou o "Red Door" junto a Al Cohn, aqui está junto ao alto de Geller, em habitual impecabilidade.
Saidos da Corte Celestial, Grapelli e sobretudo Django deleitam nossos ouvidos no HCF que foi matriz para os diversos "hot clubs" que se espalharam pelas melhores capitais da Europa. No Brasil - como já esperado - o "Hot Club do Rio de Janeiro" nem chegou a "animar" e, "derreteu-se" em seguida à fundação. Lisboa, Santiago do Chile, Buenos Aires etc... foram a prova da validade da idéia.
Finalmente, o grande precursor do "hard bop" de indelével sonoridade - Mr.Clifford Brown - deixa sua marca habitual, ao lado de Gigy Grice e outros não menos notáveis, em solos destacados das grandes "ensambles", nas excelentes gravações por você aqui apresentadas.
Muito Obrigado e meus eternos
PARABENS pelo programa.

Abçs.
Nelson Reis

Anônimo disse...

OLHA!!! O QUE ESTOU APRENDENDO DE JAZZ NÃO ESTÁ NO MAPA, ADORO OS PROGRAMAS, BAIXO SEMPRE E VOU OUVINDO DEVAGAR À NOITE ANTES DE DORMIR, UM POUQUINHO DE CADA VEZ AS VEZES MAIS DE UMA VEZ, MUITO BOM. GRATO SEU MAJOR
REGINA DI CASTRO

APÓSTOLO disse...

Prezado NELSON:

No Brasil e bem atuante temos o "HCP - Hot Club de Piracicaba", capitaneado pelo Juiz da Vara de Família JOSÉ FERNANDO.
Apresenta-se em Piracicaba e também na capital paulistana, via-de-regra em conjunto com a "TJB - Traditional Jazz Band Brasil" (esta já com seus 47 "aninhos").
Tenho a satisfação de acompanhar a "estrada" desses 02 grupos de músicos e amigos, assim como, a convite dos mesmos, preparei o texto dos encartes dos CD's "45 Anos" da TJB e o de lançamento do "HCP".
Enfim e como diz Mestre LULA, são amizades que sómente a "Arte Popular Maior" pode fazer.

MARIO JORGE JACQUES disse...

Meus caros Apóstolo e Nelson gratos pelas ótimas resenhas de cometários, dando aquela força.
Regina que bom que gosta tanto dos programas então "seu Major" agradece.

Nelson disse...

Meu prezado "Apóstolo",

O jazz só "vivifica", no Brasil, em meios culturais muito seletos e restritos, como esse blog CJUB. Também precisa que seja divulgado em meio a uma "juventude intelectual" seleta, como a recem-chegada, Srta. Regina, que vem comentando recentemente o "podcast" do nosso Mario Jorge ("Seu Mário").
A "Traditional" só vem se sustentando, há quase meio século,por haver sido composto por executantes formados, amadoristicamente em seu início, mas oriundos de uma classe excelsa e cultural de formações profissionais diferenciadas.Não quero dizer que o jazz - como todos sobejamente sabemos - seja elitista, pois suas origens vieram dos bordéis de N.Orleans,"night clubs" de Chicago e N.York,passando a ser "intelectualizado" entre os "beatnicks" de São Francisco, Los Angeles e Paris e, "consagrado" nas Salas de Concertos e Festivais mundo afóra.
O "Hot Club de Piracicaba" nasceu "ontem" e, o "Hot Club de Lisboa" tinha cerca de 40 anos quando sua séde, na Praça da Alegria, incendiou-se há pouco tempo atrás.
Graças a iniciativas como as suas, do Lula, do Rafaelli, do Luis O. Carneiro, do nosso prezado Mário Jorge, do finado Jorge Guinle, Paulo Santos e Silvio Túlio Cardoso e mais alguns outros cuja lista aqui seria um pouco mais extensa, e que peço desculpas pela omissão, mas de que todos nós que vivemos nesse meio há mais de meio século temos conhecimento, foram ou são abnegados "cultuadores" da "nobre arte".
Portanto, vida eterna a esses baluartes, como você e a TJB, e vida longa ao HOT CLUB DE PIRACICABA.
Deseja, o sempre amigo

Nelson Reis

Unknown disse...

Caro Mario, excelente o programa! Como sugestão, um exclusivamente dedicado ao jazz manouche, se quiser, tenho muito material de áudio. Graças aos integrantes da Traditional Jazz Band, ao querido Apóstolo e a você, tivemos o impulso necessário para seguir em frente! Em 2009, constituimos o nosso quinteto. Conseguimos em 2010 fazer um belíssimo espetáculo em comemoração ao centenário do nascimento de Django, com a participação da TJB, do quinteto do Hot Club de Piracicaba, do Hot Club do Brasil, do violinista Ernani Teixeira (que tem um gypsy trio) e do cantor Diego Moraes. E gravamos um cd em uma única sessão em Estudio, sem overdubs, com o quinteto, e outro cd com a participação de vários convidados, como os amigos e exímios guitarristas Sandro Haick, Eduardo Bologna e Eduardo Gallian, alem da TJB. Ambos os CDS serão lançados em 2011. No Facebook, podemos verificar que outras bandas de manouche estão surgindo no cenário nacional. Acredito que o jazz manouche encontrará o seu espaço em nossas terras. Abraços!! José Fernando

MARIO JORGE JACQUES disse...

José Fernando em primeiro agradeço suas palavras, que bom que tenha gostado do programa. Claro que podemos colocar o jazz manouche, então gostaria de seu email para fazermos contato, ok?

Abraços
Mario Jorge

Anônimo disse...

Prezado Nelson Reis,

<< No Brasil - como já esperado - o "Hot Club do Rio de Janeiro" nem chegou a "animar" e, "derreteu-se" em seguida à fundação.>>>

Sua frase acima reflete a realidade brasileira em relação aos Hot Clubes - com exceções.
O Hot Club do Rio de Janeiro não foi o único a derreter-se entre nõs. Também ocorreu com a Sociedade Brasileira de Jazz, que, após um início altamente promissor, desintegrou-se. Qual a razao dessas duas entidades desmantelarem-se ?

As duas principais razões foram porque alguns dos seus integrantes (não todos, claro) faziam um jogo de vaidades sem pudor, querendo aparecer a qualquer custo no noticiário das colunas sociais e outros notas dadas pela imprensa, e nada faziam em favor das suas agremiações. Por trás desses megalômanos dois ou três abnegados integrantes trabalhavam duro em prol da sua organização, cuidando da sua divulgação e dos seus eventos musicais.

Conclusão lógica: enquanto os vaidosos só preoupavam-se com sua projeção pessoal, ou dois ou três abnegados cansaram-se de dar murro em ponta de faca e demitiram-se, levando essas agremiações a antecipar sua extinção, pois os remanescentes não tinham a menor vontade, nem capacidade, de fazer coisa alguma, afundando com seus respectivos Hot Clubes.

Por essas e outras, com as honrosas exceções apontadas nesses posts, é difícil organizar e manter um clube de jazz no Brasil.

Embora mantendo-me no anonimato, por motivos óbvios, sei sobre o que escrevi a respeito desse assunto, pois fui, sem falsa modéstia, um dos abnegados que trabalhou para essas duas organizações.