Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

GRANDE ACHADO

16 agosto 2010

William Savory era um engenheiro de áudio e aficionado de jazz nos anos 30. Sua mania era gravar todas as performances ao vivo dos, que então vieram a se tornar músicos famosos, como Louis Armstrong, Benny Goodman, Billie Holiday, Count Basie, Coleman Hawkins, Lester Young, Bunny Berigan, Harry James e muitos outros. São todas gravações exclusivas, feitas em nightclubs e ballrooms.

O que Savory fazia era algo extraordinário, um gênio do áudio na sua época, conseguia colocar em discos de 10, 12 e até 16 polegadas em alumínio, com boa qualidade, as gravações das históricas apresentações.

Só que Savory nunca mostrou para ninguém o que tinha consigo, a famosa “Coleção Savory”, que os audiófilos experientes de jazz sempre comentaram com extremo interesse em conhece-la.

Quando Savory morreu em 2004, seu filho pouco cuidou dos discos, até que, recentemente, vendeu toda a coleção para o National Jazz Museum.

O que todos esperam é ouvir as gravações que Savory fez das apresentações, que muitas vezes tinham elementos diferentes das gravações em estúdio, com solos e improvisações prolongadas, como os seis minutos da performance de Coleman Hawkins de “Body and Soul”, além de outras extraordinárias aventuras melódicas.

Os especialistas sabem que vão descobrir músicos fantásticos, mas que sempre foram ofuscados pelos nomes mais conhecidos da banda.

Para ler mais sobre a matéria feita pelo New York Times, clique aqui.

Para ouvir alguns trechos, clique aqui.

2 comentários:

APÓSTOLO disse...

MARIO:

Um tesouro devidamente exposto; esperamos que as versões completas venham à tona.
Belos takes (ainda que limitados a +- 20 segundos, com um Lester Young fraseando como só ele.
Maravilha e, se não a melhor, uma das melhores notícias do ano: parabéns ! ! !

MARIO JORGE JACQUES disse...

Grande achado... vamos aguardar a comercialização, maravilha mesmo.