Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

MORRE O GUITARRISTA HERB ELLIS

31 março 2010

Morreu no último domingo o guitarrista Herb Ellis em sua casa em Los Angeles aos 88 anos, estava sofrendo de Alzheimer.
Anos bem vividos abraçado a sua boa e velha Gibson.

Como todo bom guitarrista carregava uma boa dose de blues no seu fraseado. Foi o mais expressivo guitarrista do grupo de Oscar Peterson, depois substituído por Joe Pass com quem gravou bons discos, em destaque Blue Dues. Foi também integrante do grupo Great Guitars ao lado de Charlie Bird e Barney Kessel cujos discos foram lançados pela Concord Records.

THE JUBILEE SHOWS - #6

26 março 2010








SEXTA FEIRA É DIA DE JUBILEE

JUBILEE SHOWS uma série de programas produzidos pela Armed Forces Radio Service (AFRS) durante a II Guerra Mundial para as estações de rádio militares.
Apresentamos hoje uma parte da edição gravada em abril de 1943 no estúdio-auditório da NBC em Hollywood.
O programa apresentou a magnífica big band de Benny Carter e a vocalista Savannah Churchill.
1. ABERTURA com o tema Great Day (V. Youmans) pela Armed Forces Radio Orchestra, o locutor Art Gilmore e o Mestre de Cerimônia Ernest Whitman.
2. RIFF ROMP (B. Carter) – com a big band: Benny Carter (tp e sa), Gerald Wilson, Snooky Young, Walter Williams, Fred Trainer (tp), John Shorty Haugton, Alton Slim Moore, Jay Jay Johnson (tb), Kirt Bradford, Willard Brown (sa), Gene Porter, Eddie Davis (st), Ted Brannon (pi), John Smith (gt), Curly Russel (bx), Oscar Bradley (bat).

Benny Carter em 1938, após uma bem sucedida excursão à Europa, chega aos EUA e vai dirigir a orquestra do Savoy Ballroom, depois monta várias orquestras na década de 40 e início dos anos 50. A formação que atua neste Jubilee Show, apesar de nomes não muito conhecidos a não ser o trombonista Jay Jay e dos trompetistas Gerald Wilson e Snooky Young, reúne a "nata" dos músicos disponíveis na área de Los Angeles e é de excelente qualidade, muito bem ensaiada como se pode atestar neste complexo arranjo, nada devendo às grandes orquestras swing.
3. WHY DON'T YOU DO RIGHT? (McCoy) – a seguir é convidada a cantora Savannah Churchill que foi crooner de Benny em várias ocasiões tendo gravado 12 sessões com a banda, bem como trabalhos na Jimmie Luncerford Orchestra e com o trombonista Will Bradley. Whitman a anuncia como a "lovely-lookin'-lark" (amável olhar de cotovia).
4. ILL WIND (YOU'RE BLOWING ME NO GOOD) (Harold Arlen / Ted Koehler) - uma balada introduzida 10 anos antes na revista musical Parade In Harlem no Cotton Club com destaque para Carter, talvez o saxofonista alto mais lírico e romântico do Jazz. Aqui uma versão bem diferente da gravação de Carter para a Victor (RA5335) de out/1941.
5. HONEYSUCKLE ROSE (Fats Waller) – novamente a big band no grande clássico de Waller em mais um sensacional arranjo, com desempenho não menos sensacional, uma verdadeira "tour de force" da banda liderada inicialmente pelo trompete de Benny Carter logo depois no sax-alto.
6. ENCERRAMENTO com Great Day com a Armed Forces Radio Orchestra.

Fonte: CD - THE JUBILLE SHOWS Vol.6 – produção de Carl. A. Hällström – Storyville Records (501 0006) – Dinamarca - 2002


“JAZZ AO SEU ALCANCE “

23 março 2010

Esse é o título do livro lançado por Emerson Lopes. Entretanto, o livro não está ao alcance de muita gente, inclusive nós. Por intermédio do Apóstolo, as principais livrarias de São Paulo consultadas não tinham o livro. O mesmo aconteceu com as do Rio que consultei via Internet. Em Niteroi, onde moro, muito menos. E tem mais. Estevão Herman me enviou um exemplar pelo correio mas, não foi via SEDEX e a encomenda virou um prato cheio para os ladrões de plantão. Portanto, solicito aos confrades ,que conheçam o mapa da mina, um auxílio para que eu possa comprar um exemplar. Grato pela atenção
llulla

MAURICIO EINHORN - FOUR

21 março 2010

Na semana em que o CCBB tera duas sessoes com o SambaJazz Trio tendo como convidado especialissimo a Legenda Maurico Einhorn (terca feira)no Projeto que homenageia o Sambajazz (O som que se fazia no Beco das Garrafas, e que continua sendo feito por musicos como os pianistas Kiko Continentino, Hamleto Stamato e David Feldman), pesquei no youtube um video de uns 20 atras com uma formacao nada usual, mas maravilhosa:

Mauricio Einhorn na Harmonica
Arismar do Espirito Santo no baixo eletrico
Edgra Gianulo Guitarra

O tema e FOUR de Miles Davis apresentado no Programa Jazz Brasil, provavelmente da TV Cultura de SP.

Abracos sambajazzisticos,

Beto Kessel

DAS INTERNAS: O BRIDGESTONE DESTE ANO

20 março 2010

Chegou-me hoje por email o "release" inicial para o evento mais relevante e representativo da musica de qualidade, majoritariamente jazzistica, deste pais na atualidade. Trata-se da edicao 2010 do Bridgestone Music Festival.

Ahmad Jamal, Don Byron, Uri Cane, Christian McBride, Dave Holland, Jason Moran & Chris Potter sao apenas alguns nomes de ponta que rechearao as quatro noites com seus talento e tecnica, de 19 (quarta) a 22(sabado) do mes de maio.

Como nas 3 edicoes anteriores, a producao - impecavel - e do Toy Lima, que dispensa apresentacoes face a seu historico de sucesso em festivais de jazz.

Para saber quais os demais artistas e estilos presentes ao evento, visitem o site do Festival em www.bridgestonemusic.com.br

Transfiram tudo (tsk, eu tenho um casamento na familia!) e estejam la!

Abracos.

THE JUBILEE SHOWS - #5

19 março 2010


SEXTA FEIRA É DIA DE JUBILEE


JUBILEE SHOWS uma série de programas produzidos pela Armed Forces Radio Service (AFRS) durante a II Guerra Mundial para as estações de rádio militares.
Apresentamos hoje a edição gravada em março de 1943.
O programa apresentou a big band de Louis Armstrong / Luis Russel e como convidada especial a vocalista Lena Horne.
1. ABERTURA com o tema Great Day pela Armed Forces Radio Orchestra, o locutor Art Gilmore e o Mestre de Cerimônia Ernest Whitman.
2. COQUETTE (Guy Lombardo/Gus Kahn/Green) –com a big band: Louis Armstrong (tp e vocal), Shelton Hemphill, Frank Galbreath, Bernard Flood (tp), George Washington, Henderson Chambers, James Whitney (tb), Rupert Cole, Joe Hayman (sa), Joe Garland, Prince Robinson (st), Luis Russel (pi), Lawrence Lucie (gt), Ted Sturgis (bx), Henry Morrison (bat) e arranjo de Joe Garland.
3. SOMEDAY SWEETHEART (Spikes Brothers) – a seguir é convidada a cantora e dançarina Lena Horne que foi estreante no Cotton Club do Harlem em 1934, tendo atuado com Teddy Wilson, Charlie Barnet e outros... Músicos da Armed Forces Orchestra a acompanham: trompete, sax tenor, clarinete, piano, baixo e bateria. Lena interpreta o tema com muito charme e elegância.
4. LAZY RIVER (Carmichael/Arodin)- um clássico das atuações de Armstrong com delicioso scat.
5. SHINE (Dabney) – novamente a big band em uma versão do vocal de Armstrong.
6. ENCERRAMENTO com Great Day com a Armed Forces Radio Orchestra.
Fonte: CD - THE JUBILLE SHOWS Vol.6 – produção de Carl. A. Hällström – Storyville Records (501 0006) – Dinamarca - 2002


MES DE SHOWS NO ESPAÇO TOM JOBIM

Mais daqueles eventos que não temos divulgação.

Iniciou esta semana no Espaço Tom Jobim no Jardim Botanico, RJ, uma série de shows de música instrumental intitulada Bossa Instrumental.

Os shows vão até abril e a cada semana haverá uma apresentação e uma homenagem. Quem iniciou a série nesta semana foi o Hamilton de Holanda Quinteto interpretando Baden Powell.

Na semana que vem, segunda e terça-feira, dias 22 e 23, quem se apresenta é a paulista Banda Mantiqueira. Programa imperdivel !

Segue a programação -

em Março
15 e 16, Hamilton de Hollanda interpretando Baden Powell
22 e 23, Banda Mantiqueira homenageia Carlos Lyra
29 e 30, Yamandú Costa em Tributo aos grandes violonistas da bossa nova

em Abril
07 e 08, Zimbo Trio homenageia Tom Jobim
9 e 10, Paulo Moura apresenta o show Bossa Batuta

O preço da entrada : R$30,00
Horário dos shows : 20:30
O local : Teatro Tom Jobim, Rua Jardim Botânico, 1.008, Jardim Botânico

MUSEU DE CERA # 70 - SÉRIE VINIL (8)

16 março 2010


Série dedicada a LPs reeditados digitalmente em computador.

Lionel Hampton – The Last But Not The Least - volume. 6 (1937-1941)
LP – RCA VICTOR – 741077 - série Black & White: vol. 77


Lionel Hampton (*12/04/1909 †31/08/2002) enriqueceu o jazz quando introduziu o vibrafone em gravações com ― Louis Armstrong And His Sebastian New Cotton Club Orchestra, o ano foi de 1930, o local um estúdio de gravação na Califórnia em Los Angeles. Desde então, ele foi protagonista desse harmonioso instrumento de percussão.
Hampton com 17 anos de idade já tinha uma boa reputação como baterista com a banda de Les Hite quando Louis Armstrong chegou em Hollywood, sem um baterista, para gravar alguns temas. Chamou Hampton e no estúdio da NBC, o vibrafone ficava abandonado em um canto, usado apenas para reproduzir a identificação do famoso bing-bang-bong da estação da rede. Armstrong sentiu certa empatia entre Hampton e o instrumento em que logo começou a "batucar", então pediu a Hamp para adicionar alguma pontuação com o vibrafone no registro que fariam. Assim foi gravado o primeiro solo de vibrafone em jazz em Memories of You a 16/out/1930.
Hamp nunca tinha tocado o vibrafone antes, mas atuou com a banda dos Chicago Defender Newboys Band (1920), onde aprendeu harmonia tradicional e praticou no contrabaixo e nos tambores, tímpano e no xilofone este um precursor do vibrafone. Após o empurrão de Armstrong, Hampton passou a empregar o vibrafone com todas as bandas locais populares que tocou até que Benny Goodman ouviu o músico jovem, e acabou criando o fantástico quarteto com Hampton, Teddy Wilson e Gene Kruppa e a interpretação de Moonglow nunca mais foi a mesma sem o vibrafone de Hampton.
No início de 1937 formou um excepcional grupo para gravações na Victor e o Museu de Cera focaliza justamente esta época, mas antes podemos ouvir a primeira gravação de um vibrafone no jazz em:
1.MEMORIES OF YOULouis Armstrong And His Sebastian New Cotton Club Orchestra: Louis Armstrong (tp,vcl), George Orendorff, Harold Scott (tp), Luther "Sonny" Craven (tb), Les Hite (sa, sb), Marvin Johnson (sa), Charlie Jones (cl,st), Henry Prince (pi), Bill Perkins (gt), Joe Bailey (bx) e Lionel Hampton (bat,vib) - Gravação: Los Angeles, 9/out/1930 – OK 41463
Pode-se verificar que realmente Hampton toca apenas alguns acordes de pontuação, nem se pode considerar exatamente um solo, mostrando muito clara sua pouca intimidade ainda com o vibrafone.
A seguir os grupos de Lionel Hampton ao vibrafone e vocal: (vocal nunca foi o forte de Hampton, mas...)
Ziggy Elman (tp) Hymie Schertzer, George Koenig (sa) Vido Musso, Arthur Rollini (st), Jess Stacy (pi), Allen Reuss (gt), Harry Goodman (bx) e Gene Krupa (bat).
2. MY LAST AFFAIR (Haven Johnson) - Hampton já mostra toda sua integração com o instrumento. Gravação: New York, 8/fev/1937 – Vic 25527
O grupo seguinte é formado por: Ziggy Elman (tp), Vido Musso, Arthur Rollini (st), Jess Stacy (pi), Allen Reuss (gt), Johnny Miller (bx) e Cozy Cole (bat).
3. BABY, WON'T YOU PLEASE COME HOME (Clarence Williams/Charles Warfield) - Gravação: Hollywood, 5/set/1937 – Vic 25674
Encerrando o Museu temos a seguinte formação:
Benny Carter (tp), Edmund Hall (cl), Coleman Hawkins (st), Joe Sullivan (pi), Freddie Green (gt), Artie Bernstein (bx) e Zutty Singleton (bat).
4. DINAH (Lewis, Young, Akst) - Gravação: New York, 21/dez/1939 – Vic 26557. Ótimo solo de Carter ao trompete instrumento não habitual, porém de coração – (ouví isto do próprio Carter em uma apresentação no 150 Night Club do Hotel Maksoud Plaza em São Paulo em 1988).



THE JUBILEE SHOWS # 4

13 março 2010






JUBILEE SHOWS uma série de programas produzidos pela Armed Forces Radio Service (AFRS) durante a II Guerra Mundial para as estações de rádio militares.

Apresentamos hoje parte da edição gravada em novembro de 1943.

O programa apresentou a big band de Count Basie, o "blues shouter" Jimmy Rushing e como convidado especial o sexteto do pianista Teddy Wilson, figuras expoentes do swing, do jazz.
1. INTRODUÇÃO – abertura com o Mestre de Cerimônia Ralph Cooper e a introdução ao som do clássico One O'Clock Jump.
2. JUMPIN' AT THE WOODSIDE (C. Basie) – velho e conhecido tema aqui em uma versão diferente das habituais gravações, com a big band: Count Basie (pi, lider), Ed Lewis, Eugene "Snooky" Young, Harry Edson e Joe Newman (tp), Dick Wells, Robert "Buster" Scott, Louis Taylor e Eli Robinson (tb), Earle Warren, Jimmy Powell (sa), Lester Young, Buddy Tate (st), Jack Washington (sb), Freddie Greene (gt), Rodney Richardson (bx) e Jo Jones (bat).
3. BABY, WON'T YOU PLEASE COME HOME (Warfield – Williams) – o próprio Basie anuncia Jimmy Rushing popular "five by five" que ao final faz uma saudação aos ouvintes.
4. OH, LADY BE GOOD (G. Gershwin)- outro clássico aqui com o sexteto liderado por Teddy Wilson ao piano, Emmett Berry (tp), Benny Morton (tb), Edmond Hall (cl), Johnny Williams (bx) e Sidney Catlett (bat).
5. Encerramento - One O'Clock Jump com a big band.
Fonte: CD - THE JUBILLE SHOWS Vol.2 – produção de Carl. A. Hällström – Storyville Records (501 1002) – Dinamarca - 2001


(MEIO) PROGRAMA DE PRIMEIRA NO RIO

10 março 2010



Não sei se estou passando notícia requentada, mas não tinha sabido do evento até domingo passado, quando, fazendo hora na fila de uma bilheteria para cinema, decidi vasculhar um daqueles suportes de cartões com propagandas gratuitas. E me surpreendi com o programaço estampado no cartão ao lado.
Nada menos que as apresentações de um timaço de músicos cariocas, no confortável CCBB, no centro do
Rio, em 2 horários, 12:30 e 19:30 hrs, em torno do samba-jazz.
Tudo do que mais gostamos, e com gente que estrelou (e que estreou também) nas saudosas noites produzidas pelos cjubianos em passado recente.

Assim, lá estarão, ainda em março, às terças feiras (depois dos Copa 5 & João Donato, Hamleto Stamato & Raul de Souza e Henrique Band & Antonio Adolfo, - estes últimos ontem, e eu os perdi!):

No dia 16: David Feldman & Paulo Moura;
No dia 23: Sambajazz Trio & Maurício Einhorn;
No dia 30: Almanaque Samba-Jazz Band & Hector Costita.

Uma pena que não soube desse programaço antes, mas há, dentro da perda, algo positivo e muito alvissareiro. No alto do cartão há uma frase que me deixa cheio de esperança de dias melhores para a música instrumental de alto nível, no Rio. Está lá: "Banco do Brasil apresente e patrocina".

Abraços.


P.S.: O filme, imperdível, chama-se " O Segredo dos Seus Olhos" e ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro. É argentino e sensacional. Abs.

O COLOSSO RECEBE PRÊMIO INÉDITO PARA JAZZISTAS

05 março 2010

Li na coluna de Jacob Teichroew no site About.com que o grande saxofonista Sonny Rollins vai ser agraciado com a 51a. medalha Edward McDowell, prêmio concedido todos os anos ao artista que tenha contribuido grandemente para o seu segmento artístico.

Já haviam sido agraciados, anteriormente, figuras de expressão na arte de modo geral tais como o maestro Leonard Bernstein, a coreógrafa Merce Cunningham, o escritor John Updike e a pintora Georgia O'Keefe, entre outros, sendo esta a primeira vez em que a distinção é dada a um músico de jazz.

Um dos meus preferidos de todos os tempos, o Gigante é digno merecedor dessa honraria, que lhe será entregue em 15 de agosto vindouro, um mes antes de completar 80 redondos e profícuos anos de vida.

Vida longa ao Saxophone Colossus, que junto a Hank Jones e Jimmy Cobb, ainda carrega bem no alto a bandeira do verdadeiro jazz.

THE JUBILEE SHOWS - #3








LIZA & SHERWOOD

JUBILEE SHOWS uma série de programas de rádio produzidos pela Armed Forces Radio Service (AFRS) durante a II Guerra Mundial.
Apresentamos o programa gravado em setembro de 1946:
O grande artista deste programa foi Bobby Sherwood (1914 – 1980) um guitarrista e vocalista, depois trompetista e bandleader. Ativo durante as décadas de 1940 e 50 tendo trabalhado com Bing Crosby, Judy Garland, Artie Shaw, Billy Butterfield, Jack Jenney e outros... No início de 1942, formou sua própria banda, que incluíu em suas fileiras Mannie Klein (tp), Dave Pell (cl), Flip Phillips (st) e outros, em Los Angeles, e estava entre os primeiros grupos contratos pelo recém fundado selo Capitol Records. O grupo conseguiu um grande hit com sua primeira versão, "The Elk's Parade", quando vendeu um milhão de cópias.

1.INTRODUÇÃO – abertura com o locutor George Dvorak anunciando o Mestre de Cerimônia Ernest "Bubbles" Whitman já apresentando Bobby Sherwood em:
2.THERE'S GOOD BLUES TONIGHT (E.Osser – A. Osser) – com a big band: Bobby Sherwood (tp, gt e líder), Don Dean, Ray Downs, Mannie Klein, Jack Waller (tp), Wes Cope, Skip Layton, Bob Leaman, Jim Marshall (tb), Merle Bredwell (fagote), Harry Facometta, Red Press (sa), Dave Cavanaugh, Marly Crazy, Herbie Haymer (st), Ike Carpenter (pi), Basil Hutchinson (gt), Bart Edwards (bx), Keith Williams (bat) e vocal por Bobby Sherwood.
3. HOW DEEP IS THE OCEAN (Irvin Berlin)- com a banda de Sherwood e a vocalista Liz Tilton, irmã mais moça de Martha Tilton. Liz atuou com Ken Baker nos anos 30, gravou com Bob Crosby em 1941, Jan Garber em 1942 e com Tommy Dorsey em 1943.
4. THE STEAM IS ON THE BEAM (Green – Marion Jr.) – big band + vocal de Sherwood
5. COMIN' THRU THE RYE (tradicional) – big band + vocal de Liz Tilton
6. Encerramento com ― The Elk's Parade (Sherwood) – big band

Fonte: CD - THE JUBILLE SHOWS Vol.2 – produção de Carl. A. Hällström – Storyville Records (501 1002) – Dinamarca - 2001


JOHNNY ALF - UMA PERDA GIGANTE

04 março 2010

Estive meio fora de orbita nestes dois dias devidos a compromisso profissionais e hoje a noite ao acessar a internet, deparei com a triste noticia da perda de Johnny Alf.

Para quem admira a musica de qualidade, a harmonia, o lirismo, a voz e o piano de Johnny Alf, e tempo de lembrar ja com saudades deste grande brasileiro

Uma pequena mostra da importancia de Johnny para a Bossa Nova em poucas palavras de Roberto Menescal, seguida de um ILUSAO A TOA

Beto Kessel

ALERTA

01 março 2010

Nosso Tenencio, antenado com a crítica e comentaristas especializados e a quem desde logo agradecemos, anotou, em um comentário abaixo, o post de Ted Gioia para o importante site jazz.com (http://jazz.com/jazz-blog/2009/7/7/ugly-news-on-the-jazz-audience), que, sem dúvida, tanto ele, como o tag que lhe sucedeu, de Francesco Martinelli, tem como tema central justamente uma das maiores preocupações de nossos editores, desde a criação do CJUB: a dificuldade de captar novos fans de jazz, entre os jovens e, mais, o declínio numérico desta audiência jovem, deveras preocupante, nas últimas 3 décadas, entre os amantes e interessados no gênero. Eis a íntegra do post e tag, que merecem atrair repercussão:

July 07, 2009 · 1 comment
Ugly News on the Jazz Audience

A few days ago, the National Endowment for the Arts published the summary findings of its study on arts participation in the United States. The media has not given much publicity to this report, but for anyone concerned about the state of the arts in America, the results are a warning sign.

And the findings about the jazz audience in the United States are especially troubling.

NEA survey

Let me share three tables from the survey. The first looks at the average age of attendees at cultural events. The numbers show that the audience for all types of activities is aging, but the change in the jazz audience is so drastic, that one can scarcely believe what the numbers say. According to the survey, the average age of a jazz event attendee in 1982 was 29, but in 2008 the average age was 46. As hard as it is to believe, the age of the typical jazz fan has increased by seventeen years in just two-and-a-half decades.

The most likely—indeed the only plausible—explanation for these numbers is that very few new fans have discovered jazz since the 1980s. The old fans continue to follow the music, but teenagers and twenty-somethings have very little interest in jazz.

NEA survey

A second chart supports this view. It looks at cultural event attendance for people between the ages of 18 and 24. Except for art museums, all other categories show a decline, but the drop in jazz attendance is enormous—a 58% shrinkage since 1982. The conclusion is indisputable. Jazz has lost most of its younger audience.

This is all the more unsettling, when one considers how much jazz education has expanded during the last two decades. When I was in college, jazz studies hardly existed. African-American music of all sorts was kept out of the curriculum. I still recall the chilly response I received when I played Scott Joplin's "Maple Leaf Rag" for my freshman piano audition. (The requirement was to play a movement from a Beethoven sonata, or something of the equivalent level of difficulty.) Yet jazz was very popular with the students, even if it rarely showed up in a classroom. Nowadays, jazz is accepted at virtually every institution of higher learning. Yet, judging by the NEA study, the students don't have the same level of interest as they did back when it was excluded.

I recently shared in this column my view that jazz was in a state of crisis. Certainly the NEA study only confirms the worst possible interpretation of recent events. Many of us would like to believe that the current collapse in many long-standing jazz institutions is simply a temporary situation, driven by the overall economic malaise. The NEA study suggests that a more chronic problem exists, and that even a reversal in employment figures and home prices won’t be enough to prop up the dwindling jazz audience.

NEA survey

If there is one positive sign from the NEA study, it comes from the figures on the online audience for music. Close to fifty million Americans have some exposure to music via the Internet each week.

This could be a pathway toward expanding the audience for jazz and other performance genres. But the current attitude in the music business, which tends to view the web as the enemy, is not a promising foundation for building on this platform. For the time being, the industry is using every tool at its disposal—litigation, lobbying, technology, bullying—to slow down the growth of a web-based audience.

Maybe if they play hardball long enough, they will force people to give up on MP3 files and go back to the jazz clubs. But the evidence of this study suggests otherwise.

Only the summary findings of the NEA study have been made public so far. It will be interesting to see what the full results will show.

This blog entry posted by Ted Gioia

Tags:

* 1 Francesco Martinelli // Jul 20, 2009 at 03:38 PM
I think it's hardly surprising, given the kind of music boys and girls are listening to in their formative years. It's a sea change in listening habits, due to the incorporation of music within a multitasking environment, where the idea of staying relatively still and silent on a chair while focusing on one thing only is totally foreign to them.

I see this in class - they instantly start fiddling with telephones and other gadgets, thinking they can listen to music while texting or whatever. Sadly, too many musicians - even great musicians - involved in jazz education do not push enough their students to listen to jazz. In fact, if they could take time off the teaching - sometimes difficult due to pressure from their institutions - and ask to their students what they are actually listening to, or just gently detach earphones and check first-hand, they could better understand what is going on. The listening habits of the young people coming to "jazz education" are the same, or almost the same, as their age class, and sadly many of them do not listen to "jazz" at all, or very little, even before releasing their own Cds.

I can quote countless cases - the piano player who played "Take The A Train" at audition but never heard Duke's rendition (he was contracting into a Keith Jarrett imitation clawhand even before playing one note), the amazement of piano students LISTENING to "Straight No Chaser" and realizing that the realbook has a version "for dummies", or the group playing Horace Silver pieces without having ever heard them on records. In many of these cases, "teachers" taught these compositions without ever going back to their performance history.

This might seems innocuous, but is in fact the interruption of the "oral" transmission line, which was since long granted by recordings. If this connection is severed, the young students do not even think, or need, to actually listen to the music, on records or live. And believe me, if you present the music in its time and its classic recordings as live and contemporary they love them. Of course, if you just go and tell them "Listen to all the Hot Five and Seven recordings" they download the box and promptly forget them after trying to listen once - it's like telling somebody to go and read Iliad in original without knowing Greek. But if you paint them the blind singer on an Aegean island scaring the shit off his listeners with tales of blood and fight, and then making them cry with romance, they do listen...as they listen to Weatherbird and Black Bottom Stomp in the proper condition, and are moved even to clap their hands in enthousiasm.

I recently tried to discuss some key points of jazz history with young musicians (no names) and they never heard of Duke Ellington's Ko Ko; a student writing a thesis on it was "listening" to a lousy 128 Kbps mp3 file of it GIVEN BY THE TEACHER and was shocked to hear it on loudspeakers properly played. Digital promised us perfect sound forever and gave us forever degrading sound, but this is another (not unrelated) subject.

Mind you, this is exactly what is happening with classical musical education, where teachers and students simply do not go to listen to live music (I am talking about classical and opera) so that schools are giving credits for going to concerts, which I thought very odd: if you have a passion for music pushing you to make it your profession, you should be hungry for concerts, but apparently this is not the case. So let us all do whatever we can to avoid jazz education mirroring the defects of classical music teaching.

My two (Euro) cents' worth...