Aqui você vai encontrar as novidades sobre o panorama nacional e internacional do Jazz e da Bossa Nova, além de recomendações e críticas sobre o que anda acontecendo, escritas por um time de aficionados por esses estilos musicais. E você também ouve um notável programa de música de jazz e blues através dos PODCASTS.
Apreciando ou discordando, deixem-nos seus comentários.
NOSSO PATRONO: DICK FARNEY (Farnésio Dutra da Silva)
..: ESTE BLOG FOI CRIADO EM 10 DE MAIO DE 2002 :..
Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).
UM ROY HARGROVE INSTROSPECTIVO
Últimos Dias
28 dezembro 2010
Aí vai o que aconteceu nesse mês de dezembro, nos dois últimos sábados. Depois de quase dez anos que frequento a Modern Sound, a notícia foi contundente. Mas esperamos que logo logo ela reabra com todo o gás. Sem órfãos ou desgostosos.
O FIM DA MODERN SOUND
JAZZ NA SALA BADEN POWEL - JANEIRO 2011
27 dezembro 2010
Passeando pelos sites de Jazz, achei no clubedejazz.com.br a programacao, a qual disponibilizo abaixo:
Quarta - 05/01: André Tandeta & Daniel Garcia (composições próprias e clássicos do jazz)
André Tandeta - bateria
Daniel Garcia - saxofone
Augusto Mattoso - contrabaixo
Rafael Vernet - piano
Quinta - 06/01: Scott Feiner & Pandeiro Jazz (lançamento do cd "Accents")
Scott Feiner - pandeiro
Rafael Vernet - piano
Josué Lopez - saxofone
Guto Wirtti - contrabaixo
Sexta - 07/01: Taryn Szpilman (Tributo à Billie Holiday)
Taryn Szpilman - Voz
Claudio Infante - Bateria e direção musical
Jeferson Lescowich - Contrabaixo
Guilherme Schwab - Guitarra
Sábado - 08/01: Idriss Boudrioua Quarteto (clássicos do jazz e músicas de seu cd Paris-Rio)
Idriss Boudrioua - sax alto
Alberto Chimelli - piano
Sergio Barrozo - contrabaixo
Rafael Barata - bateria
Domingo - 09/01: Vander Nascimento & Jazz Brasil 193 (classicos do jazz)
Vander Nascimento - trompete
Quarta - 12/01: Marcel Powell Trio
Marcell Powell - violão
Sandro Araujo - bateria
Josias Pedrosa - contrabaixo
Quinta - 13: Orquestra de Bolso + Gravíssimo Bass Ensemble (os grupos de cordas tocarão temas de jazz e mpb)
Nickolay Sapondjiev - violino
Ivan Zandonade - viola
Emilia Valova - cello
Lipe Portinho, Augusto Mattoso e André Santos - contrabaixos
André Tandeta - bateria
Ana Azevedo - piano
Sexta - 14/01 - Jean Pierre Zanella (saxofonista, compositor e arranjador bastante conhecido no cenário da musica de Quebec, no Canadá)
Jean-Pierre Zanella - saxofones
Marcos Nimrichter - piano
Remi Jean Leblanc - contrabaixo
Rafael Barata - bateria
Sábado - 15/01 - Eduardo Neves
Eduardo Neves - Sax e Flauta
Vitor Gonçalves - Piano
Luis Louchard - Baixo
Ricardo Costa - Bateria
Participação Especial de Moisés Alves – Trompete
Domingo - 16/01: Ana Azevedo (primeiro cd solo, 'A Tempo')
Ana Azevedo - piano
Alex Moraes - guitarra
Lipe Portinho - contrabaixo
André Tandeta - bateria
Quarta - 19/01: Augusto Mattoso (lançamento do primeiro cd)
Augusto Mattoso - contrabaixo
Itamar Assieri - piano
Rafael Barata - bateria
Quinta - -20/01: Paulo Braga (clássicos do jazz)
Paulo Braga - bateria
Rafael Vernet - piano
Sergio Barrozo - contrabaixo
Sexta - 21/01: Baixada Jazz Big Band
Trompete: Altair Martins (lead), Valtencir (Bubu), Josias Franco, Cláudio Leandro(Gordinho) e Diogo Gomes;
Saxofone-alto: Idriss Boudrioua e Zé Maria;
Saxofone-tenor: João Batista e Edesio Gomes;
Saxofone-baritono: Walace Garcia;
Trombone: Luis Pimenta, Elizeu Cândido, Reinaldo Seabra e Libni;
Baixo: Cesão Dias;
Piano: Adauri Junior e
Bateria: Kleberson Caetano
Sábado - 22/01: Estações Porteñas (Noite Piazzolla)
Ana Azevedo - piano
Lipe Portinho - contrabaixos
André Tandeta - bateria
Nickolay Sapondjiev - violino
Emilia Valova - cello
Domingo - 23/01: Zé Luis Maia
Zé Luiz Maia - Contrabaixo
Fernando Merlino - Piano
Tino jr - Sax
Ricardo Costa - Bateria
Leo Amoedo - Guitarra
Quarta - 26/01: André Vasconcellos (lançamento do cd “2”)
André Vasconcellos - Contrabaixo
Josue Lopez - Saxofone
Marco Vasconcellos - Guitarra
David Feldman - Piano
Alexandre Figueiredo - Bateria
Quinta - 27/01: Thiago Ferté (lançamento do cd 'Underground Scene')
Thiago Ferté - saxofone
Bernardo Bosísio - Guitarra
Alex Rocha - Baixo Acústico
Rafael Barata - Bateria
Sexta - 28/01: Quinteto Triboz
Mike Ryan - trompete/flugel, percussão e voz
Marcelo Padre saxofones, flauta e percussão
Rodrigo Ferreira - contrabaixo
Kleberson Caetano - bateria
Tomás Improta - piano/teclados
Sábado - 29/01: Jefferson Gonçalves
Jefferson Gonçalves - Harmônica.
Kleber Dias - violão 12 cordas, guitarra, bandolim e vocal.
Fabio Mesquita - Baixo
Marco Bz - Bateria
Marco Arruda Percussão
Domingo - 30/01: Tutti (temas da música erudita com arranjos jazzísticos)
Ana Azevedo - piano
Daniel Garcia - saxofone
Lipe Portinho - contrabaixo
André Tandeta - bateria
Serviço
Sala Municipal Baden Powell (500 lugares) - Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 360
Tel: (21) 2255-1067
Ingresso: R$ 30,00 / R$ 15,00 (estudantes e idosos)
Classificação Livre
Beto Kessel
JAZZ NATALINO
22 dezembro 2010
O trompetista carioca, estudou em Boston na Berklee College of Music e foi aluno de Jeff Stout (Buddy Rich, Mel Torme, etc.) No Brasil é formado pela Unirio e estudou também com o maestro Alceu Bocchino e com os trompetistas Marcio Montarroyos, Claude Aubouchon e Claudio Roditti. Trabalhou como músico freelancer e entre suas participações, destacou-se em discos de Rita Lee, Gal Costa, Paulinho da Viola, Roberto Carlos, Chico Buarque e Nara Leão, entre outros. Muito solicitado por artistas de diferentes estilos como Erasmo Carlos, Kid Abelha, Fafá de Belém, Angela RoRô, Fagner, Leila Pinheiro, Ivan Lins, etc. participou de turnês que percorreram a América Latina, Europa e Estados Unidos.
Produtor musical de televisão desde 1991 tem na bagagem várias trilhas sonoras de novelas, seriados e mini-séries. Em sua carreira solo Guilherme lançou os seguintes discos: Milhas e Milhas (Som Livre, 1988). Jazz Brasileiro (Albatroz, 1995). Camaleão Urbano (Mix House, 1999) L'Amour (Velas, 2004) e Autoral (Delira Música, 2009). Guilherme vem acompanhado do pianista Victor Gonçalves, do contrabaixista Jefferson Lescowich e de André Tandeta na bateria. No repertório, temas de Miles Davis, Dizzy Gillespie, Chet Baker além de músicas autorais.
Santo Scenarium – Rua do Lavradio 36 – Centro Antigo – 3147-9007 Sáb. 21h30 – Couvert artístico: R$ 10 - Cap. 160 pessoas, 18 anos - santoscenarium.blogspot.com
Os shows de Márvio Ciribelli
14 dezembro 2010
* Terça, dia 14/DEZ, na última apresentação do Show "Influência da Bossa" em 2010, com a cantora Thaís Motta, no Vinícius Bar (Ipanema):
* Quinta, 16/DEZ, na também última edição do Armazém da Música de 2010, com o saxofonista americano Tom Bergeron
* Sexta, 17/DEZ, para os amigos do Rio no Santo Scenarium (Lapa), também com o saxofonista americano Tom Bergeron
JAMES MOODY (1925 – 9-XII-2010)
Embora todos já saibam, é bom registrar aqui o falecimento do grande músico que foi James Moody, um dos melhores improvisadores de toda a história do Jazz. Na flauta ou nos saxofones era um mestre, gravando coisas fantásticas, como o seu “Moody’s Mood”, registrado com um grupo sueco e que se tornou um hit para os improvisadores e vocalistas. Ganhou letra de Eddie Jefferson e logo foi gravado por King Pleasure, inaugurando uma série de interpretações vocais. Moody, junto com o saxofonista Sam Rivers “salvou “ o show de Dizzy Gillespie no Canecão realizado em 12 de maio de 1987, onde até um “bicão” brasileiro da linha Fábio Jr., se apresentou. Moody morreu aos 85 anos vitimado por um câncer no pâncreas. RIP
James Moody Ainda Vive
27 novembro 2010
Atento aos anúncios funebres, soube que o de James Moody está previsto para breve. Fiquem atentos!
Segundo o The San Diego Union Tribune, Moody, que mora em San Diego há 21 anos, informou em fevereiro deste ano, que sofre de câncer no pâncreas, e decidiu não receber tratamento quimioterápico.
Segue um video da WBGO, por ocasião do 83º aniversário de Moody.
MIMI PERRIN (1926- + 16-XI-10)
Mimi Perrin, um dos sopranos do famoso grupo vocal “(Les Double Six de Paris”), veio a falecer em 16 de novembro, aos 84 anos de idade. Era a principal solista do grupo, fazendo os improvisos que os músicos de Jazz criaram para as gravações originais. O “Double Six” gravava temas de Jazz vocalizando gravações famosas . O grupo original era formado por Jean Claude Briodin, Edy Louiss, Ward Swingle (que mais tarde criou os “Swingle Singers”), Claude Germain, Mimi Perrin e Claudine Meunier.RIP Maisuma informação de mestre Raffa.
COPAFEST - OU, O RIO REAGE
25 novembro 2010
Para esta edicao foram programados dois sets para cada dia. A abertura, as 21:00 hrs. de amanha sera pela Banda Mantiqueira, conjunto paulista afiadissimo, comandado por Naylor "Proveta", e que de tao consagrado no panorama instrumental brasileiro, dispensa maiores apresentacoes.
No sabado, quem abre a noite eh o conhecido saxofonista Leo Gandelman, que se apresenta em trio, que segundo a divulgacao promete reeditar o mesmo clima intimista conseguido em suas apresentacoes com casa cheia no Blue Note de Nova Iorque.
E para fechar o Festival em grande estilo, volta ao Brasil o excelente pianista Dom Salvador, brasileiro radicado ha mais de 30 anos em Nova Iorque - grande parte deles passados no mitico River Cafe, no Brooklyn, uma das mais espetaculares vistas noturnas de Manhattan e que conta com um clima sofisticadamente romantico devido, em grande parte, a sua arte. Do grupo inicial formado com Sergio Barrozo e Edison Machado, o Rio 65 Trio, ate hoje, Salvador tocou com Sylvia Telles, Elis Regina e inumeros outros expoentes da musica brasileira. Ele vai subir ao palco do Golden Room liderando um sexteto.
Chave de ouro para o valoroso CopaFest, que procura manter acesa a chama do jazz no Rio de Janeiro e que deve ter lotacao plena, a despeito do momento dificil por que passa a cidade no momento.
No entanto, contra o mal que se apresenta, nada como o bem proporcionado por musica da mais alta qualidade, como a programada para os proximos dois dias.
Datas: 26 e 27 de novembro, às 21h e 23h.
Local: Copacabana Palace Hotel, Av. Atlântica, 1702, Copacabana. Tel: 2548-7070
Precos: os shows custam R$ 80, com meia entrada para quem for elegivel.
Na Compra de Ingressos Para DOIS OU MAIS SHOWS: 15% de desconto. Válido apenas para
as inteiras. Vendas: http://www.ticketronic.com.br ; ou pelo Call center: 3344.5500.
PAUL MOER (1916 - 09/06/10)
23 novembro 2010
RIP
MARIA SCHNEIDER EM SÃO PAULO
22 novembro 2010
Mais uma vez São Paulo supera o Rio.
Neste último sábado no Auditório Ibirapuera, a EMESP, Escola de Música do Estado de S.Paulo, apresentou a Maestra Maria Schneider dirigindo uma orquestra de músicos brasileiros tocando 8 de suas composições em quase 2 horas de espetáculo.
Um grupo de 20 músicos, em que apenas 3 tocaram em Ouro Preto em 2007, mostrou com sobras a qualidade da música instrumental brasileira. Foram eles :
Trumpetes : Junior Galante, Rubens Antunes, Sidmar Vieira, Daniel Alcantara.
Trombones : Vittor Santos,Paulo Malheiros,Sidnei Burgani, Jaziel Gomes.
Saxes : Eduardo Neves, Vinicius Dorin, Mané Silveira, Josué dos Santos, Cassio Ferreira, Luís Afonso Montanha.
Clarinete : Luca Raele
Guitarra : Marcus Teixeira
Acordeão : Toninho Ferragutti.
Piano : Paulo Braga
Baixo : Alberto Lucas
Bateria : Edu Ribeiro
Percussão : Luiz Guello.
Destaque total para a seção rítmica que adicionou um molho brasileiro nas belíssimas composições de La Schneider.
Destaque também para os solistas Daniel Alcantara, Vittor Santos, Vinicius Dorin e em especial para Luca Raele que liderou a dificil Aires de Lando no clarinete.
Não posso deixar de ressaltar o magnífico Auditorio Ibirapuera, projeto de Oscar Niemeyer, com uma acústica invejável e preço popular ( R$15,00 para estudantes e idosos).
Uma noite memorável para todos !
Bragil
AHMAD JAMAL NO BRIDGESTONE
YANKEE JAZZ WEEK 2 E 3
10 novembro 2010
JACKI BROKENSHA
BUDDY MORROW
Mestre Raffa é quem informa e eu posto no CJUB.Só agora saiu na Internet notícia sobre o falecimento de Buddy Morrow, ocorrida em 27 de setembro. Morrow foi quem assumiu a direção da “Tommy Dorsey Orchestra” após a morte do maestro. Lembramos que esteve com a banda aqui no Rio, dando um show no “Velho Galeão”, o qual não chegamos a assistir. Buddy Morrow faleceu aos 91 anos de idade.
HOMENAGEM A DAVE BRUBECK
The Dave Brubeck Quartet, fundado em 1951 por Dave Brubeck e originalmente com Paul Desmond no saxofone e Brubeck no piano. Iniciaram no clube noturno de São Francisco The Blackhawk depois ganhando grande popularidade a turnê pelos campus universitários. A primeira gravação de Dave Brubeck de que se tem notícia está no álbum Jazz At The College Of The Pacific, Vol. 2 com um piano-solo em I've found a new baby (OJC CD-1076-2) gravado na California em 1942.
Em 1958, depois de várias trocas de bateristas e baixistas, o "Quarteto Clássico" - assim chamado porque permaneceu praticamente constante, como tal, até que o grupo se dissolveu, consistia de Brubeck, Desmond, Joe Morello na bateria, e Eugene Wright no baixo. Em 1959, o Dave Brubeck Quartet lançou Time Out, um álbum em que a gravadora estava hesitando em editar. O álbum composto por músicas originais, e a novidade é que quase nenhuma delas usavam as métricas originais. No entanto, com a força desses compassos incomuns (do álbum incluía "Take Five", "Blue Rondo à la Turk", e "Pick Up Sticks"), rapidamente ganhou o disco de platina.
O quarteto seguiu o seu sucesso com vários álbuns e na mesma linha, Time Further Out (1961), Countdown: Time in Outer Space, Time Changes, e Time In. Estes álbuns foram também conhecidos por usar pintura contemporânea como arte da capa, caracterizando o trabalho de S. Neil Fujita em Time Out, Joan Miró em Time Further Out, Franz Kline no Time in Outer Space, e Sam Francis sobre Time Changes.
Atualmente Brubeck faz 90 anos em 6 de dezembro próximo e o baixista Wright está com 87 anos.
Abaixo um link da apresentação no Kennedy Center Honors de 2009 com a presença do presidente Obama e sua esposa - atua o quinteto formado por seus filhos. A homenagem se estende ao cantor Bruce Springsteen, Robert De Niro, Mel Brooks e a cantora de ópera Grace Bumbry.
YANKEE JAZZ WEEK - NOVEMBRO EM NEW YORK
08 novembro 2010
Baden Powell interprets One Note Samba
29 outubro 2010
WALTER PAYTON JR.
CARTA ABERTA PARA A POPULAÇÃO
27 outubro 2010
Carta de repúdio ao uso político e oportunista da Sala Municipal Baden Powell
Ao se completar um ano das residências artísticas implantadas pela Secretaria Municipal de Cultura, uma excelente idéia, é triste constatar que a mesma Secretaria que diz querer fomentar cultura de qualidade é a primeira a desqualificar e descredibilizar seus próprios parceiros.
Após mais de 220 shows realizados na Sala Baden Powell através desse novo sistema, a própria SMC faz um escárnio dos residentes voltando a programar por si só shows de baixíssima qualidade musical às segundas feiras, bem como shows semipornográficos de travestis, estes mesmos vetados pelos programadores ao assumirem em novembro de 2009.
Sendo a Sala Municipal Baden Powell a mais importante sala de música do município, o que explica tamanho descaso cultural por parte da SMC? O próprio regulamento da Sala proíbe shows sem músicos no palco – caso dos shows de travestis, apresentados com playback e nudez parcial.
É essa a política cultural que nós, músicos e público do município do Rio de Janeiro, queremos e merecemos? Ou esse é um uso eleitoreiro e oportunista, que visa à geração de votos, de um equipamento cultural que deveria ser preservado a qualquer custo? Não vamos nos calar, pois só lutando contra tais absurdos poderemos voltar a ser o grande centro criador de cultura de qualidade que um dia fomos. Sala de música é para espetáculos de música e com músicos, simples assim.
Se você concorda, por favor assine e repasse aos seus amigos com cópia para nossa Secretária de Cultura - analuisalima@ymail.com ou analuisa@rio.rj.gov.br - para que ela fique ciente do nosso repúdio.
Obrigado.
FALECEU MARION BROWN
26 outubro 2010
HÁ QUARENTA ANOS
19 outubro 2010
Morreu Jonas Silva
Foi no jornal “O Globo” que li sobre o passamento de Jonas Silva, o Jonas das Lojas Murray ,que aturava todas as tardes as impertinências dos jazzófilos que buscavam ansiosos as novidades que ele importava e vendia “of the line” . Na Murray se reuniam todas as tardes críticos, músicos, e jazzófilos, procurando novidades e trocando informações. Jonas com acurada paciência atendia a todos, principalmente quando vez por outra aprecia um jogador do Vasco da Gama, seu clube, casos de Barbosa, Vavá e outros. Alí foi que ouvi pela primeira vez, trazido por Chicão, dos “Quitandinha Serenaders” o 78 rotações que iria consagrar João Gilberto, o “Chega de saudades”. Com o fim da Murray o Jonas partiu para o empresariado, fundando o selo Imagem e trazendo para o Brasil gravações importantes, até porque as grandes gravadoras tupiniquins abominavam o Jazz. Fomos juntos em 1973 a Curitiba, falar sobre os problemas do Jazz no Brasil, em palestra dada no Teatro Paiol, sob os auspícios do Consulado Americano e da Secretarias de Cultura do Estado do Paraná, como mostra a foto acima. Jonas , de uma forma ou de outra, foi personagem importante na história do disco em nossa terra. A ele a nossa saudade e que descanse em paz.
OS 89 ANOS DE DIZZY
17 outubro 2010
John Birks Gillespie (1921 - 1993) faria hoje 89 anos. Para celebrar vai um video gravado no London Festival Hall em 1985. A música é "Con Alma", a orquestra é regida por Robert Farnon. O delay entre a música e o vídeo atrapalha um pouco, mas vale a pena, a música é excelente.
SHOW EM PIRACICABA
16 outubro 2010
A Traditional Jazz Band Brasil, o Hot Club de Piracicaba e o Hot Club do Brasil se reúnem, no dia 05 de novembro de 2010, às 20hs30, no Teatro Municipal de Piracicaba “Dr. Losso Neto”, para o Show “100 anos de Django Reinhardt”.
JEAN-BAPTISTE REINHARDT, DJANGO REINHARDT, nasceu em Liverchies / Bélgica, com sua certidão de nascimento datada do dia seguinte, 24 de janeiro de 1910.
A partir de 23 de janeiro de 2010 foram iniciadas as comemorações dos 100 anos do seu nascimento, sem dúvida um dos maiores expoentes da guitarra no JAZZ.
Essas comemorações estão se prolongando por todo o ano de 2010. Particularmente na França, mas também em diversas cidades da Bélgica, por toda a Europa e nos Estados Unidos, as comemorações pelo centenário natalício de DJANGO tem se multiplicado, em reconhecimento à extraordinária contribuição desse músico de exceção para o JAZZ.
A Traditional Jazz Band desfilará clássicos do jazz tradicional gravados por DJANGO, o Hot Club do Brasil apresentará o puro “JAZZ manouche” e temas compostos pelo guitarrista cigano, enquanto que o Hot Club de Piracicaba desfilará temas com seu estilo em que combina de “JAZZ tradicional”, “JAZZ manouche” e música popular brasileira.
No final do espetáculo, os grupos se reunirão em uma grande “jam session”.
SOBRE DJANGO REINHARDT
A figura de DJANGO REINHARDT sempre foi objeto de admiração, pois sem formação escolar e musical mínimas, além de acidente sofrido aos 18 anos (ele perdeu a mobilidade dos dedos anelar e mínimo da mão esquerda), em que todos os prognósticos o davam como "liquidado" para a guitarra, ultrapassou obstáculos em direção ao JAZZ, a "música dos músicos".
Com infância nômade em carroça cigana ("roulotte"), sem ir à escola, somente a duras penas e já adulto, conseguiu assinar o nome em "letra de imprensa". Tocava de ouvido e aos 12 anos era considerado um verdadeiro prodígio.
Suas composições musicais foram transcritas para a pauta por músicos com quem tocou (Grappelli, Rostaing, Levêque e Hodeir).
Em 1928 sua mulher Bella fazia flores artificiais de papel e celulose para viver, enchendo a carroça de materiais inflamáveis; chegando de uma apresentação, DJANGO derrubou uma vela quando ia para a cama; a carroça foi incendiada e ele sofreu ferimentos na perna direita e na mão esquerda, tendo 02 dedos praticamente inutilizados. Contra a previsão dos médicos de que ele não voltaria a tocar guitarra e de que deveria amputar uma perna, DJANGO saiu do hospital pouco depois.
Seu irmão, Joseph Reinhardt, presenteou-lhe nova guitarra. Meses e meses de recuperação e de suprema força de vontade, levaram DJANGO a andar com auxílio de bengalas e a desenvolver uma técnica especial para retornar à atividade musical. Conheceu em Pigalle o grande músico francês Stéphane Mougin, que ensinou-lhe os rudimentos jazzísticos. Aproximou-se, pelo pintor Emile Savitry, da música dos grandes "jazzmens": Louis Armstrong, Lionel Hampton, Duke Ellington, Joe Venuti, Eddie Lang e outros.
DJANGO integrou a orquestra de LOUIS VOLA.
Em 1934 foi formado o “QHCF” = "QUINTETTE DU HOT CLUB DE FRANCE" pelo contrabaixista Louis Vola, que concedeu audição especial para Charles Delaunay (representante do selo Odeon) e, em apresentações na "Ecole Normal de Musique" e no "Hotel Claridge”, o quinteto foi aclamado com entusiasmo. Do quinteto fazia parte o violinista Stéphane Grappelli e logo o "QHCF" gravou os primeiros discos pelo selo Ultraphone, incluindo os clássicos do JAZZ "Tiger Rag" e "Dinah".
A música de DJANGO é o resultado da herança cigana com o JAZZ dos anos 30 e 40 e, portanto, com raízes em guetos culturais distantes das "culturas oficiais".
A incapacidade de sua mão esquerda fez com que criasse uma poderosa técnica autodidata, dominando as cordas de forma absolutamente original, com virtuosismo superior, inesgotável senso de improvisação e de "swing", tanto nas melodias quanto na percussão dos acordes.
Como compositor DJANGO deixou obras maiúsculas: "Daphné", "Nuages", "Swing 42", "Swing Guitars", "Djangology", "Minor Swing", "Swing 39" e "Manois De Mês Reves", para citar apenas as mais conhecidas.
Criada em 1964, a “TRADITIONAL JAZZ BAND BRASIL” (“TJB”) conta com Alcides “Cidão” Lima (bateria e washboard), Edo Callia (piano), Carlos Chaim (contrabaixo), Austin Roberts (trompete), William Anderson (trombone), Eduardo “Dudu” Bugni (guitarra e banjo) e Marcos Monaco (sax e clarinete).
Desde a sua criação, a “TJB” já vendeu mais de 100.000 CD'S e contabiliza em seu currículo participações em mais de quatrocentos festivais no Brasil e exterior. É considerada a única banda de jazz brasileira catalogada em museus e festivais de JAZZ internacionais.
Apesar de representar gênero musical sem tradição no cenário artístico brasileiro, a “TJB” é um marco histórico no Brasil e no mundo, já que poucas bandas de JAZZ conseguiram permanecer na ativa por um período tão longo, mantendo-se em evidência no cenário nacional, ao mesmo tempo em que ganhou projeção no exterior.
Segundo Callia, a base dessa longevidade é a boa convivência, diálogo e muito trabalho.
Paralelamente aos shows, a “TJB” desenvolve outros projetos. Desde 1990, a banda iniciou a série "Vamos ao Jazz", já assistida por milhares de espectadores. As apresentações semanais ao vivo contam com 30 programas selecionados e mais de 350 temas diferentes. Nos mais recentes 09 anos, a série “Vamos ao Jazz” está em cartaz no teatro da Livraria Cultura no Shopping Villa Lobos.
A “TJB” não depende de gravadoras e de distribuidoras de suas gravações, já que por meio da “TJB Empreendimentos Artísticos” a banda grava seus discos, assim como produz shows de outros artistas emergentes.
Os álbuns da banda estão disponíveis para compra na Livraria Cultura, pelo site do grupo www.jazzband.com.br e, também, são vendidos também após os shows da “TRADITIONAL JAZZ BAND BRASIL”.
Estão em preparo grande turnê da “TJB” pelas principais capitais brasileiras, livro comemorativo e a gravação de um DVD, comemorando os “primeiros” 45 anos de estrada da banda.
Fernando Seifarth conheceu o virtuoso violonista piracicabano Otiniel Aleixo (o “Legal”) e ambos idealizaram o grupo com o propósito de tocar e divulgar o “JAZZ manouche” no Brasil, orientando o repertório para a música brasileira (choro, bossa nova e rítmos nordestinos).
O grupo se apresentou, pela primeira vez, no Teatro Municipal de Piracicaba em 2009, juntamente com a “TRADITIONAL JAZZ BAND BRASIL” (“TJB”), em noite dedicada ao “Jazz Tradicional” e ao “Jazz Manouche”. O show converteu-se em grande sucesso de público e de crítica.
Recentemente e em comemoração aos 100 anos do nascimento de DJANGO REINHARDT o “QHCP” realizou uma “Jam Session” com a “TJB” no auditório da Livraria Cultura, no Shopping Villa Lobos da capital paulista.
Informações nos endereços: http://www.myspace.com/hotclubdepiracicaba e http://www.myspace.com/qhcp
Reunindo composições de Django & Grappelli, músicas brasileiras, francesas e “standards” do jazz americano, o “HOT CLUB DO BRASIL” tem o violonista belga Benoit Decharneux e o violinista paulista Sergio Janicki como a dupla responsável pelas linhas melódicas.
A base rítmica fica a cargo do violonista Albano Cunha Junior e do baixista Luis Umberto Bertrami.
Mais informações no endereço http://www.myspace.com/hotclubdobrasil
O RETORNO DE MARK MURPHY
15 outubro 2010
Mark Murphy vinha tendo problemas sérios de saúde há uns anos, agregado a uma forma de alzheimer. Muitos comentavam que ele nunca mais iria se apresentar.
Mas não é que ele apareceu no Kitano, em Nova York e teve uma performance a la Mark Murphy. Aos 78 anos, ele ainda consegue muito. Vida longa!