Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

11 dezembro 2009

RETRATOS 13 = ERROLL GARNER
Um Panorama de 88 Teclas Mágicas

(A) EXPLICAÇÃO
(B) PREFÁCIOS
(C) ALGUMAS APRECIAÇÕES DE TERCEIROS
(D) INFLUÊNCIAS, ESTILO, SEGUIDORES
(E) LP’s LANÇADOS NO BRASIL
(E.1) Lista Seqüencial de Lançamento
(E.2) Apresentação Comentada dos LP’s - 1ª Parte
(E.3) Apresentação Comentada dos LP’s - 2ª Parte
(E.4) Apresentação Comentada dos LP’s - Final
(E.5) O Melhor de Garner
(F) MINI-BIOGRAFIA - 1ª Parte
(G) MINI-BIOGRAFIA - 2ª Parte
(H) MINI-BIOGRAFIA - 3ª Parte - Final
(I) BIBLIOGRAFIA
(J) FILMOGRAFIA
(K) DISCOGRAFIA EM CD’s - RESUMO
(L) SOBRE A APRESENTAÇÃO DE ERROLL GARNER NO TEATRO MUNICIPAL / RJ

(A) EXPLICAÇÃO
O “Retrato” de Erroll Garner terá uma apresentação seqüencial e de conteudo um pouco diferente dos 12 “Retratos” anteriores, em função do histórico de sua compilação e conforme a itemização acima.
Em realidade este “Retrato” é a versão simplificada de um “livro.piloto”.
Corria o ano de 1991 e mestre Luiz Carlos Antunes (Lula) e eu havíamos terminado de redigir o texto do livro “CHARLIE PARKER – GLÓRIA MUSICAL, ABISMO PESSOAL”, inclusive já calorosamente prefaciado pelo grande Luiz Orlando Carneiro: iniciávamos a, até hoje, penosa busca de editora.
Lula teve a idéia de escrevermos outro livro sobre os lançamentos discográficos nacionais das gravações de Erroll Garner, pianista por nós apreciado como um dos grandes, um “mágico das 88 teclas”. Lula possuía todas essas gravações, eu nem todas.
Mãos à obra e Lula (em Niterói/RJ) passou a escrever sobre os álbuns, assim como sobre a estada de Garner no Rio de Janeiro em meados de 1970, enquanto me coube (em São Paulo/SP) discorrer sobre a história de Erroll Garner. O resultado foi a montagem de um “livro.piloto”, com o título deste “Retrato”: ERROLL GARNER - UM PANORAMA DE 88 TECLAS MÁGICAS.
O que se segue é a prática totalidade do conteúdo desse “livro.piloto”, ligeiramente reordenado a atualizado, tanto quanto possível com o formato dos “Retratos” anteriores.

(B) PREFÁCIOS
PREFÁCIO (1)
Por Luiz Carlos Antunes
Minha admiração pela arte de Erroll Garner ocorreu no início da década de cinqüenta do século passado, quando o rádio ainda cumpria seu primordial papel de difusor cultural. Época também em que a música de cada país mantinha as suas naturais características, sem influências externas que pudessem alterar sua identidade.
Ouvia-se de tudo no rádio, do samba brasileiro, tango argentino, boleros mexicanos, valsas vienenses e francesas, canções napolitanas, às mais eruditas formas musicais como as sinfonias, concertos, óperas etc. Tudo, absolutamente tudo, ostentando um item importantíssimo: qualidade.
Os pianistas da época eram os ingleses Charlie Kunz e a dupla Ivor Moreton & Dave Kaye, com seus “Fox-Trots Medley” de sucessos; o alemão Peter Kreuder com os “pout pourris” de operetas em ritmo de “fox” e, mais tarde, já radicado no Brasil, gravando boleros e chorinhos; o argentino Heriberto Muraro que manteve programa de auditório, criando músicas com apenas 04(quatro) notas escolhidas pela platéia; o misterioso Armando Dominguez, que gravou apenas 01(um) disco de grande sucesso e desapareceu (? quem não se lembra de “Momentos de Amor” ?...); o também desconhecido Pepe Carrera, que fez 02(dois) 78 rotações para a "Continental", com 04(quatro) “Fox-Trots” de sua autoria, muito tocados no rádio: “Uma Sombra e Dois Cigarros”, “Pedras Brancas”, “Lua de Mel na Lua” e “Nossas Pequenas Coisas”.
No lado brasileiro preponderou a magnífica Carolina Cardoso de Menezes, recentemente falecida, a quem a música popular muito deve. Sua história tem início quando integrou o grupo de acompanhamento da gravação do clássico “Na Pavuna”, com o famoso Bando dos Tangarás (Braguinha, Almirante, Noel Rosa, Henrique Brito e Alvinho) e prosseguiu com gravações preciosas de sambas e choros do nosso populário, incluindo um álbum dedicado a Ernesto Nazareth que, segundo o maestro Radamés Gnatalli, teve em Carolina sua melhor intérprete. Sua atuação no rádio foi das mais brilhantes, liderando programa próprio em que era acompanhada por Garoto (violão), Vidal (contrabaixo) e Trinca (bateria). Ali ouvíamos suas belas composições, desde “Preludiando”(seu prefixo), a “Tudo Cabe num Beijo”, “Nosso Mal”, “Sempre Assim”, “Esquina da Vida”, “Baionando” e muitas outras.
Tivemos também o “piano de gafieira” do folclórico Gadé, cujo álbum gravado com o baterista Walfrido Silva foi bastante executado nas rádios. Começavam a surgir os famosos “Conjuntos de Boite” liderados por Robledo, Scarambone, Djalma Ferreira, Chuca Chuca, Waldir Calmon e a dupla “Fats” Elpídio e Leal Brito (“Britinho”). Dick Farney, já reconhecido como cantor, começava a aparecer como pianista.
Quanto aos americanos, ouvia-se muito Buddy Cole, Cy Walter, Eddie Duchin (cuja história romanceada foi levada às telas com Tyrone Power, Kim Novak e Victória Shaw, em “The Eddie Duchin Story”, no Brasil “Melodia Imortal”), Frankie Carle, Johnny Guarnieri, Stan Freeman, Joe Bushkin (que tocou no Copacabana Pálace / Rio de Janeiro acompanhando Bud Freeman), Barclay Allen, Carmen Cavallaro, Hazel Scott e alguns outros.
Certa tarde fui atraído para perto do rádio por uma música executada por um pianista de forma totalmente diferente do que habitualmente se ouvia. Colei os ouvidos no aparelho, aguardando o anúncio do locutor e fui premiado: - Ouvimos “Penthouse Serenade” com o pianista Erroll Garner.
Nessa época o comércio fonográfico ainda era incipiente, principalmente no que se referia a LP’s, então escassos. Após infrutíferas buscas, fui orientado por amigos a procurar as “Lojas Murray” (centro da cidade do Rio de Janeiro), onde Jonas Silva, mais tarde proprietário do selo “Imagem”, importava discos sob encomenda. Por sorte, lá estava o 10” da “Savoy” com o “Penthouse Serenade”, ainda hoje um de meus discos preferidos.
Daí para a frente, procurei adquirir tudo o que Erroll Garner gravou, principalmente os LP’s lançados no Brasil, alvo maior do trabalho que ora apresentamos.
Coletei o máximo possível de informações, organizando arquivo próprio com entrevistas, reportagens, “releases”, noticiário referente à estadia de Erroll Garner no Rio de Janeiro, quando se apresentou no Teatro Municipal em magnífica récita, ocorrida em 10 de julho de 1970 (viajou para São Paulo no dia seguinte, onde realizou 03 apresentações de 12 a 15 de julho, retornou ao Rio de Janeiro no dia 16 de julho, de passagem para temporada na Europa).
Para tanto contei com a inestimável colaboração de Pedro Cardoso, amigo fraterno que comunga comigo as mesmas idéias quando “O Assunto É Jazz”. Entusiasmado com o projeto, Pedro atirou-se ao trabalho de pesquisa em seus arquivos e no campo, reunindo farto material sobre Erroll Garner, desde a extensa biografia, a fatos importantes na carreira do pianista, coletando dados, visitando “sites” e organizando a cronologia do trabalho que ora sumetemos à apreciação dos Jazzófilos.

PREFÁCIO (2)
Por Pedro Cardoso
Ouvir, admirar e desfrutar a arte pianística de Erroll Garner é vício antigo, que vem dos anos 50 do século passado. Em que pese o habitual de qualidade à qual, então e via rádio, por regra geral, os ouvintes eram expostos, a sonoridade orquestral, o “swing” inusitado, a criatividade incessante e absolutamente lógica (ainda que sempre inesperada) de Garner, sempre se constituíram em exceção para os apreciadores da boa música, do bom JAZZ.
Difícil à época era conseguir as gravações de Garner: além de não termos as facilidades atuais de acesso e de encomendas, não possuíamos os meios de reprodução doméstica com que ora contamos (gravar discos de amigos em fita ou em CD, por exemplo), nem tampouco grande profusão de lojas com importados para compra; em conseqüência nossa busca era um incansável trabalho de garimpo, de procura em lojas, em "sebos" e de reuniões com amigos, felizes possuidores do escasso material que, também eles, escassa e raramente conseguiam. Enfim, uma odisséia que, sem nenhuma dúvida, era largamente recompensada quando um 78 ou um 331/3 rpm de Erroll Garner começava a rodar (“pérolas em forros de veludo”).
Por todo o exposto a idéia de Luiz Carlos Antunes, LULA, nosso mestre maior e companheiro de tantas e tantas jornadas, de escrever sobre os LP’s nacionais de Erroll Garner cumpre, no mínimo, 02(duas) tarefas importantes:
(1ª) historiar a obra, editada no Brasil em LP’s, de um artista excepcional, que nos legou beleza e uma incansável vontade de agradar seu público;
(2ª) evitar que outros ouvintes e admiradores da música de Garner sofram o que sofremos no passado, por falta de informação, disponibilizando-lhes um material de consulta permanente.
Para tentar enriquecer o trabalho sobre Garner, adicionamos à obra do LULA algumas anotações que, pensamos, podem ajudar o Leitor a conhecer o artista além da sua música e, também, facilitar-lhes a audição desse virtuoso; assim, incluímos:
- mini-biografia de Garner;
- mini-discografia de Garner em CD’s, além da discografia nacional em LP’s, elencada e comentada por LULA;
- filmografia básica (filmes, VHS e DVD com participação de Garner);
- bibliografia condensada referente a Garner;
- documentação sobre a apresentação de Garner no Teatro Municipal do Rio de Janeiro (retirada dos “arquivos implacáveis" de mestre LULA).
Como em trabalho anterior que realizamos com Luiz Carlos Antunes, pensamos poder fornecer para o Leitor bons momentos de leitura sobre Garner mas, com absoluta certeza, os melhores momentos sobre esse músico notável serão desfrutados ouvindo-o e/ou assistindo-o ao vivo nos filmes que indicamos.
Ainda assim nos sentiremos recompensados se cada Leitor puder apreciar e utilizar nosso trabalho de alguma forma, tanto quanto agradeceremos qualquer informação adicional sobre a obra de Garner (correções, ampliações etc, para o endereço “apostolojazz@uol.com.br”).
Cabe, e muito, nosso agradecimento ao colega Luiz Carlos Nascimento e Silva, por suas observações e cuidados para que buscássemos “o melhor”.

(C) ALGUMAS APRECIAÇÕES DE TERCEIROS

O ator/comediante/pianista/escritor Dudley Moore (que inciou-se no piano aos 16 anos ouvindo as gravações de Erroll Garner), em seus apaixonados comentários para o encarte do CD “Solo Time” da "EmArcy Records", declara:
“.....uma experiência arrepiante – arrepiante no sentido de que ouve uma exceção, de se ouve um fenômeno....”
Nota: o CD “Solo Time”(1987) contem faixas de Garner em piano-solo, não lançadas até então, tendo sido gravadas originalmente para o selo “OCTAVE Records” (de propriedade de Garner e popularmente apelidado de Organization Celebranting, Touting, And Veneranting Erroll).

Para as notas de contra-capa do LP duplo “Paris Impressions”(Columbia C2L9), o crítico Ralph J. Gleason foi taxativo:
“.......Garner é um dos grandes músicos de Jazz e sua arte permanecerá para o mundo, com a de Armstrong e a de Ellington......”.

Segundo o pianista Billy Taylor:
“...........Erroll Garner é um verdadeiro gigante entre os pianistas de Jazz.....”.

Sidney Finkelstein em seu livro “Jazz: A People’s Music” (USA, 1948, página 228), escreve que:
“........de todas as maneiras, podemos dizer em definitivo que foram exatamente Parker, Garner, Gillespie, Monk e Dameron, que deram sólida contribuição (ao Bebop) como compositores e como intérpretes............”

Jorge Guinle em seu “Jazz Panorama” (Brasil, 2ª edição, página 118), comenta:
“.........outro pianista com estilo personalíssimo é Erroll Garner, um original que, apesar de não saber ler música, é possuidor de grande técnica e um estilo interessantíssimo....”.

Do livro de Whitney BalliettThe Sound Of Surprise” (USA, 1959, capítulo 4, “O Último dos Moicanos”, página 222), extraímos o seguinte trecho:
“.............Garner é uma lenda genuína......é fenomenal em um estúdio de gravação; em poucas horas e dominando o cenário, sem pausas ou regravações, executa uma dúzia ou mais de números, alguns com oito ou dez minutos de duração....”.

Nat Pierce, pianista que durante algum tempo foi “road manager” de Garner, fez a seguinte apreciação:
“......de fato Garner tinha técnica própria, que ele mesmo desenvolveu, inclusive parte dela com um só dedo; se você souber tudo do piano também poderá soar daquela maneira, ao invés de como seria com um aprendizado clássico.....”

De Johnny Mathis:
“..........o extraordinário em Garner e suas baladas, é que são completamente líricas.....”

O contrabaixista Brian Torf acrescenta:
“...........anunciava-se o tema Misty em si-bemol e Garner normalmente o executava em si-natural ou em sol; ele não tinha tonalidades preferidas, fazia o piano soar....”

De George Wein:
“.......a coisa é simples, Erroll Garner é um grande gênio musical.....”.

Ray Brown por outra parte afima que:
“..........um talento como Erroll Garner não tem receio de qualquer tonalidade, porque essa não é a sua referência....”.

Mary Lou Williams costumava dizer que:
“............devido à sensibilidade de Garner para as baladas, seu feeling era comparável apenas ao de Billie Holiday.....”
ou, ainda Mary Lou Williams na extensa entrevista para a edição de abril/junho de 1954 da revista Melody Maker (leia-se “Edgar Jackson”, seu fundador e primeiro editor, também dançarino profissional):
“..............Garner para mim é Billie Holiday no piano.........”.

Nas palavras de Joachim Ernst Berendt:
“...........não há nenhum outro pianista com a convergência de todos os elementos e de todas as correntes da história do piano no Jazz, de modo tão magistral, tão autônomo e tão bem humorado............”.

Segue em
(D) INFLUÊNCIAS, ESTILO, SEGUIDORES

5 comentários:

Andre Tandeta disse...

Carissimo, e sabio, Apostolo,
não ha a menor duvida que Errol Garner foi um dos maiores musicos de jazz da historia. E eu tenho uma historinha interessante sobre o assunto:
1970,eu tinha 12 pra 13 anos e meu pai ,que sempre foi um aficcionado do jazz tendo grande preferencia pelos pianistas, me levou ao Municipal para ver o concerto de Errol Garner. Não da pra lembrar em detalhes mas era um trio com mais um percussionista tocando congas. Claro que prestei muito mais atenção ao baterista(eu ja tocava), que tocou de vassourinhas a maior parte do tempo ,do que no Errol Garner. De todo modo acho que essa exposição a musica de Errol Garner só pode ter feito muito bem a mim. Talvez essa noite seja a origem do meu amor pelas vassourinhas. E considero que o gosto pelo jazz seja uma das coisas mais importantes que meu pai passou pra mim. O jazz representa a liberdade de criar mas com disciplina e conhecimento que só vem com estudo,muito estudo.
Agradeço a voce por ter me feito recordar essa noite em que me apaixonei pelas vassourinhas, elas são importantissimas pra mim.
Abraço

John Lester disse...

Mestre Apóstolo, não houvesse lido por minhas próprias pupilas, dificilmente acreditaria na qualidade de sua resenha. Um colosso, como diria vovô Acácio.

Mas nada disso, contudo, desfaz minha implicância com Garner, um "rocamboleano" como chamo os pianistas que, seguindo de certa forma as pegadas de Art Tatum, exageram nos afrescos e exageram na decoração. Prefiro, data venia, os pianistas mais econômicos, mais objetivos, do tipo que insinuam mais, tocam menos e dizem mais.

Grande abraço, JL.

Grande abraço, JL.

APÓSTOLO disse...

Prezado TANDETA:
Sobre a apresentação de GARNER no Teatro Municipal do Rio de Janeiro (cujo Administrador á época era meu querido e já falecido avô materno, Comendador PEDRO LAURIA), esse "Retrato" discorrerá amplamente ao final, com base nos arquivos "implacáveis" de Mestre LULA.

Prezado JOHN LESTER:
Muitos críticos apreciam ERROLL GARNER como você (e isso está devidamente indicado nesse "Retrato"), o que é questão de absoluto gosto pessoal. Particularmente incluo GARNER entre meus 14 pianistas de "cabeceira" (Fats Waller, Art Tatum, Earl Hines, Erroll Garner, Teddy Wilson, Oscar Peterson, Barry Harris, Bill Evans, Bud Powell, Lennie Tristano, Thelonius Monk, McCoy Tinner, Tete Montoliu e Phineas Newborn Jr.), sendo certo que admiro e "curto" pelo menos mais 50 mestres das 88 teclas, 10 deles italianos e 20 outros dos U.S.A.
Mas tudo é questão de gosto, e sua preferência pelos mais "diretos", econômicos, é mais que ótima: todos eles nos legaram e seguem legando intermináveis horas de prazer.

Érico Cordeiro disse...

Mestre Apóstolo,
Erroll Garner é um fenômeno! É uma cornucópia de sons que nos deixa em estado de êxtase.
Adoro Powell e sua escola, mas também vibro com o virtuosismo escancarado de Tatum e Garner (o Concert by the sea foi um dos primeiros cd's que comprei, acho que nas Lojas Americanas, quando ali se podia topar com um Oscar peterson, um Fred Astaire, uma Ella Fitzgerald...).
Maravilhoso - e ainda nos legou Misty.
Peço vênia para usar as informações aqui contidas para uma eventual resenha (se bem que não tenho certeza se terei coragem de fazê-la, afinal, "After You, Who?").
Grande abraço!!!

APÓSTOLO disse...

Prezado ÉRICO:

Como já afirmei anteriormente quaisquer informações divulgadas nos "Retratos" passam a públicas.
Guardar informações para que? A finalidade é exatamente divulgar, compartilhar.
Mais ainda quando se trata de pessoa que gosta do assunto, que também divulga, e tão bem, com tão bom gosto, o JAZZ.