Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

BOLLANI NO RIO

08 outubro 2009

Nos concertos de 13 e 14 de outubro, no Teatro Sesc Ginástico, Stefano Bollani, além de se apresentar em piano solo, vai receber convidados como o Quarteto do Rio (cordas), o cantor Marcos Sacramento e o grupo Casuarina. Considerado hoje um dos maiores pianistas de jazz do mundo, o italiano Stefano Bollani foi eleito, em 2006, o jazzista do ano na Europa. No mesmo ano gravou no Rio de Janeiro o CD "Bollani Carioca" - com repertório bem brasileiro, acompanhado de um time de grandes músicos: Marco Pereira, Jorge Helder, Jurim Moreira, Armando Marçal, Zé Nogueira (que teve a ideia do projeto e convidou Bollani) e Jurim Moreira, além de seus conterrâneos Mirko Guerrini e Nico Gori. O resultado do trabalho - já lançado com sucesso na Itália ( e recém lançado no Brasil pela MP.B), mostra como Bollani, de formação clássica e notável adaptação ao jazz, também sabe interpretar, com maestria a música brasileira. Stefano vem se apresentando, com agenda cheia, por todo o mundo, com seu trabalho solo, em duo com Enrico Rava, com músicos italianos, escandinavos, e também com a Orchestra della Toscana, sob a regência de Paolo Silvestri num espetáculo/disco de nome "Concertone" - para o qual Bollani compôs a maior parte dos temas, além de tocar seu virtuoso piano. Esteve recentemente, como solista convidado, no Festival de Jazz de Montreal, Canadá e deu início a uma série de concertos que idealizou, apresentando, com Orquestra, a peça Rhapsody in blue, de George Gershwin. Em duo com o músico Chick Corea, realizou um histórico concerto a dois pianos no Umbria Jazz Festival (2009). Em seguida, excursionou pela Itália com grandes músicos brasileiros dentro de seu projeto Bollani Carioca. (Informativo - SESC Rio)

19 comentários:

JoFlavio disse...

Cejubianos.
Pelo que fui informado, os ingressos terão preços baixos, a partir de R$ 7,00. Outra oportunidade dessa será dificil.
Abs.

APÓSTOLO disse...

Aproveitem, que o cidadão é "fera" nas 88 teclas mágicas.

Érico Cordeiro disse...

Que inveja...
E a preços populares então, não tem nem desculpa prá não ir!!!!
Abraços a todos!

MauNah disse...

Po, JoFla, nao fala em 2 pianos num mesmo palco que eu fico doido...
Afinal, desde que eu ouvi o Feldman pela primeira vez, isso nao saiu mais da minha cabeca. Mas tou la no Bollani de qualquer jeito, exceto batida de trem...
Abs.

SAZZ disse...

Vou, mas confesso tratar se do trabalho que menos gosto do grande pianista Bollani, pois tenho em dvd essa apresentação na Italia com quase os mesmos convidados e de fato "chorinho" não é a minha...

Sazz

JoFlavio disse...

Grande e bom Xará!
Pelo que sei também, os convidados só entrarão na segunda parte. O Bollani, no início, fará piano solo.
Abs.

figbatera disse...

Olha aí, gente, a blogueira Valéria Martins me mandou esta:

"Estou promovendo um curso de um cliente meu, o escritor Roberto Muggiati, no Polo de Pensamento Contemporâneo, aqui no Rio. Será em novembro e o curso chama-se "100 anos de jazz". Dá uma olhada no programa: http://www.polodepensamento.com.br/

E avise aos amigos cariocas, por favor... Beijos, obrigada!
8 de Outubro de 2009 09:55"

Quem é ou está no Rio, não deve perder essa...

Beto Kessel disse...

De Bollani para Sandoval:

reproduzo o que li na internet:

"Considerado um dos mais versáteis artistas de sua geração, o multi premiado Arturo Sandoval se apresenta no Rio de Janeiro, dia 21 de outubro, no Vivo Rio, e em São Paulo, dia 23 de outubro, no Teatro Bradesco. As apresentações no país fazem parte da turnê mundial Afro-Cuban Jazz. Nas apresentações ele toca trompete, timbalos, piano e flugelhorn (uma espécie de trompete), e apresenta para o público um repertório que inclui desde seus standards até algumas baladas. Além dele, estarão nos palco os outros músicos do Arturo Sandoval Sextet - Manuel Valera, ao piano, Dewayne Pate, no baixo, Philbert Armenteros, na percussao, Alexis Arce nos tambores e Charles McNeill, no saxofone."

Será que vale a pena ?

Érico Cordeiro disse...

Grande Beto,
Acho (talvez por viver longe demais dos grandes centros e onde as oportunidades de ver jazz ao vivo são rarefeitas) que vale sim.
No mínimo porque o Sandoval é um grande instrumentista.
Claro que o "latin-jazz macumba prá turista" tem hora que enche (uh!!), mas quando bem dosado, esse encontro Havana - New Orleans é muito legal!!!
Se tivesse a chance, eu iria.
Grande abraço a todos!

Mario disse...

Bollani, é certamente, o melhor pianista estrangeiro que esteve no Brasil este ano. Incomparável o primeiro set do concerto, onde Bollani se apresentou sozinho, foi de arrepiar e emocionar nos seus medleys misturando tea for two, estate, e músicas de Caetano e Tom Jobim.
Em busca de novos ritmos, no segundo set, se envolveu com um cantor, Marcos Sacramento, fazendo um par extraordinário com seus acompanhamentos e solos expressivos.
Em seguida tocou com um grupo de samba ou pagode, continuando suas experiências pela música do mundo. Certamente misturando-se ao samba Bollani pôde apreciar ritmos variados, o que me fez deixar o teatro guardando apenas uma recordação especial do seu primeiro set.

pituco disse...

desde que ouvi o cd carioca o cara já me fisgou pelo ouvido...piramidal

bollani é a bola da hora...rs

abraçsons

Mau Nah disse...

Bollani é, simplesmente, mágico. Tocou uma hora em solo e entre temas brasileiros e standards(na proporção 80-20%) fez com que a platéia pudesse viajar tanto em distâncias quanto no tempo.
Além de exímio pianista - chegou a fazer um Tea for Two completo, da harmonia ao bom improviso, apenas com a canhota - fez com que todos os presentes, mesmo os de parca ilustração musical, encontrassem dentro de sua linguagem riquíssima, algum ponto de contato com canções que já ouvira antes em algum lugar e em alguma hora de suas vidas.
Um passeio detalhado dentro do universo musical, sem perder a viso do todo, do timing, do ritmo original, ao qual voltava após suas digressões para lá de ricas.
Fiquei no segundo set para ver mais alguns temas, com o bom cantor Marcos Sacramento (tem ritmo, suingue e bossa, além de ser afinado, faltando-lhe tão somente aperfeiçoar a dicção nas palavras com "s", o que capta um pouco demais a atenção da platéia) e notei que, além de um mestre, Bollani está em contínuo aprendizado dos ritmos brasileiros mais rápidos - e fez improviso muito interessante na apresentação do primeiro tema em conjunto com o quinteto Casuarina, em tema com velocidade vertiginosa - para acabar seu doutorado no piano.
Um belíssimo pianista, capaz de entreter qualquer tipo de platéia em qualquer palco do mundo.
Abraços.

edú disse...

Arturo Sandoval, junto com Jon Faddis, era considerado por Dizzy Gillespie os dois trompetistas em atividade favoritos de um dos criadores do bebop.Sandoval teve um de seus discos – o dedicado ao trompetista Cliford Brown – coroado com a cotação máxima de cinco estrelas pela revista Down Beat.Teve sua vida também registrada em filme como uma das grandes figuras musicais da ilha, professor do conservatório de Havana e um dos fundadores do Irakere - junto com Chucho Valdés e Paquito de Rivera- pela HBO interpretado por Andy Garcia – apesar do enredo do filme ter um viés anticastrista exagerado.Sinto, mas não entendi essa coisa de jazz macumba.Sandoval já tem antecedentes além ser um verbete enorme na enciclopédia do jazz q dispensa maiores apresentações

SAZZ disse...

Primeiramente uma correção ao dito acima, o Bollani certamente foi o melhor pianista estrangeiro a se apresentar esse ano no RIO, pois não podemos esquecer que em SAMPA em 2009, já se apresentaram o Hank Jones no início do ano e recentemente o Mehldau e estão anunciando além do próprio Stefano o Keith Jarrett, aí é covardia...
Quanto a apresentação no SESC acho que já foi dito quase tudo pelos parceiros Maunah e Mario, só cabendo reafirmar aqui o que venho dizendo a muito, ou seja a nossa boa e velha Bossa Nova continua como fonte de inspiração para os grandes, ou o que dizer de uma versão de Calice em jazz ou Tema de Gabriela em "medley" com State,
isso sem falar em "Dom de Iludir" do Caetano ou Brigas Nunca Mais do meu, seu, nosso maestro soberano.

Fui.

Sazz

Roberto Murilo disse...

Assisti ao Bollani ontem, dia 14, ele foi explêndido, tanto em solo, quanto na companhia de Marco Pereira,Jurim Moreira, Jorge Helder,Zé Nogueira e Marçal. Um dueto de Marco,violão, e Stefano antológico, no tema Na Baixa do Sapateiro, inclusive com tons bluesy. E Stefano tem uma coisa que estava faltando no jazz contemporâneo: HUMOR! Ele não nos faz esquecer que jazz é uma coisa saudavelmente sacana para se fazer na Música.O que é muito diferente de sacanear o público. Mais uma vez, sensacional!

Mario disse...

O Sazz alerta para a vinda do Keith Jarrett ao Brasil.
Jarrett é um cara que me confunde, ora com interpretações memoráveis (The Out of Towners), ora com baladas fúteis e preguiçosas (The Melody at Noght with You), ora com temas incompreensíveis e chatos (Radiance).
Quando toca com o trio a coisa fica boa. Vamos ver o que ele vem fazer por aqui.

Celso disse...

O álbum The Melody at Night with You, do Keith Jarret foi gravado em sua residência, em homenagem à esposa do músico, quando Keith encontrava-se em plena crise de fadiga crônica, o que explica as preguisoças canções, 'limitadas' fisicamente pela doença e não pelo talento do músico.

SAZZ disse...

PORRA, só assim em maiúscula pois colocar em questão Keith Jarrett é demais...

Fui e para bem longe daqui.

Sazz

Mario disse...

Não discuto a técnica do Keith Jarrett, mas tem muita coisa dele que é um verdadeiro SACO para se ouvir, principalmente quando ele dá uma de Cecil Taylor.