Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

SLOW BOLLANI

22 setembro 2009

Algumas gravadores são tão marcantes que conseguem impor uma linguagem musical acima do seu próprio cast. A ECM - entenda-se o alemão Manfred Eicher - é caso típico. Sempre foi assim. São discos sonoramente delicados, quase artesanais. Geralmente intimistas, perto da introspecção. Nem mesmo os músicos mais rebeldes, criativos, escapam desse carimbo. Nem mesmo um pianista inquieto e genial como o italiano Stefano Bollani (36, Milão). Sim, ele acaba lançar, dessa vez em trio, o seu segundo CD pela ECM.
Bollani foi ouvinte passivo dos pianistas mais populares da década de 50, como Brubeck e Peterson. O pai tinha uma discoteca enorme e adorava jazz. Mas se houve influência, hoje desapareceu. Bollani é Bollani. E o que impressiona é a sua produtividade. Eleito o melhor músico europeu em 2007, ele grava sem parar e mantém uma agenda anual que inclui mais de 300 apresentações. Lotou a Sala Cecília Meirelles ano passado em show solo – pelo que sei nenhum cejubiano esteve lá, mancada irreparável. O repertório, como ele, é imprevisível. Vai de um Tico-Tico no Fubá até Parker, Gershwin, Jobim, Legrand, Nelson Cavaquinho, etc. A estratégia da ECM para “domar” o leão não deve ter sido nada fácil.
Stone In The Water é o título do CD. Bollani reaparece com o trio dinamarquês – o mesmo de Mi Ritorni In Mente (2004) –, com Jesper Bodilsen no contrabaixo e Morten Lund na bateria. Prá variar, um set-list ousado e algumas notáveis reconstruções, ao estilo ECM. Dom de Iludir (Caetano) e Brigas Nunca Mais (Jobim), exemplos, receberam uma dose fortíssima de ilusionismo. No resto, composições de Bodilsen, Francis Poulenc e do próprio Bollani.
Raramente se ouviu um Bollani tão comportado – no bom sentido, claro. Aquela atmosfera de um Jarrett ou Evans. Sem prejuízo para a conhecida e invejável concepção harmônica desse super talentoso italiano. Nem parece o mesmo pianista que no Umbria Jazz 2009, em dueto com Chick Corea, assombrou o mundo do jazz com um arrojo delirante. E que fez o próprio Corea, aliás em belíssima forma, se render: “É uma honra tocar ao lado de um gênio como o Stefano."
PS. Se o Monk estivesse vivo e visse o que o Corea e o Bollani fizeram com Blue Monk, jamais encostaria um dedo no piano. Só para compor.
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Stefano Bollani Trio – Stone In The Water (ECM 2009)
Stefano Bollani – piano
Jesper Bodilsen – bass
Morten Lund – drums

01. Dom De Iludir
02. Orvieto
03. Edith
04. Brigas Nunca Mais
05. Il Cervello Del Pavone
06. Um Sasso Nello Stagno
07. Improvisation 13 En La Mineur
08. Asuda
09. Jocker In The Village
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Som na caixa: Brigas Nunca Mais (uma indireta velada a todos os integrantes do CJUB)
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53 comentários:

Anônimo disse...

É xará tô com vc mais uma vez, o Bollani é Bollani, como considero Mehldau é Mehdau e ponto.
São no meu modo de ouvir 2 dos principais pianistas da atualidade e cada um com seu estilo próprio independente das suas influências, ousando e indo mais além a cada apresentação ou gravação.

Sazz

JoFlavio disse...

Grande Xará!
Você sabe que sou amigo faz tempo do Marcos (Resende). Taí um cara sempre antenado, com uma cultura musical de dar inveja. Conhece tudo, jazz, as novas caras, os DVDs, etc. E tem mais. Toca piano todos os dias e está sempre em forma. Parece que terá 2 CDs lançados agora no Brasil, já que esses dois só tiveram edição lá fora. Pois bem. Outro dia, por curiosidade, perguntei a ele quais os pianistas emergentes no jazz contemporâneo com linguagens mais próprias. Não deu outra, na lata: Bollani e Mehldau. Mas já estou sabendo que o Marcos está sem dormir. É que eu disse prá ele que o Benechis considera o Mehldau sub-música. Tente confortá-lo quando o encontrar. Insônia é terrível!!!

PS. Mais uma vez, Xará, acertou na mosca.

JoFlavio disse...

In memoriam
"Sou, aqui, talvez, o maior detrator do pseudo-jazz tão em voga nos dias de hoje, desses Mehl(r)daus e Svenssons incensados pela atual "crítica". Gente que despreza o blues e o swing, que se acha "beyond" jazz, e, assim, não passa mesmo de sub-música". (Bene-X)

Gustavo Cunha disse...

salve JoFlavio
um dos melhores discos do Bollani

abs,

Érico Cordeiro disse...

Ótima dica, Mr. JoFlávio,
Gosto bastante do Bollani e da estética ECM.
Ouço, nesse exato instante, outro grande momento dessa gravadora mítica: o cd Tati, com Bollani, Enrico Rava e Paul Motian - lírico e introspectivo.
Não conheço esse novo cd, mas o repertório atiça a curiosidade.
Quanto ao Mehldau, de quem possuo uma boa dezena de álbuns, considero-o se não um inovador, mas um sujeito com idéias próprias.
Suas interpretações de standards sempre são bastante criativas - percebe-se sempre algo de novo ali. E as suas incursões pela música pop, adaptando as canções para a linguagem jazzística, são sempre muito interessantes.
A versão de À flor da pele, dos nossos Chico e Milton, é magistral.
Pena que não deu certo a ida a Ouro Preto, era o artista que mais gostaria de ver ao vivo.
Abraços fraternos.

Anônimo disse...

Grande dica, JoFlavio!

Como é bom ler e ouvir as suas dicas por essas bandas.

A gravação de Dom de Iludir está lindíssima. Suavemente descontruída e divinamente interpretada.

Abração,

Paulo Macedo

Bene-X disse...

Embaixador,

1) Não tenho como discutir com um detrator do Monk, que ousa afirmar que "Se o Monk estivesse vivo e visse o que o Corea e o Bollani fizeram com Blue Monk, jamais encostaria um dedo no piano" (?!!!!). Como se Monk fosse de importar. E conheço bem este vídeo, by the way.

2) Balela essa história de que a ECM forçosamente impõe ou influencia músicos a fazerem discos "delicados, quase artesanais". Primeiro, todo disco de jazz que se preze é e tem de ser "artesanal", senão é som pasteurizado, "pop" ou "rock" "jabá". Por acaso o quinteto de Dave Holland é "introspectivo" ? O Trio de Keith Jarret limita-se a temas "delicados", baladas ? Claro que não ! E são artistas ECM, aliás dos mais cultuados e premiados, ever, e com toda justiça. O que se costuma dizer é que a ECM abriga gravações que conteplam, muitas vezes, um "crossover" entre jazz, clássico e música instrumental em geral, não rotulada. E nisto, cabe tanto excepcionais registros, quantos autêntico "saco de gatos" - e não são poucos.

3) O que que Stefano Bollani tem a ver com Brad Mehldau, pelo amor de Deus ?

Bollani é ótimo pianista, grandíssimo músico.

Mas é bom ter cuidado, gente, com a palavra "genial", ou com esse "oba boa", essa "facilidade" de muitos de nós - e até mesmo os gênios já cometeram este equívoco - rotularem, apressadamente alguns como gênios; "gênio" é categoria para pouquíssimos na música e na arte em geral. Normalmente, é o tempo que consagra, ou não, alguém como "genial" - e isso pode levar décadas, quando não mais de um século; em resumo, devagar com o "andor que o santo é de barro". Adoro o italiano, mas me incomoda o fato de ser uma metralhadora giratória: grava trabalhos ä moda felliniana, cheios de humor e teatralidade, discos exploradores para a ECM, chorinho com brasileiros, e uma pá de outros trabalhos muito, mas muito, distintos entre si. O que muitos vêem como "versatilidade", vislumbro como a busca de um conceito, de uma linguagem própria, que, isto sim, é a marca dos gênios. Bollani tem tudo para atingir a genialidade. Mas falta chão - não técnica e musicalidade, que ele tem de sobre - mas tempo, mais história e consistência ocnceitual, para atingir esse raro patamar.

Quanto a Mehldau, pela última vez: tem ótima técnica e, vá lá, engana com seus maneirismos. Parabéns para quem dele gosta, que faça bom proveito. Só não ahco que seja pianista de jazz. Só isso. Não faz jazz, na minha opinião. Tocar standards, nisto até a Mart'Nália andou se aventurando dias atrás. E tantos outros, Rod Stewart, Caetano, Jessie Norman, Kiri Te Kanawa, Daniel Baremboim, gente de todos as tribos. É jazz ? NÃO.

Portanto, alinhar Bollani e Mehldau é, para mim, criminoso com o italiano. "Sorry".

4) O que é "ilusionismo", Embaixador ? Conheço o termo como sendo a arte dos mágicos, dos ilusionistas, dos que enganam com truques. Mas, pensando bem, acho que agora entendi: Mehldau é um típico ilusionista jazzeiro, mesmo.

5 e em tempo) "In memoriam" se usa mais pra quem já morreu. Posso "ter pirado de vez", como v. disse num post anterior, mas vivo, se é que não estou "iludido", ainda estou.

Abs.,

JoFlavio disse...

Bene-X
Como é instigante e salutar uma boa polêmica com você, preclaro e indócil causídico.

01. Outro que vai ficar sem sono agora é o Corea, que chamou o Bollani de gênio. "Mas é bom ter cuidado, gente, com a palavra "genial", ou com esse "oba boa"...
02. Ilusionismo(ou mágica). Ou, no caso, habilidade para se livrar de uma situação previsível. Coisa que poucos jazzistam têm. Entendeu, carapálida?
03. Utilizada também em monumentos e lápides mortuárias, a expressão latina “In memoriam” significa: em memória, à memória, memória (lembrança) das coisas, em lembrança de.
Não vejo a hora de calar a sua boca pessoalmente com um Cartuxa (Fundação Eugenio De Almeida Cartuxa), colheita 2006, que comprei especialmente prá você - aroma evoluído, notando-se a presença a casta Trincadeira misturada com as notas quentes da planície alentejana.
Saudações alvinegras.....

JoFlavio disse...

Bene-X
Pensando bem, tenho minhas dúvidas se o seu paladar de enófilo emergente seria capaz de degustar devidamente um Cartuxa. Acho que, dentro da lei das probabilidades, e mantendo a origem, você não vai além de um Periquita.(hehehehe)

PS. Aliás, a vinícula responsável pelo Periquita - marca de vinho de mesa engarrafado mais antiga de Portugal, mantendo a tradição de 153 anos de safras sem interrupção - está prestes a lançar um novo produto, em sua homenagem: Papagaio.

Érico Cordeiro disse...

Ainda sobre Mehldau:

- Luiz Orlando Carneiro acha que ele faz jazz (Guia de jazz em cd, fls. 164/165, Jorge Zahar) - Bene-X não.

- Lee Konitz acha que ele faz jazz (senão não o teria chamado para tocar nos seus maravilhosos Alone Together e Another Shade of Blue e nem teria escrito o que escreveu nas notas desse último); Bene-X não;

- Leonard Feather acha que ele faz jazz (notas do cd Young At Art, do saxofonista Jesse Davis, Concord - CCD 4565); Bene-X não;

- Richard Cook e Brian Morton acham que ele faz jazz (senão não sapecariam diversas cotações **** em seu prestigioso Penguin Guide - fls. 894/895, 8ª ed.); Bene-X não;

- Charlie Haden acha que ele faz jazz (senão não o teria convidado para tocar no American Dreams); Bene-X não;

- Chris Potter acha que ele faz jazz (senão não o teria convidado para tocar no cd Moving In); Bene-X não;

- Joshua Redman acha que ele faz jazz (senão não o teria convidado para tocar no álbum Mood Swing); Bene-X não;

- Richard Ginell acha que ele faz jazz (acha que ele faz jazz ("he is one of the more absorbing and thoughtful practitioners within that idiom, and he is receptive to the idea of using material from the rock era" - conforme se lê no site allmusic) - Bene-X não;

- John Scofield acha que ele faz jazz (senão não o teria convidado para tocar no cd Works For Me); Bene-X não;

- A revista Jazzis acha que ele faz jazz (ed. 12/95, p.40
"...presents Mehldau's gifts via his own fully-formed voice.... Mehldau's canvas is stretched broad. And with the aid of a fine supporting cast... Mehldau fills the space admirably with bold strokes as well as detailed filigree"). Bene-X não;

- Marian McPartland acha que ele faz jazz (senão não o teria convidado para o seu programa de rádio Piano Jazz, lançado em cd pelo selo Jazz Aliance). Bene-X não;

- A revista Down Beat acha que ele faz jazz (ed. 3/97, p.47, "...fully capable of confirming the endless expressive possiblities that are potential within the piano trio, the minimum complete jazz orchestra..."). Bene-X não;

- A revista JazzTimes acha que ele faz jazz (ed. 3/97, p.89-90 - "The feeling of the pianist's trio is reminiscent of Bill Evans and Keith Jarrett. ....The group's restraint and taste differ from the brash approach prevalent in today's jazz market. Very refreshing."). Bene-X não;

- O jovem blogueiro Pablo Antunes, do blog jazzxxi acha que ele faz jazz(http://jazzxxi.blogspot.com - "Necessária na coleção de qualquer jazzófilo interessado na música do século XXI, a obra de Mehldau está bem representada em Live."). Bene-X não;

- O insuspeito Scott Yanow acha que ele faz jazz (resenha sobre o cd Art Of Trio, vol. 1 - At this point in time, pianist Brad Mehldau's style falls between Keith Jarrett and Bill Evans, being heavily influenced by the voicings of the latter and the free yet lyrical improvising of the former. With fine backup work by bassist Larry Grenadier and drummer Jorge Rossy, Mehldau explores five standards (including the Beatles' "Blackbird" and "Nobody Else but Me") and four originals, coming up with melodic yet adventurous ideas. Mehldau displays much potential for the future.). Bene-X não.

Placar:

Brad Mehldau 15 x Bene-X 0.
(continua...)

Érico Cordeiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Érico Cordeiro disse...

(cont.)

Caro Mr. Bene-X, não me outorgo "a maior autoridade do universo de todos os tempos em jazz". Sequer "entendo"" de jazz. Apenas amo essa música e me emociono enormemente com essa forma de expressão musical nascida nos guetos mais pobres de New Orleans e que ganhou o mundo. Passo muito mais tempo ouvindo jazz do que lendo sobre ele - o quando o faço, quando leio Lady Sings The Blues ou No fundo de um sonho, é por prazer!!!

Infelizmente, o "conhecimento" sobre o jazz parece ser uma espécie de "atestado de qualidade" de uma suposta erudição ou sofisticação intelectual. Nada mais distante dos puteiros (perdoem-me o uso de palavra tão vulgar) de Storyville.

O jazz e os músicos de jazz (eles, os grandes mestres do espetáculo, os caras que realmente entendem de jazz, sábios muitas vezes sem qualquer educação formal) abominam a arrogância e o preconceito.

O jazz existe para unir os homens e não para separá-los. Ele é capaz de parar as guerras, como bem disse o Mestre José Domingos Raffaelli em um comentário feito no JAZZ + BOSSA, mas não se presta a fazê-las.

Aliás, creio que a humildade, a serenidade e a simplicidade desse verdadeiro sábio e gentleman a toda prova deva pautar a conduta de todos aqueles que verdadeiramente amam o jazz (aqueles que apenas dizem que amam, para demonstrar uma certa cultura que, no mais das vezes, sequer possuem, não entenderão o que estou a dizer).

A corajosa atitude do grande Benny Goodman, ao chamar para suas orquestras e combos os negros Teddy Wilson e Lionel Hampton continua sendo uma enorme lição para todos nós. Para além da música, o jazz é atitude. É respeito ao próximo e às diferenças. É integração e fraternidade. Não nos esqueçamos disso.

Um grande abraço a todos!

JoFlavio disse...

Dom Érico.
Errou o placar. 15 x 1. Pelo menos o voto solitário dele (Benechis). Aliás, duvido que apareça outro.

Guzz disse...

alô Bene-X, tá parecendo o Ibis !!

polêmicas de lado, a verdade é que esses pianistas da nova geração não saem da cabeça de ninguém - Mehldau, Bollani, Aaron Goldberg, Eldar, Taylor Eigsti, o saudoso Svensson ...

quase a totalidade vindo do outro lado do continente

abs,

JoFlavio disse...

Great Guzz!
A esses citados eu incluiria Christian Jacob, Jacky Terrasson, Stefano Battaglia, John Beasley, Cyrus Chestnut e, claro, o Rubalcaba.

edú disse...

Mehldau foi dependente químico extremo por vários anos ,uma das razões da irracionalidade de transformar seu próprio corpo num “gibi” tamanha a quantidade de tatuagens.Atribuiu sua recuperação e resgate para uma vida saudável e plena há essencialmente dois fatores: 1 - o amor e dedicação da esposa - cantora lírica. 2 - sua paixão pelo jazz.Minha alma gêmea e eu estivemos no Festival da Umbria em 2008 onde tive a única chance de assistir Bolani “em ação” na minha vida numa apresentação conjunta com Caetano Veloso,autor da bela canção “Dom de Iludir”, à pretexto.Deixando de lado o exagerado “entusiasmo hormonal” manifestado pelo cabeludo pianista ao sexagenário baiano, fiquei com a convicção de um excelente pianista,porém, tão igual a alguns q labutam sem o devido reconhecimento e crédito pelas madrugadas insones paulistanas.Dos pianistas italianos apenas ( a melhor safra de novos pianistas de jazz europeus tem origem na Espanha), continuo fechado com Enrico Piranunzi e o precocemente deteriorado fisicamente neo tradicionalista Dado Moroni.Mas irei comprar,no devido tempo, esse cd do Bolani pra tirar a prova dos nove e sedimentar minha pretensa "consistência conceitual" – respeitosamente - seja lá o q for isso? Vale citar: Martial Solal,Keith Jarret,Ahamad Jamal (trinca suprema do piano jazz em atividade ) e Kirk Lightsey (considerado pelas abalizadas opiniões de Don Friedman e Duke Jordan) o melhor de todos na categoria abaixo do setenta anos e a mais hábil mão direita do jazz,Chucho Valdés.

edú disse...

Esqueci de mencionar: caso Bolani tivesse nascido no Bexiga ( bairro Bela Vista, em São Paulo, e de forte presença da imigração italiana e razoáveis cantinas) diria q ele bebeu demasiadamente na boa fonte do Nelson Ayres.

Anônimo disse...

E nem preciso dizer ou acrescentar nada ao que já foi dito ou escrito e muito bem pelos Xará, Érico, Guzz e Edu, mas não resisto e venho colocar comentários do Zuza e do Estadão sobre as apresentações do Mehldau "São Paulo ouviu das maiores manifestações de um pianista nos últimos tempos" e segundo Edu Lobo é simples, lírico, harmônico e impressionantemente técnico ao mesmo tempo.

Acho que não precisamos mais do placar...

Sazz

Andre Tandeta disse...

Acho uma discussão do tipo dois passos a frente e tres atras.
Bolani é sensacinal,na minha opinião. E ela não vai mudar por causa de argumentos,contra ou a favor porque "meus ouvidos não me enganam"(copyright by Marcio Montarroyos,um musico de altissimo nivel e que sabia muita musica).
Acho muito mais interessante comentar o post muito bem escrito do Colega,que mais uma vez esta de parabens. Mesmo discordando de algumas de suas opiniões me rendo a sua capacidade de estar informado sobre o jazz conemporaneo especialmente o europeu. Colega,nos brinde com mais posts sobre sua especialidade pois pra mim elas servem como um, digamos,guia de compras. Bollanni e Piranunzio foram descobertas feitas a partir das dicas do meu carissimo Colega e eu adoro os dois.
Abraços a todos

Paulo Macedo disse...

Caro JoFlavio,

Provavelmente você o conhece, mas vale a pena citar o nome de outro pianista italiano que milita no jazz: Giovanni Mirabassi.

Abraços Mehldaulianos.

Paulo Macedo

JoFlavio disse...

Mr.PM
Existe outro Stefano, de estilo bem diferente do Bollani. Mais introspectivo. Inclusive fez um excelente álbum duplo dedicado ao Pasolini(cineasta), que comentei aqui. Além de outros dois homenageando Bill Evans. Stefano Battaglia. Igualmente craque. Além, claro, do ótimo Pieranunzi.
Abs

Salsa disse...

O Cartuxa fará o camarada uivar para a lua.

Bene-X disse...

1) Sr. Cordeiro, parabéns pelo scout. Mas bastava que o Sr. disesse que gostava do Mehldau, ou que acha que ele "é Jazz", para que eu respeitasse sua opinião. Aqui respeito os gostos e as opiniões. Sempre foi assim. Mas respeito não siginifica, claro, concordar, convergir. Não precisava o Sr. se dar ao trabalho de ficar buscando fontes e mais fontes, que, imagino, estariam a "provar" que eu "estou errado". Se sua ótica é esta, parabéns novamente, afinal unanimidades são sempre inteligentes, não ? Nunca me pretendi, de modo algum, o dono da verdade. Minha opinião está fincada simplesmente no meu gosto pessoal e nas mais de 2 décadas de incessante audição, coleção e leitura sobre música, não só jazz, mas clássico, mpb, rock, pop, tango, flamenco, música latina em geral, tudo aliado a teoria que fui buscar estudar, infelizmente menos do que gostaria, como diz Nat Hentoff. Poderia aqui me dar ao trabalho de rebater uma a uma de suas "provas", seus "gols", mas vou, diante da já vetusta indigência intelectual da Downbeat, da JazzTimes, AMG e publicações ou eletrônicos afins, vou me ater ao que o Sr. imagina seja uma evidência que os citados músicos achem que Mehdau toca jazz, "senão não o chamariam para com eles gravar", não é isso. Desculpe, mas tão pueril é este argumento, que, a considerar tivesse qualquer fundo de mínima razoabilidade, Ron Carter acharia que Mart'Nália era ideal puro jazz e cantora ideal para um tributo a Billie Hillyday, só porque, ladeado de uma all star band, ancorou a, como ela diz e disse em Ouro Preto, "menina do samba". O fato de um músio de jazz tocar com outro não faz do convidado, "forçosamente", outro músico de jazz. Ou seria Milton Nascimento, tão prestigiado por Shorter em gravações, "Jazz" ? Joni River é Jazz ? Engraçado, ela está no disco do Hancock que levou o maior dos Grammy's daquele ano, lembra ? Pela sua teoria, se esses, e tantos outros, convidados, foram chamados a gravar com músicos de jazz - bingo - é porque são "jazz". Risível a tese, sinceramente. Músico convida quem ele quer, aquele com quem está a fim de tocar, dependendo do projeto musical que está desenvolvendo; só isso.

Bene-X disse...

2) Tão risível, Gilberto, quanto, nem tão mais velho que os meus 41 anos, v. achar que eu teria, ainda, gosto pela "polêmica por si só". Inaceitável desrepeito a mim, me perdôe, supor tão ingênua situação.

Bene-X disse...

3) Por acaso, Embaixador, lamento, mas sobre vinhos nem vou largar com v., pois também é outra paixão minha, não à toa tendo me dedicado a estudar a vitivinicultura por dois anos ininterruptos na ABS/RJ e sendo amigo pessoal de quase todos os seus decanos e diretores, com quem venho degustando e harmonizando o que há de melhor. Agradeço o "Cartuxa colheita 2006", certamente ainda jovem, embora colheita apenas, mas não precisa disso para "calar a minha boca". Daqui pra frente, basta v. falar de jazz que eu silencia. Mas, V. vindo aqui, não para calar, mas para deleitar sua boca, abriremos com um champa safrado ou jerez fino, antes ou durante a entrada, evoluindo para Poully Montrachet, no primeiro prato, e, no principal, servindo - já que v. falou de Portugal - um Barca Velha, se Douro, ou, se Alentejo, um Pera Manca (este último sim, o top da Fundação Eugênio de Almeida, à altura de um Embaixador como v.). Preferindo França, pode escolher qualquer dos grandes de Bordeaux ou os fronteiriços bongonhas de R. Conti ou Echezeaud, tudo a depender do prato. Sobremesa, D'Yquem, claro, ou Porto mais de 40, um ou outro conforme a doçura. Um grande Madeira também seria benvindo. E o Cognac ou eau-de-vie a gosto, v. escolhe. Ah, se quiser falar de outros mais do Velho Mundo, pode escolher o país, ok ? E se preferir Novo Mundo, que v. tanto gosta e compra barato no Paraguai, destes já bebi demais; pode ficar com os 14,5 ou 15 graus que o Roland adora e enfia goela abaixo dos produtores, à base de sua "microoxigenação" e geralmente desmedida concentração de açúcar e madeira.

Bene-X disse...

4) Encerro na companhia do Mestre Raf, para quem , já me disse mais de uma vez, Mehldau nada diz, opinião, estou quase certo, seguida por Mestre Llula (por favor me corrija, Mestre, se estiver errado). Eles sim, podem servir de guia para mim.

Bene-X disse...

PS: Tandeta, e o Monk do JoFlávio, "que nunca influenciou nenhum pianista" e "se estivesse vivo e visse o que o Corea e o Bollani fizeram com Blue Monk, jamais encostaria um dedo no piano" (só rindo) ? Como fica essa heresia ? Cadê sua maravilhosa verve crítica ? Cadê a indignação do "baba", irmão ?

Bene-X disse...

PS2: A conta é sua, Embaixador, primeiro porque o Itamarati paga. E, segundo, por "in mmemoriam", vilipendiar Monk.

Bene-X disse...

PS4: "consistência conceitual", caro Edú, é exatamente o oposto de "caótico novelo embaraçado de citações".

Érico Cordeiro disse...

Caro Bene-X,
Antes de mais nada, gostaria de dizer que desde que passei a freqüentar com maior assiduidade o CJUB, postando aqui e acolá alguns comentários, tenho sido muitíssimo bem recebido.
Fiz aqui ótimas amizades virtuais, as quais, espero que brevemente, muito me honraria solidificar, no mundo real.
O JAZZ + BOSSA, blog criado por mim para compartilhar com os amigos o amor pela música, recebe com freqüência as honoráveis visitas de diversos cejubianos, especialmente o Tandeta, o Apóstolo e o Raffaelli (além de outros como o MaJor, o Guzz, o Lula, etc).
Portanto, a convivência na blogsfera tem se pautado por um elevado grau de respeito mútuo e civilidade. Mesmo na divergência. Parabenizo-o pela elagância e pelos argumentos - herdeiro que é dos talentosos Cícero e Ulpiano.
Todavia, há algum tempo atrás, um visitante chamado Clodoaldo Reis fez um comentário que reputei deselegante, em relação a dois músicos que admiro (e que creio que a maioria das pessoas aqui também).
O senhor Clodoaldo, talvez por irreverência, talvez para quebrar o gelo (pois que tenho lido outros comentários de sua lavra e ele me parece ser uma pessoa que comunga conosco esse amor pela música) fez um comentário jocoso acerca do disco da Jane Duboc, que conta com a participação do grande Victor Biglione. Lembro-me de que você ficou indignado.
Achei que a forma como foi feita a crítica foi inapropriada. Intervi, na intenção de mostrar que o artista merece o nosso respeito - mesmo quando o que ele faz não é compatível com o nosso gosto pessoal.
Pois bem. Passsado algum tempo, eis que me deparo com outros comentários e afirmações, de sua lavra, que também reputei pouco respeitosos a essas pessoas cuja existência tanto nos tem dado alegria e emoções.
Reproduzo suas palavras:
"Sou, aqui, talvez, o maior detrator do pseudo-jazz tão em voga nos dias de hoje, desses Mehl(r)daus e Svenssons incensados pela atual "crítica". Gente que despreza o blues e o swing, que se acha "beyond" jazz, e, assim, não passa mesmo de sub-música."
(continua)

Érico Cordeiro disse...

(continuação)
Ora, embora pueril ou desprovido de maior densidade intelectual, meu comentário teve por finalidade apenas provocar uma pequena reflexão: será que tratando um aartista como Brad Mehldau com trocadilhos jocosos ou fazendo troça com a sexialidade de determinado artista, você não está incorrendo no mesmo equívoco que o Sr. Clodoaldo, que tanta indignação lhe provocou?
Será que apenas os artistas "de jazz" merecem o nosso respeito?
Será que o jazz é esta forma de arte tão superior às demais que permita aos seus adeptos tratar com escárnio as pessoas que não comungam a mesma opinião?
Ficam as questões para refletir.
No mais, convido-o para conhecer o blog JAZZ + BOSSA + BARATOS OUTROS e para agregar-se à nossa confraria virtual.
Ali certamente você não vai encontrar grandes elucubrações sociológicas, metafísicas, filosóficas acerca do jazz.
Apenas textos de um sujeito que os escreve para compartilhar com as pessoas um amor sincero e absolutamente verdadeiro pela música.
Um fraterno abraço!

edú disse...

Obrigado pela explicação, caro David, para mim "consistência conceitual" não passa de uma cacofonia.

Andre Tandeta disse...

Que rapaziada legal !
Davi,meu querido,em primeiro lugar eu tambem não gosto do Mehldau,pra mim é "muita calça pra pouca perna". Nesse caso 15x2.
Lembro que em outra ocasião tive a oportunidade de defender meu ponto de vista sobre Monk. É obvio que ele é importante como pianista e influenciou e muito varios grandes pianistas de jazz. Por exemplo, dois icones do piano contemporaneo:Chick Corea e Herbie Hancock,basta ouvir.Esses dois por sua vez influenciaram milhões de outros pianistas mundo afora. A obra de Monk como pianista é com toda certeza muito importante,novamente basta ouvir. Isso é respaldado por opiniões de varios pianistas.Stephen Scott,por exemplo,numa de suas vindas ao Rio com Ron Carter numa conversa comigo falou textualmente que "Monk and Hank Jones are my main influences". Todos aqui conhecem Stephen Scott e sabem bem o que ele toca, é pianista de jazz do primeiro time.
Lembro que ouvi da boca do proprio Raffaelli e em sua casa(Victor Biglione é testemunha,estavamos conversando sobre o "organ trio",outubro de 2004)que "Hancock não é musico de jazz". Cito esse fato para vermos como existem opiniões completamente diferentes sobre esse assunto ,quem é musico de jazz ou não,que envolve ate aqueles ja consagrados ,como Hancock. Pra mim nada muda, continuo achando Hancock um gigantesco,fantastico e genial pianista e artista de jazz,com todo respeito a opinião do Raffaelli.
Se o Colega diz que Monk não é importante como pianista de jazz é porque talvez ele tenha outra visão do que seja ser pianista de jazz ,dai ele adorar o Mehldau. E cada um tem suas referencias e preferencias. Por menos que eu goste do Mehldau é obvio que ele é bastante diferente de certas coisas que as vezes são postadas aqui e que são ruins de doer(no names ,please). Ele é só chato.
Abraços a todos.

JoFlavio disse...

Mr. Tenencio.
Acho a música do Monk das mais originais. Ele revolucionou na época o conceito de composição no jazz. Só que nunca me convenceu como "performer". Ellington e Basie jamais precisaram exibir técnica como pianistas, mas eram, pelo menos prá mim, bem mais "elegantes" e agradáveis para se ouvir. Só isso.
Outra coisa. Tenho por hábito fazer uma resenha por página. Critério meu. Só quando uma desaparece é que faço outra. Já estão no gatilho Victor Biglione (Uma Guitarra no Tom) e John Beasley, outro pianista novo da pesada (Positootly!). Quando a resenha do Bollani sair dessa página...

PS. Sobre Uma Guitarra no Tom, bati um papo ontem com o Bigli sobre peculiaridades do CD e assim acrescentar algo de novo na resenha. E não será escrita em aramaico, para desagrado do nosso "palestino".
Abs.

Andre Tandeta disse...

Colega,
obrigado pela atenção. Seu ponto de vista ficou mais claro ainda. Como ja disse mesmo discordando tenho sempre respeito por sua opinião especialmente sobre pianistas de jazz contemporaneo,assunto que domina como poucos.
Eu conheço só um disco do John Beasley, "Surfacing", muito bom por sinal. Com certeza que gostaria de conhecer outros.
Quanto a sua futura resenha do disco do Victor com musicas do Tom Jobim só posso desejar que o trabalho de escutar seja tão prazeroso pra voce quanto foi pra nos gravar esse disco. Divirta-se.
Abraço

Mr. PM disse...

Camarada JoFlavio,

Valeu pela dica do Stefano Battaglia. Vou procurar conhecer o trabalho dele.

Abs.

Paulo Macedo

SAZZ disse...

Senhores,

Na qualidade de cofundador deste, gostaria de convidar para nosso encontro de fim de ano os Srs. Érico Cordeiro e ao Edu pela participação ativa no blog e depois por comungar principalmente na questão de "RESPEITO AOS ARTISTAS", no caso aqui musicos...que não abro mão.
Divergir ou gostar de A e desgostar de B fazem parte desta nossa coluna e é sem dúvida seu oxigênio maior.
Terminando quero saber onde teremos essa bebemoração regada por champa safrado, jerez, poully montrachet, barca velha, pera manca, conti, d'yquem, cognac e eau de vie, PQP haja fígado!!!

Sazz

Guzz disse...

salve Erico !!
sempre bem-vindo e pode ter certeza que seu site JAZZ+BOSSA+BARATOS OUTROS sempre é passagem obrigatória, inclusive apontado daqui do CJUB nos links ao lado ...

os debates e as discussões, quanto mais incendiárias, é que fazem o diferencial dos nossos espaços ... e vai vir muito Mehldau, muito Svensson, muito Monk e muita Maria Gadu por aí

e não vamos esquecer do Marcin Wasilewski, o jovem pianista polaco que também promove novas leituras de temas do mundo pop-rock para linguagem jazzistica

Sá, nessa esbórnia etílica, eu levo uma garrafa de São Roque!

abs,

JoFlavio disse...

Mr. Bene-x
Acho que o Sazz tem razão. O Itamarati se propõe a me financiar no Cartuxa. Mas para essa parafernália por você sugerida, não vai dar. Acho que você poderia, quem sabe, se valer de recursos do Ministério Público ou da OAB. Em caso de insucesso, última instância, à "Autoridade Palestina".

HYJ disse...

Eu só queria dizer de que prefiro cerveja bem gelada e um baurete pra apreciar esse jazz todo que voces mostram pra gente. Voces todos,sempre ligados no jazz mais cascudo.
Valeu legal!
O Erico é sangue bom.
amplexos fumegantes

APÓSTOLO disse...

Prezado Bene-X:

Sugiro encerrar a refeição com o brandy "SUAU 25 anos" ou "SUAU Reserva Privada".
Se disser que é magificado em Palma de Mallorca (casa "Brandy Suau" fundada em 1851), poucos acreditariam nesse nectar, fabricado em reduzida e numerada quantidade.
É conferir !

edú disse...

Seu Sazz,

A convivência com os músicos sempre enriqueceu minha existência (cito a regular, mesmo separado pela distancia geográfica, com meu irmão mais velho ,André Tandeta).Ontem mesmo, na companhia de três jovens( no teto dos 30 anos) brilhantes talentos, já professores em conservatório e subsistindo essencialmente como músicos de jazz há mais de 8 anos,do Julio Bittencourt Trio.Estendo essa mesma deferência e respeito aos músicos a vossa irmã e a seu cunhado.

SAZZ disse...

Xará, viu o que vc provocou já passam de 40 comentários ???
Agora aguardamos ( meu caso pelo menos )com expectativa " Uma Guitarra no Tom ", que contrariamente ao q disse o Tenêncio, já fiz aqui de próprio punho na coluna dos "cd's" a indicação de considerar como das melhores ou a melhor homenagem ao nosso maestro soberano na forma de trio.

Andre Tandeta disse...

JoFlavio,meu Carissimo Colega, é sempre o campeão de comentarios em seus posts.
Infelizmente esse espaço ja foi poluido pela presença,sem duplo sentido,do meu "nefando" amigo HYJ e sua sanha de assassinar a lingua patria,a colocação de virgulas dele é um caso de policia,alem de se inspirar ,vejam voces,no nosso presidente Lula e seu uso todo proprio do vernaculo. Prometo que farei um pedido formal a ele para que só leia ,pra ver se aprende alguma coisa, e se abstenha totalmente de comentar.
Abraço

Mau Nah disse...

Tenencio,
apresenta essa "peça" formalmente, agora ficamos curiosos... mais ainda depois da tua bronca no coitado do comentarista. Que deve guardar afinidades com o "late" TiMaia, a julgar pelos bauretes abertamente declarados à fiscalização blogueira.
Mas tá tudo certo, já que alguém disse que a internet é território livre. Abs.

Andre Tandeta disse...

Meu caro Pres.,
acho que voce se arrependera desse convite. Conheço bem a fera. Gosta de jazz, bastante até ,mas o assunto(e atividade) preferido dele é isso mesmo que voce pensou.
Tem é historia, mais de 30 anos de covivencia ,e paciencia de minha parte. Deixa que eu sei quem é a figura . Ele aparece assim de repente, visita surpresa.
Abraço

JoFlavio disse...

Bom Xará!
Quando fiz a bola rolar, você de cara acertou um voleio (Bollani é Bollani e Mehldau é Mehldau, e ponto)no contrapé do "Palestino". E aí já viu. Portanto, se o post está concorrido, a culpa (ou mérito) é sua. Eu apenas aproveitei para massagear o lado do pretenso enófilo. Claro, agora também virou zona etílica. Mas essa conta duvido quem pague. Por essas e outras, vou pensar duas vezes em postar nova resenha - se bem que há duas no gatilho, como já adiantei.

PS. Em tempo, maiúscula vitória do "Fogão" na Seleção Equatoriana.

Beto Kessel disse...

Navegando como de habito pelas paginas do meu, seu, nosso (royalties ao Ancelmo Gois)CJUB JAZZ & BOSSA, confesso que nao consegui fazer mais nada ate chegar ao ultimo comentario sobre este post, com inumeros pontos de vista, informacoes, esgrima verbal, dicas de vinhos etc...

Este e o verdadeiro CJUB, que andava meio adormecido !!!

Estou no aguardo dos comentarios vindos diretamente de Londrina sobre a GUITARRA NO TOM, cujo contato inicial tive numa daquelas noites de domingo na calcada da Toca do Vinicius, quando Victor,Barrozo e Tandeta tocaram por la ha alguns meses atras

Abracos,

Beto Kessel

JoFlavio disse...

Caro Beto.
Aqui mesmo no CJUB comentei outro CD do Bollani(Carioca), feito no Brasil. E já naquela época tinha ficado muito impressionado com o talento desse italiano. Seria então natural que fizesse uma resenha de seu novo CD, ainda mais com a grife ECM.
Não esperava que esse procedimento tão habitual entre nós fosse capaz de provocar tantos comentários assim. Se foi pelo bem, como você diz, melhor ainda. Quanto à resenha mencionada (Uma Guitarra No Tom), seguindo um critério sempre por mim adotado, só será postada quanto este post desaparecer da página. Pode aguardar.
Abs.

Mr. PM disse...

Caro JoFlavio,

Eu, particularmente, gostei bastante do CD Uma Guitarra no Tom. Um álbum vibrante, com muito swing e, ao mesmo tempo, regado de delicadeza, encaixando como uma luva no repertório de Tom Jobim.

Aguardo, ansioso, as suas impressões.

Fecha o tópico! :-)

Abraços,

Mr. PM

JoFlavio disse...

Soberano Mau Nah!
Se você assim permitir, e atendendo a pedidos, já posso postar a resenha de Uma Guitarra No Tom e abrir uma exceção no meu critério.

MauNah disse...

Embaixa,

aqui não temos, de fato, nenhuma espécie de limite, como vai ficando óbvio a cada dia que passa.

Senta (sem atestado) o pau (idem, idem).

Quem inventou essa história de esperar para "virar a página" foi você. Por mim pode postar um por dia...

Abraços.

Érico Cordeiro disse...

Caros amigos, em especial o Sazz,
Fico lisonjeado com o convite. Se estiver no Rio de Janeiro por ocasião dessa grande festa, certamente acompanhá-los-ei.
Abração a todos!