Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

NÃO TEM MAIS JEITO !

09 junho 2009

Realmente fica muito difícil aos cultores de Jazz prestigiarem uma revista que começou tão bem , até seu quinto número e depois desandou pelas besteiras já conhecidas desde a década de setenta , publicadas por alguns de nossos badalados “críticos”. Parece provocação com os jazzófilos. Em seu número 18 temos na capa uma foto da banda Spyro Gyra com a legenda “Uma das bandas de maior sucesso no Jazz vem ao Festival de Rio das Ostras”.
Como se não bastasse, o grande destaque desse número ainda é o Spyro Gyra. Uma entrevista com o líder do grupo,Jay Beckenstein ocupa quatro páginas e as perguntas são as mesmas feitas por quem não sabe o que é Jazz. Paciência, agora o Spyro Gyra detem os “reis do smooth Jazz” a grande atração do Festival de Rio das Ostras.
De bom nesse número uma matéria sobre o excelente “Spok Frevo” e sobretudo o “blindfold test” com Laércio de Freitas, que realmente situa os números apresentados em seus devidos lugares. Enfim, continuam tocando na mesma tecla, Há ainda uma entrevista de Jimmy Cobb, focalizando o badalado album “Kind of blue”.
A direção da revista informa que ainda está procurando um perfil definitivo, uma forma que realmente possa atrair leitores. Sua equipe, segundo o texto, está sempre discutindo e procurando uma forma de agradar a todos. A solução é muito simples, deixe o Jazz nas mãos de quem conhece e haja da mesma forma com os outros itens a que se propõe a publicar . O resultado será outro.

29 comentários:

Anônimo disse...

Que tal os que tem o "Jazz nas mãos" levantassem da cadeira e tivesse coragem e/ou competência para 'fazer' uma revista nacional sobre o jazz?

Falar é fácil, escrever em um blog, mais fácil ainda.

Editor dos anos 70.

llulla disse...

Entendo o desespero do anônimo. Fazer uma revista sobre Jazz dando preferência e destaque a outros segmentos é mais fácil ainda . Porque a revista mudou o enfoque depois dos cinco primeiros números que foram perfeitos ?
PACIÊNCIA !
llulla

MAJOR disse...

O problema é sempre o mesmo, JAZZ dá status, desde tempos imemoriais. O gênero é tão rico, tão emocionante, tão inteligente musicalmente que carrega o status de erudição, de cultura. Nenhum festival, nenhuma publicação no mundo se aguenta só com Jazz puramente, até porque por ser erudito não agrega tanto quanto, pagode, sambão, rock etc. O grande problema, e que sempre reclamamos, é quando se tratar realmente de Jazz que seja abordado de forma séria por pessoas e músicos conhecedores do assunto. Se uma publicação seja lá qual for, tiver um só artigo ou matéria sobre Jazz que seja assinada por quem de direito e não aventureiros desinformados.

Tenencio(Andre Tandeta) disse...

Lula,
parabens por ter se tornado o unico dos cjubianos originais( e dos não originais tambem)a manter uma produção e estar sempre postando materias . E parabens tambem por prestigiar os musicos e os eventos musicais de sua cidade,Niteroi.
Quanto a essa pretensa afirmação de que fazer um blog de jazz é facil pergunto ao Sr. Anonimo: porque não faz um então?
Abraço

APÓSTOLO disse...

Prezado LULA:
Já conhecemos a receita desde longa data, que passou como um furacão pelo "Free Jazz".
Quem quer agradar a todos, desagrada a muitos e, pior, perde a identidade.
Quanto a receber como devolução de uma crítica, um "levantar da cadeira e fazer uma revista nacional de JAZZ", receba-a com a tranquilidade de ficar sentado na cadeira curtindo JAZZ e escrevendo em um blog, o que é muito melhor que curtir Spyro Gyra e outros que tais.

edú disse...

Fazer um blog de jazz de qualidade(textos bem escritos,informativo - ao mesmo didático) e principalmente despojado de qualquer presunção é muito difícil.Só conheço três ou quatro no pais q - por uma questão de elegância - omito os nomes.Manter um blog de jazz de qualidade por mais de 365 dias parece ser um desafio maior ainda. Esqueçam qualquer publicação em forma de suplemento ou revista a respeito de jazz.O mercado editorial sofre das mais graves crises na transição do tempo( alguém se recorda do telex ?).Até mesmo o venerável NYT não esta incólume a ela.As ocasionais publicações temáticas aparecem na carona dos eventuais festivais de jazz do pais(nesse final de semana tem o de Búzios).No Tim - pelo menos - esse ano não pegam reboque.Essa revista tinha um jovem jornalista bem intencionado e disposto a aprofundar-se no tema q abandonou o projeto para rumar novos caminhos.Hoje é uma publicação equivalente a sonoridade do Spyro Gyra.Nenhuma afinidade com os apreciadores da boa música e muito menos com o jazz.

Nelson disse...

Não tem jeito, por causa do "jeitinho".

Lembro-me, ainda nos "idos do Free Jazz", de noites memoráveis do Hotel Nacional, em São Conrado - RJ. Estávamos na entrada do Teatro,eu Lula e - se não me engano - a pianista Joyce Collins,conversando. Nisso, atravessam a rua - que dividia a entrada do hotel para o teatro - uns garotos maltrapilhos, garregando, cada um, tambores de grandes proporções e, outros até que nem tanto,todos pintados com cores efusivas, em direção à entrada lateral do teatro.
Lula nota o meu ar de espanto e diz:
- "Ôô Nelson, não fique espantado, são os "garotos da Timbalada do Carlinhos Brown, que irão se apresentar no Free Jazz"
- "O QUÊ ????". "Acho que estou precisando de um chá escocês, para tentar entender o que v. está falando"
- "Uéé ? Você ainda não pegou o encarte do programa?´.Tá lá, bicho e,é melhor nós irmos pegar lugar lá no bar, porque serão várias doses de espera. E, olha, tem mais, se v. quer saber. Pelo andar dessa carruagem,não te dou muito mais tempo para este festival começar a ir pr'o beleléu".
É ... Lula, triste previsão que a experiência confirmou.
Esse é o caso. Não é não ter jeito, o problema é "O jeitinho", do tipo:
- "Não dá pr'a botar aí o meu amigo, nessa banda de jazz? Afinal ele faz um solo espetacular em sua cuíca Stradivarius."

I-Vans disse...

E pra piorar ainda mais, a JazzTimes em anúncio no seu sítio informa que deixará de circular por período indefinido. Sentirei falta dos textos do Gary Giddins, Nat Hentoff, Nate Chinen, e das colunas: 88's do Thomas Conrad e At Home...
http://jazztimes.com/articles/24917-an-important-message-from-jazztimes-management

Ivan Monteiro

BraGil disse...

A Jazztimes, que é publicada a 39 anos, está suspendendo a edição da revista "física". Continua a edição pelo site, que aliás é muito bom.
Esta crise é braba e não vejo espaço para muitas revistas exclusivas de Jazz.
A Downbeat talvez seja a última sobrevivente.
A solução são os sites e blogs especializados.
BraGil

Mau Nah disse...

Queridos amigos, editores ou nao, companheiros de estrada, aficionados pelo jazz: a batalha eh ingloria, os verdadeiros apreciadores do jazz estao morrendo, infelizmente sem muitos herdeiros que lhes sucedam, o estilo eh muito sofisticado para a inteligencia media atual, requer paz e introspecao para a audicao, e sobretudo, tempo, materia escassa nos tempos atuais em que a velocidade impera. Afinal, para estar "ligado" todo o tempo em blogues, feicebuques, orcutes, tuiteres, emesseenes, escaipes, alem das TVs com trocentos canais, fora o que rola nos imediatistas e prementes nexteis, blequeberres e celulares estridentes outros, isso requer 48 horas a cada dia/noite.
Resta as infelizes criaturas "ouvir", pelos headphones qualquer baba repetitiva cometida em cima de teclados que emitem desde guinchos ateh sussurros varios, de maneira mecanica, um fundo "musical" de nenhuma qualidade que apenas preencha, de modo automatico o quesito som.
Infelizmente trata-se de uma tendencia, que privilegia o visual, os efeitos, as pirotecnias, que reunidos inibem o efetivo pensar.
Sem o qual o jazz nao prospera, infelizmente.
Somos, os aficionados, hoje animais sobre os quais o Ibama deveria deitar regras de preservacao. Afinal, pensamos e somos capazes de analises e opinioes. Muito longe do atual panorama imediatista da musica atual...
Recolhamo-nos as nossas tricheiras ricas em ritmos, intrepretacoes com alma, improvisos inigualaveis que repetidamente nos encantam.

Mau Nah disse...

Facamos nosso trabalho de pastoreio qual monges arregimentando almas perdidas, uma a uma, e regozijemo-nos a cada salvacao que conseguirmos.
A luta eh dura e permanente, mas sigamos em frente, divulgando o que presta e o que eh para o lixo.
Afinal cabe a quem ja experimentou da graca divina indicar os caminhos aos novatos. Por muito, muito tempo, amen.

Mario disse...

Cabe a nós, CJUB, preencher os vazios. Se existe fome de jazz damos o que comer. Façamos nós, divulguemos nós. Nosso grupo é forte e tem gente que conhece profundamente a matéria. Allons Enfant, pour l'infini de jazz!!

Beto Kessel disse...

Mau Nah e Mario,

Resistir sempre. capitular jamais...A boa musica esta acima de tudo...Fazendo a nossa parte e nos recusando a emburrecer, ja termos dado um grande passo

Beto Kessel

edú disse...

Se a Jazztimes retirar do ar seu conteúdo on line um blog de jazz da terra do axé fica sem nada para colocar no blog que mantém.Pelo menos eles traduzem caprichadamente o conteúdo do informativo diário e concedem o devido crédito.O jazz não morreu - ele sofre de certa inércia de algumas pessoas e setores q perderam, por razoes pessoais, contingências profissionais ou conformismo mesmo, o entusiasmo em se dedicar ao assunto.O sr.Mário fez de suas palavras, exatas ao tamanho de sua dimensão física e momento.Na passagem dos três anos do Jazzseen, comemoradas com imensa alegria no mês passado, tive a curiosidade de contar a quantidade de material q produzimos até a presente data.Foram ,até o mês de maio, mais de 890 resenhas informativas de 99% de material absolutamente original e diria,atrevidamente, bem redigido.Às mais de 120 000 visitas neste mesmo período contesta integralmente a mensagem q o jazz morreu.Talvez ele esteja sofrendo imensas dificuldades mas ainda não renunciou a sua maior virtude : nós emocionar.

Tenencio(Andre Tandeta) disse...

Amigos,calma,
sigamos em frente. Acredito que o amor ao jazz é um privilegio,como um dom. Isso pra mim é motivo de alegria. Se os tempos parecem improprios para o exercicio da contemplação e para o uso da inteligencia, eu pergunto:quando foi favoravel ao ser humano pensar com sua propria cabeça ,tomar suas decisões por si só? Creio que nunca.
Continuarei tocando, estudando e ouvindo jazz,e musica de qualidade de uma maneira geral(seja ela brasileira,classica,tango,bolero,cubana etc),isso não tem volta.Se a maioria prefere estar conectada e eletrificada com as bobagens que o "entertainment" oferece,pior pra eles.
Lembram aquela lenda grega?
Os persas invadem a Grecia,sua superioridade numerica é da ordem de 10 para 1. O general persa manda uma mensagem aos gregos:"rendam-se pois nossas flexas serão tantas que cobrirão o proprio sol".
Resposta do general grego:
"Melhor,combateremos a sombra".
Abraço

Tenencio(Andre Tandeta) disse...

Desculpem: o certo é "combateremos à sombra".
Grato

APÓSTOLO disse...

Prezados MAU NAH, BETO, MáRIO, LULA, EDÚ e TANDETA:
A manutenção de qualquer cultura (musical, teatral, cinematográfica, pictórica, gastronômica e quaisquer outras) é, como foi e sempre será, um apostolado.
Nosso prezado Mau Nah definiu, mais que muitíssimo bem, a falta de tempo que assola a todos nós.
Seguir, sempre e, como bem lembrou TANDETA, combater à sombra.

edú disse...

Prezados srs,

JFK já dizia.”Não pergunte o q seu país pode fazer por ti.Sim, vc deve indagar: o q vc pode fazer por ele.O jazz ,como dezenas de outras atividades da arte, em certo sentido,pela sobrevivência e manutenção - demanda esse tipo de providencia.

Vagner Pitta disse...

Olá a todos!

Lí alguns comentários e compactuo com todos essa "agonia" em torno da situação editorial em relação à música no Brasil. Tá foda mesmo!

Com a música pop (pra usar um termo geral) em evidência, as músicas de cunho erudito e de cunho tradicional não encontram espaços para divulgação em nossos jornais: a não ser em minúsculos rodapés ou em repetidas informações como as insenssantes colunas sobre Miles Davis e seu Kind of Blue que, suponho eu, já estamos cansados de ouvir falar. Porra!!! Será que a mídia musical no Brasil é tão reacionária a ponto de tratar apenas dos velhos e manjados clássicos de 60 anos atrás como se fossem revoluções recém-acontecidas?

Tá complicado demais, pois não temos uma mídia realmente especializada em música contemporânea, no jazz mais atual que está acontecendo lá fora e muito menos na atual música instrumental brasileira que está acontecendo aqui dentro...os jornalistas simplesmente esnobam e/ou são impedidos de fazê-lo...e pelo que se vê eles não conhecem nada de música e não estão interessados em se atualizarem. Vocês já abriram algum jornal e revista e ouviram falar de músicos brasileiros e seus lançamentos? Michel Leme, Léa Freire, Carlos Malta, Teco Cardoso, Badi Assad, Marcelo Coelho...já viram em alguma divulgação especializada em música instrumental brasileira a não ser em um ou dois sites e blogs independentes?

Só temos que fazer uma ressalva ao Jornal do Brasil: lá mantém-se uma coluna que fala do jazz puro e atual como ele deve ser, e o jornalista é o veterano Luiz Orlando Carneiro, que publicava tbm no caderno Fim de Semana da Gazeta Mercantil, outro jornal que foi pro o brejo! Alí sim! É um espaço pequeno, mas é constante e sempre nos informa sobre os bons lançamentos que andam acontecendo! A galera de São Paulo que lia a coluna do Luiz Orlando - e acho que era mais uma classe de funcionários privelegiados e executivos que gostam de ler sobre economia - já está chupando dedo, porque a Gazeta parou de circular faz tempo...!

Sobre a revista Jazz Mais...é complicado:

O site da revista não funciona...já começa por aí

não dá pra encomendar a revista pela net e achar nas bancas, mesmo nas grandes livrarias, é um sufoco!

a revista não tem uma indentidade, pois o que ela tem mostrado é que ela é uma revista que está procurando formar um público a partir de nomes tarimbados...velhos nomes do jazz...Porra! Fazer uma capa com o já super conhecido Toots Thielemans enquanto novas sensaçõs do jazz como The Bad Plus e Jeremy Pelt passam pelo Brasil, significa que a revista não quer informar o apreciador brasileiro sobre o atual cenário do jazz, mas sim celebrar ícones e sobreviventes, ficar regurgitando no velho estilo de jazz enquanto nós apreciadores ficamos esperando sedentos por novidades do nosso tempo, do nosso cenário...bem Toots Thielemans até vai! Mas Spyro Gyra!!!? ...além do som dos caras ser aquele smooth-pop-melequento super manjado, não é mais uma banda que está trazendo novidades ao gênero "JAZZ"...convenhamos!

Então eu acho que a revista precisa achar sua indentidade: Ser uma revista informativa sobre os novos cenários do Jazz ou ser uma revista com cara de museu que vai ficar fazendo entrevistas com bandas e músicos sobreviventes de 60 anos atrás?

Tá faltando foco no Jazz e indentidade...o público começa a crescer com o tempo, assim que as pessoas se sentirem satisfeitas com as novidades...porque falar de bandas e músicos que todos ja conhecem...bem, os blogs já fazem isso!

Beto Kessel disse...

Postei hoje uma nota sobre um programa da Globonews (milenio) que passa nesta segunda as 23:30 sobre Jazz...

Mau Nah disse...

Como so chego ao Rio amanha, sera que dava para algum dos amigos gravar esse programa? Grato por antecipacao. Abracos.

Tenencio(Andre Tandeta) disse...

Sem de choradeiras.
Vivas ao Lula, sempre prestigiando os musicos de Niteroi,sua cidade. Parabens Lula,continue assim.
Quanto aos outros eu lamento mas respeito a escolha.
Abraço

Guzz disse...

Bom pessoal, a discussão é um tanto contraditória.

Pode até ser considerado que a revista tenha perdido a identididade do puro jazz abrindo espaço para outras frentes musicais, mas qual outra revista já circulou por aqui que tenha sido especialista no assunto ?! Não lembro de nenhuma !

A Jazz + nos dois ultimos anos circulou em somente 2 edições no máximo ao ano, com muita boa vontade. A mudança na direção já nos trouxe 2 edições só este ano de 2009.
Fala de música sim e acredito que vai amadurecer e temos que divulgar e comemorar cada lançamento.

A Jazz+ é uma revista de midia, primeiro tem que vender; mais que vender, tem que informar; informando atrai curiosos e esse é o grande gancho.
Todo mundo sabe que ouvir jazz não é pra qualquer um, primeiro tem que gostar muito de musica, conhecer musica; voce não coloca jazz no ouvido de quem nunca ouviu, voce ouve comentários mais absurdos – "é tudo igual", "música sem sentido", "musica de maluco", entre outros.

Como comentado nos debates acima, Toots na capa é ultrapassado mesmo, assim como colocar Dizzy, Coltrane, Miles, Monk, Hawkings ou qualquer outro gigante. A esses, é saudavel, e muito, uma materia interna, uma resenha, uma biografia.

A capa tem que atrair publico, Spyro Gyra fez boa música instrumental sim nos 80’, chama o publico jovem que gosta de música e não “habituado” ao jazz de fato; sou a favor sim do Spyro Gyra, do David Sanborn, do Marcus Miller, do Miles elétrico ou outro nome que promova a boa música seja ela qual for; e o Spyro Gyra era o assunto pois estariam em Rio das Ostras, assim como o Bad Plus, o saudoso Esbjorn Svensson, Tomasz Stanko, os italianos do jazz Bollani, Bosso e Stefano, e qualquer outro nome que seja evidência na música instrumental contemporânea, jazz e blues. Blues sim, por que não ?

Menos pessoal, menos !

Abs,

edú disse...

Tudo bem.Respeito todas as opiniões divergentes.Afinal, já reza o ditado:o maior mal é o podemos produzir a nós mesmos - como ouvir Spyro Gyra(rs,rs,rs).By the way,Gustavo presumo q vc não tenha (acho?) filhos pequenos.Minha filha Sophia escuta jazz desde q nasceu há três anos e tem absoluta simpatia com o estilo como diversas crianças q já contemplei ouvindo alegremente e com a devida atenção alguns trechos ou faixas.O próprio Chick Corea , na minha opinião, o músico de jazz mais produtivo da atualidade, já produzia há 25 anos um trabalho dedicado a elas.Não é necessário, na minha opinião, nenhuma pré qualificação para ouvir jazz.Apenas acesso e disposição para ampliar seus horizontes musicais.Aguardo ansiosamente às destacadas resenhas sobre Búzios.Um dos reconhecidos destaques do conteúdo anual editorial do Cjub.

Salsa disse...

Grande Guzz,
Apóio suas palavras, com excessão daquelas sobre Spyro (rs).
Vinícius, da jazz +, demonstrou em nossas conversas que está correndo atrás para produzir uma revista mais bem estruturada.
Aguardamos, pois.

Érico Cordeiro disse...

Caros amigos do CJUB,
Os três últimos números da JAZZ + foram um tanto quanto decepcionantes, isso é certo.
Mas, a rigor, ela ainda é a única revista a tratar do assunto e a dedicar um bom número de páginas ao jazz. A adição de várias páginas dedicadas ao blues se, por um lado, podou um pouco o espaço do jazz, por outro lado permite a ampliação do universo de possíveis leitores.
Acho que nós devemos ter um pouco de paciência com os editores (ao que tudo indica, é um pessoal novo, mas com grande vontade de acertar) e tentar, quem sabe, uma articulação a partir dos inúmeros blogs de jazz, com sugestões de matérias, etc. Talvez assim a revista possa voltar ao nível de excelência dos seus primórdios.
De uma coisa tenho certeza: não é fácil criar e manter uma revista de jazz aqui no Brasil (e se na terra do Tio Sam muitas estão fechando as portas...).
Abraços a todos!

FLAVIO disse...

Rapaz.....pelo simples fato de uma revista que tem como objetivo difundir o Jazz no Brasil existir, já seria motivo de soltar foguete....exigir que tal publicação prime pela excelência é utópico....vamos aguardar que com o tempo, se a revista continuar a ser publicada, com certeza o nível melhora....

Salsa disse...

Érico,
Conversamos justamente sobre essa possibilidade: a de os blogs que se dedicam ao jazz poderem ajudar nesse processo, formando um tipo de parceria.

Érico Cordeiro disse...

Mestre Salsa,
Você, Mr. Lester e a tripulação do jazzseen e o pessoal do CJUB, como jazzófilos decanos aqui na blogsfera (e fora dela, tem gente aqui mesmo no CJUB que está na estrada há décadas, no rádio, na imprensa escrita, etc), têm muito a contribuir nessa caminhada.
Pelo amor verdadeiro que nutrem pelo jazz, pelo conhecimento enciclopédico, pelos textos primorosos, enfim, são muitos os predicados.
Tomara que essa parceria ventilada em Rio das Ostras possa se concretizar e a revista possa se manter viva, com qualidade e, sobretudo, servindo como uma porta de entrada para que outras pessoas possam conhecer e se maravilhar com esse universo tão rico e emocionante que é o jazz.
Abraços a todos!