Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

Histórias do Jazz – n° 68

23 junho 2009


A moeda do “Mardi Gras”.

Essa aconteceu nos tempos em que eu não era aposentado e o ir e vir Niteroi/Rio era diário. Ainda não existiam tantos camelôs como hoje mas, nas sextas-feiras principalmente , armava-se uma pequena feira na Praça XV com as barracas vendendo todo o tipo de produtos. Além das barracas ,alguns elementos armavam suas coisas sobre caixotes e os estoques variavam de artesanato feito de contas às chamadas ervas medicinais. Foi num desses camelos de caixotes que fui encontrar o objeto dessa história.
Já voltava para casa quando fui atraído por um desses mercantes que expunha em sua banca uma série de moedas antigas, escudos, insígnias nazistas e congêneres. Parei para examinar as peças quando me deparei com uma moeda diferente e maior do que as demais. Para minha surpresa, tratava-se de uma daquelas que as sociedades carnavalescas de New Orleans atiram para o povo durante o desfile , como se fosse dinheiro real. O ano, 1973, e homenageava um indivíduo de nome James Gallier Sr., que calculei fosse o patrocinador da “Krewe of Crescent City”, sociedade carnavalesca fundada em 1946,que mandara cunhar a peça, uma espécie de Castor de Andrade americano.
Mas, a curiosidade por saber quem era o homenageado me levou a pesquisar na Internet. Fiquei então sabendo que o senhor James Gallier Sr. nada tinha a ver com o “Mardi Gras” e era apenas um dos maiores arquitetos do país, responsável pela construção dos melhores prédios da cidade. Se patrocinou ou não o desfile da “Krewe of Crescent City” não sabemos mas, aprendemos mais um pouco sobre os costumes do povo do Jazz. Ilustramos a presente mostrando os dois lados da moeda.

4 comentários:

APÓSTOLO disse...

Mestre LULA:
Já foi para o arquivo "consolidado" e, mais uma vez, suas andanças foram recompensadas.
Bola em frente e viva a Arquitetura.

Érico Cordeiro disse...

E o jazz, ainda que por via transversa, sempre a dar as caras na vida do nosso Mestre!!!! Vê lá se eu acho uma moeda dessa!!!!!!
Abração!

Mau Nah disse...

Mestre, a Krewe Cjubiana agradece mais essa boa pitada de sua história pessoal, sempre contada com bossa.

Só um "caçador" de faro fino mesmo para achar uma moeda que não teria curso senão num time destes.

E afinal, quanto pagou na dita?

Abs.

llulla disse...

Alô Maunah,
Se não me engano foi 5 cruzeiros (novos ou velhos?) ou quem sabe 5 cruzados ?
Na unidade 5 eu tenho certeza !
abcs.
llulla