Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

QUIET NIGHTS: DIANA KRALL ARREPIANDO

19 abril 2009

Lançado no último dia 31 de março, o mais recente CD da louraça canadense, pianista de mãos cheias e cantora de voz aveludada, é capaz de derreter as mais empedernidas e gélidas almas de seus críticos. Com uma atenção mais do que especial para temas brasileiros, como Corcovado/Quiet Nights (faixa 9) que dá nome ao disco, em que figuram ainda a versão The Boy From Ipanema (faixa 4), Este Seu Olhar (faixa 7) e So Nice (versão de Samba de Verão, na faixa 8), ocupando um terço do total, Mrs. Costello desfia as faixas com uma "caliência" capaz de levantar defuntos. Até a faixa em "portugues", Este Seu Olhar, levada com uma delicadeza extrema em contraponto às inevitáveis falhas de pronúncia - erro constante em interpretações de cantores estrangeiros querendo agradar aos conterraneos dos compositores - "passa" bem.

É esperada a renitência de parte da imprensa especializada em admitir as qualidades de Diana, taxando-a de oportunista, comercial, utilizadora de sua imagem de beleza e sensualidade para vender discos, relegando-a a um segundo plano perene, dentro do panorama jazzístico. Que falem, mas ainda desta vez ela excede, fazendo com que aqueles que compram seu disco acertem no pleno se estiverem em busca de algo que lhes revista momentos (tardes e noites, mais especificamente, acho) de amor, romance ou conquista com algo absolutamente sofisticado e de alta qualidade, tanto em termos vocais quanto instrumentais.

No mundo atual, permeado de mudanças e avanços em velocidade cada vez mais vertiginosa, seu trio, e a orquestra arranjada eficientemente por Claus Ogermann (que dispensa apresentações), atuam de modo a permitir que sua voz esteja sempre no primeiro plano, enfeitiçando e cativando os ouvidos a cada frase, sem pressa e sem pressão, tudo fluindo com uma placidez elegante, jamais beirando a pieguice, o meloso ou a simplificação. Não há, mesmo em batidos standards que já ouvimos bastante ao longo da vida, nenhuma tentativa de criar algo novo, com "marca própria", senão expressá-los com um vagar proposital, deliberado, entregando aos ouvintes relaxadas versões tanto para clássicos da bossa-nova como algumas suntuosas baladas, muito bem pinçadas no universo da canção norte-americana, e capazes de inflamar corações, mesmo aqueles menos suscetíveis. Destaques para a linda I've Grown Accustomed to His (Her, no original) Face, You're My Thrill, e Walk on By, esta última arrepiando até os pelos do calcanhar.
Mesmo a popular How Can You Mend a Broken Heart ganha uma versão sofisticada que a retira da parada pop e a põe numa prateleira mais alta.

É música para se amar (e ser amado/a, claro). Sem pressa.

DIANA KRALL - QUIET NIGHTS
Verve - B001K3JF7K

1. Where Or When, 4:09
2. Too Marvelous For Words,
3. I've Grown Accustomed To His Face, 4:46
4. The Boy From Ipanema, 4:53
5. Walk On By, 5:01
6. You're My Thrill, 5:47
7. Este Seu Olhar, 2:45
8. So Nice, 3:51
9. Quiet Nights, 4:45
10. Guess I'll Hang My Tears Out To Dry, 4:51
11. How Can You Mend A Broken Heart, 4:29
12. Everytime We Say Goodbye, 5:19


Depois da lembrança do Manim sobre o DVD a ser lançado, fui ao YouTube e lá estava a "monetária" diva, explicando o que nem precisava, sobre o seu envolvimento com o projeto.


24 comentários:

Mario disse...

Bela descrição deste bom disco. Pude ouvi-la ao vivo e só estava aguardando o lançamento para relembrar o imperdível concerto. Falta ainda o DVD, que deve ser lançado em breve.

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Prezado MauNah:

Os críticos, ah os críticos.....

Tenencio disse...

Carissimo Pres.,
é sempre bom ler um texto de sua lavra. A lingua patria sendo muito bem tratada.Quanto ao disco creio que se trata de "mais do mesmo". Todos os anteriores de Diana Krall tem exatamente essas caracteristicas mencionadas por voce,exceto o "portingles". Como voce bem escreveu é musica leve e agradavel de ouvir,especialmente a dois. Só não pode ser chamada de jazz.Tem até um certo sabor jazzistico,envolto em papel de seda cor de rosa,como os mais finos presentes,sem arroubos criativos que poderiam perturbar o ambiente .Esta na categoria de entretenimento ,o que em nada o desabona. E a sua descrição do conteudo musical, especialmente a expressão"orquestra eficientemente arranjada por Claus Ogerman" diz bem a que veio esse disco. Prover eficientemente um clima musical apropriado para romances. Seria uma edição contemporanea,sem duvida de muito bom gosto, de discos orquestrais da decada de 60 com titulos como "Songs For Lovers"ou "Music and Romance".
Abraço

Mau Nah disse...

Antes de mais nada, CJUB é JAZZ & BOSSA, never forget!E é de bossa que se trata ali, em 4 das 12 faixas ou um terço da "obra".

É quase como um Viagora auricular, um Cialhos via zouvidos, quiçá um Levitem, para sair do chão!

E reescutando ainda mais tranquilamente, a versão que abre a peça, Where or When, também enfuna as velas de qualquer Volvo Ocean Racer.

Mata a pau! Diz ao que veio... e só.

Paulo M Mourinho disse...

Tenencio disse tudo: "é mais do mesmo".

Não é jazz.
É bossa.
Bossa Nova? Não.
Bossa Nossa? Também não.
Que diabos é isso, então? Dinheiro.
Sujo? Não, claro que não.
Honesto? Sim, com certeza. Jogado fora.

Anônimo disse...

Enquanto alguns se preocupam com rótulos, esquecem de alguma coisa chamada "qualidade".Maneiras de interpretar.
llulla

Mau Nah disse...

Mestre Llulla,
"right on the money!", exatamente como diz o John Clayton no vídeo, he,he.
Abs.

Tenencio disse...

Calma ,gente,
de maneira alguma quero que pareça que vou ficar censurando o que escrevem aqui,por ser jazz ou não,desculpem se passei essa impressão.Apenas dei minha limitada visão pessoal.Só isso. Graças a Deus ainda não preciso de nenhum desses avanços da farmacopeia moderna e tambem dispenso a eficiencia romantica de Diana Krall.Pra quem gosta,e precisa,bom proveito.
Abraço

Tenencio disse...

Só mais uma coisa:
qualidade é claro que o disco tem,é muito bem feito. Existem milhões de coisas de altissima qualidade que não são do meu gosto,discos de Diana Krall,por exemplo. Qualidade não é um adjetivo definitivo. Mas respeito o gosto dos amigos e desejo um otimo e eficientissimo aproveitamento do conteudo romantico do CD.
Abraço

Mario disse...

O que é a boa música? Tudo é uma questão de gosto. Vivemos num mundo onde 16 milhões de pessoas assistiram a um vídeo de uma caloura num concurso na Inglaterra e se disseram estasiados pela performance da pobre coitada, que estava lá tentando a sorte.
Assiti o vídeo e vi pessoas gritando desvairadamente na platéia, os jurados quase se masturbando no palco, tudo por uma candidata a cantora e uma música mediocre.
Imagino o que essas 16 milhões de pessoas possam dizer de um disco da Ella Fitzgerald. Não quero nem pensar.
Diana Krall reune diversas características agradáveis em seus discos, este último não deixa de ser como os outros, só que tem composições brasileiras, muito melódico e bem arranjado. Algo de muito bom gosto.
Assisti o show e estava esperando pelo disco, e agora pelo DVD.

JoFlavio disse...

DK (por Joyce)

Ela é gente boa. Ela é uma grande mulher (deve medir tipo 1,80 m, e estava de salto alto). Vocês sabem quem é _ Diana Krall. Fiquei baixinha à beça perto dela. Conversamos depois do show que ela fez _ veio gravar um DVD de música brasileira aqui no Rio _ e adorei a pessoa. Cantoras são uma categoria esquisita. Dão trabalho, quase sempre têm um ego gigantesco e nem sempre são tão musicais quanto deveriam. `As vezes uma cantora iniciante chega para um show de pequeno porte carregando equipamento digno de uma miss, com mãe, cabeleireiro, maquiador, figurinista, empresário, assessoria de imprensa e outros babados mais. Esta aqui, talvez por fazer parte da reduzida categoria das cantoras-músicos, é das pessoas mais tranqüilas que já vi nos meus muitos anos de estrada. E olha que se trata de uma superstar mesmo.
Produção havia, muita gente trabalhando no local, além dela e de seus músicos (todos igualmente gente finíssima). Ela sinceramente ama e conhece a música brasileira (e quem não? afinal, como disse o jornal The Times, de Londres, 'everybody loves a Brazilian'). Durante nossa conversa, além de me dizer uma série de coisas impublicáveis _ pois continuo fiel ao que aprendi com minha mãe: "elogio em boca própria é vitupério" _ elogiou também a bolsa que eu estava usando (gracinha) e descobriu que ambas usávamos o mesmo tipo de adereço, uma corrente com um pequeno relicário que, ao ser aberto, mostra duas pequenas fotos. O meu tem a foto da minha filha mais nova quando pequena, e a da filha dela na mesma idade. O de DK tem as fotos de seus filhos gêmeos. "São seus bebês?" ela me perguntou. "Não, é o meu bebê e o bebê do meu bebê". Enfim, foi uma dessas raras vezes em que se pode mesmo dizer que foi um prazer conhecê-la. E ouví-la. Instrumentalmente, talvez seja um jazz um pouquinho comportado demais pro meu gosto pessoal. Mas a líder é uma bela cantora-músico, uma grande 'entregadora de canções', como se diria em inglês, e diz as letras com propriedade e entendimento, fundamentais numa intérprete. Certamente o DVD vai ficar bacana, ainda mais com a paisagem que ela escolheu para filmar. O Rio é sempre um luxo, e todo o mundo sabe disso. Ou não sabe? (Texto: Joyce)

Tenencio(Andre Tandeta) disse...

Eu gosto muito da Joyce(e do Tutty,claro)como artista e pessoa. Joyce é uma grande compositora e cantora. Nunca vi uma resenha sobre um disco de Joyce aqui no CJUB. Porque sera? Ela não tem a tal "qualidade" ou não tem a "eficiencia"? Ou apenas por ser brasileira? Pelo que tenho visto,ou não visto, apenas o Lula prestigia apresentações de musicos brasileiros.
E ela ja gravou discos com repertorio inteiramente de bossa.
Abraço

Guzz disse...

Pelo menos Mrs Costello não cometeu o erro de cantar em portugues !

Abs,

Beto Kessel disse...

1)Fui ao show da Diana Krall no vivo no ano passado...ganhei os ingressos e aproveitei para ir com minha esposa...gostei bastante...

2) adoro o Joyce e nao e de hoje...tenho inumeros albuns dela e acho uma compositora, cantora e violonista de mao cheia

3)Tandeta esqueceu de me citar entre os que sempre que podem, estao assistindo e divulgando os musicos brasileiros...

Abracos

Beto Kessel

Tenencio(Andre Tandeta) disse...

Meu amigo Beto,
só o Lula tem postado resenhas e fotos de apresentações de musicos brasileiros as quais ele comparece.
Ha muito tempo não o vejo em nenhum dos lugares onde eu vou tocar ou assistir meus colegas. Nem voce nem mais nenhum dos cjubianos. A exceção é o Mario que eu vejo quando substituo Ricardo Costa na Modern Sound no grupo que toca as sextas.Não é cobrança apenas uma constatação que faço.
JoFlavio é que ja postou textos escritos pela Joyce(sobre arranjos e sobre Henry Dalvador) mas o trabalho dela,tocando no mundo todo ha muitos anos,sequer é citado aqui. Alias JoFlavio foi o unico dos cjubianos a ir ao Barril 1800 e me muito gentilmente me presenteou com CDs e um DVD. Estou la com meu trio ha 6 meses.Encerramos a temporada agora no sabado.
Abraço

Beto Kessel disse...

Tandeta,

estive alguns sabados na modern sound ouvindo o sambajazztrio e tambem na Toca para assitir voce, o Victor e o sergio barroso.

adoro ouvir os musicos brasileiros, apenas tenho ido menos que gostaria.

Abracos,

Beto

Tenencio disse...

Beto,
sem estresse. Fiz uma provocação,como de habito. Espero, no entanto,encontra-lo alguma hora em alguma apresentação, eu tocando ou assistindo.
Resolvi ouvir novamente e com mais atenção ao "Quiet Nights" .Ai é que esta o problema :não é pra ouvir com atenção. É uma musica de fundo ,pra namorar ,conversar ou ler ,muito bem feita mas nada alem disso .Mesmo com um repertorio de grandes composições,grandes musicos e o genial Claus Ogerman. É entretenimento ,jazz é cultura, exige que se ouça com atenção. Simples assim.
Abraço

Mau Nah disse...

Bom e Valioso Tenêncio, algumas considerações: o disco é de bossa, isso dito por todos os envolvidos, executado por uma pianista que toca (independentemente deste CD) jazz, de forma indubitável, como poucas no panorama atual e que ainda canta de um modo que (me) arrepia: logo, serve aos mais definidos propósitos amorosos, como dito no post. Não se mencionou a palavra jazz ali...
E não está nem mesmo "deslocado", pois como lembrei no 4o. comentario desta série, o CJUB é Jazz & Bossa.

Quanto ao destaque que (não) se dá aos artistas brasileiros no CJUB, rogo a você que institua um "cantinho nacional" aqui, com resenhas só sobre a produção brasileira. O Guzz, "o nosso cara" pode ajudar na parte da criação do recanto, com a chamada adequada e então teríamos ali opiniões, entrevistas, etc..., exclusivamente sobre os brazucas que trabalham e criam por aqui. O que acha? Pegas essa?

Grande abraço e continue mandando bem.

Guzz disse...

vou fazer uma defesa aqui e vou discordar que não falamos de lançamentos e artistas nacionais, eu já coloquei aqui o Ari Borger, Soundscape Big Band, Andre Rodrigues, Willians Pereira, Jane Duboc (esses que me lembro e são recentes) com seus respectivos lançamentos de discos além dos festivais que rolam por aí e que compareço - Rio das Ostras e o finado Buzios por exemplo - onde sempre destaco os nossos artistas

e ainda acho que CJUB tem que ser Jazz, Bossa e Blues e aguardo pela continuação da série do nosso MAJOR

Abs,

Tenencio disse...

Caro Pres.,
acho otima ideia mas não creio que deva ser um assunto em que só eu escreverei. O fato de ser musico profissional cria limitações opinativas , creio que o CJUB tem valorosos escribas que podem sempre contribuir. Mas ha uma questão etica : como profissional não me sentiria confortavel tendo que criticar colegas de profissão aqui no blog. Caso tenha que faze-lo creio que o melhor é cara a cara e ouvindo o que o outro tem a dizer. Então só falaria do que gosto ,o que é uma limitação bastante grande.Mas podemos evoluir esse assunto,quem sabe iluminados por geladissimos chopps? Que tal marcarmos esse papo?
Caro Guzz,
repito que é totalmente sem estresse ou cobrança. O que quero dizer é que as postagens falando de musicos brasileiros são minimas,muito menos que sobre artistas estrangeiros.
Vamos em frente.
Abraço

Beto Kessel disse...

Tandeta,

Tranquilo...No Stress!1!!!

Beto

Bene-X disse...

Com todas as vêniass possíveis, seja ao sabor do jazz ou da bossa, o disco é preocupantemente ruim. Ruim, repito. Ogerman, tanto quanto Mandel e Sebesky, vem se repetindo, à exaustão, em seus "estilos" de arranjar. Mais do mesmo. O jazz acabou para Krall, infelizmente. Ela acaba de entrar no rol das artistas de quem adoro a voz e o jeito de cantar, por exemplo, mas dispenso, solememente, a produção fonográfica. É como Monheit, como, no Brasil, Marisa Monte, uma cantora espetacular, sobre qualquer ângulo, com um repertório risível, no exato diapasão das "jujubas" e "mariolas" que tanto vende. É como Ana Carolina, timbre belíssimo e álbuns irritantes. E, desculpem, mas bossa nova é coisa muito diversa do que se ouve no disco de Krall. Uma coisa é uma "levada" em bossa, comum desde quando agregado o gênero ao jazz, desde Bud Shank. Outra, muito diversa, é a bossa nova de verdade, de João Gilberto, de Tom, de Wanda Sá, Tita Lobo, Marcos Valle, Carlos Lyra, e sua melhor derivação, com o samba-jazz dos geniais Edison Machado, Salvador, Duduka, Banana, Helinho Alves, Roditi, Vitor Santos, Zimbo, Tamba, e tantos e tantos outros, que estão aí - e os que nos deixaram - para curar os "ruins da cabeça" e "doentes do pé".

Também náo vejo qualquer sensualidade ou apelo romântico no disco de Krall. Ouçam "embreaceble you", na voz de Ella, songbook Gerswhin (Verve) e, aí sim, Pres, está tudo lá: o melhor sexo com amor da história. Ou Coleman Hawkins, com o Tema do filme "Apache" (Today and Now, Impulse). Ou Coltrane, com o Ballads inteiro. Ou Elis com ... ah, Elis, com qualquer coisa. E, finalmente, Maysa, com ... o que der, e vier, ou vier e der, sei lá. Isso sim, "eleva" (alguém já experimentou ?) "Olha o atestado", diria um de nossos Mestes ...

Abs.,

edú disse...

Por mais q discorde quase predominantemente da forma opinativa ,modo e estilo do David gosto muito de lê-lo.Mesmo q dessa vez ele tenha omitido q os criadores originas da Bossa Nova foram:Johnny Alf,Tom Jobim,João Gilberto e João Donato.O disco de Krall recebeu 3 e meia da Down Beat(cotação regular).Acho q não faria jus há algo mais.

JoFlavio disse...

Caro Bene-X
Apenas uma correção - vou deixar barato. Ogerman é muito mais orquestrador do que arranjador. A diferença é grande entre um e outro. O primeiro quase que apenas transporta arranjos originais, caso do Ogerman. Mandel é de outro time, o arranjador. Ou seja, cria, faz desconstrução. Jamais seria repetitivo por isso. Sebesky, a mesma coisa, mas menos talentoso.