Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

OBAMA É PELO JAZZ?

21 janeiro 2009

É uma pergunta que vem rondando a minha cabeça há dias e que teve acentuada a sua premência de compartilhá-la pela constatação de minha total ignorância quanto ao grau de apreciação - amor total, simpatia leve ou mera indiferença - do novo Presidente da matriz, de onde se origina e melhor se produz essa arte que tanto nos encanta.

Ao vê-lo na TV, dançando com a mulher e divertindo-se, no ritmo adequado, aprofundou-se minha necessidade de saber: afinal, o que o Jazz de fato representa para esse negro cheio de bossa - aparentemente - que por quatro anos dará o tom e poderá influenciar grandemente as atitudes dos americanos, ademais por ser considerado um sopro renovador sobre inúmeros aspectos da vida de seus compatriotas?

A contrapartida é patente, há na comunidade dos músicos de jazz extenso apoio a Barack desde os primeiros momentos de sua candidatura, e pelo que consta, de peso mesmo no ambiente, somente Clint Eastwood é um republicano convicto. Haverá exceções mas acredito que em número pequeno.

Assim, fica lançada a questão: Será que Obama é (pelo) jazz?

Cartas para a redação, de preferencia embasadas em fatos.

Abraços.

16 comentários:

Mario disse...

O jazz não é nem ouvido, nem tocado no país onde Obama nasceu. Com certeza, se ele disser que gosta, duvido. De resto vamos parar por aqui porque o blog é de jazz.

figbatera disse...

Não entendi essa do Mario; no caso, não importa o país onde ele nasceu. Ele viveu, estudou, foi senador e agora é o presidente dos Estados Unidos da América.
Será que ele é (pelo) jazz?

figbatera disse...

ps.: Aliás e a propósito, ele NASCEU em Honolulu, no Havaí, estado norte-americano.

Anônimo disse...

A lista das 10 músicas preferidas de Obama declarada quando candidato são :
Fugees - "Ready Or Not"
Marvin Gaye - "What's Going On"
Bruce Springsteen - "I'm On Fire"
The Rolling Stones - "Gimme Shelter"
Nina Simone - "Sinnerman"
Kanye West - "Touch The Sky"
Frank Sinatra - "You'd Be So Easy To Love"
Aretha Franklin - "Think"(sua cantora predileta e provavelmente a maior – quase q em todos os sentidos – viva americana e diva da posse)
U2 - "City of Blinding Lights"
William - "Yes We Can"

A respeito de seus artistas favoritos Obama “fecha” com: Miles Davis( principalmente Kind of Blue), John Coltrane(Love Supreme), Bob Dylan(Blood on The Tracks), Stevie Wonder(Songs in the Key of Life), Johann Sebastian Bach (suites para violoncelo ) e os The Fugees.

Tenencio disse...

O CJUB é realmente sensacional!
Não sei o que o Presidente Obama pensa sobre o jazz mas com certeza agora ele tera pouqissimo tempo,e calma, para ouvir musica. O bicho ta pegando e ele vai ter que rebolar pra resolver os pepinos deixados pelo Bush.
Edú meu "cumpadi",bem vindo de volta:
Aretha Franklin em suas grandes gravações das decadas de 60 e 70 merece ser ouvida de joelhos .
A pequena apresentação dela na festa da posse de Obama foi bonita mas nem de longe perto do que conhecemos dela.
Abraço

APÓSTOLO disse...

Prezado EDÚ:

Sobre o Obama, "na mosca", mais uma vez e como sempre.
Na próxima 3ª feira, 27/01, no SESC-Paulista, IDRISS BOUDRIOUA com sexteto.
No sábado 31/01 e domingo 01/02, novamente IDRISS no SESC-Vila Mariana, mais Johnny Alf, Leny Andrade, Alaide Costa e trio.
Boa semana

Anônimo disse...

Prezado Apóstolo,
obrigado pelas irresistíveis dicas.Estou terminando meu período de férias e vivendo a interessante e curiosa experiência de habitar num condomínio nos arredores da cidade.Mas essa dica do Idris (gratuita , basta chegar um hora antes e pegar os convites é bastante atrativa).Como também da reunião do encontro de ases (todos meus ídolos) do final de semana.Obriga-me – impreterivelmente - a tirar o carro da garagem

Anônimo disse...

Leiam a posição de Barack Obama, tirada do site da Casa Branca, no subitem "Arts": As the author of two best-selling books — Dreams from My Father and The Audacity of Hope — President Obama uniquely appreciates the role and value of creative expression".

Está aberto, portanto, um caminho para que perturbemos o Hôme com algumas cartinhas por semana, pedindo-lhe para dar uma demonstração pública de apreço à arte jazzística, tão combalida nos dias correntes.

Afinal, se ele, como diz, "aprecia unicamente o papel e o valor da expressão criativa", e o JAZZ nada mais é que exatamente isso (e na veia!), talvez baste uma soprada no seu ouvido (de roqueiro, diga-se) visando seu espírito (de político nato, acrescente-se) dizendo que o JAZZ é a única forma de arte genuina e original criada nos EUA. Melhor ainda, pelos brothers.

Quando isso estalar naquela cacholinha redondinha, a gente estará feito!

O homem pode ser jovem e não ter tido muita condução musical para o lado do jazz, mas saberá perceber o que isso representará, se bem explorado.

Jazzpolitics, anyone?

Abraços.

Tenencio disse...

Bravo ,Pres.,perfeito.
Gostaria de me desculpar pela agressão a lingua patria cometida acima na ultima linha de meu comentario(alem de ser um total nonsense:ou é longe ou é perto) :
"...nem de longe pode se igualar ao que conhecemos dela."
Abraço

Anônimo disse...

Confesso q não entendi bem o texto e a proposta da nota, mas vamos em frente.O jazz sobrevive de pessoas q tenha antes de dedicam paixão por ele.Sejam músicos, donos de clubes , luthiers,pessoal q depende da geração de suas receitas, blogueiros e público consumidor...Todos tem igual responsabilidade por sua sobrevivência.JFK já não afirmou num mesmo discurso de posse “não pergunte o q seu país pode fazer por vc.Mas , sim, o q vc pode fazer por seu país".

Anônimo disse...

leia-se "pessoas q se dedicam com paixão"

Mario disse...

Para não falar no Obama e no seu falso livro Dreams of My Father, que não foi ele quem escreveu. Afinal como pode um cara que ficou apenas uma semana após o nascimento com o pai escrever um livro sobre ele.
Obama falsificou sua certidão de nascimento no Havaí, ele nasceu no Quênia. Nada se sabe sobre sua vida. Mais uma vez o povo americano votou errado, basta ver que elegeram o George W. Bush duas vezes seguidas.
As provas estão todas na Internet.

Anônimo disse...

edú, se vc. voltar aos primórdios do blog poderá encontrar por aqui, em referência a nós mesmos, a expressão "armada brancaleone do jazz" ou "os tigres de bengala que gostam de jazz", sempre referidas aos abnegados (totalmente radicais na defesa dessa paixão) seres que ainda lutam por, defendem, buscam difundir, influenciar e cooptar outras pessoas para nosso interesse. E que até aceitam incluir músicos que não seriam classificáveis como jazzistas como se assim fossem, desde que isso reflita-se no possível despertar de novos entrantes no circuito, tudo para que essa arte em vias de desaparecer - pelo pouco interesse que desperta nas gerações mais novas - permaneça.

Daí a ilação com esse "novo sopro de esperança" nos EUA, o homem-empatia, que talvez seja capaz de superar, mais pela grande esperança nele depositada do que por outros motivos quaisquer, o grande desafio econômico que será enfrentado pelas nações.

Far-me-ia um bem danado, e ao jazz, sem dúvida, saber que ele é (e, diga-se isso não é patente, haja vista a lista que vc. mesmo garimpou) um aficionado pelo jazz! E, se assim se declarasse, carrearia para a este boa parte da atenção ora dispensada ao cenário musical pelos americanos (e pelo resto do mundo também) o que poderia tirar o gênero do declínio "demográfico" em que se encontra e provê-lo com uma saudável e proveito$a renovação.

Pense aí, bom edú, quantos de nós, tão loucos por jazz, temos filhos sequer interessados nisso. Aqui em casa a taxa é de 34%.

Vai que Obama declara gostar de jazz? Não achas que isso mudaria tudo para melhor?

Abraço.

Tenencio disse...

Informações bombasticas,Mario.
Em que site ou sites podemos ve-las?
Abraço

JoFlavio disse...

Chief Mau!

Nao acho que o Obama tem jeito de quem gosta de jazz. Mencionar Miles Davis (Kind Of Blue) me faz lembrar aqueles concursos de Miss Brasil quando todas as candidatas citavam O Pequeno Príncipe como livro preferido. Aquela coisa de ser politicamente correto. E ele já provou que é expert nesse assunto. Aliás, como curiosidade, Dizzy Gillespie quis ser presidente também. Como vice, ele teria escolhido Muhamad Ali.

Anônimo disse...

Rápidas considerações:nenhum presidente americano redigiu qualquer livro sem auxilio de um ghost-writer ou somente apenas assinando o trabalho.Políticos não desperdiçam tempo escrevendo ou lendo algo demorado(nosso presidente disse q leitura longa dá azia) .Reagan recebeu um dossiê de mais de 800 paginas sobre a situação em El Salvador.Disse -jogando o “tijolão” de lado - jamais me tragam qualquer papel com mais de uma página q não esteja devidamente resumida.Nessa onda de intervencionismo não será Obama q sustentara o Jazz.Às mais de 70 orquestras universitárias americanas o farão como todas as pessoa q possuem algum vinculo com essa arte.O Estado tem obrigação - formal - na minha opinião de sustentar - uma boa opera, música de concerto e balé clássico.Atividades que sofrem iminente ação de extinção.O jazz - pra nosso privilégio - esta kms dessa situação.Os filhos e suas predileções pertencem ao mundo.Basta q conheçam e sigam bons princípios de vida e caráter.Quanto a Internet, não confie 100% nela.Conhecidos meus foram na onda de conhecer novas amizades “on line” e saíram assustadas com o q veio em carne e osso(rs,rs,rs).