Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

RONNIE MATHEWS: 2/12/1935 - 28/6/2008

01 julho 2008

Lembro me de uma tarde na casa do imortal Carlos Conde. Eu ávido por novidades e ele sempre muito atencioso me mostrando a importância daquele e deste nome no Jazz. Até que mencionei o Breaking Point do Freddie Hubbard. Colocamos o disco pra tocar e ele disse: também com o Ronnie Mathews não tem erro. E eu: Ronnie quem?
Pronto, ele atravessou sua sala (cômodo que eu chamava de paraíso) e sacou uns 5 discos do pianista. Daqueles cinco tenho três: Selena's Dance; Lament For Love e Dark Before The Dawn. Devo mais esta dica(assim como o Bobby Enriquez, Roland Kirk, Full Faith and Credit e muitos outras) ao Conde.
Depois deste preâmbulo cabe informar que faleceu no último dia 28 o craque do piano, Sr. Ronnie Mathews. Respeitadíssimo entre seus colegas, tocou com, entre outros: W. Shaw, Dexter e Roy Haynes. Roy Hargrove era um dos ditos young lions que não cessava de trompetear os atributos do Sr. Mathews.
Para mim, um dos grandes baratos do Jazz não é somente gostar e acompanhar o trabalho do Herbie Hancock e do Ron Carter ou de qualquer outro nome mais famoso. É nos músicos como Mathews e Wilbur Ware por exemplo, e pra ficar só nestes dois, que vem aquele "prazerzão" de comprar aquele disco ou assistir "aquele" set no Bradley's.
Fica a tristeza de saber que mais um da escola Powell - Monk - Tyner se vai. Já lamentamos recentemente a morte do John Hicks. Ainda bem que temos: Cedar Walton, Kenny Barron, Harold Mabern, Larry Willis, Stanley Cowell e o inestimável George Cables.
Descanse em paz Ronnie Mathews.

Ivan Monteiro

Nenhum comentário: