Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

DISNEY OU LOUVRE

30 maio 2008

Hoje eu estava numa bela casa que começava a receber a mudança e pude olhar os móveis antigos e perfeitos, reunidos numa sala enorme. Eram obras primas que jamais serão produzidas com tanto primor e arte. Como eram quase trinta, entre mesas de todos os tamanhos, estantes, cômodas e cadeiras, fui apreciando detalhadamente cada um deles. No canto da sala um piano de meia cauda Baldwin. A cada peça que eu examinava, me veio a lembrança do jazz. A construção de um móvel daqueles tem tudo a ver com o jazz, desde o apurado desenho até os detalhes variados, que me lembrou os improvisos de grandes mestres.Quando móveis com todo aquele trabalho artístico deixaram de ser produzidos, o jazz também acabou abalado pela modernidade, pelas linhas retas, pela simplicidade. Elvis Presley e logo os Beatles começaram a mudar a cabeça do povo. O jazz declinou surpreendentemente, deixando um legado de obras maravilhosas, que são ainda escutadas por uma ínfima parcela de apreciadores. Assim como a Disney recebe muito mais visitantes do que o Louvre.

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