Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

O QUE ESTAMOS OUVINDO

10 maio 2011

Comprou um CD novo? Resgatou um velha gravação na sua discoteca? Ouviu alguma coisa interessante?

Diz aí pra gente!


Obs: Com meu pedido de desculpas pela interferência no post original do BraGil (que rima com sumiu), e a pedido dos leitores, (dentre os quais o Palmeira se destaca na pole-position), recuperamos o tópico que agora ficará em local fixo até o final de junho, para dar vazão à melhor troca de informações. Naquela data reavaliaremos seu Ibope. Do tópico, não do Palmeira. Abs.

220 comentários:

1 – 200 de 220   Recentes›   Mais recentes»
O Pescador disse...

O songbook "Always" (música de Irving Berlin) do trio do pianista Bill Charlap (New York Trio) no catálogo japonês Venus é simplesmente delicioso.
Saudações jazzísticas.

Gustavo Cunha disse...

beleza Pescador,
reinaugurando este post que já teve mais de 400 comentários!

Na vitrola -
Joe Henderson, The state of the Tenor, Live at Village Vanguard;
trio com Ron Carter e Al Foster, a sonoridade deste formato de trio - sax, baixo e bateria, é desafiadora e aqui eles não deixam espaço vazio.

Joshua Redman tem novo lançamento previsto neste formato para janeiro;

Count meets de Duke, encontro de gigantes resgatado da prateleira;

Abs,

Anônimo disse...

Caro Guzz

Tenho o álbum "Count Meets The Duke", ainda do tempo do LP, e o resenhista da contracapa é ninguém menos que Mestre Lulla!
Feliz Ano Novo a você e aos cjubianos de todos os níveis.
Olmiro Muller

Anônimo disse...

Vitrola ?!

Aproveitando que o Guzz finalmente resolveu minhas dificuldades do lado de cá do teclado ....

1) The Art Of The Trio, Volume One. E pensar que é um disco de 12anos atrás. Sou fãzaço de Mehldau. Logo de cara, Blame It On My Youth em apenas 2 choruses de tempo muito lento, sem necessidade nenhuma de ficar se exibindo "vejam como sei tocar jazz". Lembra-me algo que li certa feita de Fred Hersch sobre Jimmy Rowles.

2) Toshiko Akiyoshi / Lew Tabackin Big Band. Road Time, ao vivo no Japão em 1975, e ainda um outro CD da Novus, coletânea da mesma época. Nem tudo estava perdido nos anos 70 !

3) Gravações Commodore de Chu Berry And His Little Jazz Ensemble. São só dez faixas (o CD, "Tenor Giants", é dividido com Coleman Hawkins). Em 1938 com Roy Eldridge - brilhante Body and Soul em 38, antes portanto de Hawkins (e quase da mesma liga); um "disguised Sweet Georgia Brown" chamado "46 West 52" que mostra que o bebop não nasceu do nada. Em 1941 com Hot Lips Page - Chu Berry sozinho em "On The Sunny Side Of The Street", ombreando-se novamente com Hawkins pelo approach, com um som um pouco diferente); delicioso vocal de Page em "Gee Baby Ain't I Good To You". Tudo delicioso.

Abraços

Palmeira

Anônimo disse...

Neste final de semana, ouvi o cd Keepin' It Open, do guitarrista Roni Ben-Hur, israelita radicado em New York desde 1985.

Confesso que comprei o cd pela presença do Ronnie Mathews no piano, já que não conhecia o Ben-Hur. Porém, foi uma grata surpresa. Ben-Hur é guitarista de primeiro time. Vale a pena conferir.

Dentre as 10 faixas, duas são brasileiras: Recado, do Djalma Ferreira e O Cantador do Dori Caymmi. Há também uma surpreendente Dança Espanhola n.5 (Andaluza) do Granados.

Ouvi também diversas gravações do grande Page Cavanaugh, cuja morte, na semana passada, passou quase despercebida pela imprensa. Inclusive, nem uma nota no CJUB.

Helio disse...

Pelo visto, passou em branco pelo CJUB a morte de Dave McKenna, pianista cuja direta embutia um trio e a canhota dispensava a escora de contrabaixo. Whitney Balliett escreveu para New Yorker o perfil definitivo de McKenna.Ele narra, por exemplo,de uma apresentação conjunta -dois pianos-de McKenna e Teddy Wilson num restaurante escondido. Durante a noite inteira, ele assinalou, em questão de segundos o característico rolo compressor da esquerda de McKenna triturava e deletava da memória dos ouvintes o mozartiano solo anterior de Teddy Wilson.Num blindfold test, lembro de um músico que, ao ouvir McKenna, garantiu peremptório tratar-se da gravação de dois pianistas. McKenna contava com um repertório da estatura do enciclopédico Jimmy Rowles e tinha um fraco por inimitáveis medleys baseados num determinado tema ou palavra (Dreams,p.ex.).McKenna era a tradução mais próxima de um dry martini que o jazz já serviu.
Aí vão três discos que me fisgaram este ano.
a) "A Time for Love" (selo Stunt)-supra-sumo de baladas pelo duo do mestre píanista Kenny Werner e o sax (alto e barítono)/clarinetista Jens Sondergaard.
b) "Sometimes I'm Happy! (selo Venus)- 12 standards trinchados por trio acústico dos bons, liderado pela cantora/pianista teen Champian Fulton, a revelação de vocalista de jazz deste ano.
c) "An Intimate Salute to Frankie"(Gazell Records)-tributo camerístico a Sinatra por dois gênios suecos:o falecido clarinetista Putte Wickman e Jan Lundgren, pianista (recomendo os trios dele pelo selo japonês Marshmallow) do calibre de Bill Charlap,Renee Rosnes, Fred Hersch e Alan Broadbent, entre os de sua geração. Neste CD, o duo levita em 15 clássicos eternizados por Sinatra e, entre eles, "Once in a While" e "Only the Lonely" já valem a compra do disco.

Tenencio disse...

1)Foi postado no CJUB um obituario na epoca do falecimento de Dave Mckenna,se não me engano escrito pelo Lula.
2)"Horacescope"-Horace Silver. Maravilhoso disco.Composições e arranjos brilhantes.
Horace Silver nunca fez um disco que não fosse pelo menos muito bom. Varios excelentes e alguns eu considero obras primas. Esse "Horacescope" esta nesse ultimo grupo. O "line up"(tenor e trompete) que mais tempo tocou com Silver, Junior Cook e Blue Mitchell em grande performance nos temas e nos solos.
Abraço

Tenencio disse...

Desculpem,retomando,
E um swing impressionante,muito, muito swing . Silver mais Gene Taylor no baixo e o grande ,mas pouco lembrado, Roy Brooks na bateria formam uma "cozinha" perfeita para as composições.
Jazz no mais alto nivel .
Abraço

APÓSTOLO disse...

Feriados dedicados a renovar a audição de Paquito D'Rivera, motivada por seu tema "FOR LENY (ANDRADE)", em função do aniversário próximo de LENY ANDRADE (25/janeiro).
Composição belíssima, com 03 solos magníficos: Paquito, Claudio Roditi e Ricardo Martinez (teclado). No mesmo LP ("Manhattan Burn" de 1986) a composição de Paquito "A LO TRISTANO", com um John Hicks superior no piano.
A partir dai retornei a 1980 com o album "Paquito D'Rivera en Finlandia", em que ele nos brinda com o clássico de Billy Eckstine ("Mr. B") "I WANT TO TALK ABOUT YOU".
Avancei até 1983 para o primeiro album de Paquito com Roditi, "Live At Keistone Corner", já com Roditi influenciando com o "ESTAMOS AHI" (Einhorn e Durval Ferreira).
Seguí para o ano seguinte com o album que nos presenteia o clássico de Duarte Brito "COMO FUÉ", uma jóia de solo de Paquito.
Em 1985 um album recheado de ótimos temas, com destaque para "SONG TO MY SON" e em 1987 (album "Temptation"), em que Roger Kellaway no tema "THE MAGIC CITY" marca presença.
Fui até 1990 (album "Reunion" gravado na Alemanha) para rever uma das melhores versões do clássico de Chucho Valdes, "CLAUDIA", em que Paquito e Arturo Sandoval (flug.) desfilam beleza e técnica.
Bom final de ano.....

Salsa disse...

Swing cigano é com o trio holandês The Rosenberg Trio - live in Samois, uma alegre homenagem ao grande Django. Vocês poderão curtir duas faixas lá no meu Quintal.

Andrea Nestrea disse...

retribuindo a visita. e, como já falei lá nos meus comentários, já conhecia o espaço, de muito tempo, váaarias visitas. gosto muito.
ultimamente, no universo do jazz, entrei num namoro profundo com milt jackson. ouvi tudo o que tinha aqui em casa. os do modern jazz, o sunflour, apresentação em montreux, enfim.... puta músico genial!!!!
beijos

Anônimo disse...

Roberto,

Recado, de Djalma Ferreira, nada mais é que um PLÁGIO DESCARADO NOTA POOR NOTA DE "CONVERSATION", DE AUTORIA DO ATOR jOSÉ FERRER E GRAVADO MUIYO ANTES POR PETE RUGOLO.

PRESTE ATENÇÃO NO QUE OUVE, MEU CARO

Anônimo disse...

Batiste & Ellis: Nova Orleans em Nova York
Gostei muito, o Jonathan Batiste é um ótimo pianista. Ouça todo o concerto no Jazz Standard em Nova York com um ótimo áudio e comente.
http://www.npr.org/templates/player/mediaPlayer.html?action=1&t=1&islist=false&id=91420639&m=98116845

Manim
Manim

John Lester disse...

Skid Marks, de Jimmy Skidmore (ts), gravado em 1972 para o selo London, com Willie Garnett (as), Alan Branscombe (p), Peter Chapman (b) e Bill Eyden (d). É aquela estória: desconhecido por desconhecido, fico com os mais velhos primeiros. Prometo, contudo, provar as esfirras do Rudresh mais tarde.

Grande abraço, JL.

Mario disse...

Eliane Elias: Bossa Nova Special.
Músicas do Tom e standards de Stevie Wonder, Chris Montez, Mercer e Gershwin, com todo o swing e a bossa da Eliane.
Músicos como Oscar Castro Neves e Toots Thielemans tocam em algumas faixas.
Imperdível!

Manim

Mario disse...

Sorry, por distração errei no nome do CD da Eliane Elias, é: Bossa Nova Stories

Manim

Anônimo disse...

Caro anônimo

Não conheço a música Conversation e nunca soube que Recado era plágio. Mas, o quem tem isso a ver com sua mensagem " PRESTE ATENÇÃO NO QUE VOCÊ ESTÁ OUVINDO" .

O importante aqui é a interpretação do Roni Ben-Hur e do Ronnie Mathews, e o fato de da música ser plágio não muda minha opinião sobre o cd.

Anônimo disse...

The Body & the Soul - Freddie Hubbard - Impulse 1963 @@@@1/2.Estava viajando quando tomei ciência sobre sua morte.Quando repousei as malas em meu lar deu vontade de ouvir.Freddie com com cordas e big band tendo como núcleo um septeto com Shorter, Dolphy,Curtis Fuller,Cedar Walton e revezando-se Louis Hayes e Philly Joe Jones na bateria.

Nico Nicodemus disse...

"Flora é M.P.M." Disco maravilhoso, com excelentes arranjos e uma interpretação única de nossa Flora Purim. Não sei ao certo qual é o ano (creio que 1963 ou 1964)

Anônimo disse...

Recebi no começo do mês os novos trabalhos de Keith Jarrett e do Enrico Rava.
O Yesterdays de Jarrett na verdade foi gravado em 2001(mesmo ano dos memoráveis "Always Let Me Go" e "The Out-Of Towners"). Imperdível com suas releituras de Smoke Gets in your Eyes e Stella. Parker (ou Powell) também tem sua vez em Shaw'nuff e Scrapple From The Apple.
New York Days - uma maravilha com os italianos Rava e Stefano Bollani (inspiradíssimos) acompanhados pelos prodigiosos Mark Turner no sax, Larry Grenadier no baixo e o mestre Paul Motian na bateria.
Aproveito também para informar que Ornette Coleman terminará sua tour na América do Sul em São Paulo no dia 12.05.09.
Ivan Monteiro

John Lester disse...

Mas, falando sério, o CJUB já foi indicado ao Prêmio Dardos? Não???

Que vergonha!

Gustavo Cunha disse...

Pois é Lester, eu procurei saber sobre esse prêmio mas já era tarde demais.
Para os que não sabem, este prêmio é dado aos blogs que agregam valor na internet.

Abs,

Salsa disse...

Pee Wee Russell - ask me now!, gravado em 65. Tá lá no meu quintal.

Anônimo disse...

Acabei de ouvir o CD The Unreleased Sessions do Jim Hall (Lonehill Jazz - 10144), e está a tal música que teria sido plagiada pelo Djalma Ferreira. Não tem José Ferrer na jogada. No disco o tema é identificado como THE SHRIKE, e atribuído a Pete Rugolo.

Anônimo disse...

O saxofonista David Fathead Newman morreu no dia 20 aos 75 anos.Líder da seção de sopros nas clássicas gravações soul de Ray Charles pelo selo Atlantic de 54 à 63.Newman manteve regular carreira como músico de jazz nos últimos 15 anos com média de um bom disco de jazz por biênio.Seus companheiros de empreitada nessa hercúlea proposta foram John Hicks, Cedar Walton, Curtis Fuller,Jimmy Cobb,Buster Williams entre outros.Após décadas ajudando a chacoalhar os quadris pode, enfim, repousar em paz.
Curiosa indicação na lista dos melhores discos do ano de 2008 da Down Beat do encontro de “banjeiros” no álbum Otis Taylor, Recapturing the Banjo (Telarc) .A definição do q é formalmente jazz continua inatingível como a perfeição.

Mario disse...

Dois novos CD's de Benny Golson: New Time, New 'Tet e The Best of Benny Golson, lançados pela Concord.
O sax tenor acabou de fazer 80 anos no último domingo, sendo considerado um dos mais importantes compositores e arranjadores vivos.
Das suas mais de 200 composições, dentre elas: I Remember Cliffors, Whisper Not, Stablemates, along Came Betty, Blues March, Park Avenue Petite e Killer Joe.
Vide longa a Benny Golson.

Anônimo disse...

Fui pesquisar o tal plagio e consegui ouvir Conversation (The Shrike) no cd Adventures in Rhythm (Pete Rugolo & his Orchestra, 1954).

As musicas sao identicas. Se Recado foi composta depois, entao...

E Copacabana? Seria plagio de I'll Remember April?

Anônimo disse...

Costumo ser meio rigoroso com o jovem Emerson Lopes(agora editor da revista Jazz Mais).Mas jamais deixei de reconhecer seu grandioso esforço de aprendizado dedicado ao tema.Emerson demonstra sincera paixão pelo estilo e utiliza uma variedade de recursos modernos - para nós q ultrapassamos a faixa dos 35 anos - e os divide de forma generosa e informativa para conhecimento público.Emerson colocou no endereço http://nosreme73.multiply.com/photos/album/14/Recortes
uma série de interessantes recortes a respeito dos grandes festivais de jazz ocorridos no pais dando partida no primeiro Free Jazz de 1985.Essa grande contribuição , feita de forma simples e desinteressada, é de grande valia aos abnegados pesquisadores domésticos.Agradecido, de minha parte ,Emerson.

Anônimo disse...

Chiiii.Bem, por uma questão de elegância omito o nome mas ouvi aquilo q se convenciona chamar de podcast.Nada mais q um informativo sonoro disponibilizado num dos portais de um grande jornal paulistano.Em meados dos anos 40, Walter Winchell fazia isso num piscar de olhos e asquerosamente palitando os dentes após seu almoço.Colocava um campainha q imitava os ruídos de telegráfo e disparava notas “a torto e a direito” Era ouvido por uma rede de mais de quinhentas emissoras e bajulado por artistas, empresários e políticos.Não lia nada , apenas dizia coisas q insaciavam a vontade de escutar.Nesse podcast atual o jazz é o tema.O clima e descontraído e a pessoa merece meu total respeito mas a pronuncia é muito precária.Vejamos alguns exemplos – ouvidos mais de 10 oportunidades para confirmar: Dave Brubaker (no Brubeck),Sujando Carney (concluo Jerome Kern) e Macol Tynner (Mc Coy Tynner) num total de seis minutos de audição.Sugiro a esse jornalista , leitor desse respeitável blog q procure um professor(a) de inglês amiga e submeta sua pronúncia pra correção antes das gravações.Essa pessoa tem garantido seu sustento pessoal com o jazz e merece meu absoluto respeito de minha parte.E seus ouvintes, também , da mesma forma.Pessoas melhores preparadas produzem – necessariamente - melhores informações.

Anônimo disse...

Dois excelentes cds da Fresh Sounds:

- O piano solo de Dave McKenna em Blues Up. Gravacoes de 1955 e 1963, originalmente lancados pela ABC-Paramount e Realm.

- Max Is the Factor: Max Bennett and Friends, featuring Carl Fontana. Dave McKenna ao piano. Charlie Mariano e Nick Travis aparecem em 4 faixas.

Otimos cds. Imperdiveis.

Anônimo disse...

O site www.clubedejazz.com.br lista uma interessante e minuciosa série de lançamentos fonográficos do inicio do ano utilizando – com citação das fontes – de material produzido para diversos meios de comunicação. Vale conferida http://www.clubedejazz.com.br/noticias/noticia.php?noticia_id=736

Anônimo disse...

Depois de algum tempo sem lançar aqui audições recentes, declaro-me entusiasmado com o som produzido pela big-band de Rob McConnell (and The Boss Brass), cuja obra não conhecia, falha minha. Estou ouvindo direto a 3 de seus discos que consegui até agora, Overtime (1994), Plays the Jazz Classics (1997) e Big Band Jazz, de 1978. Vale muitíssimo pelos arranjos surpreendentes e ousados do canadense, que são executados com leveza pela azeitada banda. Na média, @@@@. Há, no entanto, inúmeras passagens arrepiantes, momentos @@@@@, sem nenhum favor.

Em outro extremo, estou me deliciando com o segundo disco da jovem ruivinha Renée Olstead, cujo timbre em muito me agrada. É patente a evolução de sua interpretação comparada à do CD de estréia, do qual eu já gostara. No récem-lançado Skylark, enfileira uma série grande de standards que permite-nos comparações - tão ao gosto do Manim - e posso dizer que algumas destas versões ficarão bem colocadas no meu ranking pessoal.
Para "mais uma" cantorinha de timbre médio, demonstra muita categoria, tanto quanto à afinação, o tempo e mais do que tudo, a sua marca pessoal. @@@@

Anônimo disse...

Tive a oportunidade de ver a big band de Rob McConnell aqui em P. Alegre, há cerca de 10 anos. Os principais destaques eram o próprio McConnell ao trombone de válvulas e o trompetista Guido Basso. A orquestra tinha um naipe de trompas constituído por mulheres instrumentistas.

APÓSTOLO disse...

Prezado Mau Nah:

Já que ouviu e gostou, procure ouvir também "The Brass Is Back" e "Brassy & Sassy" com a banda de Rob McConnell, ambos para o selo Concord Jazz: uma senhora banda ! ! !

Anônimo disse...

Lista de vencedores do Grammy no setor Jazz( O troféu Imprensa da música).
Randy In Brasil
Randy Brecker
[MAMA Records]

Melhor Disco de Jazz Vocal
Loverly
Cassandra Wilson
[Blue Note]

Melhor Solo Instrumental
Be-Bop
Terence Blanchard, soloist
Track from: Live At The 2007 Monterey Jazz Festival (Monterey Jazz Festival 50th Anniversary All-Stars)
[Monterey Jazz Festival Records]

Melhor Álbum Individual ou de Grupo
The New Crystal Silence
Chick Corea & Gary Burton
[Concord Records]

Melhor Album de Jazz em Grupo
Monday Night Live At The Village Vanguard
The Vanguard Jazz Orchestra
[Planet Arts Recordings]
Melhor Disco Latino de Jazz

Song For Chico
Arturo O’Farrill & The Afro-Latin Jazz Orchestra
[Zoho]

Melhor Arranjo Instrumental para Vocal
Here's That Rainy Day
Nan Schwartz, arranger (Natalie Cole)
Track from: Still Unforgettable
[DMI Records]

Melhor Encarte Informativo
Kind Of Blue: 50th Anniversary Collector's Edition
Francis Davis, album notes writer (Miles Davis)
[Columbia/Legacy Recordings]

APÓSTOLO disse...

Sómente agora fiquei conhecendo parte do trabalho do trumpetista italiano FABRIZIO BOSSO, há mais de 10 anos na estrada e sempre gravando para a etiqueta italiana PHILOLOGY.
O trumpetista AUSTIN ROBERTS da Traditional Jazz Band emprestou-me o CD "Once I Loved", em que FABRIZIO desfila 06 clássicos acompanhado apenas pelo violão do brasileiro (Bangú / RJ) IRIO DE PAULA, que também gravou bastante pela mesma etiqueta.
"Once I Loved", "Night And Day", "Samba de Verão", "O Amor Em Paz", "Just Friends", "Wave" e "Samba de Uma Nota Só" merecem versões da melhor qualidade, no trumpete e no flugel executados com alta técnica, muita sensibilidade, perfeito domínio da Bossa Nova, digitação e respiração como as dos melhores mestres, enfim, coisa fina que só agora conhecí e recomendo.

Anônimo disse...

Prezado Apóstolo, uma singela dica:
http://jazzseen.blogspot.com/search?q=fabrizio
O dvd , na minha opinião,ainda não encontrou sua forma definitiva.O simples registro em forma de áudio e vídeo de uma apresentação ao vivo congela emoções e mumifica os músicos na maior parte das vezes .Por mais sofisticada q seja a aparelhagem escolhida para reproduzir o disco.Exemplo claro é o dvd da Banda Mantiqueira(Maritaca) @@@.Tudo é correto demais, previsível e imaculadamente produzido.A Banda Mantiqueira se apresentou durante alguns anos num porão de um bar paulistano chamado Supremo.Seus músicos, em razão do diminuto lugar para dezesseis músicos, invadiam espaço entre as mesas.E seu líder , Proveta, escolhia cadeira num espaldar mais alto, dando sensação que ocupava um púlpito.Lá se transbordava energia entre publico e os brilhantes músicos.O dvd, infelizmente, provoca imenso tédio.

APÓSTOLO disse...

Prezado EDÚ:

Grato por mais essa indicação.
Quanto à "Mantiqueira" o que aprecio no DVD é exatamente a correção técnica, com a ressalva que você faz e bem: ao vivo no "Supremo" era outro departamento. Mas, pelo menos, ficamos com o registro de músicos que sempre buscam o melhor.

Anônimo disse...

Apóstolo,
já estou catando essas dicas adicionais do McConnell. Valeu. Um abraço.
P.S.: Do Bosso, eu acho que já tenho uns 4 ou 5 CDs, todos de alto nível técnico e de um lirismo cativante. É um craque sim.

Unknown disse...

Estou entrando (agora vejo) tardiamente nesta província dos blogs. É coisa nova pra mim, de outra geração. Mas acho um enorme barato.
Sou diplomata, desses asilados voluntários. Hoje estou em Belgrado (na Sérvia), onde se descobre coisas incríveis, até mesmo gente que curte Victor Assis Brasil, um grande nome do jazz brasileiro, morto precocemente.
Acabo de descobrir este blog e fico encantado com todo o interesse que essa arte desperta nas gerações mais jovens.
Aqui tem um Belgrade Jazz Festival (http://www.last.fm/event/710824), onde se apresentou o Jon Faddis, trompetista que fez uma homenagem ao grande Gilespie. O baterista era o ótimo Jeff "Tain" Watts. Nessa geléia geral em que se converteu o termo Jazz, trouxemos o nosso Marcos Valle, com a Wanda Sá (tipo comemoração dos 50 aqnos da Bossa Nova). Fizeram sucesso.
Não quero aborrecê-los, mas aqui nestas paragens balcânicas, a gente gosta muito de Jazz e de MPB.
Um dia lhes conto - se o interesse e o espaço permitir - uma estória sobre o Victor Assis Brasil, meu querido amigo, que acompanhei nos anos dourados do Jazz-Samba.
Muito obrigado por saber que essa cachaça que é o Jazz seja ainda um vício e pecado corrente e, por tudo, perdoável.
Dante Coelho de Lima
Embaixador do Brasil em Belgrado

APÓSTOLO disse...

Prezado DANTE:

Seja muito benvindo a esta sala, onde você poderá trocar idéias e informações com as gerações nascidas nos anos 30, 40, 50, 60, 70 e por ai vamos.
Tudo sobre o grande VICTOR ASSIS BRASIL é notícia importante, como é importante para todos aprender sempre e cada vez mais sobre o ARTE POPULAR MAIOR.

Anônimo disse...

Rob McConnell & The Boss Brass é uma verdadeira instituição jazzistica.Na minha opinião é o melhor produto canadense disparado .
O baterista ,Terry Clarck, eu considero um dos grandes no instrumento .Tocando com RB&BB é simplesmente imperdivel. Um mestre.Incrivel musicalidade, swing impecavel ,sonoridade linda e um vocabulario praticamente infinito.
Todos os instrumentistas da banda são do mais alto nivel possivel ,seriam primeiro time até em New York,pra voces terem uma ideia. E McConnell é um compositor e arranjador espetacular,original dentro de um estilo ja bastante cristalizado.
Meu carissimo Pres.,nunca é tarde pra descobrir coisas tão bonitas e musicais como Rob McConnel& The Boss Brass.
Abraço

Anônimo disse...

Desculpem ,
o nome correto é Terry Clarke.
Obrigado

Anônimo disse...

Prezado Embaixador o regime aqui é presidencialista , mas usurpando meu direito de visitante loquaz solicito sempre q achar conveniente suas interessantes contribuições do outro continente.Mano velho, a afirmação - respeitando o espírito democrático dessa instituição – “de que o jazz canadense não existe" - proferida em algum tempo por aqui - foi a mais imperfeita das q li.Mas tú sabe q meu conhecimento de jazz é microscópico.

Anônimo disse...

Meu "cumpadi" Edú:
eu nunca disse que o jazz canadense não existe(só lembrar de Oscar Peterson e Jim Hall).Existe e conheço pessoalmente alguns musicos de jazz canadenses que são super feras.Jean Pierre Zannella, saxofonista e compositor ,muito ligado ao Brasil por ser casado com uma brasileira é um deles. Vale a pena tentar conseguir ouvir alguma coisa dele ,é excelente musico e faz discos realmente interessantes e bonitos.
Rob McConnell & The Boss Brass é,
repito,o melhor produto canadense,uma big band que quem ouve jamais esquece.Com certeza melhor que os aviões produzidos la e que concorrem com os da Embraer.
Abraço

Anônimo disse...

Mano novo, não falei q vc disse isso.Mas alguém escreveu isso por aqui(já faz tempo e esta sepultado no passado) e ficou registrado na minha memória sendo, talvez, a mais equivocada afirmação já feita nesse democrático espaço ( fora as frequentes , de minha autoria , evidentemente).A companhia canadense q é concorrente da Embraer (empresa q conheço muito bem por vínculos familiares) chama-se Bombardier e fica em Quebec.Abraço

Anônimo disse...

Mano velho, digo (rs,rs,rs).

Anônimo disse...

As "Boas Vindas Oficiais":

Sr. Embaixador Dante Coelho de Lima, do Brasil em Belgrado

==Trompetes(Navarro/Miles)==

Seja bem vindo ao nosso círculo, ora enriquecido com sua presença virtual e seu conhecimento real!

==Rufar de tambores(Krupa/Blakey)==

Acho que todos aqui ficamos felizes com seu contato e pelo que podemos vislumbrar como uma futura troca de informações. Afinal, o Leste Europeu vem se destacando em abrigar festivais, que pipocam sem cessar a cada verão, geradores de muitos fatos e notícias.

Informo-lhe que já estamos aguardando, ansiosos, pelo seu relato do caso do Vítor.

Depois de Londrina(PR), onde temos um adido para jazz (no caso, talvez adicto fosse mais adequado), dito "Plenipotenciário para as Plagas Abaixo do Trópico de Capricórnio", quem sabe possamos receber desde Belgrado alguns couriers internacionais?

Caro Embaixador Dante, um aviso: é democrática a opinião aqui, sujeita, porém, às marés de humores dos cognoscenti de plantão, que variam assim como se influenciadas pelo El Niño.

Junte-se informalmente a nós não só para a troca de boas informações e o desfrute da arte jazzística, como também para presenciar alguns belos apedrejamentos, nas mais diversas direções, algo que torna este espaço único. Tudo aqui ocorre segundo o preceito de que "gosto não se discute", só que politica, incorreta e invariavelmente invertido e desrespeitado. De modo diverso, não teria graça nenhuma.

Que isso não o assuste ou demova, porém. Via de regra, impera a educação e a camaradagem entre todos.

E que possa passar agradáveis momentos na companhia dos editores e leitores do CJUB, alguns tão próximos e assíduos que já são como parte da "família".

A casa é sua.

Saudações! E um grande abraço.

Anônimo disse...

Seguindo o nosso Pres. Tambem faço votos de boas vindas e aguardo que o nosso Embaixador em Belgrado contribua com seus conhecimentos do jazz no leste europeu e com historias e informações sobre o grande Victor Assis Brasil.A Servia é um pais conhecido por seus excelentes jogadores de basquete(varios estão na NBA) e polo aquatico,alguns dos melhores do mundo. Quanto ao jazz o Embaixador com certeza pode ser o nosso guia e nos informar e indicar festivais e nomes de musicos que se destacam,ja deu pra ver que ele "é do ramo" como diz o nosso amigo Apostolo .
Enfim parece que o ano esta começando agora no CJUB.
Seja bemvindo,Embaixador!
Abraço

John Lester disse...

Prezados, é com prazer que verifico a chegada de um novo colaborador do CJUB.

Sucesso ao Embaixador Dante e que venha logo a resenha sobre o Brasil.

Grande abraço, JL.

Anônimo disse...

Creio que Jim Hall não é canadense. Além de Oscar Peterson, numa primeira hora lembro de Gil Evans e Paul Bley. Uma das coisas fantásticas de se ouvir jazz (eu diria boa música, em geral) é ouvir gravações de 10, 20, 30 .... 90 anos atrás com a mesma sensação de descoberta. Por exemplo : "Black Christ of The Andes", de Mary Lou Williams.
Abraços

Anônimo disse...

Palmeira, como sempre, brilhante.Jim Hall nasceu em Buffalo (NY) em 4 de dezembro de 1930.Quando penso nos canadenses do jazz - fora os citados - lembro de : Oliver Jones ,Holly Cole,Dave Young (maior contrabaixista acústico canadense),Dianna Krall,Ed Bickert,Peter Leitch,Bill Mays,Sue Ramsay,Renee Rosnes,Neil Swainson,Carol Welsman,Ingrid Jensen,D.D. Jackson,Dee Daniels,Jane Bunett e outras centenas de músicos q injustificadamente omiti.

APÓSTOLO disse...

Prezado PALMEIRA:

MARY LOU WILLIAMS é uma enciclopédia e esta semana de escuta estou dedicando a algumas gravações dela que considero antológicas: claro que pelo pianismo, mas também pela extrema facilidade com que passeia por tantos e tantos "estilos", por suas composições e pela abordagem de composições de terceiros.
Assim iniciei em 1927(Midnight Stomp) e 1929(Froggy Bottom composição dela), passei por 1930(Night Life, também composição dela), fui até 1936(New Froggy Bottom e Walkin' And Swingin', de sua autoria), 1937(Roll'Em, composição dela na banda de Benny Goodman) e 1938(Mary's Idea, claro que dela e, de J.R.Morton, The Pearls), chegando a 1940 (Mary Lou Williams Blues, Zonky e Harmony Blues).
Ainda seguirei para o restante dos anos 40 e pretendo re-ouvir algumas vezes uma das peças dela que sempre embelezam meu dia; o medley em trio "Cloudy / What's Your Story Morning Glory / Ghost Of Love).
É sempre bom saber que essa DAMA é tão apreciada.

Tenencio disse...

Meu "cumpadi" Edú,meu amigo Palmeira,
Jim Hall não é canadense ,isso é certo e peço desculpas por ter cometido esse erro.É que como ele gravou alguns discos com musicos canadenses (Terry Clarke e Don Thompson )fiquei com a errada impressão ja corrigida por meus dois atentos amigos.Don Thompson é que talvez devesse ter esse titulo de "maior" contrabaixista canadense.É um musico excepcional pois alem de ser um virtuose no contrabaixo toca brilhantemente piano,é o atual pianista da big band de Rob McConnell, e vibrafone. Parabens ,Edú,por ter citado o grande guitarrista Ed Bickert,tambem membro da Boss Brass de McConnell,onde é um dos principais solistas, é outro super musico que tem que ser ouvido.
Mary Lou Willians faz parte do grupode musicos que ajudou a escrever o livro do jazz. É audição obrigatoria.O amigo Apostolo sabe o que é realmente bom ,isso não é novidade. Aproveito para perguntar sobre o livro com a biografia de Charlie Parker,quando teremos a oportunidade de ler? Por favor reserve um exemplar pra mim,Parker é o inventor de tudo que ouvimos da decada de 40 pra ca.
Acabaram as ferias no CJUB, a atividade musical parece ser intensa ,o que é normal para essa turma de apaixonados pelo jazz,me incluo humildemente nesse grupo.
Abraços a todos

Anônimo disse...

Mano velho,
para não polemizar contigo: Don Thompson e Dave Young são os dois melhores baixistas canadenses.O Dave Young tem dois cds na companhia de pianistas "tops"( alguns canadenses como Renee Rosnes,Oliver Jones e Oscar Peterson).No contexto apenas de contrabaixo e piano - revezando os duos a cada faixa do disco.Acho q é interessante para um praticante de bateria colocar o cd e usar o instrumento para torná-lo trio.

APÓSTOLO disse...

TANDETA:

O maior problema de quem pensa divulgar algo bom (e no caso de PARKER estamos falando de alguém que DEUS criou - com todos os defeitos e as mais excepcionais virtudes - e queimou a receita), é correr de "porta em porta" (leia-se editoras).
Mas, tal como sempre procurei incentivar profissionais de todos os níveis enquanto Consultor e Executivo, o importante não é a soma das centenas de "Não", mas 01 único "Sim"; e esse eu seguirei perseguindo até encontrá-lo: PARKER vale a pena ! ! !
Por outra parte e seguindo seus ensinamentos musicais, conseguí dar forma (simples e correta) ao que queria explicar para os neófitos, sem recorrer a BACH: claro que agradeço.

APÓSTOLO disse...

Prezados EDÚ e Tandeta:

ED BICKERT é um guitarrista de ponta, seja integrando a "big band" de Rob McConnell & The Boss Brass, seja como titular de algumas gravações, entre as quais destaco "I Wished On The Moon" para oselo Concord Jazz.
Quarteto de ponta (Rick Wilkins no tenor mais Bickert / Steve Wallace / Terry Clarke), relendo clássicos como "C.T.A."(Jimmy Heath), "Easy Street" (Harold Arlen/Johnny Mercer, uma "pintura"), "I Wished On The Moon" e outros.
Mestre nos solos e na exploração harmônica, Ed Bickert é "o" guitarrista canadense.

Anônimo disse...

Boa dica Apostolo,
esse disco do Ed Bickert "I wished on the moon" é sensacional, repousa aqui na estante e volta e meia está rodando na vitrola.
O mais curioso é que para um guitarrista de jazz, estes habituados a debruçarem-se em guitarras acústicas, Ed Bickert usa um modelo Telecaster, tipo sólida, muito comum para o estilo country & blues pelo seu som metálico;

e falando em Rob McConnell & The Boss Brass, o citado acima Brassy & Sassy tem uma versão de Scrapple from the Apple espetacular, quem não ouviu, ouça !! Outro discão !!

Abs,

APÓSTOLO disse...

Prezado GUZZ:

"Scrapple From The Apple" com direito ao tema em uníssono vocal (com a indicação no encarte de que "the singers declined a credit!") e magníficos solos de Moe Koffman no alto e Eugene Amaro no tenor: 11'20" imperdíveis !
Parabéns pelo bom gosto.
No mesmo CD um senhora re-leitura do tema de Bill Evans "Very Early".

Tenencio disse...

Amigo Apostolo,
eu é que agradeço. Espero realmente ter ajudado . Continuo na torcida , alguma hora teremos o prazer de poder ler esse material escrito e pesquisado com tanto esmero e cuidado. Parker realmente é um marco não só no jazz mas para toda a musica.
Meu "cumpadi" Edú,
tendo voce falado é claro que vou procurar ouvir o Dave Taylor. Voce tem razão:é muito bom praticar com discos de jazz sem bateria.Citaria outro grande musico canadense,Oscar Peterson,pelos discos com trio sem bateria ,se não me engano com Herb Ellis na guitarra .É perfeito para esse fim pelo swing preciso e execução clarissima.
Finalizando: o Grande baterista Louie Bellson faleceu no domingo passdo ,15/02/2008, em Los Angeles. Um virtuose no instrumento,compositor com musica gravada por ninguem menos que Duke Ellington("Skyndeep"),arranjador e educador. Uma vida toda dedicada a musica ,a bateria e ao jazz. RIP.
Abraço

Unknown disse...

Caros amigos Mau Nah, Tenenciao e JL, e todos os outros irmãos de bemóis e sustenidos

Já me sinto membro da família. Grato pela acolhida. Jazz tem sido o elemento de nutrição da minha alma durante anos. E a nossa MPB,nem se fala, é a ligação permanente com o Brasil. Especialmente nessas últimas semanas de neve persistente e noites frias. Bem, e já que me pedem, vou buscar nos meus papéis um texto que escrevi há quase 15 anos em Lisboa sobre o nosso grande Victor Assis Brasil, naquela época com o título de "15 anos de saudade de Victor Assis Brasil", que foi meu grande amigo dos tempos loucos do Jazz & Bossa.
Tem um site na Internet que resume a biografia do Victor e onde um certo Marcos Borelli, a quem uma vez mandei um texto maior, postou como seu e nunca me deu o crédito. Enquanto isso, pergunto se já ouviram um CD da Karrin Allyson, chamado "Songs of Brasil", com 14 temas que vão de A Felicidade a [E com esse que eu vou. A moça canta bem e tem algum currículo (vide Ballads - Remembering John Coltrane, e Blue, ambos do selo Concord Jazz. Bela voz, mas o problema é o sotaque da moça, apesar dos créditos que dá a uma certa Lúcia Guimarães, por ter "coaching me on my Portuguese pronunciation", como diz o encarte do CD.
De resto, educação musical aqui - como ainda em toda a Europa do Leste - é coisa séria e a toda a hora eu topo com um ótimo músico, que - quando posso - trago pra casa (no bom sentido) dou-lhes uns whiskesinhos e os ponho a se envolver numa jam session, ao redor do piano Bosendorfer que existe aqui na Casa, por vezes carente de afinação. Meu filho mais velho, André, que vive aqui em Belgrado, ajuda num programinha de rádio que a Embaixada subsidia na Rádio Belgrado 202 e leva sempre uma musiquinha nossa, estando atualmente a educar os ouvintes sérvios na arte e mistérios do nosso Samba-Jazz, tipo Meirelles e os Copa 5, Sexteto do Sérgio Mendes (grande disco, com arranjos ótimos e belos solos do argentino (mire, Che)Hector Costita e os trombones dos dois Rauls, além do ritimadíssimo Edson "Maluco".
Tenho procurado manter-me atualizado com o Jazz, apesar de que a cada dia vai-se um dos grandes (agora foi o Louis Belson). Sou do tempo de ler (e às vezes surripiar) a Down Beat na Biblioteca da Casa Thomas Jefferson, em Copacacapana, para ver os lançamentos e depois encomendar na Modern Sound, naquele tempo uma quase-biboca, comparado com o que é hoje.
Belgrado é musicalmente surpreendente e com muita frequência pinta um super nome do Jazz. Outro dia vi o grande Benny Golson (do lengendário Jazztet) tocando com a orquestra da Rádio e Tv da Sérvia, um celeiro de craques.
Há tanta coisa pra contar-lhes sobre Jazz y otras cositas mas, mas não quero tomar-lhes o tempo e o espaço no blogg. Por exemplo, já ouviram um Lp do saxofnista Charles Lloyd chamado Of course, Of course, do selo Columbia, com Gabor Szabor, Tony Williams e Ron Carter. Nunca foi lançado em CD e consegui comprar o LP nun site americano e mandei gravá-lo em CD. Tony Williams devia ter uns 16 anos, mas já era uma máquina de produzir ritmo, que depois Miles aproveitou no seu grande quinteto. E que tal Roland Kirk, cego, que tocava mais de um instrumento de sopro ao mesmo tempo (inclusive u certo manzello, pequeno sax de registro mais alto que o soprano) . Seu primeiro disco, Dominó, é um clássico, com Andrew Hill (pianista nascido no Haiti) e Roy Haynes na bateria.
Acho que exagerei. Sorry. Até breve. Até muitas vezes. Abraços, do Dante

Anônimo disse...

Vamos lá, porque há várias coisas a considerar.Mano Velho , o contrabaixista chama-se Dave Young , não Taylor.O trio de Oscar Peterson inicial (sem bateria ) iniciado em 1952 era com Barney Kessel e depois entra Herb Ellis na guitarra.Lamento saber, também, da morte de Louie Bellson( de nascimento Luigi Paolino Balassoni) eminente baterista q tocou nas big bands de Benny Goodman,Tommy Dorsey, Duke Ellington e Harry James.Bellson também foi marido da cantora Pearl Bailey.Vale uma detalhada e minuciosa resenha por algum dos luminares cjubianos membros desse blog sobre o baterista q preservava sua peruca na cabeça e processava toda aquela cascata rítmica.Eu escuto muito pouca música, mano velho, infelizmente( menos de 10 cds por ano).Nesses quase dois meses de 2009 escutei apenas por razões práticas.Então, minhas recomendações são experiências legitimadas de um leigo.Prezado Embaixador, Marcos Borelli é um jovem pianista de trinta e tantos anos de jazz formado em regência pela UNESP.Tem alguns cds gravados é um excelente trio regular com o fenomenal contrabaixista paulista Célio Barros.Lamento q ele tenha tomado essa atitude q o senhor relata e até certo ponto o desabona.Lúcia Guimarães é uma culta jornalista, por acaso de meu conhecimento pessoal,ex-editora de um excelente programa no canal a cabo GNT produzido em NY chamado Manhattan Connection onde tinha companhia de Lucas Mendes, Caio Blinder, Diogo Mainardi e o banqueiro Ricardo Amorim.Karryn(com y) Allison tem uma discografia vasta e interessante, mas q a coloca corriqueiramente como uma boa cantora classe B.

Anônimo disse...

Prezado Embaixador,
a respeito do disco de Charles Lloyd sugiro leitura
http://jazzseen.blogspot.com/2008/09/flauta-e-doce-de-abbora.html
Andrew Hill nasceu na verdade em Chicago(IL) e não –como equivocadamente algumas fontes informam – no Haiti em 30 de junho de 1931.

julia disse...

Edú,meu irmão,
desculpe pelo erro.Dave Taylor é um excelente trombonista americano.
Não importa a quantidade e sim a atenção que se da a musica que se ouve.Voce,pelo que vejo ate agora,é dos mais atentos.
David Libman,saxofonista que voce logico que conhece,falou uma vez em um workshop aqui no Rio que quando jovem tinha uns 15 ou 16 LPs ,mas conhecia tudo que havia neles e isso ele considerava uma vantagem.Tai então o que eu queria dizer: pouco tempo mas com atenção ,que é o que conta.
Abraço

Anônimo disse...

Epa,postei com o nome de minha filha,Julia.
Foi mal ,mas ai em cima sou eu mesmo.
Abraço

Anônimo disse...

Querida sobrinha (espaço para as gargalhadas kkkkk) não deixa de colocar meu irmão algumas horas no sol e não deixar passar hora dos remédios de uso contínuo (rs,rs,rs).Mas deixando de lado a brincadeira , mano velho, como já nos falamos retive o q aprendi -como interessado aluno - de excelentes professores e tú é um deles.Abraço

Anônimo disse...

Longe de mim pretender desmerecer Louie Bellson, quem sou eu .... Uptown é um excelente disco, como de resto pelo menos excelente é qualquer coisa de Duke Ellington, a começar por Take The A Train com o vocal bop de Betty Roche e a maravilhosa Harlem Suite, Ray Nance dizendo "Harlem" no trumpete. Mas, eu dizia, uma das coisas de que menos gosto (deixemos assim) em Uptown é o solo de bateria estilo "pancadaria" em Skin Deep. Em compensação, o duo de voz e bateria de Sarah Vaughan e Bellson em When Your Lover Has Gone (naquele disco da Sarah na Pablo, How Long Has This Been Going On)é uma preciosiodade !!
Abraços a todos

Anônimo disse...

Meu caro Palmeira,
pancadaria ou "pancadaria" é uma coisa que eu tambem detesto.O que Louie Bellson sempre fez foi musica,e do mais alto nivel. Lamento que alguem com sua sensibilidade e conhecimentos musicais se refira assim a um dos solos de bateria mais emblematicos da historia do jazz.É claro que foi sem intenção de ofensa pois sei que as vezes escolhemos mal as palavras ao nos expressar e tambem sei o quanto voce respeita a musica e os musicos.
Skin Deep(desculpem a grafia errada em meu comentario la em cima)é um solo todo construido de maneira composicional com começo meio e fim.Feito com logica musical no desenvolvimento de ideias ritmicas e melodicas e com uma sonoridade no instrumento maravilhosa . Acho que vale a pena voce dar mais uma ouvida com atenção. Sera que Duke Ellington deixaria gravado em um disco algo que pode ser classificado de pancadaria(sic ao quadrado)?
Abraço

Anônimo disse...

Michael Kaeshammer, alemao de nascimento, mas vivendo no Canada h'a muito tempo 'e um dos melhores pianistas da nova geracao.
Merece ser incluido na lista dos "canadenses" citados. Mais do que isso, merece ser ouvido. Gravou seu primeiro album em 1996, lancado alguns anos depois.

Anônimo disse...

Caro Tenencio,

Faz(ia) tempo que não escutava Uptown. A propósito do passamento de Louie Bellson, fui ouvir ontem Skin Deep. Meio apressadamente é verdade. Foi aquela parte final (pra quem tem o disco, entre 5:10 e 6:35) do solo que me fez escrever "pancadaria". COmo você sabe, sou Ellington "até debaixo d´água"); você tem razão, Duke Ellington não deixaria gravado em um disco algo que fosse ruim. E além disso, se você, que é duplamente do ramo (além de gostar do que é bom, é baterista) diz sobre o solo de Bellson ser "emblemático", ruim não pode ser. Segui então sua sugestão e fui hoje dar outra "ouvida com atenção". Aquele final continua a não ser muito do meu agrado e não sei como falar do que não me agrada sem me virem à mente palavras como "bombástico". De qualquer forma, chamá-lo de pancadaria, mesmo entre aspas, talvez seja mais "over" do que a impressão que o solo me dá. E de fato, ouvindo com um pouco mais de atençao, há muito mais coisa antes disso (a peça é toda em cima da bateria) : desenhos melódicos, cromatismo, variação de dinâmica, etc. Portanto, registre-se : se algum hipotético fã de bateria "porrada" tipo rock pauleira for levado a ouvir Skin Deep por causa do meu comentário, esqueça. Falha nossa. Louie Bellson não tem nada com isso, é um baterista de jazz.
Um abraço

Anônimo disse...

Quem gosta de pancadaria é um conhecido baterista q se considera o melhor do período bossanovista q desconta sua descrença na vida na raiva do trato com as baquetas.Não revelo o nome nem sob tortura.

Anônimo disse...

Creio que podemos deixar o topico pancadaria pra outrem. Nosso negocio,de todos nos,é musica.
Quero falar do maravilhoso disco "The Nerness Of You" do Mestre do piano Red Garland.Repertorio de standards,como a faixa que da titulo ao disco mais "Lush Life","Where Or When" ,"I Got It Bad..."dentre outros do mesmo nivel. É uma obra prima. Interpretações magistrais no estilo do Mestre: feeling,swing(mesmo nas baladas que compõe esse repertorio)e seus famosos block chords,lindissimos.
Aqui o assunto musical é amor e lirismo.Um balsamo para os ouvidos.
Um milhão de estrelas,é a minha cotação.
Abraços
Abraço

figbatera disse...

Nem imagino de qual baterista o edú tá falando...
Mas como disse o Tandeta, o que importa é a MÚSICA!

Anônimo disse...

Pessoal,

sem querer me "gambar" mas já me gambando, informo que ganhei de presente a caixa de colecionador da edição comemorativa dos cinquentinha do Kind of Blue. Que é "apenasmente" espetacular!

Quem tiver a oportunidade de mandar vir - o preço aqui será certamente proibitivo (exceto, claro, para aqueles "verdes" por Miles, que pagam quanto for), que o faça, logo. É peça obrigatória para quem puder dispor dessa grana.

O conjunto é primoroso: contém 2 CDs, mais um DVD fantástico (e só o vi uma vez, imaginem depois da minha 3a. sessão!), mais um vinil(o original, porém melhorado tecnicamente) da cor AZUL, para quem ainda tiver um toca-discos funcionando, mais umas 20 fotos P&B, e a cópia, em tamanho real, da folha de caderno com as das anotações de Bill Evans sobre cada faixa que gravou. Fora o encarte com todas as informações possíveis e necessárias quanto à obra, em tamanho original , ou seja do LP. Belo trabalho da Legacy, que justifica seu nome.

Ainda vou examinar a caixa com uma grande lente de aumento, não tive esse tempo todo. Depois conto mais.

Daqui, um abraço público pro amigo que, ao chegar em casa com seu próprio pacote - amante incondicional de Miles que é -, e assistir ao DVD, voltou à loja, pensando que eu também merecia ter um. Coisa de irmão! Este, embora não seja de sangue, o é de alma, de alma jazzística.

Abraços.

Anônimo disse...

Caro, Edu. Obrigado por indicar o meu site sobre os recortes de jornais que postei com diversos festivais que aconteceram no Brasil nos últimos 25 anos. Assim como você - tenho 36 anos - temos que aproveitar esse "negócio" chamado Internet para dividir nossos conhecimentos e para aprendermos sempre mais sobre a nossa arte predileta, o jazz. Sempre que posso posto novas músicas e vídeos no site - nosreme73.multiply.com. Vale dizer que semanalmente incluo o link para o podcast que produzo para o portal Estadao.com.br. O endereço com todos os links é o seguinte
: http://nosreme73.multiply.com/journal/item/11/Podcast_Jazzy

Saudações e um grande abraço, Emerson

Anônimo disse...

Prezado Emerson,

Os 36 anos já fazem parte de meu passado há mais de mês.Agradeço a gentileza da menção.E seu reconhecido “fairplay” em receber de forma positiva e construtiva minhas argumentações opinativas.Reafirmo meu respeito a vc por sua perseverança , dedicação e consolidação profissional no sentido da promoção e divulgação do jazz.Sempre é necessário “sangue e idéias novas” nessa empreitada como exemplo semelhante de nosso considerado Ivan – curador adjunto do Festival Tudo é Jazz de Ouro Preto.Fico feliz q tenha obtido por sua competência profissional um espaço no grupo "O Estado de São Paulo" , jornal q leio perto de trinta anos diariamente e q visitei algumas vezes a Redação na companhia de meu eterno professor Oliveiros S. Ferreira. Grande Abraço.

John Lester disse...

Prezado Mau Nah, um sentimento terrível de inveja percorreou todo o meu velho esqueleto enquanto lia sua descrição da caixa comemorativa do Kind of blue.

Inconformado, liguei o velho Torens e ouvi Dancing in your heads, de Coleman, no último volume.

Imagine se eu gostasse de Miles Davis!

Grande abraço, JL.

Anônimo disse...

Fui ouvir coisas antigas, e acabei descobrindo que o fox brasileiro Nada Além, de Custódio Mesquita e Mário Lago, tem sua primeira parte parecidíssima com What a little moonlight can do. O susto veio quando ouvia a gravação original da Billie Holliday, sob a liderança de Teddy Wilson. Não acuso ninguém de plágio, mas que é parecido é.

Anônimo disse...

Nesse departamento "Parece mas não é,ou é?" decobri recentemente um enorme semelhança harmonica entre "Rio" de Menescal e Boscoli com a parte A de "Scrapple From The Apple" do grande genio Charlie Parker. Não é incomum isso acontecer e os amigos com certeza conhecem milhares de casos como esse. Foi ate engraçado pois estavamos tocando(João Rebouças, Romulo Gomes e eu) "Rio" logo apos termos tocado "Scrapple..."
e percebemos os tres quase que ao mesmo tempo a semelhança.
Com certeza são duas grandes composições e mostrando claramente a influencia do jazz na bossa nova.
Abraços

Mario disse...

O concerto comemorativo dos 50 anos do Thelonious Monk no Town Hall, transmitido ao vivo pela NPR foi grandioso. Parei tudo para escutá-lo. Os grupos liderados por Charles Tolliver e Jason Moran conseguiram representar perfeitamente o gênio Monk. Apesar de ter feito composições muito simples, a interpretação era o ponto alto de Monk. Tolliver e Moran conseguiram as nuances e o espírito necessários para o sucesso da comemoração.
Vale a pena escutar o concerto que escutamos em trio ligados pelo Skype (com Beltrão no Rio e Coutinho na cidade do México), fazendo os devidos comentários e louvando os músicos pela belíssima interpretação.

http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=101140318

Anônimo disse...

Enquanto na Miami University foi promovido um seminário para discutir se o Jazz efetivamente morreu de vez, por aqui os clubes fecham às portas .Aos interessados em tornarem-se donos de um clube de jazz

http://cidadesaopaulo.olx.com.br/vendo-clube-de-jazz-casa-noturna-em-jardins-sao-paulo-iid-21044167

O referido imóvel é local do Tom Jazz - tema de um post do CJUB assinado pelo Kessel de título “Ouvindo Jazz – Novo Local em São Paulo em 10/10/05.A programação desse mês contempla Marisa Orth e Paulo Ricardo.Há gosto pra tudo.

Anônimo disse...

"Jazz is not dead.It just smells funny." Frank Zappa
Abraço

Anônimo disse...

Apesar da aparente desativação do espaço onde colocava suas interessantes colocações, um dos sustentáculos da história do Cjub, José Domingos Raffaelli escreveu longo e detalhado ensaio sobre o samba jazz no novo e informativo site www.musicosdobrasil.com.br.Por mais q tenha severa discordância quanto a omissão de Moacyr Peixoto no texto final jamais se deve deixar de ler o Mestre Raf.o endereço é http://ensaios.musicodobrasil.com.br/josedomingosraffaelli-ahistoriadosambajazz.pdf

Anônimo disse...

"No Brasil, foram os ritmos da música folclórica portuguesa os primeiros sintomas alienígenas a influenciarem as raízes africanas"

Sem brincadeira? Não dá para levar fé num texto sobre samba-jazz que afirme tal coisa. "sintomas alienígenas" é forte demais para o meu estômago.

Abraços,

Presidente

Roberto Murilo disse...

Já ouvi e recomendo o CD do Paulinho Trompete tocando Durval Ferreira.O título é Tema Feliz, selo Guanabara Records. Achei ótimo. Excelente, também, é Rome After Midnight, do trompetista Fabrizio Bosso. Vou procurar o artigo do Rafaelli sobre samba jazz.

Roberto Murilo

edú disse...

o endereço é http://ensaios.musicodobrasil.com.br/josedomingosraffaelli-ahistoriadosambajazz.pdf

Unknown disse...

Há espaço para um leigo aqui ?
Na verdade curto Jazz há uns poucos anos, e meu conhecimento é muito pequeno. Tenho uns 30 CDs, e nestes Duke Ellington, Louis Armstrong, Count Basie, e alguns outros. Meu primeiro CD foi Ella and Louis Again, e na época foi minha paixão por Ella Fitzgerald que me levou a conhecer os outros ( paixão que começou quando ouvi pela primeira vez "Cheek to Cheek" num dueto com L.Armstrong, do CD Ella and Louis). De Duke Ellington o CD que eu tenho que mais gosto é Ellington ´55.

Tenho 2 CDs de Miles Davis, incluindo o citado várias vezes por aqui Kind of Blue, que comprei há alguns dias.

O outro CD do Miles Davis que tenho é aquele lançado pela Folha de S.Paulo, a coletânea "The Best of Miles Davis - The Capitol / Blue Note Years".

Neste último CD há uma faixa que eu não canso de ouvir, eu adoro. Trata-se de "Autumn Leaves", com Miles Davis, Julian 'Cannoball' Adderley, Hank Jones, Sam Jones e Art Blakey.

Será que algum de vocês poderia me indicar CDs ou músicas com estilo parecido a esta "Autumn Leaves" que citei, preferencialmente com os mesmos músicos ? Pelo comentário no encarte do CD, esta é uma versão intimista, que remete a outras brilhantes releituras que Miles fez de Standards do Jazz. Vocês poderiam me indicar outras ???

Grande abraço, e parabéns pelo (extremo) bom gosto.

Guzz disse...

grande Marinho
bem-vindo ao espaço !!

e jazz quando se começa a ouvir cada vez se ouve mais.

já que quer sugestóes de discos, na última votação dos discos para uma ilha deserta feita por nós e visitantes desse espaço criou-se um tópico aqui no próprio CJUB chamado "Passaporte para a ILha" com uma listagem de todos os discos que foram citados, dê uma olhada que só tem coisa boa e com certeza seu garimpo vai ser grande.

Acesse aqui


Abs,

Unknown disse...

Grande Guzz, muito obrigado pelas dicas e pelas boas vindas !

Vou verificar a lista, e não vejo a hora de desfrutar destas maravilhas !

Grande abraço !!!

Mario disse...

Alô galera, vai ter jazz na casa do Heiner - aí Guzz - dia 16, quinta, 20 horas. End: Rua Prof. Pantoja Leite 250, Joá. Aumentou, agora 15,00 por pessoa ($$$ só para alegrar os músicos), com direito a cervejas, sanduiches ótimos, coca-cola e o scotch que vou levar.

Mau Nah disse...

Marinho,
bom saber do seu interesse pelo bom e velho - no sentido de valioso - jazz. Alem da dica do Guzz, o site www.jazzstandards.com tem a lista (em Songs, la no final) das musicas mais gravadas/executadas do jazz de todos os tempos. Anote e saia por ai pelas lojas ou casas da amigos catando, e aos poucos vc. ira definindo as suas preferencias por este ou aquele interprete.
No entanto, quem comeca por Miles e Cia ja esta numa boa senda.
Maos a obra!
Abs.

Unknown disse...

Mau Nah, obrigado pela força.

O primeiro Standard da lista, Body and Soul, tenho no CD Ellington ´55. Sensacional, é uma das faixas do CD que mais ouço.

Vou seguir sua sugestão e dar uma garimpada geral. Grande abraço.

APÓSTOLO disse...

MARINHO:

Seja muito bem chegado ao reduto.
Por favor, no assunto JAZZ não existem leigos, apenas os que ouviram ou tiveram a oportunidade de vivenciar um pouco mais.
Para a "ARTE POPULAR MAIOR" com mais de 100 anos de bela existência (tão marcada por fatos quanto de versões de fatos, tradição oral e muitas vezes não documentada), o mais importante é a soma de audições e de informações que todos tentam aportar aquí no CJUB.
Como costumam dizer os colaboradores, "keep swinging".

Mario disse...

O QUÊ ESTAMOS OUVINDO?

- É lógico, o concerto do Tom Harrell Quintet ao vivo no Village Vanguard. Quando eu falo "ao vivo" é ao vivo mesmo, pela rádio NPR. O concerto está me impedindo de levantar da cadeira de tão bom que está.
Pra quem não teve oportunidade de escutar ao vivo, porque estava jantando no Mr. Lam, pode ouvir a gravação no site da NPR. Vale a pena. Excelente.

Tenencio disse...

Espetacular! Tom Harrel Quintet arrebentando!http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=102625759
Ao vivo mesmo!
No alvo,Mario,como sempre.
Abraço

figbatera disse...

Uau! Eu tb fui lá ouvir; sensacional!

Unknown disse...

APÓSTOLO, grato pelas palavras e boas vindas.

Quanto à sua citação "ARTE POPULAR MAIOR", quando eu me interessei pelo Jazz e comecei a ler e ouvir uma coisa aqui outra li, eu não tinha a menor idéia de o quanto o Jazz já havia sido popular. Até que comprei o documentário JAZZ do Ken Burns, e pude ver que de fato o Jazz já havia sido a Música Popular dos EUA, na era do Swing, com o país inteiro dançando nos clubes e nas ruas ao som das Big Bands.

Estou aprendendo, e com a ajuda dos colegas vou longe.

"Keep swinging", é isso aí. Grande abraço.

APÓSTOLO disse...

Prezado MARINHO:
O documentário de Ken Burns é indispensável como ampla resenha que é. Lembrar, todavia, que Ken Burns é antes de tudo um "historiador" (e dos grandes), sendo sua ótica centrada mais nos "fatos" que na "música".
Você encontrará nos comentários acima 01 do "Tenencio"(leia-se André Tandeta, músico e baterista), indicando um execelente site para ouvir música diretamente do Village / NY, transmitida via rádio NPR.
Aproveite e boa Páscoa !

Unknown disse...

Caro APÓSTOLO, obrigado pelas dicas.

O documentário de Ken Burns foi importante para mim, um leigo ( e não músico ). Pude aprender muita coisa, conhecer muitos artistas, alguns que já tinha ouvido falar, outros não, saber sobre os estilos diferentes, etc.

Quando vi o documentário, uma das coisas que pensei foi que o nosso SAMBA ( ou a música brasileira, num sentido mais amplo ) precisava e merecia uma obra deste porte.

Vou conectar na indicação do Tenencio.

Este blog está recheado de músicos ???? Caramba, tenho que tomar cuidado para não escrever besteira ( mais ainda )...

Grande abraço, boa páscoa a todos.

edú disse...

Respeitosamente, desde quando baterista deixou de ser também músico?Ótimo presenciar o Cjub com pressão arterial de volta a normalidade.

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Prezado EDÚ:

A referência a "baterista e músico" deve-se ao fato do ANDRÉ TANDETA, além de baterista, ouvir, estudar e, na música, ir adiante de seu próprio instrumento.

Tenencio disse...

Pedro,
obrigado por suas tão gentis palavras. Creio que eu não faço mais do que minha obrigação como apenas mais um operario da musica,com muito orgulho. O instrumento que escolhi(isso não é verdade,ele é que me escolheu,quanto a isso tambem ha duvidas)é um maravilhoso meio de fazer musica. Para tanto é mais do que necessario,diria imprescindivel,conhecer musica de uma maneira mais abrangente e procurar se aprofundar . O jazz é um desafio constante. Ha uma historia e uma tradição que têm de ser respeitadas ou não estaremos tocando jazz.
Caro Marinho,
junte-se a nos sem nenhuma preocupação,gostar ja é entender.Todos aqui estamos em um processo constante de aprendizado. Como dizia o saudoso Mestre Marçal:"eu nasci sem saber nada e vou morrer sem aprender tudo.
Abraços a todos

Unknown disse...

Caro Tenencio, grato pelas boas vindas. Parabéns pela luta, pois ser músico no Brasil não deve ser uma tarefa fácil. Quem sabe um dia desses assisto a um show seu. Grande abraço, e boa Páscoa.

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Na passada semana aproveitei o feriado para desfrutar do som do “SUPERSAX”, passeando por seus álbuns.
Iniciei com o álbum de estréia, 1972 / Capitol, “Supersax Plays Bird”, que foi vencedor do “Grammy” de 1973: excelente texto de capa por Leonard Feather, formação original com os saxes.alto de Méd Flory e Joe Lopes, saxes.tenor por Warne Marsh e Jay Migliori e mais o barítono de Jack Nimitz. Espetacular “cozinha” a cargo de Ronnell Bright (piano), Buddy Clark (baixo) e Jake Hanna (bateria). Como “tempero” 04 trumpetes (Ray Triscari, Conti Candoli, Larry McGuire e Ralph Osborne) e 03 trombones (Mike Barone, Ernie Tack e Charley Loper).
Impressionante o apuro técnico, a leitura, os arranjos perfeitamente identificadores dos solos de Charlie Parker, enfim, coisa de gente grande.
A faixa inicial é um torvelinho de “choruses” de “Ko-Ko”, que Parker trabalhou desde o clássico “Cherokee” de Ray Noble. Parker gravou “Cherokee” em 05(cinco) oportunidades (fevereiro e setembro de 1942, abril de 1946, maio de 1950 e fevereiro de 1954), enquanto que “Ko-Ko” foi gravada em 08(oito) ocasiões (novembro de 1945, julho de 1947, setembro de 1947 por 03 vezes, novembro de 1947, setembro de 1948 e, finalmente, em dezembro de 1949): um senhor “work in progress” !
O “Plays Bird Volume 2” (1973, Capitol) é uma bela seqüência do trabalho inicial, enquanto que o “Plays Bird With Strings” repete a experiência de Parker com cordas, com um bom gosto acima de superlativo.
O “Salt Peanuts” (1973, Capitol) nos presenteia com Carl Fontana ao trombone, além de um “senhor” Lou Levy no piano. Todas sas 09 faixas são excelentes, mas para meu gosto particular a versão de “Confirmation” é puro Parker.
Os álbuns “Chasin The Bird” e “Dynamite” (1977 e 1978, MPS) reafirmam a qualidade dos arranjos “a la Bird” e a classe de digitação e de leitura das palhetas.
A série “& LA Voices” (03 volumes pela CBS, 1983, 1984 e 1986) é magnífica, com a substituição de Joe Lopes por Lanny Morgan no alto e de Warne March por Ray Reed (sem trocadilho) no tenor. Conti Candoli ao trumpete é participante permanente do grupo, enquanto que Monty Budwig (baixo) e John Dentz (bateria) perfilam na “cozinha” ao lado de Lou Levy no piano.
Excelente os “L.A.Voices”: altos por Sue Raney e Melissa Mackay, baixo por Med Flory, tenor por John Bahler e barítono a cargo de Gene Merlino.
Dos 03 albuns da série o que mais me encanta é o primeiro (espetacular arranjo e interpretação do clássico dos Gershwin, “Embraceable You”), ainda que a nova versão de “Ko-Ko” (4’03”) no 3º álbum da série seja preciosa.
“Stone Bird” (1989, CBS) trás de volta Jake Hanna na bateria, revesando em algumas faixas com Lawrence Marable. Magníficas as faixas “Scrapple From The Apple”, “Lover Man” e o hiper-clássico de Parker “Confirmation”.
Os álbuns de 1990 (The Joy Of Sax), 1998 (Live In 85) e 1999 (Live In 75: Japanese Tour) mostram a categoria desse grupo que gravou 13 albuns durante 27 anos, com absoluta fidelidade ao objetivo de “reler Parker”.
É conferir ! ! !

Anônimo disse...

A dica é Rosália de Souza, brasileira radicada na Itália, e seu belo CD intitulado D'improviso.

Jazz, samba e bossa tocado com muito bom gosto.

Diana Krau deveria ouvir R Souza...

Jota Júnior.

John Lester disse...

Prezados amigos do CJUB, gostaria de convidá-los a participarem de nossa festa de aniversário e de nosso Desafia Jazzseen.

Grande abraço, JL.

Érico Cordeiro disse...

Caros amigos do CJUB,
Já de algum tempo acompanho este maravilhoso blog, mas me sentia um tanto quanto intimidado em expor a minha modesta opinião, face o elevadíssimo nível dos que aqui pontuam.
Não obstante, comecei a escrever alguns comentários nos co-irmãos jazzseen e jazzbackyard, onde fui muitíssimo bem acolhido passei a me "corresponder" habitualmente com figuras da estirpe do Edú, do Salsa, do Lester, do Tandeta, do Figbatera, entre tantos outros amantes da música de qualidade.
Fui ficando animadinho e, não mais que de repente, tomei coragem e criei um blog para, mais que qualquer outra coisa, compartilhar com os amigos esse amor incondicional pela música, que creio ser a característica mais evidente a nos unir.
O fato é que em sua curta existência o JAZZ + BOSSA + BARATOS OUTROS passou a ser a minha terapia diária e já mereceu a ilustre visita dos queridos Edú, Lester, Salsa e Figbatera, dentre tantos outros (caro Tandeta, estou a aguardá-lo, sendo que um dos próximos posts será dedicado a você e ao Figbatera).
Daí porque estendo o convite a todos os que fazem a família CJUB, para que, se tiverem tempo, venham conhecer o (creio eu) mais novo espaço virtual dedicado ao culto da boa música, em especial ao jazz.
Mau Nah, Emerson (parabéns pelo Jazz Multimídia e pela condução da Jazz +), Marinho, Apóstolo, Dante e todos os outros, a casa é de vocês (www.ericocordeiro.blogspot.com ).
Forte abraço a todos!

PS.: Estou ouvindo o Paul Chambers Quintet, o For Real! (Hampton Hawes), o Here Comes Louis Smith e, neste exato instante, os alto-falantes transbordam "Empty Pockets", do maravolhoso Takin' Off (Herbie Hancock).

Guzz disse...

bem-vindo Érico !
sinta-se em casa, o espaço é de todos

abs,

APÓSTOLO disse...

ÉRICO:
Parabéns pelo blog. Excelente diagramação, muito boas suas postagens e, sendo música de qualidade, é importante contarmos todos com mais um espaço (já que a vulgaridade consegue ocupar quase todo o espaço).
Sucesso ! ! !

Érico Cordeiro disse...

Obrigado, Guzz, Apóstolos e todos os demais integrantes do CJUB.
Já estou me sentindo em casa.
Abraços a todos.

Tenencio(Andre Tandeta disse...

Parabens,Erico. Seu blog é muito bacana . Sempre que possivel darei uma passadinha por la. Por estar bastante "abafado" de trabalho e afazeres domesticos tenho tido poucas oportunidades de trocar ideias com os amigos do CJUB e de outros blogs dedicados ao jazz ,como o excelente Jazzseen, encabeçado por nosso amigo John Lester. Mas em breve estarei novamente perturbando a paz de voces com meus pitacos e trazendo sempre mais calor do que luz as polemicas que inevitavelmente me meto. Fique tranquilo, Erico,prometo não agitar o ambiente do seu blog .
A dica de audição é o maravilhoso, historico e imperdivel "Homecoming" com Dexter Gordon liderando um sensacional quinteto(Woody Shaw,Ronnie Matheus,Strafford James e Louis Hayes)em sua volta triunfal aos USA apos 14 anos na Europa. Gravado ao vivo no Village Vanguard . Uma verdadeira "master class" de jazz.
Abraços

Érico Cordeiro disse...

Seja bem-vindo, Tandeta, a casa é sua!!!! (rs, rs, rs - viu só como já estou me sentindo em casa também aqui no CJUB?).
Estou no aguardo do "Uma guitarra no Tom", disco que, até onde sei, está maravilhoso e deve ter sido feito com muito carinho e respeito tanto à obra do maestro soberano quanto à sensibilidade dos ouvintes, dada a espetacular competência dos músicos. Já pedi o meu no site da deliramusica e estou recomendando a todos que conheço (e olha que ainda nem o ouvi).
Ótima sugestão - Dexter voltando prá casa, com um encapetado Woody Shaw destruindo tudo no trompete!
Posto este comentário ao som do "In The Pocket", ótimo CD duplo do Herb Ellis com o sexteto do Ray Brown (na verdade é a reunião dos discos "After You've Gone" e "Hot Tracks").
Fiz uma resenha em homenagem a você e ao Figbatera (é sobre um disco do Max Roach) e brevemente postarei.
Abraços fraternos a todos os companheiros do CJUB.

Mau Nah disse...

Erico,
venha sempre dar suas opinioes por aqui, quanto mais gente a bordo, melhor. Livrando um tempo vou la tb pra dar uma olhada. Abracos.

Érico Cordeiro disse...

Obrigado pela receptividade, caro Mau Nah.
Estou postando uma resenha sobre o "Max Roach 4 Plays Charlie Parker", em homenagem ao Figbatera e ao Tandeta, enquanto ouço o grande Tina Brooks, no ótimo Back To The Tracks - simplesmente imperdível!
Abraços a todos!

Anônimo disse...

Fantástico!

Érico Cordeiro disse...

Caros amigos do CJUB,
chegou finalmente o às minhas mãos o cd "Uma guitarra no Tom", do grande Victor Biglione, secundado pelos talentosíssimos Sérgio Barrozo e André Tandeta.
Trata-se, como já imaginava, de um trabalho primoroso. Biglione imprime uma levada de blues espetacular em alguns clássicos bossanovísticos, com um resultado nada menos que genial. O Barrozo e o Tandeta estão soberbos - um disco simplesmente antológico e espero que o volume II (a missão) saia logo - e o III, e o IV, e o V...
Parabéns, grande mestre das escovinhas, bumbos, pratos e timbales. Na vitrola, "Água de Beber"...

PS1.: sabe a piada do sujeito que naufraga e vai parar na ilha deserta com a gostosona? Pois é, tô fazendo algo parecido - ando com o cd debaixo do braço, exibindo todo pimpão o bichinho e dizendo "Olha, esse cara aqui é meu amigo"!

PS2.: Chegaram também os discos do Hamleto Stamento (Speed Samba Jazz 1 e 2) e do Haroldo Mauro Jr. (Bossa Na Pressão) - todos três impecáveis e de caráter obrigatório na estante de quem curte boa música.

Abraços a todos!

John Lester disse...

Lembrando Wes Montgomery, álbum gravado em 2003 e lançado pela Philology em 2004. Com o mestre Irio de Paula (g) estão Riccardo Ballerini (org), Francesco Lo Cascio (vib) e Pietro Iodice (d).

Guzz disse...

Lester
esse disco do Irio de Paula tocando Wes é tão fastástico quanto rarissimo de se encontrar - excelente dica !

Enrico Pieranunzi e Art Farmer tocando Charlie Parker no disco "Isis" - obrigatório

para acalmar os animos, Marcin Wasilewski Trio, January -
uma versão de Cinema Paradiso para neném dormir

abs,

edú disse...

Um dos colaboradores desse blog,baterista ,amigo pessoal, André Tandeta ,recebeu extensos elogios pela sua participação, abrangente ao trio de q faz parte - do guitarrista argentino e botafoguense - Victor Biglione – na coluna dominical do mestre LOC.Segundo Luiz Orlando Carneiro, o disco gravado pelo trio , de selo Delira Música, dedicada a obra de Tom Jobim batizado como “Uma guitarra no Tom “ é o melhor tratamento jazzístico em forma de trio da obra do compositor q aquele reconhecido jornalista conhece.

Tenencio(Andre Tandeta) disse...

Gostaria de agradecer ao Guzz por ter postado esse anuncio logo no topo do blog e peço para retira-lo o quanto antes pois encerramos nossa temporada. Tambem agradeço ao CJUB pelo espaço cedido para esse anuncio.
Muito obrigado.
Abraço

Beto Kessel disse...

Erico, Parabens pelo Blog. ja esta na minha lista de favoritos...

Quanto ao album Uma Guitarra no Tom, com Victor Biglione, Sergio Barrozo e Andre Tandeta, tive uma previa na calcada da Toca do Vinicius ha uns 03 meses atras...pelo jeito o album ja e favorito para lista dos melhores do ano...

Abracos,

Beto Kessel

Beto Kessel disse...

Obs. Ja sei que o Tandeta nao gosta deste negocio de listas, mas o que e bom deve ser destacado...

Érico Cordeiro disse...

Caro Beto,
Obrigado pelas palavras gentis e, por favor, fique muitíssimo à vontade. Os amigos do CJUB têm um camarote vip no JAZZ + BOSSA, com direito a chá escocês da melhor qualidade.
Novas aquisições: Soul Junction - Red Garland, com Coltrane e Donald Byrd; Jimmy Forrest - All The Gin Is Gone, com Grant Green; Heartfelt - Crhsistian Howes, com a participação espacialíssima de Roger Kellaway e dois álbuns maravilhosos do gaitista holandês Jan Verway, "You Must Believe In Spring" e "The Miles Davis Project".
Abraços a todos!!!!!

APÓSTOLO disse...

Prezado ÉRICO:

Parabéns pelas aquisições - "artilharia" pesada e combate ganho pela qualidade.

Thiago Espósito disse...

Jimmy Smith At The Organ Vol. 1 e 2 (Blue Note)

Quando ganhei os dois volumes em vinil não esperava muito, até que li "Art Blakey" e "Kenny Burrell", me animei e coloquei logo na pick up.

Não deu outra, não paro de ouvi-los há, pelo menos, um mês.

John Lester disse...

Red Alert, gravado em 1977 para a Galaxy, com Red Garland e os amigos Nat Adderley (c), Harold Land e Ira Sullivan (ts), Ron Carter (b) e Frank Butler (d). É isso.

Érico Cordeiro disse...

Mr. Lester, grande pedida. Aqui rola, nesse exato instante, "The Artistry Of Freddie Hubbard", lançado pela Impulse e com Curtis Fuller, John Gilmore, Tommy Flanagan, Art Davis e Louis Hayes.
Novas aquisições: Lucky Thompson - Lucky Strikes, Thad Jones - After Hours (com Mal Waldron e Kenny Burrell), Scott Hamilton e Dave Mckenna - doubble play (maravilhoso!!!!!) e Duke Jordan - Truth.
Abração a todos!

Anônimo disse...

A torcida dos jazzófilos para que chovesse no show do Roberto Carlos era enorme. Mas as rezas fortes deram bom resultado. Afinal de contas não podemos acreditar que um sujeito cantando musicas tão cafonas e suburbanas possa fazer sucesso a ponto de encher o Maracanã. Que baixo astral!!!

Roberto Murilo disse...

Érico Cordeiro de parabéns, por adquirir um disco maravilhoso: Lucky Strikes, do injustiçado Lucky Thompsom. Um dos melhores discos de saxofone da história. Quanto aos comentários do anônimo aí de cima,um recado: prepotência e preconceito não são sentimentos dignos de um verdadeiro apreciador da arte. Torcida pra chover... Parece coisa de velha fofoqueira.

Roberto Murilo

Érico Cordeiro disse...

Caro Roberto Murilo,
Obrigado pelo comentário gentil. Sobre esse disco, postei uma resenha hoje mesmo no JAZZ + BOSSA e gostaria de convidá-lo não apenas a conhecer a nossa casa virtual como também para que se agregue à turma. O endereço é:

www.ericocordeiro.blogspot.com

Sobre o comentário acima, o anonimato do seu envergonhado autor diz tudo. O preconceito nunca foi um ingrediente do jazz - pelo contrário. Brancos e negros, europeus e africanos, árabes e judeus, nortistas e confederados, todos conviviam harmoniosamente dentro do generoso espírito do jazz.
E viva o branco e rico Bix Beiderbecke, que ouviu o chamado mágico do jazz e deixou para trás uma vida de luxo e ostentação, para professar a sua arte com toda integridade.
E viva o negro e pobre Louis Armstrong, que escapou de uma vida miserável e violenta por meio da arte e conquistou, literalmente, o mundo, encantando tantas pessoas por meio de seu colossal talento.
E viva o judeu Goodman, que rompeu o preconceito racial ao integrar em seus combos e orquestras o talento superlativo de Teddy Wilson e Lionel Hampton.
Como bem disse o mestre Raffaelli, em um comentário sobre a resenha do Venupelli Blues, lá no JAZZ + BOSSA, a magia do jazz é tão intensa que pode parar a guerra e irmanar os combatentes!!!
Abração!

Tenencio disse...

Miguel Zenon:"Jibaro".
Não conhecia esse grande musico, saxes alto e soprano.Um disco especial,desafiador pela criatividade, com musicos excepcionais,destaque para Antonio Sanchez na bateria(vai pra bancada ser dissecado).Onde o jazz pode alimentar musicas tradicionais ,no caso deCuba e Porto Rico. Tranquilamente @@@@@.
Abraço

Mario disse...

A música Pigmalião 70 do Marcos e Paulo Sergio Valle, adaptada para o jazz pela pianista Paula Faour é surpreendente, um bela melodia com bons improvisos.
Não conheço outro que tenha usado essa musica para o jazz.

Roberto Murilo disse...

Estou simplesmente maravilhado com o CD do David Feldman, O Som do Beco das Garrafas. Um senhor pianista, discípulo do grande Luiz Eça, faz-me lembrar, em alguns solos, o excelente, e subestimado, Phineas Newborn Jr.

Roberto Murilo

Érico Cordeiro disse...

Novas aquisições:
- Art Farmer / Idrees Sulieman / Donald Byrd - Three Trumpets;
- Richie Kamuca e Bill Holman - West Coast Jazz In Hi-fi;
- René Urtreger - Joue Bud Powell;
- Dado Moroni - Solo Dado (loucura total e absoluta, faz tempo que não ouço um pianista desse quilate);
- Clifton Anderson - Decade;
Na vitrola, o grande Lee Morgan, acompanhado de Sonny Clark, Doug Watkins e Art Taylor, no excelente Candy.
Abração a todos.

Paulo Macedo disse...

A dica do mês é Ultrahang, com o grande saxofonista Chris Potter.

Potter faz um jazz contemporâneo, vigoroso, cheio de idéias rítmicas e harmônico/melódicas.

Como costuma dizer o Tenencio, o cara está indo para a bancada.

Fica uma resenha para os interessados no som desse fabuloso músico:
http://www.allaboutjazz.com/php/article.php?id=33296

Hermano Dias disse...

Inicialmente, gostaria de parabenizar aos responsáveis, direta ou indiretamente, pelo excelente espaço para divulgação e discussão sobre jazz.

Venho acompanhando o blog há algum tempo, e vez por outra tenho lido críticas sobre a revista Jazz+. Recentemente, eu li o último número da revista (Spyro Gyra na capa - argh!) e fiquei assustado ao me deparar com um texto sobre a banda novaiorquina Rudder. A biografia dos membros da banda, apresentada na revista, é uma copia fiel do texto apresentado no site allaboutjazz. Depois dessa, me perdoem o trocadinho, mas Jazz+, nunca mais.

Hermano Dias disse...

Ops... leia-se "trocadilho" no lugar de "trocadinho". O erro não foi proposital. :-)

Guilherme disse...

Mariana Aydar, muito bom seu segundo disco. Temos uma rádio webcast no site? Abraço.

Guilherme disse...

Uma dica de disco de Jazz, não sei a categoria, mas é impressionantemente bom e diferente. Daves True Story, vão ao site, eles fazem muitos shows em NY, tem no youtube. tb . Vejam este (http://www.youtube.com/watch?v=JS67OW3J5Mg) etc. Sempre escuto fumado um charuto e tomando uma dose de malte. Abraço.

Guilherme disse...

Uma dica de disco de Jazz, não sei a categoria, mas é impressionantemente bom e diferente. Daves True Story, vão ao site, eles fazem muitos shows em NY, tem no youtube. tb . Vejam este (http://www.youtube.com/watch?v=JS67OW3J5Mg) etc. Sempre escuto fumado um charuto e tomando uma dose de malte. Abraço.

Guilherme disse...

Uma dica de disco de Jazz, não sei a categoria, mas é impressionantemente bom e diferente. Daves True Story, vão ao site, eles fazem muitos shows em NY, tem no youtube. tb . Vejam este (http://www.youtube.com/watch?v=JS67OW3J5Mg) etc. Sempre escuto fumado um charuto e tomando uma dose de malte. Abraço.

edú disse...

Mariana é uma graça de menina q conheço desde a época da adolescência mas ela não é uma cantora de jazz e nem pretende incluir-se nessa seara.Ela é uma linda (pessoa e mulher) revelação de cantora q trilha seu caminho com muita integridade pela chamada MPB.

Roberto Murilo disse...

Quartet Live reune Gary Burton, Pat Metheny, Steve Swallow e Antonio Sanchez em Oakland, CA. O repertório é uma viagem pelo melhor de Carla Bley (Olhos de Gato, Syndrome), Swallow (Falling Grace, Hullo Bolinas), e Metheny (Question and Answer),entre outras. Jazz contemporâneo de muito bom gosto e apresentado com o brilho habitual dos músicos citados.

Érico Cordeiro disse...

Novas aquisições:
* Duke Heitger & Bernd Lhotzky - Doin' the yoom yoom (um duo trompete x piano magistral);
* Junior Mance Trio - Live At Cafe Loup - muito classudo;
* Harry Waters - Harry Waters Band (um pianista bem interessante, filho do Roger Waters).
Abraços a todos!!!

Palmeira disse...

Acabei de saber do falecimento de George Russell, ocorrido no último dia 27 de Julho (há quase um mês !).
George Russell foi (é, sempre será) um dos mais importantes arranjadores / compositores de jazz, não importando época ou estilo. Afastados no tempo, arranjos, gravações e temas vão aos poucos perdendo o impacto produzido em "tempo real", histórico. Só posso imaginar, e só isso já me maravilha, como deve ter sido escutar "Cubana Be" e "Cubana Bop" em 1947 ! Som da surpresa ! Mas mesmo abstraído o impacto de momento, da novidade, aquelas gravações ainda me surpreendem e maravilham. Como, depois, cada disco de George Russell. A começar por Jazz Workshop, um album em que George Russell "só" aparece como compositor, arranjador e líder de um grupo que inclui Art Farmer e Bill Evans (ou melhor, aparece em uma única faixa, tocando um tambor cromático chamado "boobams") e que inclui obras-primas como "Ezz-thetics" e "Concerto For Billy The Kid", a última com um dos mais admiráveis solos de piano que Bill Evans produziu em disco. Passando por "New York, N.Y." e os albuns da Riverside dos anos 60, até coisas mais recentes como "African Games", dos 80s. Tenho notícia de que George Russell registrou a celebração em concerto do seu octogésimo aniversário, um disco de que ouvi elogios mas não conheço. Infelizmente, discos assim estão cada vez mais difíceis de se encontrar. Assim como é cada vez mais difícil de se encontrar alguém como Russell. Ouça-se "Ezz-thetics" e "Odjenar", com Miles Davis e Lee Konitz em 1951; fica cristalino como George Russell era então, e continuou sendo sempre, uma mente musical absolutamente original no mundo do jazz (como só foram originais Duke, Monk, Mingus e muito poucos outros).

Zé Miguel disse...

Por óbvios motivos estou ouvindo Ion de Porto Alegre Muniz, em sua atuação memorável no "Obras" do baterista Edison Machado. Mais um grande que nos deixa....lacuna irreparável.

Jefferson "Jazzy" disse...

estou ouvindo Cassandra Wilson o album Loverly, e Herbie Hancock o album Possibilities, uma bela cia pra um feriado com chuva.

Mario disse...

Bud Shank gravou esta seção de jazz num estudio em 2006 para a NPR Radio, acompanhado de Marian McPartland ao piano, Martin Wind no baixo e Tim Horner na bateria.
Eles iniciam com uma vibrante renderização melódica de "Alone Together", que da o tom para todo o complemento.
As melodias são todas conhecidas, mas Shank tem uma interpretação swingada, valendo a pena o download.
Um amigo recomendou, baixei e curti no domingo tomando uma cerveja na beira da praia, ouvindo no meu iPod.
Como baixar:
Entrar no Gmail - Usuário: budshankmusic - Senha: loucosporjazz
Faça o download mas não apague as mensagens.

Tenencio disse...

"Soul Finger" ,Art Blakey & Jazz Messengers.
De 1965 com Freddie Hubbard e Lee Morgan ,juntos.
Só isso ja torna esse disco unico. Excelente,como em geral são os discos de Blakey.
Abraço

JoFlavio disse...

Provavelmente vou levar porrada. Mas isso depende do momento de cada um. Sei lá. Consegui chupar um CD que só estará no mercado americano no próximo dia 29. De quem???? Barbra Streisand, isso mesmo. Mas com alguns detalhes. Na cozinha, Diana Krall e quarteto. E o velho, fantástico Johnny Mandel nos arranjos. Here's That Rainy Day (Van Heusen & Burke) veio mortal. Nesse momento.

Érico Cordeiro disse...

Novas aquisições:
- Oscar Moore - The Oscar Moore Quartet;
- George Van Eps & Howard Alden - Hand-crafted Swing;
- Booker Ervn - Heavy!
Na vitrola, rolando Jutta Hipp & Zoot Sims (maravilhoso!!!!)

Roberto Miguel disse...

cd Overdrive: Live at the Tron, do guitarrista mais esquecido da história do ajazz, Louis Stewart.

Beto Kessel disse...

Mario,

Tambem aprecio muito o tema que voce citou (Pigmaleao 70 do Marcos Valle).

Muito legal

Beto Kessel

Obs. Ontem ouvi um album do Trio 3D, com Antonio Adolfo ao piano. muito bem tambem

edú disse...

O melhor texto de jazz de nossa imprensa, na minha opinião, do jornalista e critico, João Marcos Coelho,manifesta certa decepção com a pasmaceira do panorama de lançamentos do jazz americano em contraposição ao jazz europeu, principalmente os lançamentos do selo alemão ECM, em sua coluna publicada no jornal Estado de São Paulo e postada no site Clube de Jazz.Para conhecer as opiniões desse mestre da escrita e conhecedor profundo do assunto http://www.clubedejazz.com.br/noticias/noticia.php?noticia_id=819

Mario disse...

JoFlavio, a Barbra cantou no Village Vanguard nesse último sábado, di gratis, para o lançamento do "Love Is The Answer". Acho que rolou porradaria para entrar, pois lá dentro só cabem contadas 123 pessoas.
Fica de olho que o show ao vivo foi gravado por mim e estará disponível no site dela em breve.

APÓSTOLO disse...

Prezado EDÚ:

Para variar o João Marcos está mais que com a razão, infelizmente.
Investí os mais recentes 04 dias, com os intervalos necessários para cumprir com satisfação as obrigações com meus CLIENTES, em ouvir um "pouquinho" de LESTER YOUNG.
- 04 LP's "Lester Young In Wahington, D.C." (Bill Pots, Norman Williams e Jim Lucht na "cozinha"), selo PABLO, puros momentos de inspiração do "PRES";
- 05 LP's duplos (dos quais 04 me foram regalados por Mestre LLULLA) "The Lester Young Story", incontáveis faixas com "Lady Day", selo Columbia;
- 08 CD's "The Complete Lester Young Studio Sessions On Verve", um tesouro para qualquer CDteca de JAZZ.
Continuarei em mais alguns dias com "PRES", que faz bem ao coração ! ! !

edú disse...

Prezado Mestre Apóstolo,

sempre bom conhecer uma opinião abalizada como a vossa.Em relação ao Vittor Santos, sou grande admirador e tive a sorte de adquirir seu primeiro disco autoral de singelo título de nome e sobrenome,apenas.Seguindo a recomendação de um amigo q chegou a ser proprietário de uma grande loja de cds em São Paulo.Isso remonta mais de 10 anos.Quanto ao jazz americano, adquiri o mais recente cd do Steve Khun(aquele em q presta homenagem ao Coltrane) para confirmar a opinião do João Marcos.Na semana passada tive a honrosa oportunidade de conhecer pessoalmente um trio de jovens dedicados exclusivamente ao jazz da cidade de Cruzeiro - limite divisional entre SP e RJ.Tanto no ensino - em sua escola - e nas seguidas turnês e apresentações q realizam pelo Brasil.A média de idade do trio é próxima dos trinta anos e tiveram a gentileza de presentear-me com o terceiro cd do grupo - q achei de bom nivel(@@@ em meu critério pessoal).Peço permissão tb para confirmar a excelência da cx de Lester Young na Verve, opinião de um feliz proprietário

APÓSTOLO disse...

Prezado EDÚ:

Que notícia excelente a do trio de Cruzeiro (bela cidade a caminho do RJ) ! ! !
Saber que jovens fazem JAZZ e o ensinam é sinal de que o futuro será melhor. Música e, como diz o bom ÉRIDO, poesia, são elixires do bom viver.
Bela notícia e cedo ou tarde conheceremos esse trio,

APÓSTOLO disse...

Prezado EDÚ:

Corrigindo e se possível em tempo - ....., como diz o bom ÉRICO,......

Abraços

Érico Cordeiro disse...

Mestre Apóstolo,
Obrigado pela referência.
Caro Mr. Edú, o antenadíssimo descobridor de todos os talentos!
Inspirado pelo querido Mestre Apóstolo, tirei da prateleira o ótimo Lester Young & Teddy Wilson (Pres & Teddy), fantástico álbum, que será objeto de postagem futura no JAZZ + BOSSA.
Pelo correio, Grant Green - Solid e Denny Zeitlin - Mosaic Selects acabam de dar as caras por aqui.
Abraços fraternos a todos!!!!!

John Lester disse...

Estou ouvindo o revigorante álbum Sublim III, da soxofonista alemã Angelika Niescier, lançado em 2009 pela Enja. Recomendo aos amigos aventureiros.

Grande abraço, JL.

Ze disse...

1- Sol simiente (folcklore acho que boliviano, uma espécie de emerson lake and palmer da musica indigena)

2- I can see your house from here, j scofield

3- Ricardo Pellican, tributo. Centro CUltural San Martín. bsas MUITO BOM. GYPSI SWING, continuadores de OSCAR ALEMAO.

AGORA o motivo da visita é deixar uma proposta:

Olá,

Estive vendo algumas coisas no seu blog. Tenho uma proposta: você não gostaria de ganhar 50 euros por mês por inserir pequenos links dos nossos anunciantess? São 50 euros mensais por cada blog que for cadastrado, tendo também a possibilidade de acrecentar este dinheiro adicionando blogs ao nosso sistema de anunciantes. Estes links não atrasam o acesso ao seu site -links de pequenas empresas, nada estranho. Tire a suas dúvidas por email, o meu msn é rodrigodinheirodasilva@gmail.com

Mais informação:
http://adworld.eu/
http://blogsdegrana.blogspot.com/

Estou aguardando a tua resposta,


Rodrigo

Anônimo disse...

Escutando a cantora de Jazz inglesa Cousin Alice, que fará seu primeiro Tour brasileiro em 2010.

www.cousinalice.com

Mr. PM disse...

O álbum 'Morton's Foot', do grande libanês Rabih Abou-Khalil, que conta com as brilhantes participações de Gabriele Mirabassi (clarinet) e Michel Godard (tuba).

Primoroso!

Abraços,

Mr. PM

fabricio disse...

Ouvindo o disco novo do Ivo Perelman, "Mind Games". Grande trio de sax-baixo-bateria.

Érico Cordeiro disse...

Novas aquisições:
- Jimmy Heath - The Quota;
- Teddy Edwards - Teddy's Ready;
- Sahib Shihab - The Complete Sextet Sessions;
- Yusef Lateef - The Centaur And Thhe Phoenix.
Abração!!!!

Valéria Martins disse...

Caramba! 166 comentários? Obrigada por divulgar o curso do Muggiati para um público tão grande e focado em Jazz! O curso já tem 14 alunos e começa na segunda que vem. Valeu mesmo! Beijos!

edú disse...

Eu seria certamente o décimo quinto elemento dessa classe se estivesse pelo Rio .Acompanho o Mugiatti desde os meus 13 anos em artigos da Ele e Ela e da revista Manchete - melhor publicação que já existiu para espera em consultório odontológico.Junto com o do João Marcos Coelho, seu texto esta no podium daqueles que melhor conjugam a associação de conhecimento de assunto( a respeito do jazz) e escrever bem.Para não perder a chance da postagem :

Brazilian Trio - Forests ( 2008 - Zoho Music) – Duduka Fonseca,Hélio Alves,Nilson Matta.Esse trio “brazuca” que o Cjub apresentou-me na divulgação de um de seus eventos em seu primeiro e único cd até o presente momento.Todos os três músicos solicitados no meio jazzístico do mercado estadunidense sem precisar chacoalhar maracás e nem colocar a fita verde e amarela na testa.Prova irrefutável que o brazilian day não representa nem de longe o q a melhor musica brasileira pode representar aos habitantes sul americanos que tentam fazer América. **** ½.

Anônimo disse...

Peninha.

ouvi o cd american classics do grande willie nelson com joe sample produzindo e tocando.simplesmente exelente

SAZZ disse...

Vão aí 5 dicas de lançamentos, que já servem como meus favoritos para 2009, em ordem alfabética:

1) Bobby Hutcherson "Wise One" (Kind of Blue), mais um ótimo cd em homenagem ao Coltrane, no seu lado "B", com Anthony Wilson (g), Joe Gilman (p), Glenn Richman (b) e Eddie Marshall (dr).

2)Helio Alves "It's Clear" (Reservoir), considerado pela crítica norte americana o melhor trabalho deste pequeno gigante pianista brasileiro, ótimamente coadjuvado por Romero Lubambo (g), sobrando como o atual número 1 do violão brasileiro.

3)Ralph Towner & Paolo Fresu "Chiaroscuro" (ECM)duo de 2 excelentes musicos, juntando um violonista americano a um trumpetista italiano, mostrando que o bom e velho jazz não tem bairismo.

4) Roy Hargrove Big Band "Emergence" (Emarcy), misture bem seus quartetos, quintetos ou até sua banda funk?? (RH Factor) e chegamos nessa super big band de 19 musicos e é Jazz na veia, contando ainda com a competente Gambarini nos vocais em 2 temas
"Every Time We Say Goodbye" e "La Puerta", onde canta comme il faut..
É Jazz sem contra indicação.

5) Fechando a lista, Stefano Bollani Trio "Stone In Water" (ECM), mais um ECM entre os indicados da minha seleção, mostrando bem porque é o atual selo de maior premiação entre as gravadoras.
Destaque para os temas "Dom de Iludir" (Caetano) e "Brigas Nunca Mais" (Tom).

Fui e é só.

Sazz

APÓSTOLO disse...

Prezado SAZZ:

Podem não ser os favoritos de todos, mas seguramente estão entre os melhores.
Belas escolhas / indicações.

J. Miguel disse...

Teddy Charles Tentet, New Directions, 1956.

Érico Cordeiro disse...

Os correios deixaram em minha porta alguns pedacinhos de felicidade:
- Benny Golson - Remembering Clifford;
- Ted Curson - Plays Fire Down Below;
J. J. Johnson - Concepts In Blue;
- Al Haig - Trios And Sextets;
- Eric Alexander - The New Milestoness;
- Red Garland - Can't See For Looking.
Abraços!!!

MARIO JORGE JACQUES disse...

Bem, prometí a alguns companheiros cjubiamos "revelar" algumas aquisições recentes feitas em viagem por além mares. Como sabem e nem precisaria dizer sou bastante conservador (mas não purista), ouço de tudo, no entanto busco obviamente aquilo de que mais aprecio, então temos:
1. Caixa com 4 CDs - Claude Bolling Collector - primeiros registros da banda de Bolling de 1948 a 1956 e o 4o. CD de 2003

2.Caixa com 4 CDs contendo todas as gravações de Stéphane Grappelli junto a Django Reinhardt, bem como todas as composições de Django ou com o Hot Club ou com seu quinteto.
3. Caixa com 3 CDs -SHELLY MANNE & HIS MEN com gravações de seu quinteto e septeto de 1951 a 1958
4. CD BEBOP in PARIS Gigi Gryce orch and Art Farmer New Jazz Stars
5. Da coleção BD JAZZ 3 volumes cada com 2 CDs com todas as gravações de Lester Young & Billie Holliday, Fats Navarro de 1946 a 49 e outro com as atuações de Johnny Hodges com Ellington de 1937 a 50 e independente de 1951 a 53.
6. CD Oscar Peterson 1950 com as grvações só com baixo de Major Holley ou Ray Brown.

APÓSTOLO disse...

Prezado MÁRIO:

E passou incólume na Alfândega????
Belas horas de boa matéria, parabéns ! ! !

Paulo Macedo disse...

'Historicity', grande disco com o trio do pianista norte americano Vijay Iyer. Jazzão contemporâneo na veia!

Mario disse...

Tá chegando a hora, fim de ano, postagem dos top Cd's 2009 de cada um. Jazz, Blues e Bossa.
Como sempre o CJUB vai colocar em votação os "Discos do Ano".
Eleja seus preferidos!

Mario disse...

O tributo que o baterista Jimmy Cobb (único músico remanescente do grupo que gravou com Miles Davis em 1959 o clássico "Kind of blue") apresentou em São Paulo, no Bridgestonemusic Music Festival, realizado em maio deste ano, já está disponível em vídeo no site do evento. O elo é esse: www.bridgestonemusic.com.br/

Valéria Martins disse...

Oi, Guzz!

Comprei um CD bem baratinho, R$ 10,00, do Oscar Peterson com Sthephane Grappelli e estou adorando!

Sabe que o curso do Muggiati no POP foi um sucesso, a Deborah Bloch foi uma das alunas dele. O pessoal gostou tanto que ele vai dar outro curso em 2010, sobre "Filme noir".

Um beijo, tudo de bom para ti em 2010!!!

Andre Tandeta disse...

2009 não foi um grande ano para nos musicos brasileiros. Pelo menos no Brasil ja que fora daqui,Europa principalmente, ha muita gente interessada no que os musicos do Brasil fazem,seja o que for. Mas sem choradeira porque a vida é assim mesmo,dinamica e cheia de "idas e vindas".
Agora nesse "apagar das luzes" de 2009:
1)"Footloose and Fancy Free",quarteto liderado pelo baterista Bill Bruford gravado ao vivo em Londres em 2001. Jazz contemporaneo de altissimo nivel. Excelente performance de um grupo super entrosado tocando composições originais bastante interessantes,algumas muito bonitas. Solos arrasadores.
2)"Earth Tones"- trio do guitarrista Peter Bernstein ,Larry Goldings ,orgão e Bill Stewart,bateria. Tambem só originais e pra quem ainda não sabe esses tres estão entre os nomes mais cotados nos respectivos instrumentos. Tocam juntos ha bastante tempo e nesse disco o entrosamento é simplesmente sensacional. Destaco o grande baterista Bill Stewart,na minha opinião é um dos inovadores do instrumento no jazz contemporaneo.
3)"Stylings of Silver"-não podia faltar um Horace Silver em minhas audições. Esse é Genio e quem conhece jazz provavelmente conhece esse disco.
Abraço

APÓSTOLO disse...

Parabéns TANDETA - bela seleção para um bom final de ano.
Horace Silver é um dos ícones do JAZZ; tive o prazer de vê-lo em DVD, ora disponível entre nós na Livraria Saraiva (Horace Silver - Song For My Father, Copenhaguem, 1968), muito bem acompanhado = Bill Hardman / trumpete, Bennie Maupin / sax.tenor, Johnny Williams / baixo e Billy Cobham / bateria.
Quase 35 minutos, imagem apenas regular, mas o importante é o documento, com esse time em ação.

BraGil disse...

Feliz 2010 para todos!
Começo o ano com uma indicação do Beltrão, a quem desejo melhoras e muita saúde no novo ano.
TOMMY FLANAGAN & HANK JONES : LIVE IN MARCIAC 1993. BISCOITO FINO.
CD DUPLO com Hein VanDeGeyn - baixo e Idris Muhammad - bateria.
4 faixas com T.Flanagan em trio
4 faixas com H.Jones em trio
3 faixas com Flanagan e Jones em duo
3 faixas com Flanagan, Jones, baixo e bateria.
Entre os temas, Epistrophy, Speak Low, Bluesette, Recorda Me, Confirmation, Blue Monk.
Ótimo lançamento, com preço razoável (R$45,00) e um show de 2 pianistas de qualidade indiscutível.
Ressalto o trabalho da dupla VanDeGeyn e Idris.
Este cd fará parte de uma série chamada JIM, Jazz In Marciac com matrizes da Groovin' High Records.
Bragil

BraGil disse...

No Post acima faltou a cotação : @@@@1/2.
BraGil

wallace neri disse...

é interessante como todo mundo gosta de mostrar o que está ouvindo. Isso é bom.
A Love Supreme - John Coltrane

Andre Tandeta disse...

Jim Hall,"Live",disco gravado em Toronto no ano de 1975 com um trio completado por dois super musicos canadenses: Don Thompson ,baixo e Terry Clarck ,bateria.
Musica do mais alto nivel com uma concepção que até hoje é bastante original . São tres musicos que participam intensamente da criação do som coletivo de maneira contrapontistica,baixo e bateria não estão simplesmente acompanhando a guitarra,fazem parte do mesmo discurso musical. Não é o que se toca mas como se toca.
Imperdivel.@@@@@,com louvor!
Abraço

Anônimo disse...
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APÓSTOLO disse...
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Roberto Murilo disse...

Duke Ellington Live in Zurich, 1950, lançamento da Biscoito Fino, é sensacional. Don Byas é convidado especial, em How High the Moon, um Creole Love Call antológico, com Kay Davis no vocal e Harry Carney no clarone. The Tattooed Bride em registro raro ao vivo, antes do lançamento do "Masterpieces".Jimmy Hamilton magistral em Air Conditioned Jungle. Dois temas de Strayhorn estão creditados equivocadamente a Ellington: Paradise, com Harry Carney, e Violet Blue,com J,Hodges, belíssima, que é a mesma Multi-Colored Blue, que ouvimos no Free Jazz com Milt Grayson e que teve uma versão mais recente de Roberta Gambarini em que ela explora toda a sua extensão vocal. Aliás, o próprio Ellington anuncia os dois temas atribuindo-os a Strayhorn, portanto não havia motivo para o vacilo na contracapa.

Roberto Murilo

APÓSTOLO disse...
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Anônimo disse...
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Roberto disse...

Estou ouvindo Ethel Ennis.

Change of Scenery (1957), Have You Forgotten(1958) e Ethel Ennis (1993).

Que cantora magnîfica. Que injustiça seu quase total esquecimento.

Roberto

Beto Kessel disse...

revisitando SAMAMBAIA, com Cesar Camargo Mariano e Helio Delmiro...album historico que ja tive em vinil.

Palmeira disse...

Esse post, outrora reunindo bastante atividade mas que anda meio parado, talvez por isso mesmo seja o lugar ideal para pedir licença e compartilhar uma pequena compilação.
Há alguns anos, participo, de "metido", de um forum cuja principal atividade acabou sendo a troca de "blindfold tests". É um pequeno grupo, menos de uma dezena, de aficcionados e amantes de jazz, a grande maioria dos EUA. Mestre Raffaelli (a quem devo minha "entrée" nesses testes) conhece e participou durante muito tempo, com suas sempre brilhantes sacadas (como identificar prontamente o piano de Dodo Marmarosa etc). As compilações refletem os gostos e últimas audições de cada um. De tempos em tempos, cumpre-me compilar o teste e enviar os discos (fisica ou virtualmente) para os demais participantes. Como minha discoteca não é lá tão vasta nem muito up-to-date, com muita concentração de jazzistas líderes nomeados em hall da fama, a maioria absoluta das faixas reúne músicos conhecidos. Ninguém "obscuro", acredito, para os padrões médios de aficcionado.
Já estamos no Blindfold Test 80. Pensei então em deixar aqui o link para baixar a compilação desse mês para o caso de alguém se interessar em ouvir ou, sem obrigação, fazer qualquer comentário.
As faixas estão no formato .wav, pois o uso de .mp3 permite muitas vezes a identificação do album de origem por softwares como Itunes e Windows Media Player. A compilação toda tem 10 faixas e cerca de 80 minutos (cabe num CD). São três arquivos tipo .rar (é preciso usar o WinRar para extrair as faixas). Eis os links:
Parte Um (faixas 01-04):
http://www.divshare.com/download/14220695-7d3

Parte Dois (faixas 05-07):
http://www.divshare.com/download/14221553-2b7

Parte Três (faixas 08-10):
http://www.divshare.com/download/14222232-416

Se houver interesse, posso depois fazer upload de outros testes.

Abraços e saudações jazzísticas a todos

Palmeira disse...

Esse post, outrora reunindo bastante atividade mas que anda meio parado, talvez por isso mesmo seja o lugar ideal para pedir licença e compartilhar uma pequena compilação.
Há alguns anos, participo, de "metido", de um forum cuja principal atividade acabou sendo a troca de "blindfold tests". É um pequeno grupo, menos de uma dezena, de aficcionados e amantes de jazz, a grande maioria dos EUA. Mestre Raffaelli (a quem devo minha "entrée" nesses testes) conhece e participou durante muito tempo, com suas sempre brilhantes sacadas (como identificar prontamente o piano de Dodo Marmarosa etc). As compilações refletem os gostos e últimas audições de cada um. De tempos em tempos, cumpre-me compilar o teste e enviar os discos (fisica ou virtualmente) para os demais participantes. Como minha discoteca não é lá tão vasta nem muito up-to-date, com muita concentração de jazzistas líderes nomeados em hall da fama, a maioria absoluta das faixas reúne músicos conhecidos. Ninguém "obscuro", acredito, para os padrões médios de aficcionado.
Já estamos no Blindfold Test 80. Pensei então em deixar aqui o link para baixar a compilação desse mês para o caso de alguém se interessar em ouvir ou, sem obrigação, fazer qualquer comentário.
As faixas estão no formato .wav, pois o uso de .mp3 permite muitas vezes a identificação do album de origem por softwares como Itunes e Windows Media Player. A compilação toda tem 10 faixas e cerca de 80 minutos (cabe num CD). São três arquivos tipo .rar (é preciso usar o WinRar para extrair as faixas). Eis os links:
Parte Um (faixas 01-04):
http://www.divshare.com/download/14220695-7d3

Parte Dois (faixas 05-07):
http://www.divshare.com/download/14221553-2b7

Parte Três (faixas 08-10):
http://www.divshare.com/download/14222232-416

Se houver interesse, posso depois deixar links para outros testes.

Abraços e saudações jazzísticas a todos

Palmeira disse...

Vamos ver se consigo reavivar esse post. Aqui, antes de "baixar o Jarret" da estante, motivado pela re-audição de "Homecoming", o album de Dexter Gordon no Village Vanguard, passei uma semana concentrado em Woody Shaw, uma espécie de mini-panorama retrospectivo.
Primeiro, Jitterbug Waltz com Eric Dolphy.
Depois, algumas sessões ainda como sideman nos 60s:
"The Cape Verdean Blues", Horace Silver Quintet e de lambuja Jay Jay Johnson formando um sexteto em metade das faixas)
"Grass Roots", sexteto liderado por um Andrew Hill mais "funky" do que o habitual.
"Expansions", McCoy Tyner liderando um septeto que tinha Ron Carter tocando cello.
"Passing Ships", novamente Andrew Hill, dessa vez em noneto.
E em duas gravações de 1976 (o ano de "Homecoming") lideradas pelo próprio Woody Shaw. A primeira em quinteto (com Frank Strozier ao alto), no album "Little Red's Fantasy". Discaço. No auge do período "fusion", havia quem fizesse bom "real jazz" não se limitando à reprodução de mainstream sem risco. A segunda, ao vivo em Berlim com o Woody Shaw Concert Ensemble que incluiu Frank Foster e Slide Hampton. Em todas as gravações de 76, o pianista era Ronnie Mathews, ótimo (que é feito dele?).
Woody Shaw tem várias facetas muito interessantes. Uma delas a de ter sido um músico afinado com diversas "correntes" do jazz, tanto com o mais puro hard bop quanto com a chamada "avant-garde" e todos os matizes a meio caminho. Ouvir diversas gravações com a presença de Woody Shaw é ter um panorama bastante diversificado do bom jazz que se fez nos anos 60, 70 e 80. Mas talvez um de seus mais importantes traços seja (alguém menciona isso nas liner notes de um desses discos) a beleza do som de seu trompete ("mediando força e vulnerabilidade, projeção e reticência, alegria e tristeza").

FM77 disse...

Nos ultimos dias tenho ouvido o novo disco do pianista Eric Reed, (conhecido por tocar com Wynton Marsalis), intitulado Dancing Monk. (Homenagem ao Thelonious)

Comprei na Amazon... recomendo que ouçam os trechos das musicas que eles disponibilizam no preview do site. Foi o que me fez comprar o disco na hora!!

Piano, baixo e bateria... excelente trio. Disco soberbo.
abs!
fabiano

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Retorno às releituras, explorando agora o estojo "Bud Powell - The Complete Blue Note And Roost Recordings", 04 CD's com um total de 75 faixas (das quais 15 são "alternate takes").
Por mais que sempre ouça uma infinidade de outros excepcionais pianistas, Bud Powell segue sendo uma bússola para mim.

Anônimo disse...

Apóstolo, tb tenho esse e ouvia essa semana no carro!! Excelente
abs
fabiano

Palmeira disse...

Obrigado (pela volta do post).

Apóstolo, essa caixa é uma maravilha. Há os clássicos, claro, como Un Poco Loco, Dance of The Infidels, etc. Mas logo a primeira sessão (se bem me lembro a "Roost" do título), é uma das mais excitantes (para os ouvidos) gravações de trio de jazz que conheço, em particular "Indiana". Nunca me esqueço o dia em que "achei" essa caixa e a do Monk também na Blue Noite meio escondidas naquela lojinha da Rua São José (como era mesmo o nome?) por um preço baratíssimo, lá pelo início dos 90s.

Abraços

claudio santiago disse...

Tete Montoliu, "The music I like to play - vol 2", piano e mais um pouco das divinas interpretações que o instrumento permite a alguns...

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