Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

MUSEU DE CERA # 34 – WINGY MANONE

20 dezembro 2007

Joseph Mattews “Wingy” Manone nasceu em New Orleans a 13 de fevereiro de 1900. Aos 10 anos sofreu um acidente de automóvel no qual perdeu seu braço direito e foi apelidado de “alado”. Aos 17 anos iniciou carreira ao trompete em várias bandas que atuavam nos barcos do Mississipi, principalmente na Original Crescent City Jazzers. Em 1924 atua no Arcadians Serenaders de St. Louis iniciando sua participação em gravações e depois se transfere para Chicago trabalhando em night clubs chegando a liderar a Joe Manone's Harmony Kings em 1927, também fazendo gravações.
Em 1929 segue para New York e passa a atuar com os Benny Goodman's Boys, mas logo retorna a Chicago e lidera o Cellar Boys banda do clube My Cellar. Em 1930 sua canção Tar Paper Stomp com algum sucesso foi a inspiração (ou plágio? talvez não, apenas um twelve bar blues riff) para o famoso tema central de In The Mood de Joseph C. Garland e Andy Razaf, arranjada por Eddie Durham sendo consagrada por Glenn Miller em 1939.
Em 1934 retorna a NY e na rua 52 se apresenta no Hickory House com o clarinetista Joe Marsala, depois no Famous Door, Maria’s e noutros, época em que grava seu maior sucesso comercial The Isle of Capri se tornando então muito popular. Em 1940 em Los Angeles trabalha no filme Rhythm on the River com Bing Crosby e passa a atuar regularmente no Bing's Radio Shows na Califórnia onde viveu até 1954. Mudou-se para Las Vegas onde se apresentava liderando vários grupos até sua morte (9/julho/1982 ) e em excursões aos festivais de Nice, de Paris e na Alemanha. Em 1948 é publicada sua autobiografia como Trumpet on the Wing.


Ao contrário da maioria dos trompetistas brancos de New York e Chicago, dos grandes centros, Manone não se inspirou em Bix Beiderbecke, mantendo fidelidade à escola de New Orleans, um tanto chegado a Louis Armstrong. Além de instrumentista, cantava bem e também compunha dentre as quais: Annie Laurie, Awful Waffle Man, Can't Get You Off My Mind, Deep Jungle, Early Morning Blues, Swing Out Swingin at the Hickory House, Trumpet on the Wing e tantas outras. Wingy Manone foi um dos ícones do dixieland.


NOTA: o site esnips o qual hospeda nossas gravações está bloqueando aquelas com ou supostamente com “copyrights” de forma que não fornece mais o código "embed" para podermos colocar no blog a fim de acessar e ouvir as gravações que selecionamos para o Museu de Cera. Vamos aguardar outra solução, no entanto podemos como ilustração do trabalho de nosso focalizado assistir a um gostoso clip-vídeo de 1943

When The Saints Go Marching In

Wingy Manone (tp e vocal), King Jackson (tb) Archie Rosati (cl) Stan Wrightsman (pi) Jim Lynch (bx) e Dick Cornell (bat)



Nenhum comentário: