Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

23 agosto 2007

RETRATOS
05. STAN GETZ (C)
Filmografia e Bibliografia
FILMOGRAFIA
Mesmo transitando por décadas no mundo do Jazz (festivais, shows, clubes, estúdios de gravação, casas noturnas, excursões etc etc) e gravando intensamente, os registros filmográficos de Stan Getz são reduzidos e, quase sempre, em trilhas sonoras. Alguns poucos documentários mostram a arte e a sonoridade de Getz, com perfeita e acabada lógica de improvisação. As 17 indicações seguintes, em ordem cronológica, são um retrato ao vivo e/ou em áudio desse músico superlativo.
01. ARTISTRY IN RHYTHM
1944, 20 minutos, U.S.A., direção de Lewis Collins
Participação de Stan Getz na banda de Stan Kenton, em trilha sonora.
02. WOODY HERMAN AND HIS ORCHESTRA
1948, 15 minutos, U.S.A., direção de Will Cowan.
Documentário com a banda de Woody Herman e participação de Stan Getz.
03. STEVE ALLEN IN MOVIELAND
1955, 15 minutos, U.S.A.
Produção para a televisão americana (NBC) apresentando alguns dos músicos que participaram do longa metragem “The Benny Goodman History”: Buck Clayton, Teddy Wilson, Urbie Green, Stan Getz, Gene Krupa e outros.
04. THE BENNY GOODMAN STORY
1956, 116 minutos, U.S.A., direção de Valentine Davies, longa metragem
Participação, juntamente com mais cerca de outras 03 dezenas de músicos de Jazz, nesse clássico.
05. LES TRICHEURS
1958, 125 minutos, Itália e França, direção de Marcel Carné, longa metragem.
Filme sobre delinqüência juvenil com trilha sonora gravada por sessão do “Jazz At The Phillarmonic”, com participação de Stan Getz (mais Dizzy Gillepsie, Roy Eldridge, Coleman Hawkins, Oscar Peterson e outros).
06. SOLDATERKAMMERATER
1958, 84 minutos, Suécia e Dinamarca.
Stan Getz em formação com a participação de Oscar Pettiford.
07. THE INTERVIEW
1960, 05 minutos, U.S.A., direção de Ernest Pintolf.
Desenho colorido com Stan Getz na trilha sonora.
08. THE HANGED MAN
1964, 87 minutos, U.S.A., direção de Donald Siegel, longa metragem
Filme da Universal rodado em New Orleans durante o “Mardi Grass”, trilha sonora de Benny Carter e cena com Stan Getz tocando bossa nova (Gary Burton / vibrafone e Astrud Gilberto / vocal).
09. GET YOURSELF A COLLEGE GIRL
1964, 85 minutos, U.S.A., direção de Sidney Miller, longa metragem
Stan Getz em grupo, participação de Astrud Gilberto com “The Girl From Ipanema”.
10. MICKEY ONE
1965, 93 minutos, U.S.A., direção de Arthur Penn.
Stan Getz improvisando na trilha sonora composta por Eddie Sauter.
11. JAZZ GOES TO COLLEGE
1966 e 1967, série para a televisão britânica (BBC), com participação de Stan Getz em quarteto.
12. GETZ: RAVEL, SAUTER, WILDER, MACERO AND ALL THAT JAZZ
1969, 52 minutos, U.S.A., direção de Gary Crabtree
Produção para a televisão americana com Getz apresentando-se com a “Chamber Symphony Orchestra” e quarteto de cordas.
13. THE ORIGINAL ROMPIN’ STOMPIN’ HOT AND HEAVY, COOL AND GROOVY ALL STARS JAZZ SHOW
1976, 52 minutos, U.S.A.
Produção em cores para a televisão americana com apresentação de Dionne Warwick e participação de diversos músicos de Jazz: Stan Getz, Herbie Hancock, Gerry Mulligan, Dizzy Gillespie, Count Basie e outros.
14. MORT D’UN POURRI
1977, 123 minutos, França, direção de Georges Lautner, longa metragem
Filme com Alain Delon sobre corrupção governamental (pré-monição???), trilha sonora com a “London Symphony Orchestra” e Stan Getz.
15. THE EXTERMINATOR
1980, 102 minutos, U.S.A., direção de James Glickenhaus, longa metragem
Breve participação com sexteto.
16. TRIBUTE TO CHARLIE PARKER
1989, 55 minutos, França, direção de Frank Cassenti
Precioso documentário com uma constelação de astros do Jazz: Stan Getz (sax.tenor), Phil Woods e Jackie McLean (saxes.alto), Dizzy Gillespie (trumpete), Milt Jackson (vibrafone), Hank Jones (piano), Percy Heath (baixo) e Max Roach (bateria). 10 temas são executados após cenas da preparação (ensaio e recordações), incluindo “Yardbird Suíte”, “Groovin’ High”, “Hot House” e outros. Absolutamente imperdível ! ! !
17. VINTAGE GETZ
1990, 108 minutos, U.S.A., direção de David W. Sams
Apresentação de Stan Getz no “Napa Valley” / Califórnia, em 1983, acompanhado de trio (Jim McNeely / piano, Marc Johnson / baixo e Victor Lewis / bateria), desfilando pérolas como “Lush Life”, “Alone Together” e mais uma dúzia de temas.

BIBLIOGRAFIA
A bibliografia referente a Stan Getz é extensa, já que a prática totalidade de obras sobre JAZZ se alongam ou, pelo menos, citam-no em verbetes e comentários. Como exemplos entre outras dezenas indicamos os citados a seguir.
· The New Edition Of The Encyclopedia Of Jazz, Leonard Feather, 1ª Edição, 1956 (reimpressão de 1960), U.S.A., assim como as edições relativas às décadas de 60 e 70, dedica verbetes a Stan Getz.
· Diccionario Del Jazz, Philippe Carles / André Clergeat / Jean-Louis Comolli, 1965, edição espanhola do Grupo Anya S.A., contempla Stan Getz com extenso verbete, conciso e preciso nas páginas 452/453.
· O Jazz Do Rag Ao Rock (infeliz tradução para o título da obra original), Joachim E. Berendt, 1ª Edição no Brasil em 1975, tradução de original alemão de 1971, nas páginas 194/195 pontua que “...Getz é um virtuose do seu instrumento e essa característica o distingue da simplicidade – consciente – de seus colegas do four brothers....”.
· Gran Enciclopédia Del Jazz, Editora SARPE / Espanha, 1980, contém alentado verbete sobre Stan Getz nas páginas 685 a 688.
· Gigantes do Jazz, 1980, Abril Cultural, Brasil, dedica um dos volumes a Stan Getz, com excelente texto de Leonard Feather (com a ressalva já indicada no início da biografia e relativa à época da ida da família de Getz para Nova York), acompanhado de LP de 12” com 10 faixas em que se destacam “Gone With The Wind”, “Prelude To A Kiss”, “Moonlight In Vermont” e outros clássicos.
· Obras Primas do Jazz, Luiz Orlando Carneiro (prefácio de J.D.Raffaelli), 1986, Jorge Zahar Editor, nas páginas 136 a 140 destaca Stan Getz como “...mestre da balada e da improvisação linear, capaz de descobrir belezas melódicas invisíveis no desenvolvimento de temas os mais banais...”.; também nas páginas de 63 a 67 (Woody Herman) aborda a participação de Getz no “rebanho” de Woody.
· O Mundo do Jazz, 1990, Editora Afrontamento, Portugal, Jim Godbolt, 160 páginas, além da belíssima foto da capa refere-se a Stan Getz nas páginas 123, 126 e 137.
· Os Grandes Criadores de Jazz, 1991, Editora Pergaminho Ltda, Portugal, Gérald Arnaud e Jacques Chesnel, nomeia Stan Getz na página 117 como “...um aerodeslizador sobre a vaga do cool...” e indica álbum com Stan Getz como um dos preferidos.
· JAZZ, John Fordham, 1993, Inglaterra, contem diversas indicações sobre Stan Getz (páginas 29, 36, 40, 44) e inclusão do álbum da Verve “Jazz Samba” como um dos “clássicos”.
· Los 100 Mejores Discos Del Jazz, Jorge Garcia, Federico G. Herraiz, Federico Gonzáles e Carlos Sampayo, Editora La Máscara, 1993, Espanha, refere-se a Stan Getz (páginas 53, 73, 125, 129, 139, 140, 157) e inclui entre os 100 melhores o álbum “Voyage” gravado em 1986 e que contem uma linda versão de “Falling In Love”.
· La Discoteca Ideal Del Jazz, 1995, Enciclopédias Planeta, Espanha, Joan Riambau Möller, 488 páginas, cita Stan Getz no capítulo de “Bossa Nova” (páginas 94/95) e dedica-lhe verbete nas páginas 186/188, com recomendações discográficas.
· JAZZ – The Rough Guide, Ian Carr / Digby Fairweather / Brian Priestley, 1995, Inglaterra, editora The Rough Guides, dedica histórico e indicações de gravações de Stan Getz nas páginas 230/231.
· Els 25 Grans Del Jazz, Miguel Jurado, 1996, Editora Pirene e Proa, Barcelona / Espanha (texto em catalão), dedica as páginas de 86 a 95 a um bom histórico sobre Stan Getz (segundo o autor, um dos 25 “grans”).
· Os Grandes do Jazz, Ediciones Del Prado, 1996/1997, Espanha (tradução para o português), apresenta bom histórico sobre Stan Getz nas páginas de 25 a 36 do 4º volume; traz acoplado CD com 12 faixas, 65’26”, que inclui “I Remember Clifford”, “East Of The Sun” e outros clássicos gravados na Europa.
· All That Jazz, 1996, Carlton Book Limited, Inglaterra, Ronald Atkins, 224 páginas, refere-se a Stan Getz nas páginas 7, 25, 70/71 (como um dos “gigantes”), 85, 94, 116, 159 e 202/203 (gravações recomendadas).
· A Century Of Jazz, 1997, Reed International Books Limited, Inglaterra, Roy Carr, 256 páginas, entre outras referências a Getz, destaca 05 de seus álbuns na página 169.
· Tributo ao Século XX, 1999, Editora Papel Virtual, Brasil, 198 páginas e diversos autores, em que Luiz Carlos Antunes, Mestre LULA, sintetiza em 26 páginas um panorama do JAZZ, assinalando na página 185: “....Getz passou a ser um referencial para a chamada sonoridade branca do saxofone...”; de resto e como para nós, Mestre LULA não titubeia ao considerar Stan Getz o maior dos saxofonistas do Jazz moderno.

Continua em (D), (E), (F) e (G) com a Discografia Reduzida de Stan Getz.

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