Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

PARA TOCAR LOGO FOGO NO BLOG

25 maio 2007

Para transformar este pacato recanto internético numa reedição da última entrada de quatro caveirões no Complexo do Alemão e a reação correspondente, ouso postar aqui, afinal, a interpretação que se pretende jazzística da cantora Sandy, da clássica Cherokee, que imagino ocupe a página 3 do Real Book. O que mostra que ela está lendo alguma coisa que vale a pena.

Desconte-se ali, por favor, sua empolgação juvenil de chamar as palmas da platéia sem necessidade, exceto talvez a de sentir-se "animando" a garotada e a si própria, nesta nova fase. É uma maneira subliminar, acho, de mostrar que jazz não é, necessariamente, algo chato e "coisa de coroa", dentre os quais me incluo.

Com humildade, estudo e muita persistência, acho que sua experiência poderá até dar certo, eventualmente, dentro de alguns anos. Lógico que deverá adaptar-se à nova linguagem, às mudanças de velocidade e ritmo, às modulações intrincadas e sobretudo, a improvisar. Os nossos Mestres discorrerão com propriedade sobre detalhes que me passaram despercebidos dos aspectos técnicos (e, certamente, a respeito das quase imperceptíveis semitonadas aos 29 e 31 segundos). Por outro lado, eu gostaria muito de saber quem está sendo o seu "técnico" na empreitada, que certamente visa um mercado muito mais amplo do que podemos descortinar agora. O fato é que existem várias "Noras Joneses".

Eu não poderia imaginar alguém no panorama brasileiro da música com mais visibilidade e "entrada" do que Sandy para carregar, junto a esta juventude, a bandeira do jazz. Louvada seja. Minha opinião a respeito do assunto "Sandy x jazz x conquista de novos aficionados" encontra-se nos comentários de post abaixo, sobre o último disco de Jane Monheit. Além do que, está dando emprego, oportunidade e visibilidade a mais quatro músicos brasileiros que se dedicaram a aprender jazz. E que são quem de fato "carrega o piano" no número que aparece neste clip do programa Altas Horas, da TV Globo, dirigido à faixa adolescente. São eles: Erik Escobar(p), Ribah Nascimento (g), Chico Willcox (b), Igor Willcox(dr).

Para finalizar, confesso que já vi muita coisa pior do que isso, a quem alguém, alguma vez, - inclusive em festivais - rotulou como sendo jazz.

Abraços.

Nenhum comentário: