Aqui você vai encontrar as novidades sobre o panorama nacional e internacional do Jazz e da Bossa Nova, além de recomendações e críticas sobre o que anda acontecendo, escritas por um time de aficionados por esses estilos musicais. E você também ouve um notável programa de música de jazz e blues através dos PODCASTS.
Apreciando ou discordando, deixem-nos seus comentários.
NOSSO PATRONO: DICK FARNEY (Farnésio Dutra da Silva)
..: ESTE BLOG FOI CRIADO EM 10 DE MAIO DE 2002 :..
Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).
KIND OF BLUE, A HISTÓRIA
28 abril 2007
Tem prefácio do baterista Jimmy Cobb, então o único sobrevivente do sexteto do disco, cujas sessões também participaram Coltrane, Cannonball Adderley, Bill Evans, Wynton Kelly e Paul Chambers.
Como conta Jimmy Cobb em entrevista em 3 de julho de 2000, foi uma surpresa quando convidado a redigir o prefácio, afinal não é escritor e sim músico, mas relata em algumas palavras a energia daqueles momentos e fala sobre cada um dos integrantes.
Diz ele que seria impossível aquela banda soar mal, afinal eram músicos fantásticos, em destaque para Paul Chambers, o melhor dos jovens contrabaixistas na época, da escola de Oscar Pettiford. Sobre Bill Evans, que pensava em alguém obrigado pela mãe a treinar a vida inteira, daqueles que passou por escolas de música e conservatórios e tocou muita música clássica até encontrar seu próprio caminho. Da influência caribenha de Wynton Kelly, de Cannonbal ao estilo de Benny Carter e Parker, de um Coltrane influenciado por Coleman Hawkings, Lester Young e mais tarde por Sonny Rollins e o próprio Miles que, bem, de todos os trompetistas, de Louis Armstrong. Diz ele que Miles sempre quis tocar como Dizzy e que morou com Clark Terry, de quem aprendeu muito. Sobre ele próprio, Jimmy diz que sempre escutou a banda de Billy Eckstine com Art Blakey, além de Gene Krupa, Buddy Rich, Max Roach e Philly Joe.
Referencia Kind of Blue dizendo que consegue ouvir a alma de todos esses músicos neste album, que foi um registro muito diferente do que Miles vinha fazendo na época.
Ashley Kahn é jornalista de música e produtor de rádio. É autor também de A Love Supreme: The Story of John Coltrane´s Signature Album e The House That Trane Built: The Story of Impulse Records.
Nenhum comentário:
Postar um comentário