Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

QUEM FOI MESMO?

14 fevereiro 2007

No Prelo: “Eu e a Bossa” de Carlos Lyra

Há pouco tempo atrás escrevi neste Blog que havia conhecido o inventor do termo "Bossa Nova". O próprio Moyses Fuks me disse que tinha sido ele quem bolara o nome para uma apresentação de um show em 1957 com Sylvia Telles, Nara, Menescal e o Carlos Lyra na Hebraica, em Laranjeiras.

Essa versão confirmei pessoalmente com o Ruy Castro, Miele e outros mais.

Na autobiografia de Carlos Lyra, ainda a ser lançada, com prefácio de Ruy Castro, que escreveu em seu livro que o Moyses Fuks foi quem inventou o termo Bossa Nova, Carlos Lyra, ao invés de perguntar ao Ruy, saiu escrevendo:

"Você sabia que o termo "bossa nova" foi criado por um judeu de um metro meio de altura nunca mais visto por ninguém? Você sabia que muito antes de gravar um disco com Elis Regina, Tom Jobim barrou a "Pimentinha" num musical por achá-Ia feia demais? Você sabia que a bossa nova do "amor, sorriso e flor", ao contrário do que se pensa, também foi um movimento social e político?"

"O diretor da casa, um judeuzinho baixinho, especializado em marketing, bolou o cartaz da apresentação: Os Bossa Nova". O nome pegou e passamos a usá-lo nos nossos shows. Nem Tom nem João sabiam o que era bossa nova. Nem tinham tempo para isso: estavam ganhando a vida cantando e tocando em casas noturnas de Copacabana e Ipanema. Já faziam bossa nova, mas não sabiam", afirma Lyra, que nunca mais encontrou o criativo diretor da Hebraica. "Até hoje eu procuro esse sujeito. Consegui uma pista outro dia, mas era falsa: o cara tinha quase 2 metros de altura."

Olha aí Carlos Lyra, pergunta para o autor do prefácio do seu livro “Eu e a Bossa” quem era o judeuzinho baixinho que inventou o termo "Bossa Nova". Ainda dá tempo de corrigir a falha.

Nenhum comentário: