Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

MUSEU DE CERA # 9 – BENNY GOODMAN

10 dezembro 2006

Benjamin David Goodman nascia a 30/maio/1909 em uma família judaica de origem russa, muito pobre, em Chicago. Seus rudimentos musicais foram adquiridos na Kehelah Jacob Synagogue com apenas 10 anos. Interessou-se pelo clarinete recebendo lições de Franz Schoepp um clarinetista clássico. Aos 12 anos de idade quando cursava a Harrison High School em Chicago, associou-se aos músicos de jazz do grupo conhecido como Austin High School Gang reunindo Budd Friedman, Jimmy McPartland, Frank Teschemacher, Dave Tough, dentre outros. Suas maiores influências ao clarinete foram Johnny Dodds, Jimmie Noone e Leon Roppolo, naturalmente os maiores àquela época.

Foi em uma apresentação em que Goodman imitava Ted Lewis, clarinetista e showman, que Ben Pollack o contratou para sua banda em 1925. A 17/dez/1926 grava seu primeiro solo em He's The Last Word ainda um tanto insípido e tímido. Em 1928 Pollack seguiu para New York e Goodman permaneceu com ele até setembro de 1929. Daí em diante até 1934 passa a músico free-lancer com trabalhos para o rádio, gravações de estúdio com Red Nichols, Ben Selvin, Ted Lewis, Tommy e Jimmy Dorsey, Johnny Green e Paul Whiteman, e na Broadway com as revistas Strike Up The Band (1930) e Girl Crazy (1931), ambas de George e Ira Gershwin. Suas importantes associações com o produtor John Hammond e o pianista Teddy Wilson se iniciaram durante este período.

Em 1934 Benny congregou sua primeira big band, contando com excelentes músicos como Bunny Berigan ao trompete, Jess Stacey ao piano e Gene Krupa à bateria, aliado a alguns magníficos e sofisticados arranjos de Fletcher Henderson. A “Era Swing” estava nascendo e da qual a Benny Goodman's Big Band foi uma das mais sólidas .
Por influência da escola Chicago Benny executava o clarinete ao estilo dixieland com grande técnica e habilidade na articulação do fraseado, seguindo os avanços conseguidos por Sidney Bechet e Barney Bigard, cria então, um estilo bem pessoal muito seduzido pela velocidade de execução, contudo mantendo sempre a preciosidade musical, enfim um virtuose de extrema qualidade.

Em outra seção do Museu vamos apresentar o início da swing big band de Benny e agora podemos ouví-lo no extraordinário That's A Plenty onde mostra suas virtudes técnicas e jazzísticas. Ótimo apoio do piano de Stitzel com direito a um pequeno solo de 12 compassos e Conselman à bateria mostrando os ensinamentos adquiridos de Gene Krupa.

That's A Plenty (Lew Pollack / Ray Gilbert) – Benny Goodman (cl e líder) – Mel Stitzel (pi) e Bob Conselman (bat). Gravação original: 13/jun/1928 – Chicago - VOCALLION 15705 (mx C2006) – Fonte: LP – The Rare BG 1927-29 - Sunbeam Records SB 112 – 1972 – USA.


Clique para ouvir That's A Plenty

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