Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

NÃO É NADA, NÃO É NADA, É MUITO!!! DAPIEVE!

27 novembro 2006

Temos notado como ultimamente mais e mais cronistas de jornais do Rio que não são aberta e sabidamente jazz enthusiasts, vem escrevendo sobre o assunto.

Agora - o artigo está anexado, cliquem - foi o cada vez melhor Artur Dapieve, que comentou com propriedade, na última sexta, 24/11, o lançamento da série de nove discos lançados na coletânea que celebra os 45 anos da gravadora Impulse!, assunto de que também se ocupou o nosso Mestre LOC em sua coluna da mesma data (e que não consegui trazer graficamente para cá, sinto).

Depois das crônicas recentes de Arnaldo Bloch sobre jazz, no mesmo Segundo Caderno do O Globo, é como um bom vento saber que mais e mais leitores estão tendo chance de tomar contato, mesmo que de forma ligeira, com o universo jazzístico. Mesmo que costumem ainda tender a elitizá-lo em seus textos, permitem assim mesmo algumas espiadas dos leigos absolutos para dentro desta misteriosa caixa preta e mesmo que residualmente, abrem a possibilidade de que esta arte seja compreendida por mais alguns.

Some-se a isso a "vitória" enfim alcançada pelo nosso confrade Raynaldo que, sabe-se-lá-como, conseguiu, no último Tim Festival, ter presentes às apresentações jazzísticas - e olha que em dias diferentes, para não dizer que foram todos lá para ver o H. Hancock - outros três Cassetas, a saber, Hélio de La Peña, Claudio Manoel e Beto Silva. Bela conquista, já que os textos da trupe são historicamente contra o jazz e seus aficionados, sempre taxados de chatos. Sempre achei que, no fundo, era uma maneira deles mexerem com o parceiro baixista, mas acho que estão abrindo os olhos, mesmo que tardiamente. Agora a missão para o próximo ano será desencantar o Marcelo Madureira e levá-lo a qualquer audição de bom jazz. Quem sabe, com a ajuda do Dapieve? (Enquanto isso, Raynaldo, se quiser mandar pra gente alguma daquelas belas charges jazzísticas, a gente publica).

Ao contrário do que pregava o jornalista Ibrahim Sued, que dizia "falem mal, mas falem de mim", o jazz precisa, cada vez mais, que se fale dele. E sempre que possível, bem, muito bem ou maravilhadamente, já que vem "levando tinta" faz tempo.

É mais do que chegada a hora da plena compreensão do que o jazz de fato representa, como arte, como estilo e como fator de desenvolvimento musical.

Daqui meu abraço de agradecimento ao Dapieve, ao Bloch e a (quase) todos os demais jornalistas não especializados que gostam de jazz e abrem espaço em suas colunas para ele.

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