Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

MUSEU DE CERA # 7 – FATS WALLER

20 novembro 2006


A 21/maio/1904 em New York nascia Thomas Wright Waller filho de um ministro da igreja Batista Abissínia e desde cedo aprendeu o órgão e o piano com sua mãe. Na escola tocou na orquestra dirigida por Edgar Sampson ganhando um prêmio para amadores aos 15 anos no Roosevelt Theater executando Caroline Shout de autoria do pianista James P. Johnson e assim sua carreira se inicia com alguma orientação de Johnson seu professor informal.
O apelido de Fats, naturalmente por ser bem gordinho veio logo, ainda rapaz, ao iniciar a carreira profissional tocando em festas, vaudevilles e cinemas.

Em 1922 faz as primeiras gravações e em 1927 compõe em parceria com Johnson várias canções para o show Keep Shufflin. Dois anos mais tarde Waller escreve as músicas para Hot Chocolates uma peça da Broadway com letras de seu amigo Andy Razaf e daí surge um de seus maiores sucessos Ain't Misbehavin introduzida no show por Louis Armstrong.

Em 1934 em uma festa dada por George Gershwin, Fats se destacou tocando, cantando e encantando um executivo da Victor Records que o leva de volta para a companhia gravando intensamente a maioria sob o nome Fats Waller and his Rhythm, um sexteto.

Assim, permanece até 1943 quando falece inesperadamente devido a uma pneumonia estando a bordo de um trem próximo a Kansas City.

Fats Waller adotou o estilo stride dos pianistas do Harlem influenciado por Johnson um dos criadores, desenvolvendo uma magistral e possante mão esquerda dando o suporte rítmico-harmônico às variações não menos magistrais da sua direita, sempre com muita imaginação. Além do piano cultivou uma vocalização teatral, cheia de humor, do bom humor com falas e gritos eufóricos, muito interessante, mas isto fica para outra seção do Museu, e vamos nos deter no piano de Fats ouvindo A Handul of Keys que demonstra todo seu virtuosismo jazzístico num autêntico stride, que refletia de uma certa forma a modernização do ragtime.


A HANDFUL OF KEYS (Fats Waller) – piano solo de Fats Waller – Gravação original: Victor (V38508-mx49759) de 01/03/1929, Camden, New Jersey. Fonte: CD Fats Waller Greatest Hits (RCA 68495) - 1996.

MÚSICA

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