Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

STYNE & MINE

01 novembro 2005

Na esteira do comentário do Sazz, outro importante pianista europeu, o francês Christian Jacob (8 de maio, 1958, Lorraine), merece atenção especial. Com o seu habitual trio – Trey Henry, baixo, e Ray Brinker, bateria - ele caba de lançar um empolgante CD, trazendo temas de Jule Styne e outros de sua autoria.“Styne & Mine” é a confirmação do que se fala a seu respeito como um pianista de primeiro time no cenário atual do jazz. Alan & Marilyn Bergman:”Christian’s taste and touch are impeccable, Jule Styne would love this CD and so will you”.

Jacob entrou no conservatório de Metz aos 6 anos, graduando-se aos 12 - seguiu depois para o conservatório de Paris –, sempre focado à música clássica. A opção pelo jazz veio com Oscar Peterson e Dave Brubeck. A Berklee foi o caminho natural, já sob os cuidados de Gary Burton e Phil Wilson, com tempo ainda para tocar com Chick Corea, Michael Brecker, Eddie Gomez, Peter Erskine e Steve Gadd, entre outros. Mas foi com o próprio Burton, que considera um gênio, e Maynard Ferguson, que se tornou conhecido entre os músicos. Certa vez, numa rádio francesa, Herbie Hancock teria mencionado seu nome como um grande pianista, embora nem mesmo os franceses soubessem de quem se tratava. Hoje na Califórnia , Jacob tem a sua carreira ligada à cantora Tierney Sutton, com quem fez vários discos, não só como pianista mas como arranjador. Esse trabalho chamou a atenção de Benny Golson:”This thing called talent is usually found within the voluminous folds of phenomenon itself and there are a select few who have been endowed with a full measure of its fruitage. An excepcional, young pianist name Christian Jacob is one of these”.
Styne & Mine” é um álbum com a marca registrada de Jacob, a criatividade. “Just In Time” e “People” - essa última um show à parte -, clássicos de Jule Styne, renascem revigoradas. A própria Tierney Sutton – e não poderia ser diferente – aparece em duas faixas, com destaque para “I Fall In Love Too Easily”. Se o piano moderno passa por uma concepção de harmonia mais ousada, Christian Jacob já faz parte dos novos e definitivos talentos, ao lado de Jacky Terrasson e Brad Mehldau, por exemplo, além de outros colegas europeus, como o abaixo citado pelo Sazz.

CDS LANÇADOS:
1996 - Maynard Ferguson Presents Christian Jacob (Concord Jazz)
1999 - Time Lines (Concord Jazz)
2005 - Styne & Mine (Wilder Jazz)

Nenhum comentário: