Aqui você vai encontrar as novidades sobre o panorama nacional e internacional do Jazz e da Bossa Nova, além de recomendações e críticas sobre o que anda acontecendo, escritas por um time de aficionados por esses estilos musicais. E você também ouve um notável programa de música de jazz e blues através dos PODCASTS.
Apreciando ou discordando, deixem-nos seus comentários.
NOSSO PATRONO: DICK FARNEY (Farnésio Dutra da Silva)
..: ESTE BLOG FOI CRIADO EM 10 DE MAIO DE 2002 :..
Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).
CJUB DEIXA SUAS MARCAS - UM BOM PROGRAMA
26 agosto 2005
Trata-se do mesmo conceito apresentado por José Staneck na XXI Edição dos concertos Chivas Lounge no Mistura, que permitiu uma bela e inspirada homenagem do gaitista ao grão-mestre da harmônica, Toots Thielemans, só que desta feita em local aberto e solar, o Museu do Açude, no Alto da Boa Vista, em plena Floresta da Tijuca. Uma localização privilegiada.
Como diferencial, tirando essa ambientação, a substituição de Luiz Avellar pela igualmente competente pianista Sheila Zagury, que protagonizou o terceiro concerto produzido pelo CJUB, ainda no Epitácio, lá em 2003. Não há, no entanto, notícia da presença de Henrique Band ou de Marcos Amorim, que fizeram participações especiais na nossa produção.
QUATRO TEMAS - UMA LEMBRANÇA - RECORDANDO VICTOR ASSIS BRASIL
20 agosto 2005
Hoje e amanhã (20 e 21/08/2005), ainda é possível assistir na Sala Baden Powell em Copacabana o show do Quinteto Victor Assis Brasil.
Na verdade, são dois shows, pois primeiramente temos o irmão de Victor, o talentoso pianista João Carlos Assis Brasil, que nos brinda com um concerto solo de piano, onde toca alguns temas de Victor, além de composições próprias, e temas compostos na hora do show.
Logo após, entra no palco o Quinteto Victor Assis Brasil, formado pelos músicos Fernando Martins (Piano), Paulo Russo (baixo), Alexandre Carvalho (Guitarra),
Xande Figueiredo (Bateria) e Marcelo Martins (Saxes), este último substituindo Idriss Boudrioua, que acredito estava tocando ontem com o Ed Motta.
Cabe lembrar que Fernando Martins e Paulo Russo tocaram com Victor Assis Brasil no quinteto original, que tinha também Helio Delmiro na guitarra e Ted Moore na bateria.
Dentro de um show do quinteto que nos trouxe cerca de 75 minutos de excelente música, destacaria quatro momentos emocionantes, que foram as execuções dos temas Balada for Nadia, Waltz for Phil, Lydian Dreams e Tema pro Einhorn, que fechou brilhantemento o show, que ocorre próximo da data (28.08.2005) em que Victor estaria comemorando 60 anos.
Fica o registro e a satisfação por ver que os irmãos de Victor (João Carlos e Paulo) tem conseguido manter viva a memória de Victor Assis Brasil.
Beto Kessel
TEM "PALESTA" NOVO NO CJUB !!!
19 agosto 2005
Agora já com foto, registra-se o nascimento do pimpolho e crítico de jazz precoce, André, filho do nosso confrade David e de Adriana, hoje pela manhã, na São José.
Conforme informou o garboso progenitor, o primeiro choro do rapazote foi em si-bemol, deixando todos na clínica sabedores que ali estava um legítimo representante dos Benechis.
Cercado de toda a família e devidamente enfumaçado pelos charutos cubanos - um presente pessoal de Delú S., que não mais os aprecia, sabe-se lá porquê - distribuídos pelo papai Bené-X por todo o berçário, André e sua mãe passam muito bem, embalados pelo som de Miles Davis, que no headphone infantil já ataca o gentil e delicado blues de ninar, "So What", em sua versão cool original, tão a gosto do velho.
Brincadeiras à parte, congratulações ao David e à Adriana pela chegada do tão aguardado rapaz, que agora, juntando-se à princesinha Giovanna, em muito alegrará o reino dos Benechis.
Parabéns e felicidades para toda a família!
Detalhe: pelos dedos longos, ou será pianista ou baixista ...
GIGANTE MICHAEL BRECKER NECESSITA DOADOR RARO
Mandei, em nome do CJUB, umas palavras de alento. O que, segundo sua esposa, está servindo para mantê-lo esperançoso e feliz. Declarou que Michael tem um prazer especial em ler todo o apoio que vem recebendo, de todas as partes do mundo, das inúmeras pessoas a quem fez também felizes com sua arte.
Em post de anteontem, no forum do site All About Jazz, a nota seguinte, publicada por pessoas próximas a Brecker, dá conta, quase que oficialmente, de seu estado.
Outra nota triste naquele forum dá conta do momento muito delicado por que passa o fabuloso baterista Max Roach, que está sofrendo de demência acentuada, que não tem cura.
E para acabar com essa série de notícias desagradáveis, a BBC deu nota hoje, informando que é desconhecido o paradeiro da jovem cantora canadense Madeleine Peyroux que aparece em ótima posição nas listas de vendagens com seu último disco e sua voz cujo timbre (e só o timbre, rapazes!) remete ao de Billie Holiday. Mrs. Peyroux, esperada em Londres para receber um prêmio pela vendagem de seu CD está sumida há alguns dias. Conforme a nota, isso já teria acontecido antes. A aguardar.
"JAZZTOR PIAZOLLA" SERÁ O TEMA DO XXIII CONCERTO CHIVAS LOUNGE
18 agosto 2005
Temas instigantes de Astor Piazolla, esse grande compositor argentino, ícone da revolucionária renovação na sonoridade típica portenha, como "Oblivion", "Adios, Nonino" e "Bayres 72", entre diversas outras composições, receberão de Blas e seus companheiros uma leitura diferenciada, estimulante, em rendição pela qual se pretende agradar em cheio ao gosto dos jazzófilos, e se possível, mais ainda, do público feminino que lá estiver.
Blas deverá incluir no repertório do concerto o tema chamado "Ojalá Que Me Escuche", que compôs em tributo a Piazolla.
Em fase de montagem final, a set-list completa (excetuando-se algumas surpresas irreveláveis) deverá estar publicada aqui dentro de alguns dias.
MESTRE LOC E SUA COLUNA NO JB DE HOJE:
Charlie Parker e Gillespie ao vivo
"Uma descoberta "arqueológica" que altera significativamente a história discográfica dos primeiros tempos do bebop já está disponível nas lojas virtuais da internet, a preços variáveis entre US$ 13 e US$ 17. Dizzy Gillespie-Charlie Parker/Town Hall, New York City, June 22, 1945 (Uptown Records 2751) é um CD de quase 40 minutos que reproduz - com som bem razoável e chiado desprezível - acetatos inéditos dos dois founding fathers do bop, improvisando, ao vivo, a partir de seis "hinos" do idioma: Bebop, Night in Tunisia, Groovin'High e Salt Peanuts, de Gillespie; Hot House, de Tadd Dameron; 52nd. Street theme, de Thelonious Monk.
Bird e Diz tocaram e/ou gravaram esses temas centenas de vezes. Por que então o registro desse concerto inédito de 22/6/1945 pode ser considerado - para citar Fred Kaplan, crítico de jazz do New York Times - a "Pedra da Roseta do bebop"?
Sem falar na qualidade intrínseca das performances desse quinteto Parker-Gillespie (o grande tenorista Don Byas aparece também na primeira faixa, e Sid Catlett substitui Max Roach em dois números), basta lembrar que a primeira sessão de gravação histórica do autêntico bebop ocorreu em 11/5/45. Naquela data, os "All-Stars" de Dizzy Gillespie (Parker; Al Haig, piano; Curley Russell, baixo; Catlett, bateria) perpetuaram quatro faces de discos de 78 r.p.m. para o selo Guild: Salt Peanuts, Shaw'nuff, Lover Man (com vocal de Sarah Vaughan) e Hot House. Mas as faces dos discos de dez polegadas dos anos 40 não ultrapassavam os 3m22s de Lover Man.
Só seis meses depois (26/11) é que Charlie Parker, no esplendor de seus 25 anos, na condição de líder, gravaria para a Savoy as três primeiras verdadeiras obras-primas do new jazz, todas de sua autoria: Koko (baseada em Cherokee), Billie's Bounce e Now's The Time. Acompanhavam Bird nesses altíssimos vôos Roach, Russell e o pianista Argonne Thorton (Sadik Hakim), embora Gillespie tenha se sentado ao piano em Koko. Miles Davis, então com 19 anos, é o trompetista ouvido nos outros dois números, e Dizzy o substitui na introdução de Koko - talvez o solo mais extraordinário de Bird, e que ocupa, em tempo vertiginoso e assimétrico, a quase totalidade dos 2m56s da master take. Essas "gemas" da primeira forma cristalizada do jazz moderno esbarravam também, contudo, no limite dos três minutos e poucos segundos daqueles velhos discos pretos quebradiços.
Os acetatos com o concerto do Town Hall (descobertos por Robert Sunnenblick, dono da Uptown, e agora editados em CD) são preciosos, sobretudo porque registram Parker e Gillespie, ao vivo, em momentos gloriosos do início de suas carreiras, em faixas de duração superior a sete minutos (com exceção de The Theme, de pouco mais de dois minutos).
Os mais importantes concertos gravados da dupla Bird & Diz, reeditados em CD até agora, eram o do Carnegie Hall (Roost-Capitol), de setembro de 1947, e o Jazz at Massey Hall (Debut-Fantasy), de maio de 1953 - que ficou conhecido como "o maior concerto de jazz de todos os tempos", por reunir, além dos líderes, Bud Powell, Charles Mingus e Max Roach, numa magnífica celebração do mais puro bebop."
A PRÓXIMA PRODUÇÃO DO CJUB SERÁ DE ARREPIAR II
11 agosto 2005
Segundo apuramos, pela documentação sigilosa que nos chegou às mãos, será a seguinte a relação dos correligionários que subirá ao palanque, digo, palco, para acompanhar o saxofonista-tenor argentino Blas Rivera, para o inusitado envolvimento de Piazolla com o jazz: Marcos Nimrichter, ao piano; Renato Hanriot, no bandoneón e no violino, a spalla da Orquestra Sinfônica Brasileira - a OSB - Ana de Oliveira.
Adicionalmente, apuramos, ao ler degravações de conversas reservadas dos produtores, que o repertório do concerto está sendo escolhido cuidadosamente, de maneira a atingir a maior quantidade de corações possível.
Estaremos publicando informações adicionais aqui, tão logo elas sejam obtidas.
Música e Músicos no Rio de Janeiro em Agosto de 2005
- Dias 19, 20 e 21 (Sala Baden Powel) - Quinteto Victor Assis Brasil
- Dia 23 (Sala Baden Powel) - com o pianista Gilson Peranzetta.
- Dia 25 (PUC-RJ) - Quinteto Victor Assis Brasil, às 12:00 hrs.
- Dia 28 (Museu do Açude) com o gaitista José Staneck. (Este concerto deverá bisar o Tributo a Toots Thielemans, mostrado em noite do CJUB)
- Dia 30 (Centro Cultural da Justiça Federal) com Gilson Peranzetta, às 12:00 hrs e às 18:00 hrs; Avenida Rio Branco - Centro
Apesar de estarmos falando de Jazz, nunca é demais lembrar que em nossa cidade moram e tocam também três grandes músicos (Mauro Senise, Gilson Peranzzetta e David Chew, sendo que este último responsável pelo Rio Cello Encounter). Eles estarão em 17/08 lançando novo CD do trio com compositores clássicos (Bach, Villa-Lobos, Chopin, Debussy, etc.) 18:30h no Sesc Copacabana. Entrada franca.
Considerando também os shows de lançamento do CD do Fernando Martins, e dos habituais músicos tocando na Modern Sound, não temos por que reclamar.
Com mais apoio da imprensa divulgando, o Jazz tem tudo para seguir em frente nesta cidade maravilhosa.
Abraços,
Beto Kessel
"DO LEME AO PONTAL ...", quer dizer, "DE SÃO CONRADO À BARRA ...", hoje, 9/8, respira-se JAZZ, e do bom !
09 agosto 2005
1) 19:30 h., Vittor Santos, em Tributo a J. J. Johnson, no Manekineko/Casa Jazz, no Casa Shopping (leia-se produção Rui Martineli); e
2) Victor Biglione, mais impossível do que nunca, desde que resolveu dedicar-se só ao jazz e samba-jazz, no Fashion Mall, também 19:30 h., na série "Festival Música e Estilo".
Que venha o túnel acústico (sem trocadilho, como - não - diria o Agamenon ...) !
MICHAEL CARNEY - GUILHERME GONÇALVES QUINTETO - Mistura Fina, 28/7/2005 - @@@1/2
08 agosto 2005
Fato semelhante, aliás, aconteceu na concerto anterior, no início do mesmo mês de agosto, quando José Staneck (gaita), não bastasse ladear-se ora de Henrique Band (sax soprano), ora de Marcos Amorim (guitarra), arregimentou portentosa sessão rítmica (Luiz Avellar, piano, Paulo Russo, contrabaixo e Rafael Barata, bateria), pela primeira vez reunida e que sustentou, com incomparável elan, o talento e virtuosismo do líder em temas dificílimos, como um inimaginável Blue Rondo a La Turk (Brubeck), sem contar as memoráveis renditions de dois dos inesquecíveis registros da emblemática união de Toots Thielemans e Bill Evans, no famoso album Affinity (1978, Warner).
Mas se as escolhas, quase nunca usuais, de Staneck, representaram verdadeiro tour-de-force para seu estelar grupo (cotação @@@1/2), a convocação da dupla Guilherme Gonçalves (bateria) / Michael Carney (vibraharp e steel drum) para a noite do último dia 28, parecia ainda mais desafiadora.
Afinal, não é para qualquer um abrir o set com Bolivia (C. Walton), com sua intrincada alternância rítmico-melódica; atacar, em seguida, Half Nelson, quase esquecido mas delicioso tema de Miles Davis, dos seus remotos tempos de Prestige; e reviver o hino de Charles Lloyd, Forest Flower, pena que, neste último caso, em equivocado arranjo, que deixou escapar a rara oportunidade de liberar os brazucas Glauton Campelo (piano), José Santa Roza (baixo), o próprio Gonçalvez e o radicado Idriss Boudrioua (sax alto), para consumarem a obra do americano na verdadeira bossa-nova como ela foi concebida (e quase nunca apropriadamente interpretada, sequer pelo grupo do próprio Lloyd).
Com Alone Together (Dietz/Schwartz), veio a finesse de Michael Carney no steel drum, por ele trazido para o universo jazzístico como tamanha propriedade que nem parecia o instrumento de percussão quase que unicamente associado à música caribenha.
Carney operou milagres no tambor, deixando atônita a platéia, não só com seu absoluto domínio do insólito instrumento, mas com a delicadeza dos sons que dele retirou, em inspiradíssimos solos, todos - senão superiores - no mínimo à altura de sua performance no vibrafone, esta timbristicamente associada a Milt Jackson (geralmente usando mallets pequenos e mais duros), mas com espectro musical muito pessoal, consistente e, acima de tudo, maduro.
Island Fantasy, composição de Carney originalmente escrita para o tambor de lata e orquestra, atingiu satisfatória redução para a formação jazzística do conjunto, que traduziu as variadas nuances da obra, aproximando o modalismo das músicas clássica e nordestina.
Embevecido pela balada pop A Remark You Made, logo reconhecida pelos saudosos do Weather Report, o publico passou do sonho à alucinação com um Cherokee (R. Noble) em usual uptempo - ma non troppo aqui - Gonçalves surpreendendo ao trocar o mood blakeyano a ele tanto peculiar, pela autêntica emulação do estilo de Max Roach, num dos pontos altos da noite.
Havia fôlego, ainda, para um Doxy (S. Rollins) em levada medium, bem marcada e sem pressa, para que Idriss e Campelo pudessem, em seus solos, desfilar quase todos os clichês do blues, culminando com a troca de pares de compassos apenas entre baixo e bateria, antes da volta ao tema, que encerrou a generosa 1ª sessão, só esta, de quase hora e meia.
(continua)
A PRÓXIMA PRODUÇÃO DO CJUB SERÁ DE ARREPIAR
Em vista da cessão, pelo Mistura Fina, de todas as quintas-feiras de agosto - e sextas e sábados também, a propósito - para que o cantor e multiinstrumentista Ed Motta se apresente e lance o seu novo disco Aystelum, considerado pelo mesmo e até por alguns analistas (not here, sir!) como jazzístico, tivemos que transferir nossa habitual data da última quinta-feira de cada mês para a seguinte, o dia 1o. de setembro.
Em compensação, apressamo-nos em informar-lhes o que vai acontecer então, para que reservem, desde já, essa noite em suas agendas. A produção "da vez" será, além de inédita no Brasil, verdadeiramente imperdível. Guardada ainda a seis chaves, podemos adiantar que juntará no palco a obra de Astor Piazzola, o famoso compositor e bandoneonista argentino, à arte de Blas Rivera, seu conterrâneo saxofonista, músico de carreira internacional.
Por enquanto, é só o que podemos revelar. Aguardem outras novas, em breve, aqui no blog.
(*) nunca pensei que essa expressão usada pela Marinha há muitos e muitos anos e popularizada (quem nunca ouviu?) através do programa A Voz do Brasil, pudesse se tornar algo "muderno", se usada na internet!
É HOJE E VALE MUITO A PENA
O local, desta vez, é nada menos do que o Salão Dourado do Palácio Universitário da Praia Vermelha, na própria UFRJ, um prédio tão imponente e nobre quanto o som que emana desse belo conjunto dedicado, como poucas big-bands a nos fazer vibrar a cada ataque de seus naipes de metais.
É um programa excelente e o horário é bem conveniente. E pelo preço, então, imperdível. Cliquem na filipeta à esquerda para ampliá-la. Todo mundo lá!
NOSSA PEGLU E A DELIRA MÚSICA AVISAM
05 agosto 2005
Pianista do renomado quinteto de Victor Assis Brasil, com trabalhos em parceria com Hélio Delmiro, Maurício Einhorn e Rildo Hora, Fernando Martins lança seu segundo CD solo no Brasil. Em formação de quarteto, com o talentoso e lírico saxofonista francês Idriss Boudrioua, o baterista Kléberson Caetano e o craque Luís Alves no contrabaixo, Fernando traz no repertório, entre outras pérolas, “Alegria de Viver” de Luís Eça, “Refém da Solidão” de Baden Powell e P.C.Pinheiro e um arranjo inovador e instigante para “A Rã” de João Donato.
As datas em que Fernando e grupo estarão fazendo as apresentações do CD são:
10/08 - 19:00h - FNAC Barra Shopping - Entrada Franca
17/08 - 20:00h - Armazém Digital - Entrada Franca
24/08 - 19:00h - Quartas Instrumentais - Centro Cultural Justiça Federal - Ingresso: R$10,00
Informações adicionais no site da Delira Música.
UMA BOA DISCUSSÃO SOBRE O FUTURO DO JAZZ
03 agosto 2005
Isso porque notei que os talentos que estão surgindo no panorama jazzístico geral, como o pianista Eldar Djangirov, (agora com 18 anos, natural do Quirguistão, uma das antigas repúblicas da União Soviética) - já comentado aqui anteriormente e atual sensação nos EUA, onde está radicado -, o saxofonista Francesco Cafiso (hoje com 16 anos, nascido na cidade de Vittoria, Itália) e o cantor e pianista Jamie Cullum (que nem todos consideram propriamente um jazzista, mas para quem já peço vênia para continuar o raciocínio como se fosse; ora com 25 anos, nascido na Inglaterra, em Wiltshire), por exemplo e para citar alguns, são todos coincidentemente brancos e europeus.
Essa é uma grande curiosidade atual minha, saber quem serão os músicos que vão carregar a tocha, sucedendo à geração de artistas como Jason Moran (hoje com 30 anos), Brian Blade (27) e Brad Mehldau (35), entre outros.
Estou aguardando as respostas e quando começarem a chegar, vou postá-las aqui, para nossa análise. Quem souber algum nome e já quiser ir nos informando nesse sentido, por favor use os comentários. Todas as informações a respeito do tema são bem-vindas.
DOWNBEAT 53rd CRITICS POLL
- Acoustic Piano ; 1) Keith Jarrett (145) , 2) McCoy Tyner (102) e 3) Hank Jones (82)
- Acoutic Bass ; 1) Dave Holland (334) , 2) Charlie Haden (109) e 3) Christian McBride (98)
- Drums ; 1) Roy Haynes (236) , 2) Jack DeJohnette (176) e 3) Jeff "Tain" Watts (101)
- Alto Sax ; 1) Lee Konitz (173) , 2) Phil Woods (154) e 3) Greg Osby (129)
- Baritone Sax ; 1) James Carter (192) , 2) Hamiet Bluiett (156) e 3) Ronnie Cuber (102)
- Soprano Sax ; 1) Wayne Shorter (252) , 2) Dave Liebman (154) e 3) Branford Marsalis (124)
- Tenor Sax ; 1) Joe Lovano (218) ; 2) Sonny Rollins (153) e 3) Wayne Shorter (78)
- Trumpet ; 1) Dave Douglas (193) , 2) Wynton Marsalis (122) e 3) Clark Terry (87)
- Trombone ; 1) Steve Turre (192) , 2) Robin Eubanks (151) e 3) Wycliffe Gordon (105)
- Guitar ; 1) Bill Frisell (178) , 2) Jim Hall (166) e 3) Pat Metheny (88)
- Electric Bass ; 1) Steve Swallow (260) , 2) Christian McBride (88) e 3) Richard Bona (79)
- Electric Keyboard ; 1) Joe Zawinul (204) , 2) Herbie Hancock (103) e 3) Chick Corea (88)
- Organ ; 1) Joey DeFrancesco (170) , 2) Dr. Lonnie Smith (163) e 3) Larry Goldings (158)
- Vibes ; 1) Bobby Hutcherson (259) , 2) Gary Burton (188) e 3) Stefon Harris (183)
- Percussion ; 1) Ray Barretto (126) , 2) Poncho Sanchez (113) e 3) Cyro Baptista (70)
- Acoustic Group ; 1) Keith Jarrett (119) , 2) Dave Holland (113) e 3) Wayne Shorter (90)
- Electric Group ; 1) Pat Metheny (132) , 2) John Scofield (89) e 3) Bill Frisell (79)
- Big Band ; 1) Dave Holland (217) , 2) Maria Schneider (169) e 3) Mingus (141)
- Female Vocalist ; 1) Cassandra Wilson (196) , 2) Dianne Reeves (125) e 3) Dee Dee Bridgewater (99)
- Male Vocalist ; 1) Kurt Elling (260) , 2) Andy Bey (196) e 3) Mark Murphy (93)
- Jazz Album ; 1) Concert In The Garden / Maria Schneider (61) , 2) Eternal / Branford Marsalis (47) e 3) Ivey-Divey / Don Byron (39)
- Rising Star Artist ; 1) Jason Moran (72) , 2) Stefon Harris (50) e 3) Chris Potter (48)
Vale registrar também nessa categoria (artista em ascensão), entre outras, a de melhor cantora: 1) Luciana Souza (87) , 2) Tierney Sutton (57) e 3) Madeleine Peyroux (47)
Sá
MAIS UMA BELA CHARGE DO HUMORISTA, BAIXISTA & CJUBIANO RAYNALDO
01 agosto 2005
É de sua autoria a charge ao lado, na qual mais uma vez destila seu finíssimo humor com esse traço elegante que o caracteriza (e ele ainda diz que não sabe desenhar). Valeu a lembrança, brother Ray!