Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

EXTRA ! EXTRA ! MARILYN MONROE REAPARECE, CANTA DE NOVO "HAPPY BIRTHDAY MR. PRESIDENT" E INOVA: "HAPPY BIRTHDAY MR. COMMENDATOR" TOO!

12 janeiro 2005

Parecia uma miragem, mas, confirmando as teorias outrora tidas como absurdas e que davam conta de que jamais havia morrido, Marilyn Monroe, em pessoa, reapareu na tarde de ontem em plena Praça XV, no Centro do Rio, trajada com seu tradicional vestido esvoaçante e exibindo as louras madeixas e a mesma pinta que celebrizaram o maior dos mitos hollyoodianos.

A beldade (para ela, os anos parecem não ter passado) deixou atônitos os que testemunharam sua aparição, cantando, por cerca de cinco minutos, o lendário "Happy Birthday, Mr. President" e adicionando ao conhecido refrão, uma enigmática inovação, "Happy Birthday Mr. Commendator".

Imediatamente os mais antigos olharam à volta, na vã expectativa de que John Kennedy também aparecesse, mas, ao que tudo indica, Kennedy realmente morreu.

Perguntada se a homenagem tinha como alvo o presidente Lula, a loura limitou-se a perguntar onde ficavam a Rua do Mercado e a Rua Rodrigo Silva. Um office-boy suficientemente versado no inglês apressou-se a indicar os endereços, em direção aos quais Monroe passou a mandar sucessivos beijos.

Mas do mesmo modo fulminante como surgiu, Marylin Monroe simplesmente desapareceu, em meio à decepção e gritaria dos vários aposentados que pela Praça XV passavam, do murmúrio dos jovens curiosos, muitos deles dela jamais tendo ouvido falar, e do olhar invejoso de moças e senhoras, várias indagando quem seria aquela "loura turbinada e de farmácia",

Em menos de meia hora, vários ambulantes do local já vendiam camisetas, bonés e bilhetes autografados e manchados com a inconfundível marca de batom da atriz, todos anunciados como autênticos.

Mas só um destes descobriu-se ser verdadeiro e, segundo experts, realmente foi deixado por Marilyn. Achado por um gari no início da noite, o elegante cartão perfumado trazia os seguintes dizeres:

"Happy Birthday, Mr. President,
Happy Birthday, Mr. Commendator,
Love you sweeties MauNah e Fraga ..."

O fenômeno já começou a repercutir no mundo, e repórteres da Vanity Fair, Sunday Times e da Hola, entre outros períodicos estrangeiros de renome, estão chegando ao Brasil e se juntando a seus colegas de Caras, Flash e o Povo do Rio, todos prometendo não descansar enquanto não encontrarem os dois brasileiros "por quem Marilyn Monroe ressucitou".

Segundo o crítico Rubens Ewald Filho, o mistério só é comparável ao do significado da palavra "Rosebud", mote do clássico de Orson Welles, "Cidadão Kane", até hoje um enigma mesmo para os mais fervorosos cinéfilos.

Espera-se que até amanhã, ambos, "MauNah" e "Fraga", quem quer que sejam (especula-se sejam obscuros atores brasileiros, que tentaram a sorte na América, fazendo pontas em filmes de Ed Wood), apareçam para dar explicações sobre o mediúnico caso.

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