Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

XIII CHIVAS JAZZ LOUNGE - Tributo a Dexter Gordon

20 julho 2004

O grupo de amigos e entusiastas de jazz que forma neste CJUB preparou, para o próximo dia 29 de julho, às 21 horas, no Mistura Fina (Av. Borges de Medeiros 3207 - Lagoa, tel. 2537.2844) um Tributo a Dexter Gordon, dentro da série Chivas Jazz Lounge, patrocinada pela Pernod-Ricard do Brasil, produtora do whisky Chivas Regal.

Com um quinteto liderado pelo saxofonista Daniel Garcia, a perspectiva é a de se trazer aos aficionados o som característico, a força interpretativa, a sensibilidade e a arte de Dexter Gordon, um dos maiores saxofonistas de todos os tempos, cujo sopro firme e constante, aliado ao seu lirismo, além de sua parca preocupação com o virtuosismo, fizeram de sua obra um legado bastante importante dentro do panorama jazzístico. Uma cuidadosa escolha de repertório buscará recuperar alguns dos momentos mais marcantes da sonoridade característica de Dex.

Junto a Daniel estarão: Dario Galante, piano; Altair Martins, trompete; Augusto Mattoso, contrabaixo acústico e Rafael Barata, bateria. Todos esses músicos, em vista de sua excelência no ambiente jazzístico carioca e brasileiro, já tiveram oportunidade de apresentar-se anteriormente dentro da série de concertos promovida pelo CJUB, desde maio de 2003.

Daniel Garcia, saxofone tenor, é bastante atuante na música instrumental brasileira, participando ativamente no mercado de gravações e shows com renomados artistas da MPB tais como Edu Lobo, Caetano Veloso, Gonzaguinha, Marcos Valle, Johnny Alf, Eduardo Dusek, Nélson Gonçalves, Zé Renato, Cláudio Nucci, Maria Bethânia, Alcione, Elba Ramalho, Nana Caymmi, Beth Carvalho, Virginia Rodrigues, Itamara Koorax, Ana Carolina, Alceu Valença, Roberto Carlos, Martinho da Vila, Ed Motta, Titãs, etc. Com artistas internacionais, já acompanhou Stevie Wonder e Michel Legrand e, como convidado da Orquestra Sinfônica Brasileira, tocou como solista ao lado de Arturo Sandoval quando de sua vinda ao Brasil.
Daniel fez parte da Orquestra da Rede Globo de Televisão, acompanhando vários artistas nacionais e internacionais e também gravando diversas trilhas para novelas. Participou de várias edições do Free Jazz Festival, com Marcos Ariel, Túlio Mourão, Stevie Wonder e a Víttor Santos Orquestra. Na área da música instrumental esteve ao lado de nomes como César Camargo Mariano, Luís Eça, Pascoal Meirelles, Toninho Horta, Osmar Milito, Túlio Mourão, Monique Aragão, Ronaldo Cazes, Marcos Ariel e Dôdo Ferreira, entre outros. É fundador do quarteto de saxofones Saxofonia ao lado de Idriss Boudrioua.

Altair Martins, trompete, é um dos músicos que mais se destacaram em gravações e shows nos últimos anos, no Brasil. Estudou com Mark Zauss nos Estados Unidos e, nessa oportunidade, participou da big-band do baterista americano Bob Grauso. Foi o trompetista da banda de Bob Mintzer no Festival de Ouro Preto, tocou no Free Jazz de 1996 ao lado de Paulinho Trompete e atua em shows de artistas como Francis Hime, Emílio Santiago e Alceu Valença, entre outros. Membro de destaque do naipe de trompetes da big-band carioca UFRJazz Ensemble, é considerado por José Domingos Raffaelli um dos melhores improvisadores de jazz do país.

Dario Galante, piano, é napolitano radicado no Rio de Janeiro desde 1986. Na Itália, tocou com inúmeros grupos de jazz como os de Alessandro di Puccio, Fabbio Morgera, Paolo Fresu, e etc. Chegando ao Brasil, ganhou a admiração e o respeito de músicos com quem tocou como Raul de Souza, Robertinho Silva, Mauro Senise, Carlos Malta, Paulo Russo, Romero Lubambo, Claudio Roditi, Rildo Hora, entre diversos outros. A partir de 1992, permaneceu em cartaz por 2 anos com espetáculo pelo qual celebrava o 10o. aniversário da morte de Thelonious Monk, de quem é admirador, obtendo grande sucesso de crítica e público. Teve seu CD "Harmonia" - gravado em 1996 na companhia de Mauro Senise, Ivan Conti, Idriss Boudrioua e Jorge Helder, no qual constavam seis composições próprias (além de outras três de Monk e outra de Duke Ellington) - incluído no "Guia de Jazz em CD", de Luiz Orlando Carneiro e José Domingos Raffaelli. A esse trabalho seguiram-se, em 1999, "Brasileiro" e "Marakablu". O primeiro explicitou seu envolvimento com o jazz e os ritmos brasileiros do samba, a bossa nova e o chorinho. O segundo, na companhia de Paulo Russo e Andrew Scott Potter, misturava blues, jazz e maracatu e foi indicado ao Grammy Latino em 2001, no que seria a primeira experiência do chamado Rio de Janeiro Jazz Trio. Em 2000, repetiu a dose com Russo e Potter, gravando "Pulso Forte".
Dario é presença constante em diversos dos mais importantes festivais de jazz, no Brasil e no exterior, onde tocou recentemente em Montréal (Canadá) e em Marciac (França). Neste último, apresentou-se com o octeto de Cláudio Roditi, para uma platéia de oito mil pessoas, no espetáculo intitulado "52nd Street in Rio", com amplo sucesso de crítica.

Augusto Mattoso, contrabaixo acústico, é discípulo de um dos maiores mestres do contrabaixo brasileiro, Paulo Russo. Já tocou na Rio Jazz Orquestra, na Orquestra e Coro Brasil Barroco e no grupo Tríade, além de ter-se apresentado com inúmeros músicos importantes no cenário instrumental brasileiro como Hélio Delmiro, Ion Muniz, Délia Fischer, Paulo Moura, Mauro Senise e Nivaldo Ornellas. Atuou durante cinco anos na Orquestra de Camara da Uni-Rio, no período em que lá cursou seu bacharelado(96\01). Tem acompanhado o saxofonista Carlos Malta no Brasil e no exterior. De forma bem constante, participa do trio do pianista Osmar Milito, complementado pelo baterista Rafael Barata. Reputa sua maior influência no contrabaixo como sendo a recebida de Eddie Gomez. É um contrabaixista sólido e técnico, com freqüentes aparições na cena jazzística carioca.

Rafael Barata, bateria, começou a tocar aos 5 anos de idade, depois de se aventurar nas aulas de piano. Em sua infância, dedicou-se à MPB, em especial a aprender a Bossa Nova, com forte influência familiar: seu pai Roberto Mendes e seu irmão Beto, são músicos. Autodidata, estudando sempre com os discos, gravou o seu primeiro aos 14 anos. Aprendeu teoria musical na adolescência e passou a estudar jazz. Venceu dois Festivais de Bateria, sendo o "1º Batuka!" com 15 anos, e o "Batuka! Masters 2000", este último somente para vencedores anteriores.
Já gravou com diversos artistas, dentre eles Rosa Passos, Dario Galante, Idriss Boudrioua, Osmar Milito, Durval Ferreira e Helio Celso. Trabalhou com Zezé Motta e Emílio Santiago e participou de vários festivais de jazz no Brasil, ao lado de nomes internacionais como os saxofonistas Jean-Pierre Zanella, canadense, e o americano Ray Moore. Atualmente com 23 anos, apresenta-se no Dario Galante Trio, no Osmar Milito Trio, no Philippe Baden-Powell Trio (com Philippe Baden-Powell e José Santa Roza). E marcou presença com "JT Meirelles e os Copa 5" (onde figuram, além do mitológico JT, Guilherme Dias Gomes, Rafael Vernet e José Santa Roza) no TIM JAZZ FESTIVAL de 2003, no Rio de Janeiro. Barata vem sendo considerado uma das maiores revelações como baterista, do cenário jazzístico brasileiro, na atualidade.

Recomenda-se a aquisição antecipada de ingressos pelo site da Ticketronicks, seguindo-se este link. Na noite do concerto poderá haver vendas, sujeitas à disponibilidade de lugares.

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