Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

Morre o saxofonista Steve Lacy

04 junho 2004

Segundo notícias procedentes de Paris, o saxofonista Steve Lacy morreu quarta-feira, dia 2 de junho, aos 69 anos, após longa batalha contra um câncer no fígado. Lacy foi internado dias antes em coma, falecendo sem recobrar a consciência, de acordo com informaçãoes dos músicos Bobby Few e Noah Howard.
Steve Lacy nasceu em 23 de julho de 1934, em New York. Ele foi o único músico da história do jazz que se dedicou exclusivamente ao sax-soprano, desenvolvendo sua própria identidade, tornando-se um dos mais talentosos expoentes do seu instrumento. Segundo alguns críticos, Lacy teria influenciado John Coltrane a adotar o sax-soprano.
Lacy percorreu um longo caminho, tocando inicialmenrte em grupos de jazz tradicional. Aos 22 anos, fascinado com o estilo do pianista Cecil Taylor, com quem estudou e tocou dois anos, orientou sua concepção definitivamente para o idioma moderno. Seguiram-se atuações com Thelonious Monk, do qual foi um dos mais fervorosos admiradores e gravou inúmeras composições, e com a orquestra do maestro, compositor e arranjador Gil Evans. Mais tarde tocou e gravou com dezenas de músicos, incluindo Mal Waldron, Enrico Rava, Roswell Rudd, Charlie Rouse, Don Cherry, Han Bennink, John Stevens, Evan Parker, Steve Potts, Derek Bailey, Charles Tyler, Trevor Watts, Noah Howard, Bobby Few e tantos mais.
Nos Estados Unidos gravou para a Prestige, Transition, New Jazz, Fantasy, Emanem, Atlantic, A&M, Vik e Candid. Radicado na França há mais de 25 anos, gravou dezenas de álbuns na Europa para os selos Horo, Red, Byg, Black Saint, Free Music, Soul Note, Saravah, Quark, Cramps, Free Music, Ictus, Tangent, Sound Aspects, Le Chant du Monde e outros. .
Embora pouquíssimos saibam, Steve Lacy passou dois dias no Rio de Janeiro, em 1966, na companhia de Enrico Rava, regressando de uma temporada em Buenos Aires, Argentina. Nos últimos anos Steve Lacy tocava em duo com o píanista Mal Waldron, com o qual apresentou-se no 1º Chivas Jazz Festival, em 2000.

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