Aqui você vai encontrar as novidades sobre o panorama nacional e internacional do Jazz e da Bossa Nova, além de recomendações e críticas sobre o que anda acontecendo, escritas por um time de aficionados por esses estilos musicais. E você também ouve um notável programa de música de jazz e blues através dos PODCASTS.
Apreciando ou discordando, deixem-nos seus comentários.
NOSSO PATRONO: DICK FARNEY (Farnésio Dutra da Silva)
..: ESTE BLOG FOI CRIADO EM 10 DE MAIO DE 2002 :..
Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).
CAROL WELSMAN, Mistura Fina, 04/6/2004, 1º set - @
14 junho 2004
Com direção musical de Oscar Castro Neves (violão e sinth-guitar), que escalou Sérgio Barroso (contrabaixo) e Téo Lima (bateria) para a curta temporada no Mistura, a cantora canadense, ao engatar Coração Leviano (P. da Viola) a, também em ritmo de samba, Just One of Those Things (Porter), gerou uma ótima "pressão" e impressão, que infelizmente dissiparam-se em seguida, em meio ao equívoco dos arranjos, pontuados pelos constrangedores - e absolutamente desnecessários - "efeitos" de pedal sinth do violonista.
A interação entre ambos, entretanto, nas passagens instrumentais, merece aplauso, já que é nada fácil o entendimento de dois instrumentos melódico-harmônicos tão completos, como o piano e o violão.
Um Every Breath You Take (Sting) arrastadíssimo - e por isso desfigurado - desprezou o bounce pelo qual, exatamente, a música tornou-se um dos hits mais atraentes desde os anos 80.
Por outro lado, o fato de Welsman cantar de modo quase sempre simples, direto e sem firulas - sabendo dizer a letra e expor a melodia - denota um amadurecimento incomum entre suas contemporâneas, virtude esmiuçada em Slow Boat to China (Loesser).
Após duas canções de autoria e entoadas só por Castro-Neves (Onde Está Você e A Fool I Know), Welsman retornou ao palco com Cheek to Cheek (Berlin), quando, pela primeira vez, arriscou o scat, com resultados modestos.
Não deixou de surpreender, então, a chamada do instigante tema de Chick Corea, La Fiesta, a compor tão "correto" set list, muito embora conseguissem a "proeza" de "amaciar" as intrincadas harmonias da composição, com isso tornando-a inodora e insípida.
Smile (Chaplin) e Chanson de Maxence (Legrand), este último em novo - e infeliz - arranjo "bossado", fecharam o set, levando à convocação para o bis, com Corcovado (Jobim) e Flor de Lis (Djavan), que serviram de momento karaokê para uma platéia bem mais sorridente e satisfeita, com toda a franqueza, que o cronista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário