Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

Bobagens da Imprensa

13 junho 2004

Olá amigos,
Desculpe o silêncio. Depois de semanas tentando me recuperar de uma anemia, finalmente retorno com a disposição de sempre.

Já faz algum tempo lí aquela matéria ridícula do O Globo tentando comparar Diana Krall com Eliane Elias (enaltecendo a americana em detrimento da brasileira). Fiquei intrigada com o teor da matéria e, já conhecendo a imprensa despreparada que temos, esperei até conseguir ouvir os dois CDs antes de tirar qualquer conclusão.

Há certamente coisas em comum: as duas são louras, tocam piano e cantam. Mas as semelhanças param por aí. Eliane se mostrou bastante competente como cantora. Impressiona como pianista e arranjadora. O disco é lindo e tem o toque de bossa nova fundamental para diferenciá-la dos demais artistas no mercado americano. A qualidade sonora do CD é excepcional. Diana traz um belo CD, se mostra boa compositora e competente nos demais quesitos também.

As duas são grandes artistas, mas guardo minha preferência pela pianista brasileira. Batalhadora, encontrou seu lugar ao sol em um mercado híper competitivo. Faz música de qualidade e é uma boa referência da mulher brasileira lá fora (já que somos mais conhecidas pelos bumbuns das garotas do É o Chan).

Tenho uma certa resistência em engolir, por melhores que sejam, "produtos arrasa-quarteirão", com uma estrutura grandiosa de marketing e promoção por trás. O americano, como inventor do marketing, faz isto melhor do que ninguém. Até aí tudo bem, mas é inacreditável que pessoas teoricamente esclarecidas se deixem influenciar pelo trabalho de profissionais de marketing. Mesmo que neste caso o "produto musical" seja de boa qualidade, vamos tomar cuidado, e na hora de publicar uma crítica, ter ouvidos isentos para sair do lugar comum.

É só uma opinião. Abçs,
PegLu

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