Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

12º CHIVAS JAZZ LOUNGE: TRIBUTO A BILLY STRAYHORN

23 junho 2004

Será no Mistura Fina (Av. Borges de Medeiros 3207 – Lagoa – Tel. (21)2537-2844), no próximo dia 1 de Julho de 2004, quinta-feira, às 21 horas, o 12o. Concerto da Série Chivas Jazz Lounge, patrocinada pelo uísque Chivas Regal, da Pernod-Ricard do Brasil.

Com produção de seu membro Mario Vieira Filho, o grupo de aficionados que compõe o CJUB homenageará um dos mais considerados compositores e arranjadores do jazz, Billy Strayhorn.

Estreito colaborador de Duke Ellington, desde o início da década de 40, Billy Strayhorn e Duke mantiveram uma parceria onde os estilos de ambos se mesclavam de tal forma que se tornava difícil diferenciar qual deles havia feito uma determinada composição. Membro essencial da banda de Ellington, Strayhorn é o compositor do famoso tema “Take the A Train”, mas sempre foi um músico tímido e recatado. No entanto, trouxe um espírito jazzístico que engrandeceu fortemente a banda de Duke Ellington, cujas peças mais frequentemente tocadas são "Take the A Train" e “Lotus Blossom". Outras das mais famosas composições de Strayhorn são: "Chelsea Bridge" "Day Dream", "Johnny Come Lately", "Rain-check" e "Clementine".

Em 1946, Strayhorn recebeu o prêmio “Esquire Silver Award for Outstanding Arranger”. Em 1965, a Duke Ellington Jazz Society pediu que ele apresentasse um concerto na New York New School of Social Research, consistindo inteiramente de suas composições e tocadas por ele mesmo e seu quinteto. Dois anos depois, Strayhorn morreu de câncer. Duke Ellington então compôs, em homenagem ao grande companheiro, “And His Mother Called Him Bill”, que alguns críticos consideram sua maior composição.

Assim, o "Tributo a Billy Strayhorn" será executado por um sexteto, comandado pelo maestro e compositor José Lourenço, e que terá como destaques:

José Lourenço, piano, envolveu-se com a música desde os seis anos de idade, ao iniciar-se nos cursos de teoria musical e piano. Estudou harmonia, arranjo e orquestração com diversos mestres, entre eles Wilma Graça, com o maestro húngaro Ian Guest e o pianista Luis Eça. Aos nove anos, participava de recitais interpretando um repertório de clássicos, além de suas próprias composições, no Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro.

Como profissional, em 26 anos de carreira, vem participando nos trabalhos de Erasmo Carlos, Gal Costa, Maria Bethânia, Gilberto Gil, Roberto Menescal, Emílio Santiago, Fafá de Belém, Leila Pinheiro, Daniela Mercury e Ana Carolina, entre outros, tendo gravado recentemente com a cantora canadense Lara Fabian. No seleto circuito do jazz e da música instrumental, já apresentou-se com alguns dos melhores músicos do meio, entre eles o guitarrista Larry Coryell (tour Brasil), Márcio Montarroyos, Toninho Horta, Leo Gandelman, Sivuca, Victor Biglione, Nico Assumpção, Raul de Souza, Heitor TP, Romero Lubambo, Sérgio Dias, entre outros.

Lançou seu primeiro CD solo "Suite Brasil", com 14 composições e arranjos próprios, além da participação de 43 dos mais renomados instrumentistas brasileiros. Está em produção de novo CD autoral, que já conta com a participação especial do virtuoso guitarrista Mike Stern.

Daniel Garcia, saxofone, é músico atuante na música instrumental brasileira, participando ativamente no mercado de gravações e shows com renomados artistas da MPB tais como Edu Lobo, Caetano Veloso, Gonzaguinha, Marcos Valle, Johnny Alf, Eduardo Dusek, Nélson Gonçalves, Zé Renato, Cláudio Nucci, Maria Bethânia, Alcione, Elba Ramalho, Nana Caymmi, Beth Carvalho, Virginia Rodrigues, Itamara Koorax, Ana Carolina, Alceu Valença, Roberto Carlos, Martinho da Vila, Hebe Camargo, Ed Motta, Titãs, etc. Com artistas internacionais, já acompanhou Stevie Wonder e Michel Legrand e, como convidado da Orquestra Sinfônica Brasileira, tocou como solista ao lado de Arturo Sandoval quando de sua vinda ao Brasil.
Daniel fez parte da Orquestra da Rede Globo de Televisão, acompanhando vários artistas nacionais e internacionais e também gravando diversas trilhas para novelas. Participou de várias edições do Free Jazz Festival, com Marcos Ariel, Túlio Mourão, Stevie Wonder, Víttor Santos Orquestra. Na área da música instrumental esteve ao lado de nomes como César Camargo Mariano, Luís Eça, Pascoal Meirelles, Toninho Horta, Osmar Milito, Túlio Mourão, Monique Aragão, Ronaldo Diamante, Henrique Cazes, Marcos Ariel e Dôdo Ferreira, entre outros. É fundador do quarteto de saxofones Saxofonia ao lado de Idriss Boudrioua. Já se apresentou anteriormente num Concerto Chivas Jazz Lounge, ao lado de Dôdo Ferreira.

Altair Martins, trompete, é um dos músicos que mais se destacaram em gravações e shows nos últimos anos, no Brasil. Estudou com Mark Zauss nos Estados Unidos e, nessa oportunidade, participou da big-band do baterista americano Bob Grauso. Foi trompetista da banda de Bob Mintzer no Festival de Ouro Preto, tocou no Free Jazz de 1996 ao lado de Paulinho Trompete e atua em shows de artistas como Francis Hime, Emílio Santiago e Alceu Valença, entre outros. É considerado por José Domingos Raffaelli um dos melhores improvisadores de jazz do país. Já participou anteriormente de outro Concerto produzido pelo CJUB.

Gilmar Ferreira, trombone, é carioca de Jacarepaguá, estudou na Escola de Musica Villa Lobos com Jessé Sadoc. É formado pelo Conservatório Brasileiro de Musica. Aos 15 anos, iniciou-se na Orquestra Sinfônica Só Música. Aos 16 anos, estava na Orquestra Jovem do Teatro Municipal e antes de completar 17 anos, na orquestra profissional do Teatro Municipal. Tocou com Sandra de Sá, Jorge Aragão, Erasmo Carlos, entre outros. Hoje integra a banda Onze Cabeças.

José Carlos Barreto, contrabaixo acústico, é conhecido artisticamente como Johnny Barretto, é um carioca da Piedade, estudou com Sandrino Santoro na UFRJ, tocando posteriormente na Orquestra Sinfônica da UFRJ. Já tocou com Erasmo Carlos, Eduardo Dusek, Victor Biglione e com o José Lourenço Trio.

André Tandeta, bateria, é carioca da Gávea. Estudou com Paschoal Meirelles e é professor de bateria há 20 anos. Tem vasta experiência como músico e tocou com Marcio Montarroyos, Mauro Senise, Victor Biglione, Raul Mascarenhas, Wagner Tiso, Helio Delmiro e Cláudio Roditi. André é graduado como Bacharel em MPB pela UniRio.

Lembramos que os ingressos para essa noite podem ser adquiridos antecipadamente através do site da Ticketronis, em www.ticketronics.com.br.

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