Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

JOHN PIZZARELLI - " BOSSA NOVA " (TELARC - ABRIL 2004 )

04 maio 2004

Recém lançado nos E.U.A., o último CD deste novaiorquino nascido em New Jersey, só serve para comprovar mais uma vez que a Bossa Nova esta mais viva do que nunca no mercado internacional (só as nossas rádios e grandes gravadoras não conseguem ou não querem enxergar esse verdadeiro "Eldorado" ).

Este trabalho do Pizzarelli, quase todo pautado em clássicos do nosso principal movimento musical, segundo o Tom Jobim, um apêndice do Jazz e que por isso mesmo impossível acabar: abre com "One Note Samba", passando pela velha conhecida de guerra "Girl From Ipanema", acompanhado no vocal pelo Daniel Jobim, que aliás nunca foi canário; "Estate", que vai deixar o João Gilberto roxo, sem falar na conterranea Shirley Horn, dona a meu ver da mais sensível e emocionada versão, reconhecida assim pelo próprio João, seguindo-se "Desafinado", "Love Dance" (Ivan Lins não poderia ficar de fora ), "Só Danço Samba" em um macarrônico e dispensável português e para fechar (ufa, ufa, que sacrifício), "Soares Samba" (???) Não entendi...

Em resumo, um disco fraco, @, muito mais para "Smooth Jazz" (termo cultuado e adorado pelos americanos "Big Mac") do que para Bossa Nova propriamente dita, sem qualquer criatividade, mesmo nos arranjos de Don Sebesky - para quem a Bossa não é nenhuma desconhecida, pelo contrário - e que nem as presenças de Cesar Camargo Mariano e do Paulinho Braga conseguem salvar, nessa incursão dos irmãos Pizzarelli pela B. N., que certamente vai lhes garantir mais uma temporada de sucesso no Mistura Fina, onde não estarei.

Nenhum comentário: