Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

O QUE OS OUTROS NÃO DISSERAM

07 março 2004

Não sei se me admiro ou resigno em ver tão pouco espaço na imprensa, dedicado à expertise de Jorginho no jazz.

Seu livro, não canso de dizer, parece-me o mais didático já editado em língua portuguesa, o que adquire maior proporção na medida em que o Jazz, ali, está retratado somente até o início dos anos 60.

Guinle compreendia como poucos a essência do gênero, e teve a antevisão que praticamente só grandes críticos como Feather, Gitler, Hentoff, e, entre nós, Raffaelli, tiveram, ao perceber a revolução que o bebop representava, isto já ao tempo de seu nascedouro, quando os puristas tanto o combatiam.

O mesmo deu-se com o free jazz de Ornette Coleman, como bem narrado ao jornalista Luiz Orlando Carneiro, em entrevista contida na recente reedição de Jazz Panorama.

Pena que o lado playboy, ou sua notória prodigalidade, certamente de maior apelo entre os vendedores de notícias, tenha ofuscado, nos obituários, o legado culturalmente mais relevante do "decano dos jazzófilos brasileiros".

Nenhum comentário: