Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

E quem diria que charutos poderiam caber numa poesia...

11 março 2004

Nunca pensei encontrar meus baforáveis companheiros envolvivos com amores, paixões, dores-de-cotovelo, ciúmes, conquistas, e etc..., entre tudo o mais que habita o universo dos poetas e seus via-de-regra delicados sentimentos. Até descobrir, mero acaso, Álvares de Azevedo e seu poema "Spleen" e Charutos, cujas estrofes mencionam a estes ou sua fumaça de modo peculiarmente romantico.

(...)
Triste de noite na janela a vejo
E de seus lábios o gemido escuto,
É leve a criatura vaporosa
Como a frouxa fumaça de um charuto.

... Mas quis a minha sina que seu peito
Não batesse por mim nem um minuto,...
E que ela fosse leviana e bela
Como a leve fumaça de um charuto!

... E vejo além, na sombra do horizonte,
Como viúva moça envolta em luto,
Brilhando em nuvem negra estrela viva
Como na treva a ponta de um charuto. (...)

Quem quiser poderá ler a íntegra do poema seguindo o link abaixo:

Alvares de Azevedo, em "Spleen e Charutos"

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