Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

Aniversário de um monstro vivo

31 março 2004

Será entre os dias 13 e 15 de abril, no Iridium Jazz Club em Nova Iorque, a celebração do 66o. aniversário de Freddie Hubbard, figurando nada mais nada menos do que o seguinte dream-team: Joe Chambers, Craig Handy, Myron Walden, David Weiss, Chris Karlic, Steve Davis, Xavier Davis e Dwayne Burno, sendo esse octeto chamado de The New Jazz Composers.

O trompetista (tocava também flugelhorn) Frederick Dewayne (Freddie) Hubbard (nascido em 1938) saiu de Indianapolis no final dos anos 50 quase que para o estrelato absoluto, como parte das novidades do jazz: o hard-bop, e além, a interpretação modal, a liberdade de expressão, o soul jazz e em poucos anos, os primeiros passos do fusion.

Em meio aos anos 60, Hubbard já havia tocado com Sonny Rollins, Eric Dolphy, Ornette Coleman e Oliver Nelson e passado vários anos apresesentando-se com os Art Blakey's Jazz Messengers. Ele figurou em alguns dos mais importantes albuns daquela década (Free Jazz, de Coleman; Out to Lunch de Dolphy; East Broadway Rundown, de Rollins; Blues and the Abstract Truth, de Nelson; Mosaic, Free for All, Ugestsu e Kyoto, de Art Blakey; Ascension, de John Coltrane e Maiden Voyage, de Herbie Hancock.
Suas próprias gravações pelos selos Blue Note, Atlantic e CTI firmaram Freddie Hubbard como um dos GRANDES trompetistas do jazz.

Dedicado à participação coletiva, o New Jazz Composers Octet nutre as capacidades individuais e explora a técnica e a criatividade sempre em expansão de todos os seus componentes. O conjunto foi fundado em 1996, quando o trompetista David Weiss reconheceu a falta de oportunidades para que novos compositores apresentassem composições originais de jazz ditas "sérias". Assim, juntou forças com o pianista Xavier Davis, o saxofonista Myron Walden e o baixista Dwayne Burno. Recrutaram então mais quatro dos músicos mais bem considerados em Nova Iorque e formaram o New Jazz Composers Octet.

A linha de frente com cinco metais provê uma formação ideal para que os compositores consigam realizar plenamente suas aptidões composicionais pois uma gama assim de instrumentos permite um conjunto extremamente versátil.

A apresentação apaixonada, pelo conjunto, de arranjos intrincados e suas firmes raízes na tradição, rapidamente estabeleceram o octeto como "o som da nova corrente do jazz", como os definiu Ben Ratliff, do jornal The New York Times, por sua capacidade de "esticar a formula tipo não-esticável do hard-bop", segundo Jim Macnie, do Village Voice.

Dá tempo de ir festejar esse papa do trompete com o que é considerado um dos melhores conjuntos improvisadores em apresentação no momento. Basta ligar, reservar primeiro, comprar as passagens depois e ser feliz cantando parabéns para Freddie Hubbard em Nova Iorque. Why not?

IRIDIUM JAZZ CLUB
RESERVAS: 212-582-2121
www.iridiumjazzclub.com

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